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Contabilidade Básica 1. Conceito, Objetivo e Finalidades. Em primeiro lugar temos o Conceito, Objetivo e Finalidade da Contabilidade, que é cobrado em 99,99% dos concursos. Por ser algo primordial e fundamental, não poderia deixar de ser cobrado. Nesse aspecto é importante saber que a Ciência Contábil não é uma ciência exata e sim uma ciência social, que realiza os registros contábeis relativos às alterações patrimoniais das entidades. Seu objetivo é o patrimonial da entidade conhecido como o conjunto de bens, direitos e obrigações. A finalidade da Contabilidade é prestar as informações resultantes de seus registros por meio de seus relatórios contábeis, sendo disponibilizados aos usuário das informações contábeis, ou seja, os: Investidores, Empregados, Credores por empréstimos, Fornecedores e outros credores comerciais, Clientes, Governo e suas agências e o Público: O que é contabilidade? Contabilidade é a identificação e avaliação da reunião de processos de natureza econômico financeira que acontecem em uma determinada esfera. Bens, obrigações tarifárias, taxas, benefícios e tudo o que envolve o patrimônio, o de uma empresa ou o seu mesmo referentes a determinado período. O estudo e a interpretação sobre esses números, considerando reincidências, históricos e planejamento. Tudo isso resulta no que podemos chamar de contabilidade. Seu patrimônio é tudo que você possui. Burocracia Os processos burocráticos e regulatórios também podem ser considerados atividades aplicadas na contabilidade. Essa é a única forma de realizar a apuração posterior completa. Além disso, serve como garantia para qualquer complicação jurídica que possa vir a aparecer. Ciência contábil Por se tratar de uma ciência, de cara já descartamos qualquer “simplicidade”. Estudo e experiência são fundamentais na hora de manipular a infinidade de números que surgem quando se decide tomar total controle sobre isso. Demonstração de resultados, fluxo de caixa, prejuízos acumulados, balanço patrimonial, ativo, custos e despesas, passivo, direito a receber, capital social e dinheiro em caixa. Tudo isso está enquadrado na profissão contábil. Como também faz parte do dicionário de entusiastas na área, apenas para começar. Isso significa que, se você está com planos de começar a empreender no país. Mesmo que o cenário não seja de muito otimismo, e não tem muita vivência no assunto. É essencial contar com parceiros que possam organizar a sua contabilidade. Assim como procurar por uma assessoria que trace planos e números mais específicos voltados para o seu negócio, para que não fique tudo apenas na empolgação. Linguagem dos negócios Basicamente, estamos falando da medição e da tomada de decisões de iniciativas quantitativas e qualitativas dentro de uma realidade econômica de alguma organização. Entender sobre a “linguagem dos negócios” é como aprender uma nova língua. Significa comandar o próprio rumo no aspecto que rege o mundo, gostemos disso ou não, que é o dinheiro. Sendo assim, nada melhor do que darmos agora alguns esclarecimentos sobre contabilidade básica. Para que, na hora de buscar um profissional no mercado de trabalho ou bater um papo com quem entende do assunto, não fiquemos olhando para o indivíduo com aquela cara de quem finge que está entendendo alguma coisa, mas a cabeça está longe, longe. Patrimônio das entidades Para começar, devemos ter total consciência do que significa o tal do patrimônio das entidades. Ou mesmo, o que é pessoa física ou jurídica. Para tentarmos resumir, se é que é possível, podemos dizer que é a manipulação de bens, direitos e obrigações, que juntos formam o triângulo da contabilidade. Bens e direitos Os bens são tudo aquilo que a empresa tem posse e que possuem algum valor econômico. Os direitos são valores que a companhia tem a receber, mas que ainda não foram creditados ou realizados. Um venda feita a prazo é um bom exemplo de direito. Obrigações Enquanto isso, tomamos como obrigações os tributos que você tem que pagar, assim como as compras que ainda não foram quitadas, ou mesmo empréstimos realizados com o banco. O que é capital de