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Tradução Introdução Quando o mRNA é exportado para fora do núcleo, é traduzido pelos ribossomos, sendo transformado em uma sequência de proteínas. o Essas proteínas podem ir para o citoplasma, núcleo, mitocôndria, peroxissomos ou cloroplastos. Se essas proteínas forem traduzidas por ribossomos que se aderem ao retículo endoplasmático, essas proteínas serão destinadas ao retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos, membrana plasmática ou são secretadas o Ex de ptns secretadas: linfócitos B maduros. Integrantes do processo de tradução o mRNA ➢ contém a mensagem ➢ só é recrutado se tiver cap 5’ e cauda poli-A ➢ são monocistrônicos, codificando apenas uma proteína o Ribossomo ➢ Faz a conexão entre a informação contida no mRNA e o tRNA ➢ É formado por uma subunidade maior e uma subunidade menor. ❖ Subunidade maior: responsável pela formação da cadeia polipeptídica (união dos aminoácidos em si). Catalisam a reação ❖ Subunidade menor: realiza o pareamento do tRNA sobre os códons do mRNA. ❖ O códon do mRNA vai combinar com o anticódon do tRNA. ❖ Quando a síntese proteica não está ativa, isto é, quando não estão fazendo tradução, as duas subunidades permanecem separadas, se juntando somente no processo de tradução. ❖ Recrutadas pelo cap 5’, se movimentando até o códon de início. ➢ São formados essencialmente por proteínas ribossomais e rRNAs. ➢ São formados no nucléolo ➢ São os “atores principais” o tRNA ➢ responsável por carrear os aminoácidos ➢ há um tRNA para cada tipo de aminoácido Leitura do mRNA o um aminoácido é codificado por três nucleotídeos consecutivos no mRNA, o códon. ➢ No códon, as posições ocupadas na trinca (1ª, 2ª e 3ª posição) são importantes, pois irão gerar uma diversidade de possibilidades. Código genético É a relação entre a sequência de nucleotídeos do DNA e dos aminoácidos nas proteínas. o De forma geral, o código genético é universal Características Combinação de três posições e quatro letras, originando 64 códons possíveis. o Desses 64 códons, 61 são códons codificantes, que expressam a informação para 20 tipos de aminoácidos. o O códon de iniciação é o AUG, que codifica metionina ➢ Todas as proteínas começam com o aminoácido metionina. o Os códons de terminação são: UAA, UGA e UAG ➢ Sinalizam o final do processo de tradução ➢ Não são reconhecidos pelo tRNA O mesmo aminoácido pode ser expresso por mais de um códon diferente. A leitura dos códons é feita no sentido 5’-3’ o Existem três fases de leitura, ou Reading frames, em que apenas uma contém a informação correta para que a proteína seja funcional o A partir da extremidade 5’ para a 3’, a tradução começa a partir do primeiro códon de iniciação (AUG). ➢ Essa regra se aplica tanto para eucariotos quanto para procariotos Variações no código genético Podem ocorrer algumas pequenas variações no código de alguns organismos e mitocôndrias. o Exemplo do que ocorre na selenocisteína ➢ 21 aminoácidos ➢ Presente em proteínas com selênio ➢ Resposta ao estresse oxidativo e outras funções ➢ Geralmente, o códon que determina é o códon de parada. ➢ Sinalizado pela sequência específica após o códon o Alguns nucleotídeos são modificados, afetando sua ligação com os códons e aminoácidos o Bases oscilantes: pareamento exato somente nas duas primeiras bases ➢ Difere entre os organismos e permite menor diversidade de tRNA ➢ Degeneração da 3ª base ➢ I: inosina – adenosina desaminada (base modificada) Etapas da tradução A tradução é dividida em três etapas: o Iniciação ➢ Encontro do códon de iniciação ➢ O ribossomo reconhece o quepe na região 5’, promovendo o início da varredura pelo códon de iniciação o Alongamento ➢ Crescimento da cadeia polipeptídica pela adição sucessiva de aminoácidos 1. A subunidade menor encontra o códon de iniciação e a subunidade maior se acopla e ocorre a ligação do tRNA 2. Formação da ligação peptídica 3. A subunidade maior faz uma translocação, passando para o códon seguinte 4. Ocorre a translocação da subunidade menor 5. O processo se repete até que o códon de parada seja encontrado o Terminação ➢ Encontro do códon de terminação ➢ Ligação de um fator de liberação quando o ribossomo possui um códon de parada posicionado no sítio A ➢ O fator de liberação se liga ao ribossomo, fazendo com que este perca a afinidade pelo mRNA, causando a dissociação das subunidades, causando a liberação do mRNA e da cadeia polinucleotídica. ➢ A liberação sempre acontece quando um dos três códons de terminação é encontrado. Fatores de tradução São proteínas que auxiliam no processo de síntese proteica. o Fatores de iniciação (IF) o Fatores de alongamento (EF) o Fatores de terminação (RF) Ligação entre aminoácido e tRNA o É específica, mediada pelas enzimas aminoacil-tRNA-sintetases o Uma enzima para cada aminoácido o Utiliza ATP para ativar o aminoácido, que se liga à extremidade 3’ do tRNA o Esse processo ocorre por complementariedade de estruturas Polirribossomos ou polissomos São arranjos citoplasmáticos compostos por vários ribossomos, separados por cerca de 80 nucleotídeos sobre um mesmo mRNA o Otimiza a tradução e ganha tempo, produzido a mesma proteína em larga escala. o Espaçamento de 30 códons entre um e outro Exatidão da tradução o Interação entre os nucleotídeos ➢ Rápida dissociação dos tRNAs pareados incorretamente ❖ A ligação não tem força suficiente o O pareamento incorreto não resiste à acomodação o Interação com os fatores de alongamento o Mecanismos para evitar a tradução do mRNA que não sofreu splicing ou sofreu splicing incorreto Chaperonas moleculares O enovelamento de proteínas é iniciado ainda durante a tradução. o Uma proteína enovelada incorretamente não é funcional. As chaperonas, são proteínas especializadas em corrigir proteínas enoveladas incorretamente o Atuam no reconhecimento e correção o Seu aumento indica dano celular o Geralmente, proteínas enoveladas incorretamente possuem mais regiões hidrofóbicas ➢ As chaperonas atuam no reconhecimento dessas regiões hidrofóbicas presentes nas ptns enoveladas incorretamente o Quando a correção não é possível, as proteínas são degradadas por proteossomos o Não atuam apenas em proteínas anormais, mas também para a regulação de proteínas normais (ciclinas – ciclo celular) ➢ Ubiquitinadas por proteínas E3 ❖ Reconhecimento de erros no enovelamento ou aminoácidos com anormalidades. Modificações pós-traducionais o Modulação da estrutura e função: ativação/inativação, localização celular, interação com outras proteínas o Modificações na cadeia lateral dos aminoácidos o Glicosilação, fosforilação, clivagem proteolítica o Adição de grupos prostéticos o Peptídeo-sinal: direciona a proteína para a região e organela necessárias
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