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Monetarismo – Wikipédia a enciclopédia livre

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Monetarismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Monetarismo é uma teoria econômica que defende que é possível manter a estabilidade de uma economia
capitalista através de instrumentos monetários, pelo controle do volume de moeda disponível e de outros meios
de pagamento.
Foi a principal teoria de oposição ao keynesianismo. Até o século XX, foi respaldado pela "Teoria Quantitativa
da Moeda" de Irving Fisher, formalizando-se na equação onde o nível geral de preços equivalia à quantidade de
dinheiro multiplicada por sua "velocidade de circulação" dividida pelo volume de transações.
Os principais defensores do monetarismo, em épocas recentes, foram os economistas da Escola de Chicago,
liderados por George Stigler e Milton Friedman, ambos laureados com o Prémio Nobel da Economia. Suas
idéias são associadas à teoria neoclássica da formação de preços e ao liberalismo econômico. Adotam o
fundamentalismo de livre mercado como sua ideologia e refutam e rejeitam o Keynesianismo em favor do
monetarismo; abominam qualquer regulamentação da economia em favor de um laissez-faire quase absoluto.
Críticas
Vários outros economistas, tais como o professor James Tobin da Universidade de Yale, Prêmio de Ciência
Econômicas em 1981, faziam severas críticas às teorias de Friedman e do monetarismo e defendiam a
intervenção governamental nas economias nacionais 
Alegam os críticos do monetarismo e das teorias econômicas defendidas pela Escola de Chicago que
Friedman considerava que as teorias do ciclo econômico da escola austríaca não teriam passado pelo teste
estatístico, e seriam portanto, falsas. Mas na realidade era Friedman que estava errado, diziam eles. Nos
modelos matemáticos de Friedman a produção e o consumo são "instantâneos" , por hipótese. Seu erro
residiu em utilizar dados do PNB que omitiam os gastos intermediários entre os vários estágios da produção.
Em outras palavras, a postura de Friedman desconsiderava, em sua análise, um dos mais importantes elementos
do ciclo de produção, conforme demonstrou a escola austríaca .
Referências
1. ↑ Professor James Tobin. The Times Daily Register, (United Kingdom) 14/3/2002
(http://cowles.econ.yale.edu/news/tobin/jt_02-03-14-tdruk.htm)
2. ↑ JACKSON, Gerard. Milton Friedman and monetarism: where he went wrong. BrookesNews Bulletin,
4/12/2006 (http://www.brookesnews.com/060412friedman.html)
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Monetarismo&oldid=29753664"
Categorias: Escolas de pensamento econômico Macroeconomia Liberalismo
Esta página foi modificada pela última vez à(s) 09h53min de 17 de abril de 2012.
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