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Anatomia Sistêmica Sobre o sistema esquelético e acidentes ósseos O que é? São irregularidades que são chamadas de acidentes ósseos. Também servem como referência anatômica e se dividem em quatro classes; proeminências, cavidades, perfurações e faces. Sobre o sistema esquelético: nós podemos dividir o sistema esquelético por duas partes. ESQUELETO AXIAL onde podemos contar com a coluna vertebral (26 ossos), caixa torácica (25 ossos, contando com o esterno) e o crânio (29 ossos) ESQUELETO APENDICULAR contém os MMSS e MMII. (O CORPO HUMANO POSSUI NO TOTAL 206 OSSOS) Pode-se dizer que o apendicular é o que está pendurado no axial. COMPOSIÇÃO ÓSSEA – é feita de cálcio e tem a chamada MATRIZ ÓSSEA MINERAL e significa que possuímos uma parte inorgânica chamado por cálcio (o cálcio precisa ficar unido ao PO4, fosfato). Quando o cálcio se une ao fosfato, logo ele vai se cristalizar e ficar denso e duro onde entra a parte CRISTAIS DE HIDROXIAPATITA – no qual é a cristalização do cálcio para a mineralização dos ossos. (CÁLCIO a chamada MINERAL corresponde 65% da estrutura óssea) Sobre a matriz óssea: Possuímos em nosso corpo, a parte inorgânica, onde constitui 65% do peso seco do osso, sendo elas: Fosfato Cálcio Bicabornato Magnésio Potássio Citrato Sódio Sendo o fosfato e o cálcio mais abundante pois ao se unirem, formam os cristais de HIDROXIAPATITA, deixando assim o osso rígido. Também possuímos a parte orgânica que constitui 35% do peso seco do osso, sendo ela: Colágeno tipo I – Agregando assim flexibilidade óssea, sendo assim caso os ossos fossem compostos apenas de fosfato e cálcio, teríamos mais chances de sofrer fraturas. Em meio a matriz mineral, unindo, temos uma parte que é orgânica que possui a proteína chama colágeno, fornecendo resistência necessária aos ossos para não se quebrarem, se unindo assim aos cristais de hidroxiapatita. Proteoglicanos Glicoproteínas OBS: O osso não tem a mesma estrutura dos dentes. Os dentes são feitos de carbonato de cálcio (CAC03) e os ossos são feitos de fosfato de cálcio. Também encontraremos CÉLULAS ESPECIALIZADAS que são responsáveis pelo METABOLISMO ÓSSEO e a CAPACIDADE DE REGENERAÇÃO. Sendo elas: OSTEOBLASTOS – no qual é a formação óssea, fazendo assim a mineralização dos ossos e formando um novo tecido ósseo. OSTEOCLASTOS – é a desmineralização dos ossos, eles agem no papel de reabsorver o tecido ósseo. OSTÉOCITOS – é a célula óssea mineralizada e madura (células situadas no interior das lacunas da matriz e também derivadas de osteoblastos). (A cada 1 ano o ser humano renova 10% dos ossos) A MATRIZ ÓSSEA é composta por uma parte orgânica e inorgânica. A parte orgânica é constituída por fibras colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas. Enquanto a parte inorgânica é composta por íons de fosfato e cálcio. Além de outros íons em menor quantidade como o bicabornato, magnésio, potássio, sódio e citrato. As extremidades dos ossos longos são chamadas de EPIFÍSES. O corpo do osso de DIAFÍSE (o meio). O osso esponjoso fica na epífise, já na diáfise tem o osso mais duro que pode se chamar de compacto. O osso esponjoso deixa mais flexível e absorve impactos. Os ossos dão estabilidade e protegem órgãos importantes do corpo humano. Temos em geral, 206 ossos com tamanhos muitos diferentes. Desde o fêmur, o maior osso, até o estribo, que fica dentro do ouvido. Sobre o periósteo: É uma membrana que reveste os ossos (reveste, protege e nutre). Após o fechamento das epífises, haverá uma linha nesta região que no adulto é chamada de METAFÍSE. O que tem dentro das diáfises é a medula óssea (no qual tem dentro dos ossos longos) (LEMBRE-SE: Medula espinhal é na COLUNA e medula óssea é nos OSSOS) MEDULA E O QUE POSSUI: leucócitos e linfócitos (no qual produzem centenas de anticorpos) e outra função também, é a metabólica e produzir hemácias (carrega o oxigênio) OBS: NOS OSSOS PRODUZIMOS HÉMACIAS. FUNÇÕES DOS OSSOS: PROTEÇÃO DOS ORGÃOS VITAIS MECÂNICA: ARTICULAÇÃO (sendo os músculos sendo o motor primário) METABOLICO: principal reserva de seu cálcio (produção das células sanguíneas e das linfáticas) Sobre o neurocrânio: está em