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PRIMEIRA PARTE DO PROJETO DE ENSINO Vitoria Caroline Nabate Costa

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
PRIMEIRA PARTE DO PROJETO DE ENSINO: introdução e fundamentação teórica
Vitória Caroline Nabate Costa 
Judrielle
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (TURMA) – Estágio 
dd/mm/AA 
		TEMA: Os impactos causados na saúde mental das pessoas devido aumento crescente de ansiedade e depressão durante a pandemia da covid-19.
1 INTRODUÇÃO
Ansiedade e depressão são transtornos que possuem relação entre si. Porém, possuem causas, sintomas e tratamentos diferentes. Lógico que cada transtorno tem seus próprios aspectos, e que muitas das vezes são opostos. Mas,em toda via, é importante ressaltar que, uma única pessoa pode chegar a ter os dois problemas. Esses transtornos fazem com que a pessoa tenha comportamentos que na maioria das vezes atrapalham a sua rotina, prejudicando seu profissionalismo no trabalho e seus relacionamentos, sejam com amigos e familiares ou até mesmo com seu (a) parceiro (a).
A depressão é um transtorno psiquiátrico crônico grave, que está relacionada a sentimentos de caráter emocional, na qual a pessoa apresenta alterações de humor. Ela também envolve alterações de pensamentos e baixa energia, e desta forma, o indivíduo apresenta ideias ligadas a questões do passado. 
Já a ansiedade é algo natural do ser humano, que muitas das vezes surge ao enfrentarmos acontecimentos estressantes. Entretanto, se a ansiedade acontecer de forma consecutiva pode acabar se tornando uma doença, deixando com que o indivíduo passe a ficar sempre preocupado com o que possa a acontecer com o futuro, fazendo com que ele perca noites mal dormidas entre outros.
Neste relato de questionamento apresento o Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso 	(TCC) introduzindo a abordagem sobre o aumento crescente de ansiedade e depressão em jovens e adolescentes em meio a pandemia do covid-19, que por sinal tem sido um dos motivos desse aumento, devido o isolamento. O tema escolhido se justifica pelo simples fato de alertar a população a ficar mais de olhos abertos para essa problemática, uma vez que quando se notar uma pessoa com transtornos como esses, saibam perceber e dessa forma tentar de alguma maneira ajudar, antes que seja tarde demais. 
Tendo em vista a complexidade e gravidade de ansiedade e depressão na pandemia, em meio a covid-19, este trabalho de conclusão de curso é o resultado de uma pesquisa realizada sobre este assunto. Para tanto foi feita algumas perguntas relacionadas a estes assuntos, afim de obter esclarecimentos dos entrevistados, sem citar os nomes, fazendo com que eles sejam sinceros nas perguntas e sintam-se a vontade para responder. Sendo assim, quais os principais fatores que levam uma pessoa a ter crises de ansiedade e depressão? E como perceber quando um indivíduo estiver tendo crises como essas? Como ajudá-los ? 
Como objetivos neste relato temos a importância de verificar a correlação entre o nível de ansiedade e depressão presente nos em algumas pessoas em um estudo realizado através do instagram. Além disso, este trabalho tem por objetivo esclarecer a diferença entre ansiedade e depressão, transtornos mentais muito parecidos. Ademias, pesquisar fatores que contribuem para a ocorrência destes dois transtornos mentais. 
1.1 ANSIEDADE
 
 A ansiedade pode ser caracterizada como um estado emocional, que se caracteriza por sentimentos de tensão, preocupação e pensamentos ruins, com componentes psicológicos e fisiológicos, na qual é considerado ser uma reação normal a situações específicas. Entretanto é uma doença mental que pode comprometer bastante a qualidade de vida do indivíduo. Ainda falando de ansiedade, temos uma denominada natural, pois ela é benéfica para o ser humano, fazendo com que as pessoas realizem projetos e planejem planos para o futuro, porém, o que se torna preocupante é o excesso. Dessa forma, a partir do momento que a ansiedade ocorre de forma frequente e intensa, ela passa a ser então considerada uma doença, comprometendo toda sua vida e saúde mental e emocional. 
