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CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRÇOES CONTABEIS TRB AP1 (1)

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
Anderson Marques de Oliveira - matrícula: 2110651
Cristiano Mendes Pessanha – matrícula: 2111512
Dayane Lopes de Lima - matrícula: 2110663
Darlene de Carvalho Monteiro – matrícula: 2111511
Uberlan Grifo Fricks – matrícula 2105951
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR 
CONSOLIDAÇÃO
RIO DE JANEIRO, 2021.
 
Anderson Marques de Oliveira - matrícula: 2110651
Cristiano Mendes Pessanha – matrícula: 2111512
Dayane Lopes de Lima - matrícula: 2110663
Darlene de Carvalho Monteiro – matrícula: 2111511
Uberlan Grifo Fricks – matrícula 2105951
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR 
CONSOLIDAÇÃO
Trabalho apresentado à Universidade do Grande Rio – “COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA” como parte dos requisitos necessários a aprovação na disciplina de PCA - Auditoria.
Professor: Joebeo Ramos de Oliveira
RIO DE JANEIRO, 2021. 
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2. OBJETIVOS DA CONSOLIDAÇÃO.................................................................7
 2.1 OBRIGATORIEDADES DE CONSOLIDAÇÃO...............................................8
3. PROCEDIMENTOS PARA CONSOLIDAÇÃO..................................................9
CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRÇOES CONTABEIS
1 INTRODUCAO
Segundo Ludicibus (2000, p. 28), "( ... ) o objetivo principal da Contabilidade e fornecer informa<;ao econ6mica relevante para que cada usuário possa tomar suas decisões e realizar seus julgamentos com segurança." 
Por conta disso, usuários diversos das informações contábeis possuem interesses diversos nas organizações. Por exemplo, o acionista controlador estaria interessado em maximizar seu fluxo de dividendos ou ainda, saber o valor de mercado de sua empresa, etc. 
Já os bancos estariam interessados na geração de fluxos futuros de caixa por parte da empresa, suficientes para receber de volta o valor anteriormente emprestado a empresa, bem como os juros desse empréstimo. (Ludicibus, 2000). 
Muitas vezes aparecem divulgadas no conjunto das demonstrações contábeis tornadas publicas por determinadas empresas informações contábeis complementares, denominadas demonstrações contábeis consolidadas. 
De uma forma bem simplificada, pode-se afirmar que as demonstrações contábeis consolidadas representam a posição total, em termos de valores, dos ativos, passivos, receitas e despesas de uma empresa investidora, que possui participações societárias em outras empresas, e de suas empresas investidas. 
As demonstrações contábeis consolidadas vêm ganhando cada vez maior importância tanto no contexto contábil brasileiro, bem como no contexto contábil internacional, em função de uma serie de mudanças na economia internacional em decorrência da cada vez maior competitividade entre as empresas, que buscam diversificar seus neg6cios e ampliar seus mercados consumidores. 
De acordo com Santos et a/. (2003, p. 130), exemplos dessa busca pela competitividade "[ ... ] 11 resultam em uma serie de reengenharias e busca de sinergias empresariais, traduzidas na forma de fusões, cisões, incorpora96es, aquisições e joint ventures." 
Ainda de acordo com Santos et a/. (2003, p. 130}, "Essas operações, denominadas genericamente de Business Combinations [ ... ], tem crescido rapidamente, pais se constituem em uma opção de crescimento através de investimento externo", de tal forma que"[ ... ] nesse contexto insere-se o processo de consolidação de demonstrações financeiras [ ... ]" 
Em consonância com esses conceitos, Santos e Machado (2005, p. 8) observam que: Nos últimos anos, houve um expressivo aumento de empresas que passaram a ter investimentos permanentes em outras sociedades. Em função disso, a quantidade de empresas que passou a adotar o Método de Equivalência Patrimonial e apresentar demonstrações contábeis consolidadas aumentou significativamente [ ... ]. Em 1995, dentre as 550 maiores empresas (500 privadas e 50 estatais), listadas na edic;ao de Melhores e Maiores da Editora Abril, 88 apresentavam demonstrações consolidadas; em 2003, esse numero saltou para 117 empresas, com aumento de 33% 
Em relação à interpretação que se da as demonstrações contábeis consolidadas, Hermanson e Edwards (1992, p. 744) apud Santos (2003, p. 132) destacam que as demonstrações contábeis de uma controladora e suas controladas, ao serem consolidadas, faz com que essas sejam entendidas como se fosse uma única entidade. Em relação aos usuários de demonstrações contábeis consolidadas, esses podem ser internes e externos. 
