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Glicosilação de proteínas

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Glicosilação de proteínas 
Importância da compartimentalização celular 
1) Para que a célula opere de modo eficaz, os diversos processos intracelulares devem 
ser compartimentalizados. 
2) Muitas das reações químicas são incompatíveis 
3) Ocorrem muitas reações ao mesmo tempo 
5- RER = rugoso ou granular, que tem membranas contendo ribossomos. 
3 – Golgi, que ta perto do RER 
6 – Núcleo 
2 – Lisossomo 
 
Existem 3 tipos de RNA: o mensageiro, o transportador e o ribossômico. 
Lúmen do RER: todas as pp que o ribossomo fabricar. 
Fitas de RNAm + ribossomos = membrana do RER 
RE: o rugoso produz pp e, além disso, o RE funciona como um depósito de íons de cálcio e 
também produz lipídeos. Os lipídeos e as pp podem ser direcionadas ao complexo de Golgi. 
 A pp sintetizada no RER será armazenada temporariamente no lúmen, depois é 
mandada para o golgi (que são sacos membranosos sobrepostos e achatados) que vai 
receber essas pp do RER e fazer o empacotamento. As pp que chegam do RER não 
estão funcionais ainda não, ela precisa sofrer o empacotamento no golgi ainda 
passando pelas suas membranas, sacos. Após isso, o golgi libera vesículas. Essas 
vesículas podem ser lisossomos, peroxissomos ou então exportadas para fora da célula 
(exocitose). 
Núcleo produz as fitas de RNA m, que vai pro RER ai os ribossomos, a fita e a membrana 
sintetiza pp que ficam no lúmem, são exportadas para o complexo de golgi que fica próximo ao 
RER e ai depois será eliminada. 
 O ribossomo faz as ligações peptídicas entre os aa, tem uma enzima la que faz isso. Quando a 
pp fica pronta no RER, la dentro mesmo ela pode sofrer alterações ou então sofre alterações 
no golgi. 
Tem ribossomo no citoplasma livres e tem aqueles aderidos a membrana do RER, tem 
diferença entre esses dois ribossomos? Sim, tem. No citoplasma solto, só a fita com os 
ribossomos ele pode ta produzindo proteínas que ficam dentro ali da celula formando 
peroxissomos ou pp que vao para núcleo, mitocôndria ou seja, são pp que não vao sofrer 
acréscimo de nenhuma substancia. Agora o ribossomo (que sempre ta associado a uma fita de 
mRNA pra produzir pp) que ta na membrana do RER, produz pp que vao para o lumen do RER e 
aqui, nessas pp, se tem a adição de algumas coisas nas pp que podem ocorrer no RER ou no 
golgi, pp essas que podem ir pra vários locais extracelulares (eu acho). 
 
Componentes de uma proteína 
Uma proteína tem as cadeias laterais e uma cadeia principal. 
Cadeia principal polipeptídica = um lado é N-terminal (terminação amino) e o outro 
lado é o C- terminal (terminação carboxila) e entre esses dois lados tem as ligações peptídicas. 
Essas terminações são tipo os dois lados dela, ou seja, sempre tem uma terminação N (grupo 
amina) e uma C (grupo carboxila). 
 
 
As lig. químicas que ocorrem nas pp é que vão dando o enovelamento delas, existem três tipos 
de ligações não covalentes que colaboram para o enovelamento das proteínas (atrações 
eletrostáticas, atrações de van der Waals e ligações de hidrogênio). 
Enovelamento das proteínas em uma forma compacta 
As tres ligações permitem esse enovelamento das pp que ocorre no citoplasma, dentro do RER 
ou no golgi, depende do local que a pp ta. 
Quando chega na estrutura primaria, é ela linear. Quando começa a enrolar um pouco, 
é a estrutura secundaria (em alfa hélice ou beta pregueada pq surgem novas ligações não 
covalentes, aquelas que podem ser quebradas, e ai ela começa a se enrolar atingindo a 
estrutura secundária) – ainda ta in natura e não ta desempenhando sua função. 
Já o formato terciário é globoso pq ela meio que se enrola e não em hélice ou espiral 
como na secundária. Se é em hélice ou beta pregueada depende da função da pp. No formato 
terciário ela já é funcional e acho que na terciária que tem alterações covalentes na pp, como 
em processos de glicosilação, fosforilação, acetilação etc). 
Agora a estrutura quaternária, poucas pp chegam nesse nível que é caracterizado 
como a associação de uma pp terciária a alguma outra substância ou até mesmo a outras pp. 
 