contato com o cérebro. (Os ossos que são pares são divididos por suturas e o único osso móvel do crânio é a mandíbula.) O neurocrânio é o esqueleto da face e se divide em três partes, sendo elas: 1 DIVISÃO: Neurocrânio (possui 8 ossos) 2 DIVISÃO: Esqueleto da face (possui 14 ossos) 3 DIVISÃO: Ouvido médio – martelo, bigorna e estribo (sendo eles ossos pares) OSSOS DO NEUROCRÂNIO: Frontal (1 osso), occipital (1 osso), esfenoide (1 osso), etmoide (1 osso), parietal (2 ossos) e temporal (2 ossos). ESQUELETO DA FACE: Mandíbula (1 osso), vômer (1 osso), nasal (2 ossos), lacrimal (2 ossos), maxilar (2 ossos), zigomático (2 ossos), palatino (2 ossos) e concha nasal inferior (2 ossos). Sobre o úmero: O úmero é um osso do corpo humano. Ele fica localizado no braço, sendo o único osso desse compartimento anatômico. Sendo assim; PROXIMAL – perto do ombro MÉDIO – que fica no meio DISTAL – perto do cotovelo Sendo o que gera os movimentos são do manguito rotador que estão inseridas no tubérculo maior e o musculo escapular fica inserido no tubérculo menor. Sulco Intertubercular Tem a sua origem no processo espinhoso das vertebras T6-T12, sacro e cristas ilíacas e a inserção distal está localizada no sulco Intertubercular do úmero. A função deste músculo é de; adução, rotação medial e extensão do braço. (É importante pois é por ele que se passa a cabeça longa do bíceps.). Na parte lateral fica a tuberosidade deltoidea posterior, onde fica o sulco do nervo radial, quando ele passa, se houver alguma, talvez ocorra a distensão/fratura. BURACOS que são chamados de FORAMES onde passa os nervos cranianos (artérias e veias) Sobre a clavícula: São ossos longos, delgados e com uma curvatura dupla. Estão posicionados horizontalmente e localizados sobre a primeira costela. Um fator é; a importância das extremidades no qual a lateral se articula com o acrômio da escápula e a extremidade medial articula-se com o esterno. ACRONIAL No qual é a importância da interna, que é formar a articulação esterno clavicular (É importante pois forma a articulação acrômio clavicular) ACRONIAL é O PONTO ONDE A CLAVÍCULA SE ARTICULA COM A ESCAPULA. IMPRESSÃO DO LIGAMENTO COSTOCLAVICULAR É localizada na superfície inferior, próxima da extremidade esternal. É o ponto de fixação do referido ligamento. Sobre a ulna: É um osso medial do antebraço. A extremidade proximal de ulna tem um olecrano, que forma o cotovelo. O processo coronóide e o olecrano recebem a troclear do úmero O processo coronóide impede o desvio posterior dos ossos do antebraço e serve de inserção para o ligamento colateral medial, um dos principais estabilizadores dessa articulação. (PROCESSO CORONÓIDE) Sobre a escápula: É um osso chato e triangular com uma ampla concavidade ventral. Forma a parte dorsal da cintura (A escápula se liga na clavícula) Sobre o rádio: é um osso longo que forma a parte lateral do esqueleto do antebraço. Sua extremidade proximal é pequena e sua proximidade distal é larga. Sobre os ossos da mão: O esqueleto da mão pode ser divido em; ossos do carpo, ossos do metacarpo e as falanges. O punho possui 8 ossos. O corpo carpal possui 2 fileiras, a proximal e a distal, sendo 4 cada mão. PROXIMAL: Escafoide, Semianular, Piramidal e Piriforme. DISTAL: Trapézio, trapezoide, hamato capitato http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/3.5-Superior1.jpghttp://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/3.5-Superior3.jpg http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/3.5-Superior8.jpg FALANGES: São os ossos dos dedos (14 falanges) METACARPO: Mãos (5 metacarpos) Sobre a tíbia e a fíbula: A tíbia e a fíbula são os ossos da perna. A tíbia se articula com os côndilos do fêmur superiormente e o tálus inferiormente, assim transmite o peso do corpo. A fíbula atua principalmente como inserção para os músculos, mas também é importante para a estabilidade da articulação do tornozelo. A fíbula delgada situa-se posterior lateralmente à tíbia e está firmemente fixada a ela pela sindesmose tibiofibular que incluí a membrana interóssea. Ela não tem a função de sustentação do peso. Sua função principal é a inserção muscular. A inserção é o ponto de fixação de um músculo