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CONTROLE QUÍMICO DE Senna obtusifolia EM PASTAGEM NA REGIÃO NORDESTE

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CONTROLE QUÍMICO DE Senna obtusifolia EM PASTAGEM NA REGIÃO NORDESTE
CARBONARO, H. M.1; SILVA, L. C.2
1Pós-graduando em Manejo de Pastagem, Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU), Uberaba-MG, e-mail: herviomcarbonaro@gmail.com. 
2Graduado em Zootecnia, Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU), Uberaba-MG, Brasil, e-mail: lucascastroc@hotmail.com. 
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo avaliar a efetividade do controle químico de Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) através da aplicação foliar das formulações de Picloram + 2,4D e Aminopiralide + 2,4D em área de pastagem na região Nordeste. Para tal, foi realizado um estudo, no período de julho à setembro de 2019, na região de Anguera, município localizado no Estado da Bahia, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de largeplots, subdivididos em quatro repetições de 8,0 m x 5,0 m cada. O controle químico de Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) em área de Urochloa mosambicensis foi realizado por meio de aplicação foliar de diferentes concentrações de Picloram (128 e 56,25 g.p.a/ha) e Aminopiralide (32, 40, 48 e 60 g.p.a/ha) em associação com 2,4D (256, 320, 384, 480 e 900 g.p.a/ha). A eficácia do controle de S. obtusifolia foi avaliada aos 15, 30, 45 e 60 dias após aplicação (DAA) e a avaliação do controle foi realizada por meio de atribuição visual de porcentuais de desfolha que variam de 0 a 100%, onde 0 (zero) representa a ausência de danos e 100 (cem) a morte das plantas. A produtividade de U. mosambicensis foi realizada pela determinação da massa de matéria verde e os dados foram submetidos à análise de variância, através da comparação de médias pelo teste de Tukey a um nível de significância de 5%. Todas as misturas utilizadas foram eficientes no controle de S. obtusifolia e não afetaram o desenvolvimento das forrageiras, possibilitando rápido restabelecimento da pastagem.
PALAVRAS CHAVE: Pastagem, Herbicidas, Controle de Plantas Daninhas.
CHEMICAL CONTROL OF Senna obtusifolia IN PASTURE IN THE NORTHEASTERN REGION
ABSTRACT: The objective of this work is to evaluate the effectiveness of chemical control of the White Fedegoso (Senna obtusifolia) through the foliar application of the formulations of Picloram + 2,4D and Aminopyralid + 2,4D in a pasture area in the North East region. For this purpose, a study was conducted from July to September 2019, in the region of Anguera, a municipality located in the state of Bahia, Brazil. The experimental design was a randomized block design, in a largeplots scheme, divided into four replications of 8.0m x 5.0m each. The chemical control of the White Fedegoso in the Urochloa mosambicensis area was made by foliar application of different concentrations of Picloram (128 and 56.25 g.a.i/ha) and Aminopiralide (32, 40, 48 and 60 g.a.i/ha) in association with 2.4D (256, 320, 384, 480 and 900 g.a.i/ha). The effectiveness of the S. obtusifolia control was evaluated at intervals of 15 days after the application (DAA) and control evaluation was performed by visually assigning defoliation percentages ranging from 0 to 100%, where 0 (zero) represents no damage and 100 (one hundred) plant death. The yield of U. mosambicensis was performed by determining the green matter mass and the data was subjected to analysis of variance by means comparison by the Tukey test at a significance level of 5%. All the mixtures used were efficient in the control of the S. obtusifolia and did not affect the forage development, allowing quick pasture restoration.
KEY WORDS: Pasture, Herbicides, Weed Control.
INTRODUÇÃO
O Brasil atualmente apresenta o maior rebanho comercial e é o maior exportador de carne do mundo, possuindo um efetivo bovino de 214,9 milhões de cabeças (IBGE, 2017), cuja principal característica é a criação de bovinos a pasto (FERRAZ; FELICIO, 2010). O país apresenta um total de 149,7 milhões de hectares de pastagens (IBGE, 2017) que, segundo Macedo et. al. (2013), mais de 70% estão em algum grau de degradação, sendo que uma grande parte em estágios avançados.
Na maior parte dos casos, a degradação de pastagens tem como fatores preponderantes a utilização de forrageiras não adaptadas as condições climáticas da região, má formação da pastagem, manejo inadequado, falta ou utilização incorreta de práticas de conservação do solo, compactação de solo e a ocorrência de pragas, doenças e plantas daninhas.
