Relatório Estágio Social

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFBV-WYDEN 
CURSO DE PSICOLOGIA 
DISCIPLINA: ESTÁGIO BÁSICO II
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
 ESTÁGIO BÁSICO CLINICA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE
2019
ANA PAULA SANTOS RODRIGUES, MARIA BEATRIZ DA SILVA, MICAELE SOLANGE DA SILVA, MIKELLINE JOYCE LIRA DE MEDEIROS E 
 RHAYSA KAMILA FERREIRA DOS SANTOS
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
ESTÁGIO BÁSICO CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sob orientação da Professora Etiane Oliveira. Trabalho apresentado à disciplina: Estágio Básico Clínica, do curso de Psicologia da UNIFBV-WYDEN, turno noite, como exigência para a obtenção da nota da AP2. 
 
 
 
 
 
 
RECIFE
2018
1. Introdução
Semana da responsabilidade social
O presente relatório de estágio foi elaborado como forma de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado Básico em Clínica. Pela estagiária do Curso de Psicologia do turno da noite do Centro Universitário UNIFBV - Wyden. A intervenção foi construída durante a aula de supervisão do estágio e foi executada no Centro Universitário UNIFBV - Wyden, ao sábado dia 22 de Setembro de 2018, durante o período de 09:00 às 11:30 da manhã durante a semana de Responsabilidade Social evento proposto pela instituição. Este estágio foi uma oportunidade de entrar em contato com a área clínica onde visamos trabalhar a orientação profissional com um grupo de jovens adolescentes, de forma a complementar e cessar as dúvidas referente a área profissional, programas oferecidos pelo governo para estudantes que têm o interesse de ingressar em instituições de ensino superior, técnico e afins sejam elas instituições públicas ou privadas. Como tema deste relatório foi : “ Orientação Profissional para Jovens”. Procuramos atingir alguns objetivos como: Auxiliar os jovens na escolha de sua área profissional, dando suporte através do teste vocacional, tornando claro para eles a área que mais se identificam tendo em vista suas escolhas pessoais. Portanto, foi vivenciando a realidade que se pode compreender o contexto ao qual a psicologia social está inserida, elevando o conhecimento teórico e também pratico, contribuindo assim para a nossa prática acadêmica e profissional.
2. Reflexões Sobre Atividades Desenvolvidas 
A orientação vocacional ajuda o indivíduo a encontrar sua identidade vocacional, tomando como premissa a identidade pessoal, o constante desenvolvimento subjetivo do sujeito e as mudanças sócio- históricas e econômicas do contexto cultural atual em que se encontra o adolescente e/ou jovem. 
E pensando nisso, escolhemos esse tema, onde decidimos durante a supervisão da aula de estágio básico em social. Os materiais utilizados foram:
•	Lápis de quadro
•	Lápis grafite e de cor
•	Folha de papel ofício
•	Caixa de som
•	Projetor
•	Fita durex e/ ou dupla face
Também convidamos alunos da instituição Wyden e da Universidade Federal de Pernambuco para falar um pouco de suas respectivas áreas de conhecimento, pois nossa proposta era tornar o tema bastante descontraído. Também confeccionamos cartolinas informativas sobre carreiras, profissões e áreas do conhecimento que seriam usadas para decorar a sala e também planejamos um lanche para o início ou fim da intervenção se assim os convidados desejassem.
O desenvolvimento da ciência e das tecnologias faz com que o mercado de trabalho esteja em constante mudança. As novas formas de relação e de trabalho marcadas pelo desenvolvimento científico, tecnológico, pela globalização e por uma necessidade cada vez maior de rapidez e eficiência nos serviços tem gerado uma demanda de profissionais altamente especializados, os que não se encontram qualificados são colocados à margem, perdem seus postos. Outro fator que cria novos lugares de trabalho e faz desaparecer outros é a inserção de inteligência artificial em lugares antes ocupados por pessoas. 
O cenário atual do mercado de trabalho é marcado por incertezas. Então como trabalhar com orientação vocacional para jovens tendo que levar em conta todos esses fatores? Primeiramente considerando o momento de desenvolvimento biopsicossocial do adolescente e jovem, “ Sabe-se que a adolescência é uma fase em que há o desprendimento da infância e a entrada progressiva no mundo e no papel adulto; é nesse contexto conturbado que os jovens precisam assumir uma postura diante da sociedade, tendo que optar por uma carreira profissional a ser seguida (Müller, 1998 apud. Andrade; Meira; Vasconcelos)”. 
