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Capitalismo, Socialismo e Democracia - Schumpeter (1961) 1 📗 Capitalismo, Socialismo e Democracia - Schumpeter (1961) Capítulo XXI - A DOUTRINA CLÁSSICA DA DEMOCRACIA Contexto: As consequências dos métodos democráticos oriundos do século XVIII, decisões políticas e arranjos institucionais. bem comum X vontade comum em sociedade farol orientador da política e interesses e bem-estar comum. Em um governo não tem-se empecilhos com a democracia em si, mas com os meios os quais serão utilizados para que ela funcione. Em relação à uma vontade comum, pode-se desejar a saúde para com uma sociedade, entretanto existirão divergências em como chegar a ela (meios) Ex. vacinação, vasectomia, aborto, fertilização. vontade comum vs. vontade individual vontades e inferências impostas ao eleitorado evidentemente não podem ser aceitas como condições últimas do processo democrático. 📌 O senso de responsabilidade reduzido e a ausência de vontade efetiva, por outro lado, explicam a ignorância do cidadão comum: e a falta de bom senso em assuntos de política interna e externa. Essa ignorância é ainda mais chocante no caso de pessoas educadas e muito ativas em esferas não- políticas da vida, do que no de pessoas sem educação e de situação mais humilde. Capitalismo, Socialismo e Democracia - Schumpeter (1961) 2 A vontade do povo é resultado de fatores externos. A mesma pode ser utilizada por políticos como “arma” e justificativa para suas ações, especialmente contra seus rivais políticos. Capítulo XXII - MAIS UMA TEORIA DE DEMOCRACIA O povo como formador de um corpo democrático ou eleitoral: o método democrático é um sistema institucional, para a tomada de decisões políticas, no qual o indivíduo adquire o poder de decidir mediante uma luta competitiva pelos votos do eleitor. A democracia na teoria clássica vs. em sua outra abordagem Na teoria clássica, as vontades coletivas autênticas são negligenciadas. Já nesta outra abordagem, por mais que não sejam exatas nem objetivas, elas podem ser postas para "jogo", isto é, presentes em situações políticas. Em uma democracia real, em tese, não poderíamos excluir concorrências. Nas diversas esferas de uma sociedade, elas aconteceriam. Caso contrário, seria uma democracia ideal e irrealista. A relação entre democracia e liberdade podem sofrer alterações ao longo do seu percurso. O eleitorado tem o poder de "controle" do governo, da sua instalação, e também da sua retirada. Entretanto, ele não controla seus líderes políticos. vontade do povo vs. vontade da maioria 📌 A escolha, glorificada idealmente como o chamado do povo, não é iniciativa deste último, mas criada artificialmente. E essa criação constitui parte essencial do processo democrático. Os eleitores não decidem casos. Tampouco escolhem com independência, entre a população elegível, os membros do parlamento Parece uma ideia tentadora, que diz, segundo a doutrina clássica (Edward Burke) que os homens aglomeram-se em partidos pois são orientados por um princípio comum, entretanto, o partido não pode ser definido pelos princípios que adotam.
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