 Faz-se necessário ainda salientar que os transtornos depressivos constituem uma série de alterações comportamentais, biológicas, cognitivas, emocionais e somáticas, que geralmente associam-se a outras queixas, como, por exemplo, a ansiedade (American Psychiatric Association, 1994; Beck, 1967; Flaherty, Channon, & Davis, 1990; Kovacs et al., 1989).  Andrade e Gorenstein (1998) descrevem a ansiedade como um estado emocional com componentes psicológicos e fisiológicos, que faz parte do desenvolvimento do ser humano, podendo tornar-se patológica quando acontece de forma exagerada e sem uma situação real ameaçadora que a desencadeie. 
 A ansiedade pode ainda se transformar em um transtorno dependendo da forma como ela vem vindo, quanto mais intenso e frequente ela vier, ela pode virar um transtorno, com isso, ela passa a ser considerada uma doença, na qual os indivíduos apresentam preocupação excessiva e um medo constante que acabam prejudicando sua rotina. Pessoas com ansiedade podem apresentar sintomas de ordem física e psicológica. 
 Em uma pesquisa realizada pelo fantástico, em 06 de dezembro de 2020, o Brasil tem o maior índice de pessoas com transtorno de ansiedade no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são quase 19 milhões de brasileiros com essa doença que só piorou na pandemia- mas que, felizmente tem tratamento. Desde 2017, o Brasil tem o maior índice de pessoas com transtornos de ansiedade em todo o mundo. Já eram quase 19 milhões de brasileiros com a qualidade de vida comprometida. E aí veio o corona vírus que desencadeou transtornos mentais e piorou a situação de quem já sofria com eles ( G1 FANTÁSTICO, 2020). 
 Dor no peito, falta de ar, palpitação forte,preocupação com o futuro, o medo de algo pior, sintomas de infarto, insônia, o indivíduo tem uma leva impressão de que vai morrer. Esses são alguns dos sintomas, que por sinal são intensos e bem reais, , entretanto na hora de fazer exame eles não constam mais, não sai nada em laudo médico. Com a pandemia, toda essa situação só piorou, pois as pessoas com esses transtornos não podiam no momento ter acesso a consultas. Todo esse isolamento social fez com que essas pessoas desencadearem ainda mais os transtornos mentais. 
 Ansiedade é uma coisa que faz parte da vida normal, pois já é do ser humano sentir isso antes de fazer uma prova por exemplo, ou viajar, porém a partir do momento que o indivíduo passa maior parte do seu dia ansioso, preocupado com algo que vai acontecer, passa a ser considerada uma doença. 
 No Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG) os indivíduos encontram-se ansiosos excessivamente sobre vários acontecimentos ou atividades na maior parte dos dias, em sua maioria os sintomas são: irritabilidade, dificuldade em dormir, tensão muscular e inquietação (FERNANDES; et al.,2017).
 
1.2 Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
 Caracterizado pela ansiedade excessiva e preocupação exagerada com os eventos da vida cotidiana sem motivos óbvios. Pessoas com esses sintomas de ansiedade tendem a sempre esperar uma coisa ruim e estão sempre preocupadas com a saúde, trabalho, dinheiro, escola e família.
 A vida diária passa a ser um constante estado de preocupação, medo e pânico. Por acaso, a ansiedade domina o pensamento do ser humano e dessa forma acaba interferindo no funcionamento do dia a dia, incluindo a escola, os relacionamentos, o trabalho e as atividades sociais. 
 Como principais sintomas da Ansiedade Generalizada temos: preocupações e medos excessivos, irritabilidade, tensão muscular, dores de cabeça, dificuldade em manter a concentração, náuseas ou queimação no estômago, ficar sempre assustado com algo, dificuldade para dormir ou para manter-se acordado, entre outros. 
1.3 SÍNDROME DO PÂNICO
 A síndrome do pânico é umtranstornos de ansiedade mais comum. Pessoas diagnosticadas com esse transtorno geralmente são aquelas que sempre apresentam ataques de medo e pânico espontâneas, repentinas e inesperadas. Segundo dados do Instituto de Psiquiatria do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Ipq – HCFMUSP), 10% população pode sofrer crises sem motivo aparente, denominadas crises de pânico.