“ No início da adolescência, o jovem sente-se descompromissado com o seu projeto de vida, vivendo, muitas vezes, a ilusão, a fantasia e o sonho; mas, ao passo em que vai conquistando sua própria identidade e compreendendo suas próprias singularidades, tem a necessidade de definir-se, conhecer-se e de escolher sua profissão com base na sua realidade pessoal e sociocultural (Golin, 2000 apud. Andrade; Meira; Vasconcelos)”.
No dia da intervenção, sábado dia 22 de Setembro de 2018, chegamos na faculdade de 8:00 horas da manhã para organizar a sala que nos foi designada, porém por questões de espaço e conforto, fomos mudados de sala e contamos com a ajuda dos funcionários do setor operacional para deixar o ambiente adequado para a intervenção.
Contamos com a presença de apenas 4 jovens como público para realizarmos a intervenção, além dos estudantes convidados. A intervenção iniciou de 9:25 pois esperamos um tempo pelo nosso público. Organizamos a sala em formato de Roda- viva para que todos pudessem dialogar se olhando e ficar um clima mais confortável. O primeiro momento da intervenção, foi com a leitura do poema de Bráulio Bessa sobre sonhos e as reflexões presentes nele, o segundo momento da intervenção foi para falar sobre as formas de ingresso das instituições de ensino desde vestibular até programas como: SISU, ProUni, ProUni Recife e Fies. Depois houve a fala dos convidados e suas áreas de conhecimento, foi um diálogo tranquilo e causou questionamentos do jovens presentes e após esse momento, houve a explicação do teste vocacional e sua aplicação, demos o tempo de 15 minutos para a sua realização e ficamos observando eles responderem e após as respostas, nós sentamos com eles e corrigimos juntos explicando os resultados, o último momento da intervenção e também o de fechamento, foi uma técnica de relaxamento de respiração para ser feita antes da prova do ENEM.
1. Introdução
O presente relatório de estágio foi elaborado como forma de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado Básico em Social. Pelos estagiários do Curso de Psicologia do turno da manhã do Centro Universitário UNIFBV - Wyden. A intervenção foi construída durante a aula de supervisão do estágio e foi executada na Escola Municipal Professora Eunice Felix da Silva, localizada no bairro de Jardim Jordão - Jaboatão dos Guararapes, com uma turma de aproximadamente 20 alunos do 9º ano “B”, do horário matutino. A primeira intervenção foi o mesmo tema da Semana da Responsabilidade, Orientação Profissional e as intervenções posteriores, de acordo com a psicologia social foram trabalhadas a partir das demandas trazidas pelos adolescentes (violência e sexualidade). O intuito das intervenções foi levar esclarecimentos de uma realidade vivenciada por eles, que por vezes era despercebido pelos mesmos.
