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UNIDADE 4 - SEMIÓTICA E PERCEPÇÃO VISUAL

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SEMIÓTICA ESEMIÓTICA E 
PERCEPÇÃO VISUALPERCEPÇÃO VISUAL
Me. Luís Gustavo Luz
IN IC IAR
introdução
Introdução
Sem dúvidas, foi Charles Sanders Peirce o precursor da semiótica
contemporânea, no entanto, outros desenvolvimentos foram essenciais à
área, inclusive para que a obra do próprio Peirce pudesse vir a ser
reconhecida. Estudaremos algumas vertentes que deram origem a outras
teorias semióticas e que foram importantes para o desenvolvimento de
diversas áreas das ciências no século XX.
As chamadas escolas francesa e russa de semiótica foram linhas que
partiam de perspectivas diferentes da peirceana, mas que investigavam
um objeto em comum, a linguagem, a partir de seus signos.
Examinaremos alguns desses desenvolvimentos, dando atenção especial
à corrente francesa, ou estruturalista, por meio do estudo dos trabalhos
de Ferdinand de Saussure, Louis Trolle Hjelmslev e Algirdas Julius
Greimas.
São três as principais vertentes que deram origem às semióticas na
concepção contemporânea, uma de origem americana, iniciada por
Charles Sanders Peirce, outra de origem europeia, desenvolvida a partir
da obra do linguista suíço Ferdinand de Saussure, e uma terceira, de
origem russa, cujo principal nome é Yuri Lotman.
Semiótica da cultura
A semiótica da cultura, ou simplesmente semiótica russa, associa-se aos
estudos iniciados na Universidade de Tartu, na União Soviética
(atualmente, Estônia), na década de 1960, in�uenciados pelo formalismo
russo e pelos estudos dos �lólogos Potiebniá e Viesselovski (SANTAELLA,
1984).
Essa vertente, desenvolvida por Yuri Mikhailovich Lotman, entendia a
cultura como um sistema organizado de informações, com alto grau de
Outras correntes da semióticaOutras correntes da semiótica
complexidade, que poderia ser compreendido à luz da semiótica.
Semiótica estruturalista
Teve origem no Curso de Linguística Geral obra póstuma organizada
pelos alunos de Ferdinand de Saussure a partir das aulas ministradas por
ele - uma vez que Saussure relutou a escrevê-la em vida. O Curso de
Linguística Geral in�uenciou gerações, dando origem a uma vertente de
pensamento que �cou conhecida por estruturalismo.
Essa corrente, que partiu da premissa de que todos os signos são de
natureza linguística (BLACKBURN, 1997), foi muito in�uente no mundo
ocidental em meados do século XX, modi�cando o modo de ver de
inúmeros campos das ciências sociais.
Dentre os semioticistas (ou semiólogos) da corrente estruturalista, que se
basearam nos trabalhos de Saussure, estão o lituano Algirdas Julius
Greimas e o dinamarquês Louis Trolle Hjelmslev.
Figura 4.1 - Holi: festival das cores, manifestação cultural indiana
Fonte: murtaza_ali / Pixabay
Diferenças em relação à semiótica
peirceana
Enquanto as semióticas russa e estruturalista se aproximam da linguística
e são voltadas à análise da comunicação, como uma disciplina
especializada, a semiótica de Peirce fazia parte da sua sistematização das
ciências, tendo por �m uma aplicação mais ampla, sendo entendida por
ele como sinônimo da lógica - uma dentre aquelas que ele classi�ca como
ciências normativas.
Assim, a interpretação dos sistemas de signos, tanto na vertente russa
quanto na estruturalista, era baseadas sobretudo nos estudos da
linguagem verbal, o que acarreta algumas limitações. A semiótica
peirceana, por sua vez, foi sistematizada para contemplar todo o tipo de
signo.
Além disso, a semiótica de Peirce fundia-se à sua fenomenologia, ao
passo que os estruturalistas visavam uma disciplina que isolasse o
fenômeno da linguagem, ignorando os aspectos psíquicos envolvidos no
processo.