Planta daninha, segundo Blanco (1972), é toda e qualquer planta que germine espontaneamente em área de interesse humano e que interfira prejudicialmente em atividades agropecuárias. O aparecimento dessas invasoras nas pastagens é uma resposta ecológica e reflexo de práticas anteriores, como o manejo inapropriado (KEMP; KING, 2001).
Em pastagens, as plantas daninhas competem diretamente com a forrageira por água, luz e nutrientes. Ao competir pelos fatores de crescimento, reduzem a capacidade de lotação e suporte da pastagem, além de aumentar o tempo de formação e de recuperação do pasto (ROSA, 2001; SILVA et. al, 2002), afetando diretamente a sustentabilidade da pecuária.
Dependendo das espécies daninhas, estas podem comprometer a estética da propriedade, conferir sabor desagradável ao leite se ingeridas por animais em lactação, causar ferimentos, intoxicação e até a morte dos animais. Além disso, a produtividade de carne de uma pastagem degradada pode ser seis vezes inferior ao de uma pastagem recuperada ou em bom estado de manutenção (MACEDO et al., 2000).
Resumindo, o surgimento de plantas invasoras em pastagens causa prejuízos significativos à produção agropecuária, uma vez que, a maior parte da produção de carne é produzida a pasto. 
Em busca de melhores índices de produtividade da atividade pecuária, o controle químico dessas invasoras tem se tornado cada dia mais comum. Este método consiste no uso de produtos químicos denominados herbicidas, que causam a morte ou inibem o desenvolvimento das plantas daninhas (FERREIRA e LACABUENDIA, 1979).
Ocupando a sétima posição no “ranking” de uso de agrotóxicos por área cultivada, o Brasil se encontra entre os maiores mercados do mundo (ANDEF, 2018). O método químico de controle, quando utilizado corretamente, é eficiente, possui custo atrativo e está prontamente disponível (SILVA; SILVA, 2007), além disso, gera uma redução dos custos de mão-de-obra (PELLEGRINI et al, 2010). 
O controle químico correto de uma pastagem inclui a escolha do herbicida a ser utilizado, a dose e a forma de aplicação, o que depende de vários fatores, como o estágio de degradação e o índice de infestações (NUNES, 2001). Além disso, é de extrema importância identificar as plantas daninhas presentes na área (BARROSO et al. 2010), o tipo de folhagem e o estágio de desenvolvimento das mesmas.
Dentre os herbicidas mais utilizados em pastagens no Brasil está o 2,4-D, do grupo químico dos ácidos ariloxialcanóicos (VITÓRIA FILHO, 1986); e o picloram, pertencente ao grupo químico proveniente do ácido piridinocarboxílico (NUNES, 2001). As formulações comerciais mais recomendadas para pastagens é a combinação dessas duas moléculas (2,4-D e picloram) (BRAGA, 2013), porém não são os únicos, outros exemplos são fluroxipir, triclopir e aminopiralide.
Diante dos fatos, este trabalho tem como objetivo avaliar a efetividade do controle químico de Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) através da aplicação foliar das formulações de Picloram + 2,4D e Aminopiralide + 2,4D em área de pastagem na região Nordeste.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado na região de Anguera, município localizado no Estado da Bahia, Brasil, no período de julho à setembro de 2019. O município tem como tipo climático semiárido, com característica de baixa umidade e baixo volume pluviométrico. A pluviosidade anual de 749,0 mm, atingindo a máxima da precipitação nos meses de março e abril, com 80 mm e 81 mm respectivamente (Fig. 1). O solo predominante na região é o Planossolo Háplico.
Figura 1: Valores médios mensais de temperatura e precipitação na região onde o experimento foi conduzido.Fonte: Climatempo, 2015.
A área de Urochloa mosambicensis com 10 anos de implantação encontrava-se altamente infestada com Fedegoso-branco (Senna obtusifolia). As plantas, de porte pequeno, não apresentavam sinais de déficit hídrico e germinaram a partir de sementes, ou seja, não são oriundas de rebrote.
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema de largeplots, subdivididos em quatro repetições de 8,0 m x 5,0 m cada. Avaliaram-se as formulações de Picloram (128 e 56,25 g.p.a/ha) e Aminopiralide (32, 40, 48 e 60 g.p.a/ha) em associação com 2,4D (256, 320, 384, 480 e 900 g.p.a/ha) (Tab. 1), além de uma parcela como testemunha absoluta, onde não houve aplicação.
Tabela 1: Tratamentos utilizados nos experimentos de controle de Senna obtusifolia em pastagem de Urochloa mosambicensis.
	