2. 	Reflexões sobre atividades desenvolvidas
“ O conceito de violência é ambíguo, complexo, implica vários elementos e posições teóricas e variadas maneiras de solução ou eliminação. As formas de violência são tão numerosas, que é difícil elencá-las de modo satisfatório.” Maura Regina Modena. Mas pode ser conceituada como uma força que transgride os limites dos seres humanos, tanto na sua realidade física e psíquica, quanto no campo de suas realizações sociais, éticas, estéticas, políticas e religiosas. Em outras palavras, a violência, sob todas as suas formas, desrespeita os direitos fundamentais do ser humano, sem os quais o homem deixa de ser considerado como sujeito de direitos e de deveres, e passa a ser olhado como um puro e simples objeto. (Rocha, 1996). A violência é algo presente na sociedadehá muito tempo e o aumento desastroso dessa ação tem acarretado prejuízos, que por muitas vezes, são irreparáveis, principalmente nos adolescentes. Baseado nisso foi pensado dinâmicas que trouxessem reflexões sobre o que é violência, como é caracterizada, os tipos de violência que existe e a partir disso mostrar que não é uma realidade distante. Quando se permite trazer reflexões acerca da violência fica em evidências que é algo que não está distante destes jovens adolescentes, é notório que os mesmos são submetidos a ambientes violentos e que vivenciam a violência constantemente seja ela física, moral, sexual ou psicológica. No momento da dramatização quando proposto ficou perceptível que a violência é algo comum e estereotipado e que desenvolveu o reforço do não pertencimento àquele ambiente, através do discurso dos adolescentes foi visto que eles têm o desejo de mudanças. Desde o início da infância, a família é vista como uma base de socialização, não é diferente no período da adolescência entre os 12 e 18 anos a mesma é fundamental para esta fase da vida, mesmo que o jovem deixe o núcleo familiar ainda assim o mesmo fica ramificado com a sua primeira relação familiar e com a sua autonomia para que assim construa sua independência de sua vida social, considerando que pela convivência com seus pais ou cuidador o adolescente adquire emoções e comportamentos de forma parecida pois a família é vista como a base de socialização desde o início da infância. “A imitação de modelos acontece nas situações em que pai, mãe ou alguma pessoa significativa causava dor em outras pessoas e conseguia benefícios com essa estratégia perversa. A criança observa e replica o comportamento; mais tarde, condiciona-se a praticá-lo.” p.229 psicologia jurídica Devido a ausência de perspectivas e a desesperança que fazem parte da vida do adolescentes, trazem a dúvida constante a respeito de um futuro propício. De forma geral foi possível trabalhar o lugar desses adolescentes perante o cenário atual dos várias tipos de violência, onde foi viável trazermos reflexões e discutirmos o papel destes adolescentes. Foi possível mostrar que eles têm voz e que sempre vai ter alguém disposto à escutá-los . Olhar para estes adolescentes e lhes mostrar meios de autonomia e novas possibilidades foi possível por meio de uma boa conexão com eles. “Os caminhos para uma socialização não violenta passam pelo reconhecimento do jovem, pelo reconhecimento da importância do seu papel na sociedade, que na maioria das vezes, estigmatiza-o como rebelde sem causa.” Rochele Fellini Fachinetto p.70
2° INTERVENÇÃO
Data: 13/11/18
Horário: manhã
Tempo: 1h e 30 min
Tema: Orientação profissional
No primeiro momento foi lido um poema com intuito de fazer os participantes da intervenção refletirem sobre seus sonhos e suas escolhas. O poema continha como palavras chaves: resistir, sonhar, acreditar, tentar. 
Após o momento de reflexão foi solicitado aos alunos que fizessem um desenho ou texto que relatasse o que eles pensavam com relação a seu futuro “como se viam daqui 10 anos”. Terminado os desenhos, alguns compartilharam seus objetivos de vida, com a turma .
No segundo momento os estagiários conversaram com a turma sobre instituições de ensino que ofereciam cursos diversos (ex. IFPE, ETE), mostrando seus benefícios e desafios. A partir disso os alunos tiraram suas dúvidas. 
No terceiro momento foi apresentado aos alunos os testes vocacionais, onde foi distribuído 1 teste para cada aluno e foi explicado o que era, para que servia e como funcionava. Após eles concluírem o teste, foi dado o resultado.
3º INTERVENÇÃO
DATA: 13/11/2018 
HORÁRIO: 8H*
TEMA: VAMOS FALAR SOBRE A VIOLÊNCIA?
Nas paredes da sala foi colado imagens e frases diversas que mostravam algum tipo de violência. E no quadro foi colado uma cartolina com o tema, onde cada aluno expressaria em desenho ou palavras o que, para eles, era violência;
No primeiro momento foi solicitado aos alunos que escrevessem ou desenhassem, na cartolina que estava no quadro, o que pra eles era violência. Após isso, os alunos foram divididos em 4 grupos de 4-5 pessoas e cada estagiário ficou responsável por um grupo, para acompanhar e ajudar na construção. Elas teriam que criar uma cena baseada em algum exemplo de violência que eles descreveram ou que a haviam vivido ou visto e depois apresentar. Todos participaram com dedicação, o que tornou o ambiente bem descontraído.Ao final de cada peça os estagiários “provocavam” os alunos para uma reflexão do que foi apresentado. E os alunos pontuaram o desconforto que sentiram e o que mudariam em cada cena. 