 Segundo Arthur Scarpato, psicólogo, mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo ( PUC – SP) e especialista no tratamento de Transtornos de Ansiedade, a Síndrome do Pânico é um transtorno no qual a ansiedade, que ocorre de modo alterado, é o principal sintoma. O indivíduo sente ansiedade e ao mesmo tempo se assusta com suas reações.
 Um ataque do pânico pode vir a acontecer em qualquer lugar, momento, hora e dia. A pessoa sente-se sobrecarregado e aterrorizado, mesmo que não esteja em situação de perigo. Normalmente um ataque passa em 5-10 minutos, mas pode chegar a durar horas. 
"Podemos considerar a ansiedade como um transtorno de origem multifatorial. Cito aqui
desde ser uma resposta condicionada à estímulos específicos do ambiente, até as evidências genéticas. Um exemplo
disso é que quase 50% das pessoas com transtorno do pânico tem um parente consanguíneo próximo afetado",
( Tábata Mascarenhas, médica psiquiátrica pelo hospital Universitário Professor Edgar Santos )
 Um dos sintomas físicos da síndrome do pânico são: palpitações, coração batendo forte ou aceleração cardíaca; sentimentos de bloqueio; medo de morrer, medo de perder enlouquecer ou perder o controle; calafrios ou calor ardente, entre outros.
 Muitas pessoas que estão tendo o ataque do pânico pela primeira vez, confundem o mesmo com ataque cardíaco, assim sendo, se você estiver sentindo sintomas de um ataque de pânico, procure imediatamente um atendimento médico de emergência. O ataque do pânico, assim como outros transtornos de ansiedade pode ser tratado. A maioria das pessoas com esse transtorno consegue melhorar através de consultas com psiquiátrico, algumas delas são mais rápidas no tratamento, entretanto, outras podem precisar de mais de um ano. 
DEPRESSÃO
 A depressão é caracterizada pela perda ou diminuição de interesse e prazer pela vida, gerando angústia e prostração, muitas das vezes sem motivo definido. Esse transtorno psiquiátrico atinge pessoas de todas as idades, porém é afetado mais em mulheres, sendo assim, o tratamento contra esse transtorno deve ser avaliado sempre por um profissional. A partir desse tratamento, podem ser utilizados nesse tratamento, medicamentos que reequilibram neurotransmissores, como ansiolíticos e antidepressivos, como exemplo a psicoterapia.
 Hoje, a depressão é muito comum em diversos jovens, afetando bastante a vida deles, de um jeito que chega a fazer com que esses percam o prazer pela vida e comecem a se cortar, ou até mesmo tentar um suicídio. Com a pandemia da covid-19, essa doença mental só fez aumentar ainda mais. 
 Existem várias frases ditas por pessoas para aqueles que tem depressão, uma delas é “você não parece ter depressão, sempre está alegre e sorridente”, outros dizem “isso é falta de Deus na sua vida, vai orar”, essas e muitas mais frases ditas. O transtorno mental não tem precisamente um rosto definido, muitas das vezes a pessoa está em uma festa dançando mas quando chega em casa, dentro de seu quarto bate aquela tristeza, aquela falta de ânimo e logo vem a vontade de morrer, de desistir da vida.
O que mais escuto é o silêncio: as pessoas fingem
que você não falou nada quando o assunto é
depressão. Mas é importante que conheçam e,
saibam que não existe um ‘cara’ que se espera de
alguém com transtornos mentais.
 MARIANA FILGUEIRA
 Empresária
 Maurício Inácio, um empreendedor, afirma que “As pessoas acham que o depressivo fica trancado no quarto escuro, o ansioso tem crise e desmaia. Hoje vejo o quanto de diferença que tem nisso. Às vezes sinto alguma coisa, quero conversar e tenho medo de ser julgado. De ouvir um ‘vai ficar tudo bem’ da boca pra fora”.