na estrutura óssea que se movimenta. Os corpos da tíbia e da fíbula são unidos por uma membrana interóssea densa formada por fibras obliquas fortes que descem da tíbia para a fíbula. A tíbia está localizada na face anteromedial da perna, quase paralela à fíbula. É o segundo maior osso do corpo (depois do fêmur). Alarga-se http://anatomiaonline.com/wp-content/uploads/2015/09/3.5-Superior9.jpg externamente nas duas extremidades e propicia maior área para articulação e transferência de peso. A extremidade superior (proximal) alarga-se para formar côndilos medial e lateral que pendem sobre o corpo, formando uma face articular superior relativamente plana ou platô tibial. Esse platô é formado por duas faces articulares lisas e que se articulam com os grandes côndilos do fêmur. As faces são separadas por uma eminência intercondilar formada por dois tubérculos intercondilares (medial e lateral) ladeados por áreas intercondilares anterior e relativamente irregulares. Sobre o Quadril: O quadril é a maior junta de ajuste esférico do corpo humano. A cabeça do fêmur, extremidade do osso longo da coxa que se encaixa na cavidade acetubular do osso pélvico. (Acetábulo é o local onde o fêmur se encaixa). É, portanto, uma articulação de grande porte, adaptada para suportar o peso do corpo, distribuir esforços e permitir os movimentos de flexões, extensões e rotações dos movimentos inferiores. As juntas são cobertas de cartilagem articulares hialinas com 2mm de espessura, sendo elas brancas, lisas, brilhante, polido e muito resistente, que permite o deslizamento do osso sem atrito ou dores. (Ou seja, na movimentação dos ossos). A cabeça femoral recebe suprimento de sangue, principalmente pelas artérias circunflexas em torno da base do colo femoral. Lesões dessas artérias por traumas ou obstruções por doença podem comprometer o fluxo sanguíneo e determinar áreas de necroses avascular. Podemos também dividir o quadril em três partes para facilitar o entendimento da anatomia, sendo elas: ÍLIO (a parte superior) ÍSQUIO (parte inferior, posterior) PÚBIS (região anterior e medial) OBS: para mais facilidade, se fazer um Y dentro do acetábulo fica mais fácil entendimento e como reconhecer quais partes são. A articulação do quadril sendo conhecida como acetábulo-femoral é responsável pela transmissão de cargas axiais do tronco e membros superiores para membros inferiores, tanto na posição estática quanto na dinâmica da locomoção. Essa articulação faz a união entre o tronco em meio a cintura pélvica e os membros inferiores. COXO FEMORAL é a verdadeira articulação do quadril, é a que mais faz movimentos na articulação do quadril. Ela é feita entre a cabeça do fêmur e o acetábulo. É a principal articulação do quadril e é onde vamos desenvolver a maior parte dos movimentos nessa região. (Quando temos articulações neste tipo, é classificado como esferoide) Os movimentos permitidos são: flexões, extensões laterais (abdução e adução), rotação externa e rotação interna. As duas outras articulações são classificadas de articulações da cintura pélvica. (São articulações que de alguma forma fazem a conexão do esqueleto axial ao apendicular). SACRO ILÍACA é o local de junção onde o sacro e osso pélvico. Ela é classificada de articulação plana. (Quando você anda, essas ESFEROIDE articulações planas fazem movimentos de deslizamentos e isso diminui a carga de movimento na coluna lombar). A fibrocartilagem é um tecido fibroso no qual une o elemento púbico e também gera uma certa flexibilidade. SÍNFISE PÚBICA é onde ocorre a junção dos púbis direito e esquerdo. Sobre a cintura pélvica: A cintura pélvica é a união do esqueleto axial e apendicular. Onde o membro superior se une ao esqueleto axial se chama ESCÁPULA. Onde o membro inferior se une ao esqueleto axial, é chamada de cintura pélvica. (Sendo o quadril – pelve, parte de o esqueleto apendicular) inferior. ARTICULAÇÃO SACRO ILÍACA significa que temos a articulação do osso sacro ilíaco. SÍNFISE PÚBICA é a união do púbis direito com o esquerdo, através de uma fibrocartilagem. Sobre a caixa torácica: Ela é composta pelas costelas, o esterno e as cartilagens costais – são 12 pares, totalizando 24 costelas. O