Por �m, as semióticas russa e francesa dão destaque para o conceito de
texto, o que é ótimo quando o intuito é a interpretação de narrativas, ou
mesmo da cultura, a partir dessas narrativas.
praticar
Vamos Praticar
Charles Sanders Peirce pode ser considerado o pai da semiótica
contemporânea, contudo, existem outros desenvolvimentos paralelos à
semiótica de Peirce que merecem destaque. A partir dessa a�rmação, analise
as assertivas a seguir:
I - A semiótica peirceana se difere das demais por possuir bases na linguística,
de modo que sua compreensão original de signo refere-se à palavra.
II - A obra derivada das aulas ministradas por Ferdinand de Saussure deu
origem a uma corrente de pensamento que �cou conhecida como
estruturalismo.
III - Os estudos da semiótica russa, também conhecida como semiótica da
cultura, foram in�uenciados pelo formalismo russo.
IV - A semiótica peirceana constituía-se em uma teoria geral dos signos, que, na
compreensão de seu criador, equivalia à ciência normativa da lógica.
A partir das a�rmativas apresentadas, assinale a alternativa que contém as
assertivas corretas:
a) I e II.
b) II e IV.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
O linguista e �lósofo Ferdinand de Saussure nasceu em Genebra, na
Suíça, no ano de 1857, em uma família famosa por suas realizações
cientí�cas (LECHTE, 2002). Saussure relutava muito para escrever suas
ideias, e foi somente após a sua morte que Charles Bally e Albert
Sechehaye compilaram anotações de seus alunos para compor a obra
Curso de Linguística Geral, que viria a ser o marco do estruturalismo.
Saussure apontou a necessidade de estudos do que ele chamou de
semiologia, ainda que tenha feito seus principais desenvolvimentos
voltados à linguística. Essa semiologia, assim como a semiótica, refere-se
ao estudo geral dos signos. Hoje, o termo foi uni�cado e convencionou-se
usar apenas semiótica, ainda que existam diferenças importantes entre
as várias semióticas existentes.
Ferdinand de SaussureFerdinand de Saussure
Alguns conceitos saussurianos
Para Saussure, signo não é o som ou a coisa à qual ele se refere, mas
uma imagem mental. No caso do som, uma imagem acústica, que é a
representação desse som na mente do ouvinte. Segundo o autor, “o
caráter psíquico de nossas imagens acústicas aparece claramente
quando observamos nossa própria linguagem” (SAUSSURE, 1995, p. 80),
referindo-se ao falar interno, ou pensar com palavras. A imagem acústica
é esse “ouvir” que ocorre na mente, mesmo na ausência de um estímulo
sonoro externo.
Decorre dessa de�nição a distinção entre signi�cante e signi�cado.
Temos o conceito, compreendido como signi�cado, e a imagem acústica
na mente do sujeito, compreendida como signi�cante.
Outra observação importante feita por Ferdinand de Saussure refere-se à
natureza arbitrária do signo. Para Saussure, a relação entre signi�cante e
signi�cado é arbitrária, isto é, não há nada que ligue uma palavra ao
objeto ao qual ela se refere que não uma convenção. Segundo Saussure
(1995, p. 81),
[...] a ideia de “mar” não está ligada por relação alguma interior
à sequência de sons m-a-r que lhe serve de signi�cante;
poderia ser representada igualmente bem por outra sequência,
não importa qual; como prova, temos as diferenças entre as
línguas e a própria existência de línguas diferentes: o
signi�cado da palavra francesa boeuf (“boi”) tem por
signi�cante b-ö-f de um lado da fronteira franco-germânica, e
o-k-s (Ochs) do outro.
Assim ele demonstra que o que liga um som (signi�cante) a um conceito
(signi�cado) é somente uma convenção arbitrária.
Outra distinção que Saussure fez foi entre langue e parole, na qual langue
pode ser entendida por língua e parole, por fala. Assim, langue seria toda
a linguagem verbal, excluindo a fala. Essa distinção visa demarcar o
objeto de estudo do autor: a língua. Isso porque o autor vê a fala como
um ato individual e a língua como o código comum aos falantes.
