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Sociologia jurídica para Émile Durkheim

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
FICHAMENTO SOBRE A SOCIOLOGIA JURÍDICA EM ÉMILE DURKHEIM
Discente: Igor Ryan Lacerda Dantas
	WEISS, Raquel. Sociologia e Direito na Teoria Durkheimiana. In: SILVA, F. G. S.; RODRIGUEZ, J. R. (Coord.). Manual de Sociologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 50 – 71.
	PÁG
	TEMA
	CONTEÚDO
	
50 – 51 
	
Surgimento da sociologia como ciência
	Mesmo que o nome sociologia já tivesse surgido anteriormente com Augusto Comte, foi com Durkheim que a sociologia ganhou corpo e se transformou em disciplina. Além disso, a diferenciou das demais ciências e a deu um novo método de pesquisa por considerar que o objeto dessa ciência era muito diferente das demais. Outro fator para considerar Durkheim o fundador da sociologia é a sua grande contribuição para o ramo com pesquisas e investigações sobre a realidade social da época.
	
52 – 53
	
Contexto em que Durkheim estava inserido
	Durkheim viveu no século XIX em um momento em que a ciência era considerada a melhor forma para se adquirir conhecimento. Havia um entendimento que a ciência traria as respostas e resolveria os problemas. Por viver nesse ambiente, Durkheim ganhou interesse pelas ciências que estudavam as coisas humanas e sociais, e com isso, surgiu o interesse em criar uma ciência voltada para o social.
	
53 – 54 
	
O objeto da sociologia para Durkheim
	Ao fundar essa nova disciplina, Durkheim buscou definir um objeto que fosse só dela. com isso, em seu livro “As regras do método sociológico” ele definiu como objeto os “fatos sociais”, que é a junção da forma de se comportar em sociedade, de pensar e que são impostos coercitivamente pela sociedade para que todos sigam essa forma de agir. Negar essa maneira de se comportar seria uma conduta não aceita pelos membros da sociedade.
	
55 – 60 
	
O direito como um fato social 
	Durkheim considerava o direito como um dos principais fatos sociais, era uma forma que a sociedade objetivava a representação coletiva. além de ser criado pela coletividade, ele só existe por se encontrar fundamentado em uma vida social. Para ele, a razão de ser do direito não é a justiça, mas a vida coletiva. De acordo com Durkheim, o direito está presente de algum modo quando se tem uma sociedade organizada e o direito seria a forma mais visível de solidariedade.
	
57 – 59
	
A moral para Durkheim 
	A moral é um conjunto de regras que define o que seria o certo e o errado, justo e injusto, e por isso Durkheim diz que a moral constrange a nossa vontade, pois se trata de um fato social. Porém, ele considera esse como o exterior da moral, amoral em si seria um bem por se tratar de um ideal a ser seguido. Sendo assim, ao aderir a moral de uma sociedade, você está aderindo ao ideal social daquela sociedade.
	
60 – 64 
	
Teoria da pena de Durkheim
	A sanção seria uma reação predefinida a uma ação, na maioria das vezes uma reação de desaprovação a um ato que infringiu a regra. Para ele, as sociedades em que fazem de maneira mecânica, são as que consideram o desrespeito à solidariedade social como um crime punido com uma pena. Por esse motivo a discussão sobre pena é diferente em relação aos tipos de solidariedade. Para Durkheim, a principal função da pena seria manter a coesão social, mostrar que o ideal em que a sociedade acredita ainda está valendo.
	
65 – 69 
	
O significado social do crime
	Para Durkheim, a essência do crime reside no fato de que constitui uma ofensa à consciência coletiva. O crime seria aquele ato que coloca em risco a validade da consciência coletiva. Ele afirma que o crime é um fenômeno normal, por se tratar de um fato presente em todas as sociedades. Seria um fato normal, mas imoral. Para ele, o crime torna possível a dinâmica da vida social, a evolução da moral e do direito. Porém, alguns crimes podem ser resultado de uma pressão pela transformação da moral para uma mudança na dinâmica da sociedade, e por isso o direito deve considerar não apenas normal, mas desejável.

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