esterno; é um osso dividido em três partes- manúbrio, corpo e processo xifoide. As costelas precisam ficar unidas ao osso esterno e para isso temos as cartilagens costais, tendo como função de unir as costelas ao osso esterno para assim deixar a caixa torácica mais mole e permitir nossa respiração (É UM ELEMENTO ÓSSEO QUE PROTEGE O PULMÃO) e também permite que possamos expandir nossa caixa torácica para mais fácil acesso à respiração. A gente divide as costelas: verdadeiras, falsas e flutuantes. VERDADEIRAS – são chamadas dessa forma porque elas estão ligadas diretamente com o esterno das cartilagens. FALSAS – são chamadas dessa forma porque elas não se ligam ao esterno, elas estão ligadas através das cartilagens da sétima. FLUTUANTES – são chamadas dessa forma porque elas não estão ligadas diretamente a ambos. As costelas ficam ligadas ao esterno através das cartilagens, por isso possui articulações (Sincondroses que são articulações feitas de cartilagem hialina no qual são transparentes) ela permite que quando seus pulmões expandam, a caixa torácica expanda juntamente. Caso a nossa costela se ligasse diretamente ao esterno, a caixa torácica seria muito dura. Basicamente, as costelas ficam articuladas com a coluna vertebral através do corpo vertebral e do processo transverso posteriormente, conferindo estabilidade para a coluna torácica (sendo ela a parte do esqueleto axial que sofre menos fraturas/condições) A caixa torácica é um importante elemento para a proteção de vários órgãos, sendo eles: pulmões, o coração, rins, fígados, pâncreas, baço e tantos outros. OBS: hialina é uma substância existente na parede do quisto hidático. É uma substância proteica e homogêneo, translúcida existente nas cartilagens, no corpo vítreo, etc. Como produto de degenerescência do tecido conjuntivo. Sobre a coluna vertebral e disco intervertebral: Começando com o tópico em relação a uma hérnia de disco – no qual a pessoa pode encontrar em várias partes do corpo. A palavra significa hérnia, herniação que pode se formar um abaulamento. (Aquela estrutura que tinha determinada forma, logo se torna alterada em sua estrutura anatômica). A importância deste disco é que ela amortece impactos e absorve cargas axiais, mantém também a estabilidade das duas vertebras, servindo com uma espécie de ligamento. O disco não foi feito para absorver cargas de torção (que a gente chama de cargas de cisalhamento) e isso geralmente ocorre quando a estrutura é rompida. Se observamoso disco internamente, ele possui um núcleo pulposo (um tipo de gelatina que vai absorver) e em volta deste núcleo, os anéis fibrosos. O disco é uma estrutura feita de fibrocartilagem. (O tecido fibroso são os anéis e o tecido cartilaginoso é o gel, classificada como sínfise). OBS: Quando o núcleo pulposo absorve impacto, acaba gerando um inchaço e quem contém este inchaço são os anéis fibrosos. A hérnia de disco pode pegar a raiz nervosa ou a medula espinhal. (Em meio disso tudo, possuímos a gordura epidural que é importante para proteger a medula antes que a hérnia comece a comprimir). Em relação a coluna vertebral, ela é composta de ossos individuais (vértebras) e discos intervertebrais, que são discos de cartilagens que ficam entre as vértebras, assim como falado acima – a função do disco é apoiar a coluna e atuar como amortecedores entre as vértebras. Normalmente existem 23 discos na coluna vertebral humana. Cada disco é composto de três elementos: NÚCLEO PULPOSO: é a parte interna do disco em forma de gel, que confere à flexibilidade e força. ÂNULO FIBROSO: é a camada externa resistente que circunda o núcleo. PLACAS TÉRMINAIS E VERTEBRAIS: é uma camada de cartilagem que fica entre o disco e as suas vértebras adjacentes. Em uma hérnia de disco, o ânulo fibroso é rasgado ou rompido. Esse dano permite que parte do núcleo pulposo extravase ou algum fragmento do próprio ânulo se desloque para o canal medular. Em algumas situações, o material da hérnia pode comprimir a medula ou algum outro nervo, no que pode afetar sensibilidade, causar dores e a movimentação dos membros. Um disco herniado pode ocorrer em qualquer lugar da coluna vertebral. Os dois locais mais comuns são a coluna