Glicosilação 
É quando você tem a associação de carboidratos às pp que começa no RER e termina no golgi. 
Tem dois tipos, a N-glicosilação no RE e a O-glicosilação no golgi e citosol. 
 N-glicosilação: é quando esse açúcar ta ligado a pp na parte da amida la, na parte N-
terminal. Aqui é asparargina. 
 O-glicosilação: quando o açúcar ta ligado ao grupo hidroxila da serina ou treonina na 
parte do grupo carboxila, C-terminal. 
Para a pp se deslocar de um lado para o outro no RE, o oligossacarídeo se liga nela bem no 
começo e ai ela começa a se deslocar. Vai pro golgi por vesículas e la no golgi ele tira e coloca 
mais alguns açucares até que a pp atinja sua estrutura final. 
https://www.youtube.com/watch?v=N7WutbMim1E&ab_channel=NuepeUfpr 
O golgi recebe na sua extremidade CIS e libera na sua extremidade TRANS. 
 
No RER que fica próximo ao núcleo, a carioteca (que tem muitos poros). Ai dentro do 
retículo tem o ribossomo ali preso na sua membrana e a fita do RNAm passa nela, pp feita que 
fica dentro do lúmen do RER, ai nessa pp é adicionado oligossacarídeos de forma N terminal 
(grupo amina). Ai essa pp passa para o complexo de golgi, que quando ta voltado para o 
reticulo é chamado de lado CIS e quando ta voltado para o lado de secreção é o lado trans. Ai a 
pp entra no complexo de golgi, entra na face cis, nas suas cisternas, e ai alguns tipos de 
açucares entram e alguns tipos saem da pp, fazendo uma nova glicosilação mas agora na 
porção que tem carboxila (o-glicosilação, C-terminal). E ai essa pp glicosilada sai do golgi pela 
sua face trans. 
 
N-glicosilação = lembrando que ta na metade das pp eucarióticas e é quando liga na 
extremidade N. 
Oligossacaríl-transferase é uma enzima que ta no lúmen do RE responsável por colocar, 
transferir os oligossacarídeos para as pp la do RER. 
Dolicol: ácido graxo insaturado que ta na membrana do RER que nele fica grudado os 
oligossacarídeos. 
 
 
 
https://metabolicas.sjdhospitalbarcelona.org/sites/default/files/defectos_cong_glicosilacio_pt
_2013.pdf 
 
1) Se ocorrer um erro metabólico na glicosilação, o que acarreta? Um erro metabólico na 
glicosilação acarreta na interferência de algumas reações de acoplamento de açúcares 
às proteínas, afetando na composição final das glicoproteínas, podem levar à doença 
sistêmica, uma vez que afeta muitas proteínas ao mesmo tempo. 
 
2) Por que ocorrem esses erros? Esses erros na glicosilação ocorrem por erros na síntese 
dos glicanos, que podem ser causados pela deficiência de várias proteínas (enzimas 
ou transportadoras) capazes de transportar e transferir diferentes açúcares, numa 
determinada ordem, para a cadeia de glicano que se vai juntar às muitas glicoproteínas 
do corpo, causando doenças multissistêmicas. 
 
3) Qual é o tipo de Herança Genética? Herança autossômica recessiva. 
 
4) Diagnóstico: O diagnóstico dos defeitos congênitos da glicosilação é realizado na 
observação de um conjunto de sinais e sintomas da doença, como distribuição 
anormal de gordura corporal, estrabismo etc. Além disso, existem alguns marcadores 
bioquímicos (estudo dos perfis anormais de transferrina sérica) usados para 
diagnosticar essas doenças através do quadro clínico da criança. Esses marcadores 
bioquímicos também permitem a diferenciação dos diversos tipos dessa doença. 
 
 
5) Tratamento: Existe tratamento apenas para alguns tipos dessas doenças relacionadas 
ao defeito congênito da glicosilação que servem de apoio para melhorar 
significativamente a qualidade de vida dos pacientes e se tem muita pesquisa _a 
escala mundial para desenvolver outros tratamentos mais eficazes e dos mais diversos 
tipos desses defeitos.

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