Figura 4.3 - Signi�cante x signi�cado
Fonte: Adaptada de Saussure (1995, p. 80).
praticar
Vamos Praticar
O linguista genebrino Ferdinand de Saussure foi o precursor do estruturalismo
a partir de seu Curso de Linguística Geral, organizado por Charles Bally e Albert
Sechehaye a partir de anotações dos alunos de Saussure. Sobre as concepções
de Saussure, assinale (V) para as a�rmações verdadeirase (F) para as falsas.
i. ( ) Signi�cante pode ser entendido como a imagem acústica projetada
na mente do sujeito.
ii. ( ) Para Saussure, o signo possui uma relação não arbitrária com o seu
signi�cado, assim, a palavra emerge naturalmente do conceito.
saiba mais
Saiba mais
Ao estudar autores estrangeiros, é comum que nos deparemos com nomes
diferentes daqueles a que estamos habituados, e que não façamos a menor
ideia da pronúncia correta. Você pode estar sentindo essa di�culdade nesta
disciplina, então, segue um link que contém a pronúncia do nome de um dos
autores estudados. Aproveite e pesquise também a pronúncia dos nomes de
Charles Sanders Peirce, Louis Hjelmslev e Algirdas Julius Gremais.
ACESSAR
https://pt.forvo.com/word/ferdinand_de_saussure/
iii. ( ) Saussure faz a distinção entre langue e parole, dando igual
importância para os dois conceitos, no que concerne aos estudos da
linguística.
iv. ( ) Saussure se refere ao pensamento verbal como um exemplo que
facilita a compreensão do conceito de imagem acústica.
A partir das a�rmativas apresentadas anteriormente, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta:
a) V, V, V, V.
b) V, V, F, V.
c) V, F, F, V.
d) F, F, V, V.
e) F, V, V, V.
Louis Trolle Hjelmslev nasceu em Copenhage, na Dinamarca, em 1899. De
orientação estruturalista, “tentou tornar mais rigorosa e clara a teoria
geral da linguagem e semiótica de Saussure” (LECHTE, 2002, p. 157) e,
como ele, parte da premissa que a linguagem é “uma instituição supra-
individual que deve ser estudada e analisada por si só, e não ser vista
como o veículo, ou instrumento, de conhecimento, pensamento, emoção”
(LECHTE, 2002, p. 157).
Alguns desenvolvimentos de Hjelmslev
Hjelmslev notabilizou-se, dentre outros feitos, pelo desenvolvimento da
Glossemática, um conjunto de teorias e métodos que pretendia ter
validade universal, para examinar a relação entre os signos e demais
elementos envolvidos na cadeia linguística, sendo capaz de compreender
a estrutura comum às línguas naturais. Era uma concepção que pretendia
Louis Trolle HjelmslevLouis Trolle Hjelmslev
sistematizar a linguística como uma espécie de álgebra, reduzindo o
escopo da disciplina às relações formais entre os elementos.
O linguista dinamarquês classi�cou como �guras os elementos que
constituem o signo, mas que não são signos, o que se aplica às letras que
compõem uma palavra, por exemplo. Isoladamente, elas não têm
sentido, mas são unidades básicas que, quando agrupadas de forma
ordenada, constituem um signo linguístico.
A reformulação glossemática [...] culminou num modelo de
língua que se afasta num ponto crucial do modelo
saussuriano. Assim, enquanto para Saussure, a langue era um
sistema de signos, para Hjelmslev, a língua é um sistema de
�guras (não-signos), que, ao se combinarem, produzem signos
(CAÑIZAL; LOPES, 1975, p. IX).
In�uenciado pela matemática, Hjelmslev se apropriou do conceito de
função como uma relação de dependência entre dois termos, e chamou
cada um desses termos de functivo.
A partir dessa elaboração, ele propôs a ampliação dos conceitos de
signi�cante e signi�cado de Saussure, substituindo-os pelos functivos
“plano de conteúdo” (referente às ideias) e “plano de expressão”
(referente aos sons), de modo que o plano de conteúdo conteria a forma
do conteúdo e a substância do conteúdo, e o plano de expressão conteria
a forma da expressão e a substância da expressão (HJELMSLEV, 1975).
A função semiótica é, em si mesma, uma solidariedade:
expressão e conteúdo são solidários e um pressupõe
necessariamente o outro. Uma expressão só é expressão
porque é a expressão de um conteúdo, e um conteúdo só é
conteúdo porque é conteúdo de uma expressão (HJELMSLEV,
1975, p. 54).
praticar
Vamos Praticar
O trabalho de Louis Trolle Hjelmslev recebe forte in�uência dos escritos de
Ferdinand de Saussure, o pai do estruturalismo. Hjelmslev aprimorou alguns
conceitos de Saussure, de modo que eles se adequassem à sua glossemática.
