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2 - princípios

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Aula 2 - Princípios
1. Princípios e regras
Sistema jurídico  princípios e regras
Princípios - não são simples recomendações, orientações; são normas que obrigam aqueles que a elas estão sujeitos;
Regras - caracterizam-se pela concretude; são mandamentos de definição que contêm determinações sobre as situações fáticas e jurídicas possíveis e cuja amplitude é fixada antecipadamente.
(FCC Segep/MA/2018) Os princípios que balizam a atuação da Administração pública estão todos subordinados ao princípio da legalidade, erigido pela Constituição Federal como cláusula pétrea.
( )certo
( )errado
Há hierarquia entre princípios e regras?
 não há hierarquia normativa entre os princípios e as regras, 
podendo qualquer um deles prevalecer
≠ Diferenças entre regras e princípios
a) nível de abstração: os princípios são utilizados em diversas situações, enquanto que as regras incidem apenas sobre uma situação específica; 
b) resolução de antinomias (conflitos entre normas): os princípios devem ser sempre compatibilizados entre si, enquanto que, ocorrendo regras com disposições contraditórias, uma delas deve ser extinta (revogada ou anulada); 
c) aplicabilidade: devido ao seu elevado grau de abstração, os princípios geralmente não têm incidência imediata em casos concretos, sendo necessária a intermediação das regras. Apenas em situações excepcionais, como na ausência de regras ou de conflito com a regra aplicável, é que os princípios podem ser diretamente utilizados. 
2. Princípios expressos e reconhecidos
A Constituição de 1988 inovou ao fazer expressa menção a alguns princípios a que se submete a Administração Pública Direta e Indireta, a saber, os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade administrativa, da publicidade e eficiência (art. 37, caput, com redação dada pela Emenda Constitucional no 19, de 4-6-98), aos quais a Constituição Estadual acrescentou os da razoabilidade, finalidade, motivação e interesse público (art. 111).
3. Princípios
3.1. Legalidade:
A Administração Pública não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados; para tanto, ela depende de lei.
CF – ART ;1º
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 
É próprio dos Estados de Direito. 
Constitui uma das principais garantias de respeito aos direitos individuais...
A vontade da Administração Pública é a que decorre da lei...
≠ reserva legal!!!
A Administração Pública só pode fazer o que a lei permite ou autoriza. É diferente do âmbito das relações entre particulares no qual o princípio aplicável é o da autonomia da vontade, que lhes permite fazer tudo o que a lei não proíbe. 	
OBS: Existem situações em que o princípio da legalidade é mitigado (ou restrições excepcionais ao princípio da legalidade) a:
▪ edição de medidas provisórias (CF, art. 62);
▪ decretação do estado de defesa (CF, art. 136) e
▪ decretação do estado de sítio (CF, arts. 137 a 139).
De				 na Juris... 
Direito Administrativo Organização administrativa Agências reguladoras 
Origem: STJ 
Não há violação do princípio da legalidade na aplicação de multa previstas em resoluções criadas por agências reguladoras, haja vista que elas foram criadas no intuito de regular, em sentido amplo, os serviços públicos, havendo previsão na legislação ordinária delegando à agência reguladora competência para a edição de normas e regulamentos no seu âmbito de atuação. STJ. 2ª Turma. AgRg no AREsp 825776/SC, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 05/04/2016. 
Questão
2018-NC-UFPR – Câmara de Quintandinha - O particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe e a Administração Pública só pode fazer o que a lei determina ou autoriza. Essa afirmativa refere-se ao princípio da: 
A proporcionalidade.
B moralidade.
C obrigatoriedade. 
D contradição. 
E legalidade. 
3.2. Impessoalidade
Estabelece que a atuação do agente público deve basear-se na ausência de subjetividade. Nem favoritismo, nem perseguições são toleráveis.
CF § 1o do artigo 37, segunda parte proíbe que conste nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos.
 Ex: não poderá constar “fulano de tal fez”!
Esse princípio tem duplo sentido:
Nas relações entre a Administração e os administrados :
- E o mesmo que finalidade pública e isonomia; 
- A Administração Pública não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento. 
Ex: precatório. 
Com relação aos atos praticados pela Administração: 
- Os atos administrativos são imputáveis não ao agente público que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa, de sorte que ele é o autor institucional do ato. 
- Logo, as realizações governamentais não são do servidor ou da autoridade mas da entidade pública em nome de quem as produzira. 
OBS: impedimento e suspeição: esses institutos possuem o objetivo de afastar de processos administrativos ou judiciais as pessoas que não possuem condições de aplicar a lei de forma imparcial, em função de parentesco, amizade ou inimizade com pessoas que participam do processo.