No segundo momento foi feito uma dinâmica adaptada baseada no filme Escritores da liberdade. Para executar a dinâmica, foi necessário 7 perguntas voltadas a violência e uma linha no chão com fita dupla face. Para iniciar foi pedido aos alunos que ficassem atrás da linha e na medida que a estagiária ia fazendo perguntas, se a resposta fosse “sim” deveriam dar um passo à frente, pisando na linha. A dinâmica teve o intuito de fazê-los refletir sobre como suas realidades eram parecidas
Perguntas:
1 – você já presenciou algum tipo de violência?
2 – Você já foi vítima de algum tipo de violência?
3 – Você já perdeu alguém que foi vítima de violência?
4 – Já praticou alguma violência?
5 – Já teve medo de denunciar alguma violência?
6 – Você acha que vive em um ambiente violento? (família, trabalho, escola, vizinhos)
7- Você se sente alvo de algum tipo de violência? (tem medo de sofrer alguma violência por racismo, homofobia, etc)
No terceiro momento foi feito uma roda de conversa e violência sexual, violência física, violência psicológica e violência moral e como denunciar foram os assuntos abordados. Esse momento, assim como todos os outros, foram riquíssimos em aprendizado.A intervenção foi finalizada com 3 episódios, nomeados como “que bom”, “que pena” e “que tal?”. O “que bom” foi a oportunidade dos alunos verbalizar o que mais gostaram na intervenção. O “que pena” foi para apontar o que os deixou insatisfeito e o “que tal?” foi para eles sugerirem um tema para a próxima intervenção
4º INTERVENÇÃO
DATA: 21/11/2018 
HORÁRIO: 7:30h
TEMA: SEXUALIDADE: CONHECER PARA SE PREVENIR
A sala estava organizada com apenas as cadeiras em uma roda de conversa. No quadro foi colocado o tema com letras emborrachadas. Em uma mesa a frente, foi decorada com corações, tinha uma caixa com os métodos contraceptivos, e em outra mesa com a mesma decoração, tinha uma caixa com a dinâmica do mito ou realidade, outra caixa com corações coloridos e papéis dobrados com numeração para que na dinâmica sejam formados grupos aleatórios e hidrocores. E em uma terceira mesa foi colocada uma jarra com suco de repolho, copos de água e um copo com vinagre. 
No primeiro momento em uma roda de conversa, foi solicitado aos alunos que pegassem dentro da caixa um papel dobrado com uma numeração e um papel em formato de coração para que escrevessem o que eles entendiam sobre“sexualidade”, após escreverem, pedimos para que eles colassem no quadro ao redor do tema com fita durex. Após esse primeiro momento foi explicado o que é sexualiade, descontruindo o senso comum de ser apenas sexo. Depois que fizeram isso, pedimos para que eles dissessem qual o número que tinha no papel que eles retiraram da caixa. Assim foi separado em dois grupos e realizamos a dinâmica do mito e realidade. O grupo vencedor, ganhou uma caixa de chocolate.
No segundo momento, novamente em uma roda de conversa, foi esclarecido questões sobre gênero. Depois pedimos para que pegassem os copos com água e um com vinagre sem que eles soubessem e pedimos para que eles trocassem um pouco do líquido com as pessoas que eles confiassem. Após todos fazerem isso, fomos completando o copo com suco de repolho roxo, fazendo com que as colorações do líquido mudasse, caso a pessoa fosse “contaminada”. Então iniciamos uma conversa sobre doenças sexualmente transmissíveis, métodos contraceptivos e as consequências da não prevençãopara saúde e gravidez na adolescência. 
No terceiro momento, as 10h da manhã foi feita uma pausa para que os alunos buscassem a merenda no refeitório. Quando voltaram para sala tinha uma nova organização, em uma mesa foi colocada jarros, palitos coloridos, sementes, papéis, hidrocores, terra e um borrifador e em outra mesa foi colocado um lanche de despedida da última intervenção (bolos, lolita, refrigerantes e salgados). Falamos que seria nossa última intervenção com eles, apresentamos o material da mesa e pedimos para que eles plantassem o que eles gostaram desses nossos momentos juntos, e o que vão levar para a vida. Apresentamos também o lanche e pedimos que escolhessem entre plantar ou comer logo. Preferiram plantar, então foi feita uma fila indiana para que distribuíssem o vaso e a terra. Quando terminaram, tiramos uma foto e fizemos o lanche junto com eles. Todos participaram com dedicação em cada momento das intervenções.