 Uma pesquisa feita pela Datafolha mostra que 44% dos brasileiros enfrentam problemas emocionais; busca no Google por ansiedade e bate recorde. Jovens entre 16 e 24 anos e mulheres foram os que tiveram a saúde mental mais afetada durante a pandemia de Covid-19, aponta pesquisa Datafolha. Entre os jovens, 56% relataram sintomas de depressão e ansiedade. Entre as mulheres, 53%. ( folha de São Paulo, 2021)
 Dr. Bruno Brandão, psiquiatra, relata em um vídeo o que não deve ser dito para uma pessoa com depressão, “você precisa se animar; só precisar sair de casa e se ajudar; tem gente muito pior do que você; você está muito sensível; você precisa para de ter pena de si mesmo; você precisa se esforçar mais; todo mundo tem problemas; é falta de Deus; você precisa rezar mais; você tem que aprender a superar isso; você não tem motivos para estar assim; eu te dou tudo. Não seja ingrata”. A pessoa depressiva não escolhe estar assim, ela simplesmente está. Portanto, dizer algumas palavras de incentivo, podem soar como julgamento e aumentar ainda mais o sentimento de culpa e impotência do deprimido (Bruno Brandão, 2021).
 “Demonstrar vontade de ajudar, oferecer ajuda, não dar sermões. Olha eu não exatamente o que você tá passando, eu nunca vi isso, não consigo entender o porque você tá assim, mas eu to aqui do seu lado. Se você quiser falar alguma coisa comigo, cê pode contar comigo. Talvez seja uma depressão, eu não entendo muito bem, mas tem algo que eu possa fazer te ajudar, esteja presente com aquela pessoa, imagine aquela pessoa com doença física, se você fizer essa visão, imaginar aquela pessoa que tá co uma doença física, fica mais fácil de você perceber. Na verdade você pode falar o que quiser, desde que você tenha empatia e não julgue aquela pessoa e não passe praquela pessoa que ela está aquele jeito porque ela quer, escute o que ela tem a te dizer ou não tiver nada a dizer , cê fala olha, na hora que cê quiser falar alguma coisa, eu to aqui do seu lado, cê pode contar comigo. Cê quer que eu leve no médico? Que que eu posso fazer por você?” ( BRUNO, BRANDÃO, 2021).
 Alimentos que ajudam no combate à depressão:
 Quando o assunto é sobre saúde mental, o Brasil não tem motivos para comemorar: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o País registra o segundo maior índice de casos de depressão no continente americano (5,8%) e perde apenas para os Estados Unidos (5,9%) (Band receitas-2021). Sendo que durante a pandemia da Covid-19, esses números só aumentaram, afetando diretamente os seres humanos. Desta forma, a nutróloga Ana Luisa Vilela, no The Chefe, chama atenção para esses alimentos.
 Vamos agora, conhecer os aliados que aumentam a produção de serotonina, conhecido como o “hormônio do prazer”. 
1- Chocolate 70%
 O chocolate possui uma substância que nos deixa felizes, no entanto, o chocolate com 70% de cacau (ou mais), além de dar prazer, tem benefícios para a saúde . ele ajuda na qualidade de sono e no aproveitamento do cérebro. 
2- Oleaginosas
As oleaginosas entram na lista por causa do zinco, principalmente. Mas as vitaminas B e D presentes nas castanhas também garantem a proteção dos neurônios. 
3- Espinafre
As folhas verdes- escuras são fontes de ferro, nutriente muito importante para a produção de serotonina. Elas também possuem fibras, que ajudam a função intestinal. O espinafre é um exemplo de folha verde-escura, assim como a couve, rúcula, agrião... 
4- Grão- de- bico
O grão- de- bico é rico em ácido fólico, substância fundamental na produção seretonina.
5- Limão e Laranja
Limão e laranja sãofrutas ricas em vitamina C, que tem ação antioxidante. Segundo a especialista. O limão também pode ajudar a reduzir o consumo de sal e também melhora AA digestão. 
 
Sinais e sintomas
Cansaço extremo
Fraqueza
Irritabilidade
Angústia
Ansiedade exacerbada
Baixa autoestima
Insônia (ou sono de má qualidade)
Falta de interesse por atividades que antes davam prazer
Pensamentos pessimistas
Pensamentos frequentes sobre a morte
Comportamentos compulsivos
Dificuldade para se concentrar
Problemas ou disfunções sexuais
Sensação de impotência ou incapacidade para os afazeres do dia a dia.