Ex.: a remoção de um servidor de uma localidade para outra tem o objetivo de suprir a necessidade de pessoal no local de destino (finalidade específica). 
Caso seja utilizada para puni-lo ou por simples perseguição pessoal, haverá desvio de poder. 
Contratação irregular de servidores temporários
Configura ato de improbidade administrativa a contratação temporária irregular de pessoal (sem qualquer amparo legal) porque importa em violação do princípio constitucional do concurso público.
(STJ. 1ª Turma. REsp 1403361/RN, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 03/12/2013)
De				 na Juris... 
Súmula Vinculante de n. 13 (denominada súmula anti-nepotismo):
A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, 
compreendido o ajuste mediante 
designações recíprocas, viola a 
Constituição Federal.
O STF tem afastado a aplicação da SV 13 a cargos públicos de natureza política, como são os cargos de Secretário Estadual e Municipal.
Mesmo em caso de cargos políticos, será possível considerar a nomeação indevida nas hipóteses de:
• nepotismo cruzado;
• fraude à lei e 
• inequívoca falta de razoabilidade da indicação, por manifesta ausência de qualificação técnica ou por inidoneidade moral do nomeado.
STF. 1ª Turma. Rcl 29033 AgR/RJ, rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 17/9/2019 (Info 952).
De				 na Juris... 
O Colegiado do STF desaplicou a (polêmica) jurisprudência predominante da Corte que afasta a aplicação do Enunciado 13 da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal em relação a cargos de natureza política.
No caso, o Prefeito nomeou para o cargo de Secretário Municipal o filho do Vice-Prefeito. Para o STF, tá tudo certo!
A nomeação do cônjuge de prefeito para o cargo de Secretário Municipal, por se tratar de cargo público de natureza política, por si só, não caracteriza ato de improbidade administrativa.
STF. 2ª Turma. Rcl 22339 AgR/SP, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4/9/2018 (Info 914).
Em regra, a proibição da SV 13 não se aplica para cargos públicos de natureza política, como, por exemplo, Secretário Municipal.
Assim, a jurisprudência do STF, em regra, tem excepcionado a regra sumulada e garantido a permanência de parentes de autoridadespúblicas em cargos políticos, sob o fundamento de que tal prática não configura nepotismo.
Exceção: poderá ficar caracterizado o nepotismo mesmo em se tratando de cargo político caso fique demonstrada a inequívoca falta de razoabilidade na nomeação por manifesta ausência de qualificação técnica ou inidoneidade moral do nomeado.
STF. 1ª Turma. Rcl 28024 AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 29/05/2018
	REGRA 	EXCEÇÃO 
	NÃO pode nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta. 	TUDO isso aí ao lado NÃO VALE nada se o cargo for de natureza política. Aí toda a promiscuidade do nepotismo é admitida. 
Situação-problema: Leia a matéria: O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liminar em Reclamação formulada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e suspendeu a eficácia do ato de nomeação do sobrinho de um vereador de Cristais Paulista para o cargo em comissão de Diretor de Planejamento Territorial da Prefeitura daquele município. A liminar foi concedida pela ministra relatora Ellen Gracie, na última sexta-feira (5). O Ministério Público ingressou com Reclamação contra ato do prefeito de Cristais Paulista alegando que a nomeação de Benedito José de Souza Neto para o cargo de Diretor de Planejamento Territorial do Município configura nepotismo, uma vez que Souza Neto é sobrinho do vereador José Lourenço da Silva... Em sua decisão, a ministra Ellen Gracie destacou que O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido da necessidade de verificação da natureza do cargo a ser ocupado, pois, se de natureza política, não há que falar em conotação de nepotismo; entretanto, se de natureza administrativa, incide o comando da Súmula Vinculante 13. 
Qual a extensão do conceito de nepotismo segundo o Supremo Tribunal Federal? 
Elementos objetivos
O Min. Dias Toffoli definiu quatro critérios objetivos nos quais haverá nepotismo. Veja:
ajuste mediante designações recíprocas, quando inexistente a relação de
parentesco entre a autoridade nomeante e o ocupante do cargo de provimento em comissão ou função comissionada;
b) relação de parentesco entre a pessoa nomeada e a autoridade nomeante;
c) relação de parentesco entre a pessoa nomeada e o ocupante de cargo de direção, chefia ou assessoramento a quem estiver subordinada e
d) relação de parentesco entre a pessoa nomeada e a autoridade que exerce ascendência hierárquica ou funcional sobre a autoridade nomeante.