Parcelas
	Concentrações (g.p.a/ha)
	
	Picloram
	Aminopiralide
	2,4D
	P1
	-
	32
	256
	P2
	-
	40
	320
	P3
	-
	48
	384
	P4
	-
	60
	480
	P5
	128
	-
	480
	P6
	56,25
	-
	900
	P7
	-
	-
	-
Os herbicidas foram aplicados em área total à uma pressão constante de 60 psi, com auxílio de um pulverizador costal motorizado equipado com dois bicos XT010, espaçados de 50 cm e calibrados para aplicar o equivalente a 250 L ha de calda.
A eficácia do controle de S. obtusifolia foi avaliada aos 15, 30, 45 e 60 dias após aplicação (DAA). Baseado na escala da Asociación Latinoamericana de Malezas (ALAM, 1974), a avaliação do controle foi realizada por meio de atribuição visual de porcentuais de desfolha que variam de 0 a 100%, onde 0 (zero) representa a ausência de danos e 100 (cem) a morte das plantas (Fig. 1).
Figura 1: Escala de notas da Asociación Latinoamericana de Malezas (ALAM, 1974), utilizada para avaliação da eficácia de controle de plantas daninhas.
A produtividade de U. mosambicensis foi realizada pela determinação da massa de matéria verde aos 60 dias após aplicação.
Todos as avaliações de controle foram submetidos à análise de variância, através da comparação de médias pelo teste de Tukey a um nível de significância de 5%, utilizando-se o aplicativo Sisvar (FERREIRA, 2011).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Desde os primeiros 15 dias após aplicação (DAA) dos herbicidas as plantas já apresentaram sintomas de intoxicação promovidos por todas as concentrações testadas (Tab. 1). Na primeira avaliação de controle das plantas de S. Obtusifolia, realizada aos 15 DAA, observa-se que todas as parcelas atingiram pelo menos 50% de redução dessas plantas. Corroborando com SANTOS et al (2006) que obtiveram uma redução de 50% das plantas daninhas entre o período de 15 a 25 dias após aplicação do herbicida. Aos 15 DAA o melhor resultado encontrado foi para as composições 48 + 384 g.p.a/ha e 60 + 480 g.p.a/ha de amonopiralide + 2,4D (P3 e P4, respectivamente), observando-se 70% de desfolha (Tab. 2). De acordo com a escala de notas da ALAM, o grau de controle foi “regular” (2) para as parcelas 1 e 2, e “suficiente” (3) para as demais.
Tabela 2: Porcentagem visual de desfolha de Senna obtusifolia aos 15 dias após aplicação (DAA).
	
Nº da Parcela
	% Visual de Desfolha (0 a 100%)
	
	15 DDA (27/07/2019)
	
	Repetição 1
	Repetição 2
	Repetição 3
	Repetição 4
	P1
	50
	51
	51
	50
	P2
	55
	56
	57
	55
	P3
	70
	72
	69
	70
	P4
	70
	70
	72
	71
	P5
	62
	61
	62
	63
	P6
	62
	62
	62
	62
	P7
	0
	0
	0
	0
Os resultados encontrados para a eficiência no controle das plantas daninhas observados durante 30 DAA encontram-se na Tabela 3. O tratamento químico 60 g.p.a/ha de aminopiralide + 480 g.p.a/ha de 2,4D (P4) atingiu um percentual de 97% de desfolha e grau de controle “excelente” (grau de controle 6), diferentemente das demais parcelas que obtiveram um grau 5, ou seja, um grau de controle “muito bom”, com porcentagem de desfolha entre 81 a 90%. 
Tabela 3: Porcentagem visual de desfolha de Senna obtusifolia aos 30 dias após aplicação (DAA).
	
	% Visual de Desfolha (0 a 100%)
	
	30 DAA (11/08/2019)
	Nº da Parcela
	Repetição 1
	Repetição 2
	Repetição 3
	Repetição 4
	P1
	84
	86
	86
	84
	P2
	90
	88
	88
	90
	P3
	86
	86
	88
	86
	P4
	96
	98
	98
	96
	P5
	82
	84
	84
	82
	P6
	90
	90
	90
	90
	P7
	0
	0
	0
	0
Aos 45 DAA o grau de controle foi “excelente” para todas as parcelas, com porcentagem de desfolha entre 91 a 100% (Tab. 4). Novamente a composição 60 g.p.a/ha de aminopiralide + 480 g.p.a/ha de 2,4D se sobressaiu, atingindo 100% de desfolha em todas as repetições. 
Tabela 4: Porcentagem visual de desfolha de Senna obtusifolia aos 45 dias após aplicação (DAA).
	
Nº da Parcela
	% Visual de Desfolha (0 a 100%)
	
	45 DAA (26/08/2019)
	
	 Repetição 1
	Repetição 2
	Repetição
 3
	Repetição 4
	P1
	94
	96
	96
	94
	P2
	96
	96
	96
	94
	P3
	98
	98
	98
	98
	P4
	100
	100
	100
	100
	P5
	98
	96
	96
	98
	P6
	100
	100
	98
	100
	P7
	0
	0
	0
	0
Aos 60 DAA, obteve-se um resultado final excelente, com 100% de controle, em todos os tratamentos químicos, conforme se pode constatar nas avaliações de eficiência (Tab. 6). 
Tabela 6: Porcentagem visual de desfolha de Senna obtusifolia aos 60 dias após aplicação (DAA).
	
