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Reptilia (Répteis não-aviários) - história evolutiva

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Reptilia (Répteis não-aviários) - história evolutiva
· Grupo heterogêneo de vertebrados amniotas que inclui: quelônios, jacarés, tuataras, serpentes, lagartos e anfisbenas.
· As aves têm parentesco próximo com alguns grupos de répteis. Surgiram durante o período Carbonífero, provavelmente a partir de um ancestral anfíbio, quando ainda os continentes eram unidos formando a Pangea. Representam a transferência total para uma vida terrestre.
· A origem e grande irradiação adaptativa dos répteis parece estar relacionada à irradiação adaptativa dos insetos e, consequentemente, relacionada com a história evolutiva das plantas vasculares. Portanto, havia uma grande oferta de alimento suficiente para vertebrados totalmente terrestres e carnívoros.
· Captorrinídeos: possíveis primeiros répteis de tamanho pequeno, morfologicamente parecidos aos lagartos atuais e se alimentavam de insetos. Alguns autores acreditam que os captorrinídeos representam os ancestrais comuns a todos os demais répteis, bem como das aves e mamíferos, consequentemente.
· Rapidamente, após a origem dos répteis, evoluíram grupos de maiores dimensões que sofreram uma grande diversificação de formas e hábitos alimentares (=irradiação adaptativa). Por exemplo, formas terrestres lentas, terrestres ágeis, voadoras, aquáticos; espécies com hábitos alimentares herbívoros, necrófagos e carnívoros.
· Os répteis, juntamente com as aves e mamíferos, são vertebrados tetrápodas amniotas. O termo amniota refere-se ao surgimento do ovo amniótico com membranas extra-embrionárias: âmnio, cório e alantóide.
· Além da irradiação das plantas vasculares e insetos no meio terrestre, a evolução do ovo amniótico foi um passo decisivo na conquista definitiva do meio terrestre pelos répteis. Podemos dizer que a solução encontrada pelos répteis foi “trazer” o meio aquático para o interior do ovo (do âmnio mais especificamente).
· Portanto, graças à evolução do ovo amniótico, da irradiação das plantas e insetos e desenvolvimento de uma pele pouco permeável, os répteis conseguiram se diversificarem na era Mesozóica ocupando quase que todas as zonas adaptativas que hoje são ocupadas por todos os vertebrados terrestres.
· Considerando-se as aves como dinossauros que adquiriram a endotermia, então o domínio dos dinossauros continua atualmente, pois as aves correspondem ao grupo mais diversificado de tetrápodes atuais.
· Declínio dos dinossauros: várias hipóteses e teorias foram propostas e podem ser reunidas em dois grupos principais:
1) Resultante de fatores abióticos:
 
· Impacto de um grande meteorito - nuvem de pé;
· Aumento na concentração de CO2 atmosférico;
· Alterações de temperatura (glaciações);
· Vulcanismo intenso;
2) Resultante de fatores bióticos:
· Falta de alimentos;
· Competição com os mamíferos;
As característica dos crânios dos répteis são usadas para separar os subclasses atuais e extintas de répteis:
1) Anapsida - exemplo as tartarugas e algumas formas extintas: sem abertura na região temporal do crânio.
2) Synapsida (répteis extintos que originaram os mamíferos) - ex. therapsídeos: apresentam uma única abertura entre os ossos pós-orbital, jugal e esquamosal.
3) Euryapsida (extintos) - ex. Ichthyossaurus: apresentam uma única abertura entre os ossos pós-orbital, esquamosal e parental.
4) Diapsida (Archossauria e Lepidosauria) - vários grupos de répteis: apresentam duas aberturas, uma entre os ossos pós-orbital, esquamosal e parietal.

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