Os usuários internos, mais especificamente, são representados basicamente pelos gestores de uma empresa que possua participações societárias permanentes em outra (s), haja vista que, com as demonstrações contábeis consolidadas, esses passam a ter uma visão mais completa do grupo econômico que administram. 
Em relação aos usuários internes Most (1977) apud Schmidt (2007, p. 160) argumenta que "[ ... ] a consolidação permite aos gerentes do grupo exercer suas 12 funções de planejamento, coordenação, controle e assim por diante, em relação ao grupo como um todo." 
Já os usuários externos são diversos. Entretanto, um grupo cada vez mais se sobressai: os investidores dos mercados de capitais, pois "(...) somente por meio dessa técnica e que se pode realmente conhecer a posição financeira da empresa controladora e das demais empresas do grupo." (IUDICIBUS, 2007, p. 512). 
Continuando como raciocínio de Ludlcibus, (2007, p. 512): 
A leitura de demonstrações contábeis não consolidadas de uma empresa que tenha investimentos relevantes em outras perde muito de sua significância, pois essas demonstrações não fornecem elementos completos para o real conhecimento e entendimento da situação financeira em sua totalidade e do volume total das operações. Ainda em relação aos usuários externos, segundo Most (1977) apud Santos (2003, p. 132), "[...] a consolidação restringe a manipulação de resultados com a finalidade de ocultar dos investidores e outros usuários interessados resultados desfavoráveis de companhias individuais [ ... ]", isso por que, de acordo com Stickney e Weil (1997, p. 696) apud Schmidt (2007, p. 160): [ ... ] a controladora, devido a sua participação votante, pode efetivamente controlar o uso de todos os ativos da subsidiaria, de forma que a consolidação de ativos, passivos, receitas e despesas individuais da controladora e das subsidiarias fornecem um quadro mais real das operações e da posição financeira da entidade econômica. 
Dessa forma, e possível afirmar que as demonstrações contábeis consolidadas são úteis para o uso como ferramenta de analise e controle gerencial no âmbito interno das organizações, bem como base de apoio para decisões de investimentos no mercado de capitais, por conta da crescente importância dos mercados de capitais no Brasil, tanto em relação ao volume financeiro de negócios efetuados, bem como em relação ao aumento do numero de investidores na Bolsa de Valores. 
Muitos desses investidores são pessoas que ate pouco tempo atrás sequer pensavam em investir em ações, e hoje, graças a muitas instituições financeiras que disponibilizam aos seus clientes a possibilidade de, em casa mesmo (ou qualquer outro local que ele tenha acesso ao web site de sua instituição financeira) fazer operações, ou seja, negociar diretamente na bolsa de valores.
 
2. OBJETIVOS DA CONSOLIDAÇÃO
A consolidação das demonstrações contábeis tem por objetivo primordial apresentar a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações e as origens e aplicações de recursos de uma entidade, composta de um grupo de sociedades juridicamente independentes, mas sob o mesmo controle.
As demonstrações contábeis consolidadas são úteis na medida em que permitem uma visão geral e abrangente, alem de uma melhor compreensão de um determinado grupo econômico, por parte principalmente dos seus acionistas e credores do que inúmeros balanços isolados de cada empresa pertencente ao referido grupo.