Segundo a OMS ( organização mundial da saúde ), sexualidade é o aspecto central ao longo da vida do ser humano e engloba sexo, papéis e identidade de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução. A sexualidade é influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, econômicos, políticos, culturais, éticos, jurídicos, históricos, religiosos, espirituais.
A transição do adolescente é um processo de maturação biopsicossociais, caracterizando-se fenômeno da adolescência. É nessa etapa que a maioria dos indivíduos começam a explorar sua sexualidade, e a ter relacionamentos sexuais .
A puberdade são modificações biológicas corporais, que decorrem da ação hormonal esses hormônios sexuais passam a ter expressão no corpo, ocorrendo o desenvolvimento das gonodas, surgimento dos caracteres sexuais secundários, mudanças na composição corporal. A puberdade conclui-se com o fim do crescimento esquelético que coincidem com a soldadura das cartilagens de conjugação dos ossos longos, e com o amadurecimento gonadal, que possibilita a plena execução da função reprodutora.
A sexualidade genital surge carregada pelo auto erotismo, por meio de fantasias e desvaneios e o adolescente da vasão a impulsos e emoções sexuais por meio da pratica masturbatoria.
Segunda Freud, em seu trabalho Três ensaios sobre a sexualidade , apresenta a sexualidade infantil e suas manifestações, entre elas o auto erotismo a oralidade, a analidade, a masturbação, a distorção para o perverso polimorfa , o complexo de Édipo com a busca insestuaosa de satisfação, provocando bastante inquietações e também sobre a transformação da puberdade. Os adolescente carregam as experienciais infantis de desejo em relação aos primeiro objetos de amor os pais, para viver determinadas possibilidades de relação amorosas e sexuais.
3. Considerações finais
Finalizamos o estágio básico social, com um gostinho de quero mais, com certeza momentos únicos e um sentimento de dever cumprido tomava conta de nós, foram momentos de trocas intensas onde se percebia a interação de todos (nossas com os alunos, dos alunos conosco, e da grande maioria dos demais funcionários da escola), todos de mãos dadas para que funcionasse. A escola foi de grande importância pois no proporcionou o local para que realizassemos as intervenções e os alunos foram incríveis nos motivando a cada intervenção realizada!
Nós nos empenhamos muito para que tudo saísse realmente como havíamos planejado, delegando tarefas, organizando cronogramas, procurando trazer temas que saísse realmente do senso comum, proporcionando momentos de descontração entre eles, além de momentos auto- reflexivos. A cada dia de intervenção aplicada sentíamos a sensação de estar fazendo a coisa certa e de estar caminhando no sentido correto.
O trabalhar em psicologia social é algo muito desafiador, pois toda comunidade traz em si alguma particularidade ou até mesmo uma complexidade, que nessas sociedades (comunidades) existem pessoas com pensamentos diferentes, culturas diferentes, histórias de vidas singulares, mas que se cruzam, se complementam numa realidade social estereotipada, fragmentada pelo capitalismo, pelas desigualdades e descrenças nos poderes, na sociedade e no humano.
Esse cruzamento de vida, de realidade, foi muito bem retratada na nossa segunda intervenção com o tema: Vamos conversar sobre Violência. Onde trouxemos a dinâmica da: Linha das igualdades, onde eles mesmos percebiam o quanto as suas vidas se entrelaçavam, o quanto o pensamento de um era o do outro e o quanto eles estavam interligados entre si.
Foi uma contribuição de forma significativa, fazendo com que eles compreendessem melhor o lugar onde se encontrava, esclarecendo de forma clara as suas dúvidas e questionamentos.
Referências Bibliográficas 
Andrade,Josemberg M. ; Meira,Girlene R. de Jesus Maja ; Vasconcelos,Zandre B. de . Brasília, sept. 2002.
http://ginnolarry.com.br/braulio-bessa-sonhos-alma-de-poeta/
https://vestibular.mundoeducacao.bol.uol.com.br/enem/qual-diferenca-entre-sisu-prouni-fies.htm
https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/ebook-conceitos-formas_2.pdf
 
http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/violencia.pdf