Nº da Parcela
	% Visual de Desfolha (0 a 100%)
	
	60 DAA (11/08/2019)
	
	Repetição 1
	Repetição 2
	Repetição 3
	Repetição 4
	P1
	100
	100
	100
	100
	P2
	100
	100
	100
	100
	P3
	100
	100
	100
	100
	P4
	100
	100
	100
	100
	P5
	100
	100
	100
	100
	P6
	100
	100
	100
	100
	P7
	0
	0
	0
	0
Os testes estatísticos mostraram que houve significância (Pr > Fc = 0,0000) entre as parcelas, ou seja, houve diferença na porcentagem de desfolha dos tratamentos aos 15, 30 e 45 DAA. Aos 60 DAA não houve nenhuma diferença entre as porcentagens de desfolha, apesar de haver significância, o que ocorre devido ao método de avaliação das médias que é feito em pares. Dessa forma, quando comparadas com a parcela testemunha, apresentam diferenças, justificando o Pr > Fc = 0,0000 (Tab. 7 e 8).
Tabela 7: Dados da análise de variância (ANAVA) aplicada às médias de porcentagem de desfolha aos 15, 30, 45 e 60 DAA.
	Fontes de Variação
	GL
	% Visual de Desfolha
	Parcelas
	6
	*
	*
	*
	*
	CV (%)
	0
	
	
	
	
	Médias
	
	15 DAA
	30 DAA
	45 DAA
	60 DAA
	
	
	52,85
	75,85
	83,71
	85,71
* Significância Pr > Fc = 0,0000.
CV (%) = porcentagem do coeficiente de variação.
GL = Grau de liberdade.
Tabela 8: Resultados médios de controle (%) de Senna obtusifolia aos 15, 30, 45 e 60 dias após aplicação (DAA) em pastagem de Urochloa mosambicensis.
	
Parcelas
	Média da % Visual de Desfolha
	
	15 DAA
	30 DAA
	45 DAA
	60 DAA
	P1
	53 a2
	85 a3
	95 a2
	100 a2
	P2
	56 a3
	89 a5
	96 a3
	100 a2
	P3
	68 a6
	87 a4
	98 a5
	100 a2
	P4
	69 a7
	97 a7
	100 a6
	100 a2
	P5
	61 a4
	83 a2
	97 a4
	100 a2
	P6
	63 a5
	90 a6
	100 a6
	100 a2
	P7
	0 a1
	0 a1
	0 a1
	0 a1
Os resultados seguidos da letra “a” com numerações diferentes, diferentem estatisticamente de acordo com o teste de Tukey a 5% de probabilidade.
As avaliações do peso de massa verde de Urochloa mosambicensis, em relação aos tratamentos, estão indicadas na Tabela 9. Observa-se um ganho maior, cerca de 6 vezes mais, de matéria verde da pastagem em decorrência da eliminação da competição exercida pela S. obtusifolia. 
Tabela 9: Massa verde de Urochloa Mosambicensis nos diferentes tratamentos.
	Parcelas
	Massa Verde (kg/ha)
	P1
	5600
	P2
	6350
	P3
	7850
	P4
	7900
	P5
	6450
	P6
	4000
	P7
	950
As concentrações 48 + 384 g.p.a/ha e 60 + 480 g.p.a/ha de aminopiralide + 2,4D apresentaram maior quantidade de massa verde, uma vez que, se mostraram mais eficientes no controle de S. obtusifolia desde os 15 primeiros dias após a aplicação. Isso reforça como é de extrema importância a utilização da dosagem correta dos herbicidas para obter o melhor desempenho da pastagem e, consequentemente, maior produtividade na agropecuária.
CONCLUSÕES
Considerando o controle de Senna obtusifolia excelente para todos os tratamentos, podemos inferir as seguintes conclusões:
1 - Todas as concentrações utilizadas foram eficientes no controle de Senna obtusifolia, sem causar intoxicação na pastagem.2 - Quando comparada a matéria verde da testemunha com as diferentes parcelas, observa-se que a espécie U. mosambicensis teve seu potencial forrageiro e área foliar suprimidos pela invasora S. obtusifolia. 
3 - Não houve interferência de nenhuma das concentrações aplicadas no crescimento de Urochloa mosambicensis, ou seja, a utilização de herbicidas não afeta o desenvolvimento das forrageiras e possibilita rápido restabelecimento da pastagem.
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