lombar e a coluna cervical. Seus sintomas podem variar de acordo com os locais acometidos. Os discos intervertebrais são também feitos de fibrocartilagem. Sobre fraturas e os estágios de consolidação: Como os ossos são tecidos rígidos e a matriz mineral óssea com o elemento de fosfato de cálcio é duro, junto ao outro elemento que é o colágeno que proporciona resistência ao osso e ao conjunto disso tudo – da matriz mineral, ou seja, o fosfato de cálcio com o colágeno que é uma matriz orgânica fazendo nossos ossos resistentes (nem muito duro nem muito mole). Sabendo que a fratura é causada por algum impacto, logo excede o limite elástico do osso e excedendo o limite elástico do osso, irá romper sua estrutura, portanto se referimos a FRATURA. Sendo assim a perda de continuidade óssea. Quando ele se rompe, gera um tecido liquido (geralmente sangue ou outros elementos) Gerando assim o estágio I Estágio I: Hematoma, onde ocorre um sangramento intenso, gerando uma perda de substância óssea e uma necrose nas bordas ósseas. (No qual dura poucos dias, na maioria das vezes duas semanas até que nosso corpo tente limpar a substância extravasada ligando assim ao estágio II) Estágio II: Processo inflamatório no qual é o corpo tentando reagir a algum dano. Estágio III: Calo mole, significa uma cola biológica (significa que osso está colando) e então a partir da segunda semana após o estágio de hematoma/inflamatório, começa a formação de calo mole. O calo mole, sendo um tecido fibro cartilaginoso, ele não é um tecido tão mole quanto a cartilagem e nem tão resistente quanto a um tecido fibroso. Gerando assim a estabilidade e a neoformação vascular nesta região com o aporte de substâncias (principalmente o cálcio) Estágio IV: Calo duro, onde ocorre a consolidação óssea, substituindo assim o tecido fibrocartilaginoso por tecido ósseo (mesmo não sendo o tecido ósseo maduro) Estágio V: Remodelação óssea no qual pode durar a vida toda. Suas células ósseas como osteoblastos e osteoblastos irão agir no sentido de reabsorver e formar mais ossos. OBS: Pode ocorrer uma consolidação viciosa, no qual acontece quando o osso cicatriza em uma posição anatômica incorreta, o formato pode ser o mesmo esteticamente mas pode provocar limitação ou perda da função do membro afetado. Existem dois tipos de complicações nas fraturas, sendo elas: Não consolidações que por sua vez significa que o osso está com dificuldade para ter a consolidação (as vezes não conseguindo formar a cola biológica) portanto não consolida. Pseudoartrose no qual passa pelos estágios posteriores mas permanece muito tempo no estágio III de calo mole. (Como se o tecido fibrocartilaginoso não fosse substituído pelo tecido ósseo) formando assim um tecido fibroso entre duas bordas ósseas, um tecido de falsa articulação. DOIS FATORES NÉCESSARIOS E IMPORTANTES PARA CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA: O fator mecânico, que é a estabilização da fratura (ou seja, você terá que engessar ou efetuar procedimentos, pois é necessário que o osso fique imóvel para obter a cola biológica). O fator de nutrição, pois é necessário ter aporte sanguíneo chegando nos ossos, para assim obter a chegada de cálcio, fosfato e todos os elementos que vão recompor a estrutura óssea. SOBRE AS ARTICULAÇÕES. As articulações fibrosas são baseadas no tecido fibroso que conecta os ossos. As articulações Sinoviais são baseadas nos movimentos que os mesmos fazem. EXTRA: > SINASTROSES são articulações que apresentam mínima movimentação ou nenhuma, são unidas por tecido conjuntivo fibroso, as suturas no crânio são um exemplo. > JUNTURAS e JUNTAS são termos usadas para referir o sistema esquelético também. > AS ARTICULAÇÕES podem ser junções de tecido fibroso e de cartilagem e não somente ossos. > AS ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS recebem o nome de ANFIARTROSES por serem articulações semimóveis. Neste tipo de articulação, os ossos possuem pouca movimentação. Pode-se afirmar que produzem seus movimentos elásticos pois ocorre em retorno natural ao seu estado inicial após os movimentos podendo ser 2 tipos: Sincondrose e Sínfise.
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