Tratamentos
 Na maioria das vezes o tratamento é alcançado graças ao acompanhamento com um(a) psicóloga(a) e psiquiatra. Mesmo assim, existem também diversos remédios antidepressivos , que ajuda a regular a química cerebral, o médico irá por vez, indicar qual o melhor tratamento segundo o perfil do paciente. Lembrando que o acompanhamento ao psicólogo é de extrema importância, tornando parte principal e essencial no tratamento, pois se torna mais rápido no tratamento, já que os medicamentos podem demorar mais. Várias pesquisas revelam que uma boa atividade física pode ajudar bastante. 
 
 Principais tipos de depressão 
 Depressão maior: O transtorno depressivo maior ou depressão clássica, também chamada de unipolar, é um transtorno de saúde mental que normalmente é causado pela baixa produção de hormônios. Normalmente os sintomas mais comuns incluem sentimento de vazio, falta de interesse pelas atividades de rotina, insônia terminal e tristeza sem motivo aparente, que se mantêm por, pelo menos, duas semanas seguidas, e por isso é um dos transtornos psicológicos mais incapacitantes, já que a pessoa não consegue manter atividades rotineiras como se levantar da cama. ( TUA SAÚDE, 2021) 
 Sazonal: Segundo o blog Zenklub, a sazonal é um tipo de depressão que aparece entre o outono e o inverno. Por isso, essa doença também é conhecida como depressão sazonal de verão ou depressão sazonal de inverno. Trata-se de uma depressão que ocorre por conta dos efeitos da natureza. Ou seja, as mudanças climáticas fazem com que a pessoa sofra uma mudança no humor e vivencie os sintomas da depressão.
 Distímica: A distimia (CID 10. F34.1) é um tipo de depressão crônica, muitas vezes descrita como uma versão menos grave da doença, responsável por gerar sensações de tristeza, irritabilidade e humor deprimido. “A maior característica da distimia é a durabilidade dos sintomas. Em adultos, são sintomas de rebaixamento de humor, observados por si próprio ou por terceiros, com duração de, no mínimo, dois anos. Nas crianças, um ano”, explica Gesika Amorim, médica especialista em neurodesenvolvimento. 
 Atípica: É um tipo de depressão em que os sintomas que são bem semelhantes a uma depressão maior, sendo uma das formas mais frequentes de depressão. Como acontece com qualquer tipo de depressão, a pessoa pode se sentir triste e com muita angústia. Na grande maioria das vezes ela aparece no período da adolescência, sendo mais comum em mulheres do que em homens. (Luciana Kotaka, psicóloga, colunista, blogueira e escritora 2016)
 Psicótica: É uma das depressões mais sérias e preocupantes da lista. Os sintomas corriqueiros estão presentes. Porém, junto deles, pintam outros, como delírios de perseguição ou a sensação de que algo muito ruim está para acontecer a qualquer momento. Há casos em que a psicose se agrava e o sujeito mistura a realidade com fantasias de sua cabeça. Alguns chegam a achar que seu coração parou ou já estão mortos. Essas situações extremas, ainda bem, são muito raras (André Biernath, colunista mente saudável, 2019)
 Mista: Observada por pesquisadores desde o século 19, ela vem ganhando destaque na última década, com a descoberta de novas ferramentas para diagnosticar e encarar o problema. Suas principais marcas são aceleração do pensamento, maior irritabilidade e comportamentos compulsivos nas compras, no sexo ou na forma de reagir aos outros. 
 Melancólica: Os maiores incômodos, como a falta de energia, a tristeza absoluta e a angústia, se agravam e ficam alarmantes. 
 Pós- Parto: Depressão pós-parto é uma variação negativa do estado de ânimo que ocorre logo após o parto. Mais raramente, pode ocorrer uma forma grave de depressão pós-parto acompanhada de sintomas psicóticos, conhecida como psicose pós-parto. Anteriormente, acreditava-se que somente as mulheres pudessem sofrer depressões pós-parto, mas estudos mais recentes mostram que essa condição também pode afetar os homens (ABCMED, 2016).
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 
 Ansiedade e depressão são transtornos psicológicos altamente identificados durante a pandemia do covid-19. O que antes já eram um dos casos mais preocupantes em nossa população, se tornou ainda mais durante essa fase. Vários fatores incentivaram essa doença mental de forma nada benéfica, como o isolamento social, por exemplo; logo vem também a perda de seus entes queridos, e o medo alarmante de perder seus amigos e familiares. 