STF. 2ª Turma. Rcl 18564, Relator p/ Acórdão Min. Dias Toffoli, julgado em 23/02/2016.
Em caso de responsabilidade civil do agente público contra quem ingressar?
Contra a pessoa jurídica que 
o agente faz parte!!!
Obs: consequência do princípio da impessoalidade.
Questão
2016 – UFGD – Assistente:
Pelo princípio da impessoalidade, toda atuação do agente público deverá ser subjetiva, razão pela qual deverá conter em cada obra pública logomarca expressa do administrador, pois isso facilita a identificação da gestão por ela responsável. 
( )certo ( )errado
(Cespe – Delegado de Polícia – PE/2016) Segundo o STF, a vedação ao nepotismo decorre diretamente de princípios constitucionais explícitos, como os princípios da impessoalidade, da moralidade administrativa e da igualdade, não se exigindo a edição de lei formal para coibir a sua prática
( )certo ( )errado
3.3. Moralidade
Exige que a Administração e seus agentes atuem em conformidade com princípios éticos aceitáveis socialmente. Esse princípio se relaciona com a ideia de honestidade, exigindo a estrita observância de padrões éticos, de boa-fé, de lealdade, de regras que assegurem a boa administração e a disciplina interna na Administração Pública.
Dimensões desse princípio:
Boa-fé – tutela de confiaça
Probidade administrativa
Razoabilidade – expectativa de um agente púbico
Por força do princípio da moralidade, não basta que os agentes públicos atuem de acordo com a lei. É preciso também que ajam de acordo com os valores éticos!
A ofensa ao princípio da moralidade pode ser observada quando, embora em consonância com a lei, a conduta da Administração ou do administrado em relação à Administração ofende a moral, os bons costumes, as regras da boa administração, a justiça, a equidade, a ideia comum de honestidade. 
 O princípio da moralidade deve ser observado não apenas pelo administrador, mas também pelo particular que se relaciona com a Administração Pública. Ex: conluio entre licitantes. 
O ato administrativo imoral é um ato inválido!
PS: A lei da improbidade atinge os agentes que praticam atos
imorais.	
Prefeito que intercede junto ao Delegado para que este libere temporariamente um preso para comparecer ao enterro de sua avó:
Não configura ato de improbidade na conduta do agente político em intervir na liberação de preso para comparecimento em enterro de sua avó, uma vez que não está presente o dolo, ou seja, a manifesta vontade, omissiva ou comissiva, de violar princípio constitucional regulador da Administração Pública.
A conduta do agente, apesar de ilegal, teve um fim até mesmo humanitário, pois conduziu-se no sentido de liberar provisoriamente o preso para que este pudesse compecer ao enterro de sua avó, não consistindo, portanto, em ato de improbidade, em razão da ausência do elemento subjetivo do tipo, o dolo.
(STJ. 1ª Turma. REsp 1414933/RJ, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 26/11/2013
2016 – UFGD – Assistente:
O princípio da moralidade poderá ser relativizado, pois, para o administrador, o importante é o bem comum, independentemente das vias que foram utilizadas para este fim. 
( )certo ( )errado
3.4. Publicidade
O princípio da publicidade nada mais é que a divulgação, tendo como finalidade o conhecimento público. O administrador exerce função pública, atividade em nome e interesse do povo, por isso nada mais justo que o titular desse interesse tenha ciência do que está sendo feito com os seus direitos.
Como o povo vai controlar se ele não sabe como o Poder Público está agindo? 
Sem essas informações, ele não consegue controlar a coisa pública de uma forma adequada.
Exceções:
SEGURANÇA NACIONAL
RELEVANTE INTERESSE COLETIVO
INTIMIDADE 
VIDA PRIVADA
HONRA
QUAL REMÉDIO CONSTITUCIONAL
SE USA PARA 
GARANTIA DA PUBLICIDADE???
Inf. 782 STF:
Lei 13.709/18 
Art. 23. O tratamento de dados pessoais pelas pessoas jurídicas de direito público referidas no parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação) , deverá ser realizado para o atendimento de sua finalidade pública, na persecução do interesse público, com o objetivo de executar as competências legais ou cumprir as atribuições legais do serviço público, desde que: 
I - sejam informadas as hipóteses em que, no exercício de suas competências, realizam o tratamento de dados pessoais, fornecendo informações claras e atualizadas sobre a previsão legal, a finalidade, os procedimentos e as práticas utilizadas para a execução dessas atividades, em veículos de fácil acesso, preferencialmente em seus sítios eletrônicos; 
II - (VETADO); e III - seja indicado um encarregado quando realizarem operações de tratamento de dados pessoais, nos termos do art. 39 desta Lei. 