giro Entender que o capital de giro é fundamental no estabelecimento de seu empreendimento, e também é uma obrigação do empresário. O que você precisa para fazer com que o seu negócio continue saudável exige controle. Tão importante também são as frequentes atualizações, dependendo das últimas despesas e dos investimentos previstos. Aprender a elaborar um Demonstrativo de Resultados pode ser um grande diferencial para você que é microempreendedor, mas devemos dizer que não é tarefa simples. O DRE, como é conhecido no meio da ciência da contabilidade, parte de um processo e ordem de informações já estabelecidas por uma estrutura. Receitas e despesas É dessa forma que você consegue mensurar qual será o seu ganho depois de um ano. Em exercícios com períodos menores, também podemos estipular o que deve ser o resultado final durante esse tempo. Você obteve lucro ou prejuízo? Todas as arestas e detalhes devem constar na conta geral. Fica melhor se deixarmos essa conversa para um outro momento, já que o assunto é longo. O tema é extenso, o que nos fará agora enveredar por outro mais específico, para que comecemos a entender de contabilidade com um pouco mais de profundidade. Como as obrigações a pagar, por exemplo. Princípios. Logo em seguida temos os Princípios Contábeis como sendo o segundo assunto mais cobrado nos concursos públicos. A Contabilidade possuí 6 princípios: 1. Entidade 2. Continuidade 3. Oportunidade 4. Registro pelo valor original 5. Competência 6. Prudência Os Princípios Contábeis estão dispostos na Resolução CFC n.º 750/93, atualizada pela Resolução CFC nº 1.282/2010, sendo cada um deles objetivo de cada seção da respectiva Resolução. Um aspecto que devemos sempre lembrar é o antigo princípio da Atualização Monetária que foi revogado pela Resolução CFC nº 1.282/2010. As questões sobre os princípios costumam ilustrar uma situação hipotética, onde o candidato precisa conhecer e entender o que cada princípio determina para poder responder a questão corretamente. Patrimônio Por ser o objetivo central da Contabilidade, o Patrimônio vem sendo o terceiro assunto mais cobrado pelas bancas. E para os candidatos que estão iniciando o estudo da Ciência Contábil é importante sempre lembrar que quando se é utilizado o termo Patrimônio nós estamos tratando do Conjunto de Bens, Direitos e Obrigações e não do Patrimônio Líquido que é um Grupo do Balanço Patrimonial. Componentes: são nada mais do que os Bens, Direitos e Obrigações. O Bens são definidos por serem “coisas” úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Geralmente classificados como: edifícios, móveis e utensílios, veículos, máquinas, terrenos, marcas e patentes. Já os Direitos ou Direitos a Receber é o poder de exigir alguma coisa de terceiros. Por exemplo: após um mês de trabalho, desde que o pagamento estabelecido seja mensal, você, que trabalhou, tem o direito de receber seu salário. Assim, Salário a Receber é um direito seu. Por fim, as obrigações são as dívidas que se têm com terceiros. Na Contabilidade, tais dívidas são denominadas Obrigações Exigíveis, isto é, compromissos que serão reclamados e cujo o pagamento será exigido na data do vencimento. PATRIMÔNIO LÍQUIDO = BENS + DIREITOS – OBRIGAÇÕES Ou simplesmente, PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO – PASSIVO É importante observar que existem situações em que o patrimônio é grande, mas as obrigações superam os bens e os direitos; nesse caso, o Patrimônio Líquido é negativo, isto é, não há riqueza. Patrimônio é como é conhecido o conjunto total de bens, direitos e obrigações ligados a uma pessoa física ou jurídica, abrangendo ao mesmo tempo tudo aquilo que se tem – bens e direitos – , e tudoaquilo que se deve – obrigações. Analisar a situação e as variações no patrimônio, bem como todos seus efeitos, é objeto de estudo principal da contabilidade. Do ponto de vista da contabilidade, apenas são considerados direitos e obrigações que podem ser avaliados em algum valor mensurável, ou seja, que podem ser convertidos de alguma forma em moeda. Os bens e direitos representam a parte positiva do patrimônio, que é chamada de ATIVO. Já as obrigações constituem