Most (1977) apud Ludlcibus (2000, p. 217),em relação aos objetivos da consolidação, destaca que, no caso da existência de varias empresas com o mesmo acionista controlador, a consolidação permite que os gestores das empresas possam exercer suas funções de planejamento, coordenação, controle em relação ao grupo como um todo.
Quanta a questão da vi são do "grupo como um todo", Ludfcibus (2000, p. 217) entende que as empresas cujas demonstrações contábeis são consolidadas devam ser entendidas como se fosse uma única "super - empresa", de forma a apresentar aos diretores do grupo os ativos e passives sob seu controle, bem como as receitas e despesas pelas quais são responsáveis.
Porem, o artigo 4 da Resolução CFC n° 750/1993 considera que a "( ... ) soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico - contábil." lsso porque, segundo o CFC, as entidades cujas demonstrações contábeis são consolidadas continuam mantendo sua autonomia patrimonial, pois seus patrimônios continuam sob sua propriedade. E como o processo de consolidação de demonstrações contábeis não acarreta em transferência de propriedade, não ha formação de novo patrimônio, que e a condição jurídica para existência de uma entidade contábil.
Outro aspecto observado por Most (1977} e destacado por Ludfcibus (2000, p. 217) e que a consolidação restringe a habilidade de diretores de um grupo em manipular resultados de forma a esconder dos investidores e de outros usuários interessados resultados desfavoráveis de companhias individuais.
2.1 OBRIGATORIEDADES DE CONSOLIDAÇÃO
De acordo com Ludfcibus (2007), para uma empresa investidora efetuar a consolidação de suas demonstrações contábeis com as demonstrações contábeis das empresas nas quais ela possui participações societárias deve-se levar em conta o conceito de controle. 
Assim, a consolidação devera ser feito quando uma investidora for a controladora de sua investida, ou seja, possuir metade mais uma das ações ordinárias ou cotas de capital social da empresa investida.
A princípio, a Lei n° 6.404/1976 estabeleceu que a consolidação de demonstrações contábeis fosse elaborada pelas sociedades anônimas abertas que possuíssem mais de 30% do valor de seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas e pelos grupos empresariais, ou seja, holdings, mesmo que essas não sejam constituídas na forma de sociedades anônimas.
Posteriormente, a lnstrução CVM n° 247/1996 introduziu alguns dispositivos adicionais a serem observados pelas sociedades anônimas abertas quando da elaboração de demonstrações contábeis consolidadas. Com essa instrução, uma empresa investidora devera efetuar a consolidação das demonstrações contábeis de qualquer controlada sua independente de quanta esse (s) investimento (s) representa de seu patrimônio liquido. Outras alterações introduzidas por essa instrução normativa da Comissão de Valores Mobiliários foram, por exemplo, a não obrigatoriedade de consolidação por parte da companhia controladora de companhia controlada em que existam evidencias de encerramento das atividades dessa controlada, bem como nos casas em que esta prevista a venda de uma determinada controlada. (LUDiCIBUS , 2007, p. 514).
Essa mesma instrução normativa também passou a obrigar que a sociedade comando de grupo que inclua sociedade anônima aberta também e obrigada a elaborar demonstrações contábeis consolidadas.
As sociedades anônimas fechadas e as sociedades limitadas não são obrigadas a elaborar demonstrações contábeis consolidadas caso possuam investimentos que caracterizem a obrigatoriedade da consolidação em uma sociedade anônima aberta. Entretanto, alguns autores recomendam o procedimento para fins gerenciais. Padoveze (2000) apresenta uma lista de usos da consolidação de demonstrações contábeis para finalidades gerenciais, como por exemplo, a apuração do patrim6nio de um grupo empresarial e a eliminação de saldos entre as empresas de um mesmo grupo econômico, a fim de se evitar dupla contagem de saldos, e por conta disso, interpretações equivocadas da situação econômicas financeira como um todo do grupo empresarial.
Deve-se observar que a NBC-T-8, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução CFC n° 937/2002 passou a exigir demonstrações contábeis consolidadas de todas as entidades que possuírem investimentos em controladas, independentemente de sua constituição jurídica.