 Segundo Beck e Alford (2009), a depressão pode ser definida como uma alteração específica de humor caracterizada por tristeza, solidão e apatia, onde o indivíduo evidencia um autoconceito negativo derivado de sentimentos de culpa e de auto - recriminação com desejos de escapar, esconder – se ou de morrer. Partindo desse pressuposto nota-se, que através desses sintomas caracterizados na citação anterior, é provável o indivíduo apresente sintomas de insônia, anorexia (devido algumas pessoas perder o apetite quando se sente em uma imensa solidão), e em decorrência disso, solidão. 
Depressão e ansiedade surgem regularmente associadas uma à outra sendo difícil
por vezes separar os dois constructos (Clarke & Watson, 1991; Pais-Ribeiro, Honrado & Leal, 2004; Leal et al., 2009).
 A atividade física vem desenvolve por vez, papel importante no tratamento da ansiedade e depressão, uma vez que a partir do momento em que praticamos atividade física, conseguimos relaxar a mente e o corpo, aliviando toda tensão e pressão que vem para atrasar a vida de toda comunidade. 
 A satisfação com a vida segundo estudos de Elavsky e McAuley (2005) 15, Elavsky etal., (2005)16 e McAuley et al., (2008)17 citados em Maher et al., (2013) demonstram uma relação indirecta entre os benefícios da atividade física e a satisfação com a vida, com uma melhoria nos factores de afecto, Auto valorização física, autoeficácia e saúde mental.
“Por isso vos digo: não andeis cuidadosos,
quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer
ou pelo que haveis de beber; nem,quanto ao
vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a
vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam,
nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta.
Não tendes vós muito mais valor do que elas?”
(Bíblia sagrada: livro de Mateus, capítulo 6,
 versículo de número 25 e 26).
 A ansiedade é exatamente isso, a ansiedade não é o meu presente, o presente é o fato, a ansiedade está atrelada aquilo que não existe. A ansiedade é a ânsia de viver, de ver, da realidade acontecer ( Deive Leonardo, 2021). 
 Um coração ansioso ele fica apertado, fica acelerado, o indivíduo não consegue dormir, o ser humano acelera o pensamento, e quando vai ver já está dentro de uma crise que as vezes já não se sabe como mais sair. Muitas pessoas não sabem o motivo de ter crises. Acredita-se que ou é patologia ou é falta de fé. Vale do ser humano trabalhar dentro disso e vê em que se encaixa todos os sentimentos que vem à tona, durante cada crise de ansiedade. Sendo assim, a ansiedade é se preocupar mais com o futuro do que com o amanhã. Por isso devemos sempre pensar no hoje, no presente de agora, pois caso contrário estaremos abrindo porta para essas crises se instalarem na nossa vida. 
 Castilho et al. (2000) enfatizam que a ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, preocupaçãointensa e persistente que se caracteriza por forte tensão e desconforto provindo de antecipação de perigo de algo estranho ou desconhecido. Para serem reconhecidos como patológicos, a ansiedade e o medo devem ser exagerados e desproporcionais, interferindo na qualidade de vida, no conforto emocional ou desempenho diário dos indivíduos. A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de patológica é examinar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitante e relacionada ao estímulo do momento ou não. 
 Para Lima (2020), a Organização Mundial da Saúde tem tratado diversos aspectos da pandemia relacionados à saúde mental da população, incluindo estratégias de enfrentamento para grupos vulneráveis a partir do ponto de vista psíquico e, ou físico como; os idosos, crianças, pessoas com comorbidades e doenças crônicas. 
 Na literatura, é possível encontrar diferentes transtornos depressivos e ansiosos (APA, 2014; Organização Mundial da Saúde, 2008). No geral, indivíduos depressivos caracterizam-se pela presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo (APA, 2014). Já os indivíduos ansiosos, comumente apresentam reações de antecipação de uma ameaça futura, caracterizadas por medo ou receio relacionados a uma superestimação do perigo nas situações que temem ou evitam (APA, 2014). Diversos tratamentos têm sido propostos, como é o caso da intervenção medicamentosa e da psicoterapia individual e/ou em grupo (Barlow, 2016).