o lado negativo do patrimônio, denominado de PASSIVO. Bens: tudo aquilo que possui valor econômico e que pode ser convertido em dinheiro, sendo utilizado dentro da entidade para desempenhar alguma função que vá ao encontro do objetivo principal de seu proprietário. Direitos: são os recursos que a entidade tem direito a receber, mas ainda não estão sob posse da empresa. Todos são direitos que gerarão fluxo de capital dentro do patrimônio da empresa em um período futuro. Obrigações: são os valores e dívidas a serem pagos para terceiros e fazem parte do passivo. Em uma negociação a prazo, por exemplo, a empresa passa a ter uma obrigação com o fornecedor, representada por uma conta a pagar equivalente ao valor da aquisição. Explicando o balanço patrimonial O balanço patrimonial é o resultado do levantamento de tudo que a empresa tem (dinheiro em caixa, contas a receber, imóveis, entre outros) e de tudo que a empresa deve (contas e obrigações a pagar), para descobrir, no final, qual é as posição da empresa naquele momento, patrimonialmente falando. Por meio dele é possível saber qual é a situação contábil, financeira e econômica da entidade em um determinado momento, funcionando como se fosse um retrato da empresa durante um período específico. Por essa natureza, o balanço patrimonial é classificado como sendo uma demonstração contábil estática. Como fazer um balanço patrimonial? Demonstrar um balanço patrimonial nada mais é do que listar todos os valores investidos e pertencentes por direito à empresa (ativos) de um lado e colocar todos os débitos e dívidas contraídas pela entidade (passivos) de outro. Porém, é importante primeiro saber as competências e características dos elementos que serão analisados. São eles: 1. Ativos Os ativos são divididos em duas categorias: ativos circulantes e ativos não circulantes. Essa divisão é baseada na “liquidez” de cada item: quanto mais fácil for sua circulação e conversão em dinheiro, mas líquido o ativo será. Com isso, podemos dizer que estão entre os ativos circulantes o dinheiro disponível em caixa, depósitos em conta corrente, duplicatas e contas a receber de clientes, promissórias, cheques, impostos a recuperar, investimentos de curto prazo, estoques, entre outros. Já entre os ativos não circulantes, estão aqueles realizáveis em longo prazo (dívidas parceladas a receber e crédito junto a sócios, por exemplo), investimentos (participações, cotas, ações e outros investimentos de longo prazo), móveis e imóveis (terrenos, automóveis, prédios, equipamentos e tudo que componha a estrutura física da empresa) e os ativos intangíveis (marcas, patentes, processos, pontos de venda, pesquisas e afins). 2. Passivos Para classificar os passivos da empresa também é utilizado o critério de liquidez, semelhante ao que acontece com os ativos. A divisão entre itens circulantes e não circulantes continua. O primeiro inclui todas as dívidas e obrigações a serem pagas pela empresa a credores em um prazo igual ou menor do que um ano. Por isso, estão no passivo circulante os empréstimos de curto prazo, as contas a pagar a fornecedores, obrigações, financiamentos, salários de funcionários, sendo todos com prazo inferior a um ano. Já na categoria de passivos não circulantes entram os valores em financiamentos de longo prazo, dívidas com fornecedores, empréstimos, contingências trabalhistas e todo tipo de pagamento de débitos planejado para ser feito em um prazo maior do que um ano. 3. Patrimônio líquido Ao final, o resultado mostrará o patrimônio líquido, que será capital social da empresa e todas suas reservas, já estando abatidos os prejuízos acumulados e as ações pertencentes à tesouraria. O patrimônio líquido é composto pelo capital próprio dos sócios investido inicialmente na empresa, bem como quaisquer lucros reinvestidos no negócio, e representa o valor patrimonial real da empresa. Calculando os valores do balanço patrimonial e já tendo em mãos os valores dos ativos e passivos, é fácil chegar ao patrimônio líquido, simplesmente subtraindo o segundo dos primeiros. Ou seja: Ativo – Passivo = Patrimônio líquido
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