3. PROCEDIMENTOS PARA CONSOLIDAÇÃO.
Objetivo primordial da consolidação e a apresentação das demonstrações financeiras de um grupo de empresas, controladora e suas controladas, como se fossem uma única entidade. 
Entretanto, deve-se observar que não ha a formação de uma nova entidade sob o ponto de vista jurídico, apenas a consideração de uma nova entidade do ponto de vista econômico
. Nas palavras de Ludlcibus (2000, p. 47), na consolidação e como se fosse formada uma "superentidade" composta da controladora e de suas controladas.
Par conta do descrito acima, fica clara a necessidade que essas empresas tenham critérios contábeis uniformes entre si. Se isso não ocorrer pode-se consolidar ativos, passivos e resultados, apurados com critérios de avaliação e registro diferentes entre si, contrariando assim a convenção contábil da uniformidade, conforme descrito par Ludlcibus (2000).
Deve-se observar que a uniformidade de princípios e determinação legal já na avaliação de investimentos pelo método de equivalência patrimonial, conforme disposto na lnstruçao Normativa CVM n° 247/96, tendo importância ainda maior, para que os saldos consolidados apresentem valores da mesma natureza.
Dessa forma a controladora deve manter padrões, a serem seguidos pelas empresas a serem consolidadas, relativos a diretrizes contábeis, contemplando plano de contas e praticam contábeis, abrangendo inclusive modelos de demonstrações contábeis a serem informadas.
A manutenção de controles das transações entre as empresas a serem consolidadas e seus respectivos saldos intercompanhia deverão ter acompanhamento especial, efetuando-se reconciliações peri6dicas dessas contas.
Outro aspecto em relação a questão da uniformidade de praticas contábeis entre a controladora e suas controladas diz respeito a possível defasagem nas datas de encerramento das demonstrações contábeis da controladora e de suas controladas. A defasagem de data entre os balanços a serem consolidados e limitados pela Lei n° 6404/76 em seu artigo 250, parágrafo 4°:§ 4° - Para fins deste artigo, as sociedades controladas, cujo exercício social termine mais de 60 (sessenta) dias antes da data de encerramento do exercício da companhia, elaborarão, com observância das normas desta lei, demonstrações financeiras extraordinárias em data compreendida nesse prazo.
Ou seja, supondo que uma controlada encerre seu exercício social em 30/09 de cada ano, e a controladora encerre seu exercício social em 31/12, a controlada devera elaborar demonstrações contábeis extraordinárias em uma data entre 31/10 e 31/12 de cada ano.
Nesse caso, o procedimento mais fácil consiste em uniformizar as datas de encerramento do exercício social das empresas controladas para a mesma data de encerramento do exercício social da controladora.
Mas, nos casos em que ha essa defasagem, são necessários alguns ajustes, a fim de melhor refletir a posição consolidada.
Por exemplo, no caso de venda de produtos ou serviços entre as empresas consolidadas, tendo sido registrada a venda por uma delas, mas não a compra, ou vice-versa, deverão ser efetuados ajustes nos saldos consolidados de forma que esses reflitam valores compatíveis, apos as eliminações necessárias, com o registro em data coincidente.
Para resumir. 0 ideal e sempre consolidar os saldos patrimoniais na mesma data base, porem se as controladas incluídas na consolidação apresentarem defasagem de datas deve-se atentar pelo menos para o seguinte:
a) Se o exercício social da controladora for de 12 meses, as demonstrações das controladas também devem ser de 12 meses, ou seja, deve-se procurar manter umauniformidade de períodos de um exercício para o outro;
b) Deve-se esclarecer em nota explicativa que as demonstrações contábeis das controladas estão sendo consolidadas com base em suas demonstrações contábeis de data anterior, esclarecendo o período da diferença;
c) Deve-se também verificar se não ocorreram na controlada, nesse período, eventos com efeitos relevantes nas demonstrações consolidadas.

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