 Para além da concepção de transtorno mental, estudos têm encontrado, em amostras não-clínicas, uma alta prevalência de sintomas de ansiedade e de depressão (Claudino & Cordeiro, 2016; Gameiro et al., 2008). Sobre isso, algumas definições têm apresentado a ansiedade e a depressão como uma condição universalmente vivenciada por todas as pessoas em algum período de suas vidas (Spielberger, 1972; Stahl, 1998), a qual, a depender da intensidade ou frequência, podem trazer consequências negativas para a qualidade de vida e podem evoluir para uma condição patológica, sendo, portanto, primordial o conhecimento acerca dos padrões cognitivos relacionados com a finalidade de se adotar estratégias de prevenção eficazes 
(Cazassa & Oliveira, 2008; Seixas, 2014).
 
REFERÊNCIAS
Andrade e Gorenstein (1998), disponível em https://www.scielo.br/acessob em 31/08/2021
Ansiedade: Brasil tem maior índice de pessoas com transtorno no mundo (2020), disponível em https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/12/06/ansiedade-e-o-transtorno-mais-comum-entre-os-brasileiros-sintomas-pioraram-durante-a-pandemia. acesso em 04/09/2021
 Setembro amarelo: depressão e ansiedade também matam, disponível em https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/setembro-amarelo-depressao-e-ansiedade-tambem-matam Acesso em 15/09/2021 
 Diário do Nordeste (2021): “Quem tem depressão tem a mesma cara de quem não tem”: tabus sobre saúde mental impedem ajuda, disponível em https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/metro/quem-tem-depressao-tem-a-mesma-cara-de-quem-nao-tem-tabus-sobre-saude-mental-impedem-ajuda Acesso em 16/10/2021
Folha de São Paulo (2021) https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/09/jovens-e-mulheres-sao-os-mais-afetados-por-depressao-e-ansiedade-na-pandemia acesso em 20/09/2021)
Quais alimentos ajudam no combate à depressão? Médica indica 5 opções disponível em https://receitas.band.uol.com.br/noticias/quais-alimentos-ajudam-no-combate-a-depressao-medica-indica-cinco-opcoes-para-incluir-no-cardapio-acesso em 20/09/2021
Depressão: sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento disponível em:https//:saude.abril.com.br/medicina/depressao-sintomas-diagnostico-prevencao-e-tratamento/ acesso em 20/04/2021
TUA SAÚDE, transtornos psicológicos (2021) Disponível em https://www.tuasaude.com/acesso em 18/09/2021
Transtorno afetivo sazonal: o que é, sintomas e tratamento disponível em https://zenklub.com.br/blog/ acesso em 21/09/2021
Distimia disponível em https://www.minhavida.com.br/ acesso em 21/09/2021
Saiba identificar a depressão atípica: https://emais.estadao.com.br/blogs/luciana-kotaka/saiba-identificar-a-depressao-atipica/ acesso em 20/09/2021
Quais os principais tipos de depressão:disponível em https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/quais-sao-os-principais-tipos-de-depressao/acesso em 21/09/2021
ABCMED, 2016. Depressão pós-parto. Disponível em: https://www.abc.med.br/p/saude-da-mulher/829569/depressao+pos+parto.htm>. Acesso em: 21 set. 2021
Crise de Ansiedade, Deive Leonardo, 2021. Disponível em https://youtu.be/Qo8M0HSQyR8 acesso em 23/09/2021
TCC final_ Impactos biopsicossociais na saúde mental dos sujeitos com quadro de ansiedade durante a pandemia do COVID-19. Disponível em https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/14736/1/TCC final_Impactos biopsicossociais na sa%C3%BAde mental dos sujeitos com quadro de ansiedade durante a pandemia do COVID-19.docx.pdf Acesso em 23/09/2021
O QUE DIZER PARA UMA PESSOA COM DEPRESSÃO? Disponível em https://www.instagram.com/tv/CUJRbHGsE3M/?utm_medium=copy_link acesso em 05/10/2021
O QUE NÃO DIZER PARA UMA PESSOA COM DEPRESSÃO Disponível em https://www.instagram.com/p/CUGsvNwN2Q9/?utm_medium=copy_link acesso em 05/10/2021
Esquemas desadaptativos, ansiedade e depressão: proposta de um modelo explicativo Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbtc/v13n1/v13n1a06.pdf Acesso em 05/10/2021

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