III - seja indicado um encarregado quando realizarem operações de tratamento de dados pessoais, nos termos do art. 39 desta Lei; e     
IV -
Art. 25. Os dados deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado para o uso compartilhado, com vistas à execução de políticas públicas, à prestação de serviços públicos, à descentralização da atividade pública e à disseminação e ao acesso das informações pelo público em geral. 
Art. 29. A autoridade nacional poderá solicitar, a qualquer momento, aos órgãos e às entidades do poder público a realização de operações de tratamento de dados pessoais, informaçõesespecíficas sobre o âmbito e a natureza dos dados e outros detalhes do tratamento realizado e poderá emitir parecer técnico complementar para garantir o cumprimento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.853, de 2019) Vigência
Art. 30. A autoridade nacional poderá estabelecer normas complementares para as atividades de comunicação e de uso compartilhado de dados pessoais. 
De				 na Juris... 
A Administração Pública promoverá a publicidade das arbitragens da qual seja parte, nos termos da Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação)
3.5. Eficiência 
exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional. Busca de resultados práticos de produtividade, de economicidade, com a consequente redução de desperdícios do dinheiro público.
Ex: avaliação periódica de desempenho.
(Cespe - TRT 7/2017) O princípio que rege a administração pública, expressamente previsto na Constituição Federal de 1988, e que exige dos agentes públicos a busca dos melhores resultados e um menor custo possível, é o da eficiência.
( )certo ( )errado
As normas infraconstitucionais também apresentam princípios expressos aplicáveis à Administração Pública. Vejamos alguns exemplos:
Lei 8.666/1993 (Lei de Licitações) – “Art. 3º A licitação [...] será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo [...].
Estudo de Caso:
O prefeito Luiz do município de Lages da Costa Azul decidiu realizar diversas obras na 
cidade e dentre elas determinou que os prédios da administração pública, bem como os 
postes de energia elétrica e meio fios fossem pintados de laranja e azul, cores do seu 
partido político. Monique, munícipe inconformado com o ato praticado pelo prefeito 
dirigiu-se ao ministério público para informar ao referido órgão sobre a situação, bem 
como saber se a atuação foi legítima. Você, atuando como promotor responsável, deverá 
considerar quais limites impostos à administração pública através dos princípios previstos 
no caput do artigo 37 da CRFB/88?
Atividade Autônoma Aura:
1. João Carlos, vascaíno fanático e servidor público municipal, ao realizar 
atendimento à Mariana, acabou a tratando mal e com desrespeito, deixando ainda 
de concede-lhe uma licença. Apesar do preenchimento dos requisitos legais para a 
concessão da referida licença João a negou pelo fato de Mariana ser flamenguista. 
Considerando o enunciado, marque a opção correta:
A. João agiu corretamente pois poderia conceder ou não a licença à Mariana, de acordo 
com a sua oportunidade e conveniência.
B. João não agiu corretamente pois a Constituição Federal veda que o agente público 
torça para time de futebol.
C. João agiu corretamente pois a aplicação dos princípios depende de lei 
regulamentadora, e em seu Município não há;
D. João não agiu corretamente pois a observância dos princípios é obrigatória para o 
adequado desempenho da atividade administrativa, não podendo o agente público agir de 
maneira desigual em relação aos administrados, e nem visando atingir interesse próprio.
2. Suzana, magistrada de 1º grau, resolveu nomear seu sobrinho Juninho para ocupar um cargo comissionado em seu gabinete, em virtude da relação de confiança existente entre ambos. Com base na situação hipotética, marque a opção correta:
A. Suzana agiu de acordo com a Constituição Federal pois os cargos comissionados são 
de livre nomeação.
B. Suzana feriu os princípios da impessoalidade e moralidade administrativa.
C. Não há nepotismo, pois Juninho é parente de quarto grau de Suzana.
D. A Constituição Federal não veda tal nomeação
Doc. Sobre princípios para estudo:
https://drive.google.com/file/d/0B4mQkJ-pSXwqOTE4YzFlNDItM2Q3My00ZDk1LTgxM2YtMDI1ZjJkOTVmMDVk/view
Assista aos vídeos:
AGU Explica - LIMPE. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=ezmYHRNwOOg Acesso em: 05 mai.2021.
Nepotismo - Sustentação oral do Prof. Luís Roberto Barroso no julgamento da medida 
cautelar?. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uYfFNlY-Lxo Acesso em: 
05 mai.2021.
AGU Explica - Nepotismo, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6mR-
Q8iPS-M Acesso em: 05 mai.2021.

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