Sobre a relação das teorias de Saussure e Hjelmslev, analise as a�rmativas a
seguir:
i. Plano de conteúdo, em Hjelmslev, corresponde ao signi�cado, na
de�nição de Ferdinand de Saussure.
ii. Plano de expressão, em Hjelmslev, corresponde ao signi�cante, na
de�nição de Ferdinand de Saussure.
iii. Plano de expressão, em Hjelmslev, corresponde ao signi�cado, na
de�nição de Ferdinand de Saussure.
Figura 4.4 - Planos de conteúdo e expressão
Fonte: Adaptada de Hjelmslev (1975).
iv. Plano de conteúdo, em Saussure, corresponde ao plano de expressão
no trabalho de Hjelmslev.
A partir das a�rmativas apresentadas anteriormente, assinale a alternativa
correta:
a) Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as a�rmativas II e IV estão corretas.
c) Apenas as a�rmativas I, II e III estão corretas.
d) Apenas as a�rmativas I, II e IV estão corretas.
e) Apenas as a�rmativas II, III e IV estão corretas.
Nascido na Lituânia, Algirdas Julius Greimas mudou-se para França para
estudar direito na Universidade de Grenoble e, mais tarde, para fazer seu
doutoramento, cujo tema era a moda na década de 1830. Na década de
1960, fundou um jornal sobre semântica estrutural, junto a Roland
Barthes, e participou do grupo de pesquisas de semiótica de Lévi-Strauss,
junto a semioticistas como Todorov, Kristeva, Genette e Metz (LECHTE,
2002).
Algirdas Julius GreimasAlgirdas Julius Greimas
Estruturalista da tradição de Saussure e Hjelmslev, Greimas modi�ca
alguns conceitos desenvolvidos por esses dois para adequar tais
conceitos ao seu pensamento.
O quadrado semiótico
Com o quadrado semiótico, Greimas organiza a relação semântica entre
os termos estudados. Segundo o autor,
compreende-se por quadrado semiótico a representação visual
da articulação lógica de uma categoria semântica qualquer. A
estrutura elementar da signi�cação, quando de�nida - num
primeiro momento - como uma relação entre ao menos dois
termos, repousa apenas sobre uma distinção de oposição que
caracteriza o eixo paradigmático da linguagem (GREIMAS;
COURTES, 2008, p. 364).
Assim, temos, nas diagonais, uma relação de contradição, nas setas
ascendentes laterais, uma relação de complementaridade, e na seta
tracejada, uma relação de contrariedade.
Figura 4.5 - Algirdas Julius Greimas
Fonte: Viktoras Kapočius / Wikimedia Commons.
Aplicando essa estrutura na análise do par de contrários “vida” e “morte”,
temos:
Propomos que se chame de eixo semântico esse denominador
comum dos dois termos, esse fundo sobre o qual se salienta a
articulação da signi�cação. Vemos que o eixo semântico tem
por função englobar, totalizar as articulações que lhe são
inerentes (GREIMAS, 1966, p. 31).
Note que vida e morte (Figura 4.7) são contrários, mas a noção de morte
requer a noção de vida, portanto, os termos compõem um mesmo eixo
semântico, ainda que situados em polos extremos. Já a noção de não
morte é contraditória à noção de morte, assim como a noção de não vida
é contraditória à noção de vida.
Figura 4.6 - Quadrado semiótico
Fonte: Adaptada de Greimas e Courtes (2008).
Figura 4.7 - Quadrado semiótico
Fonte: Adaptada de Greimas e Courtes (2008).
praticar
Vamos Praticar
A elaboração do quadrado semiótico propicia a organização visual da
articulação lógica entre dois termos em oposição, dentro de um mesmo campo
semântico. Analise o quadro semiótico a seguir:
Sobre o quadrado semiótico apresentado, assinale (V) para as a�rmações
verdadeiras e (F) para as falsas.
i. ( ) A seta tracejada entre S1 e S2 indica uma relação de contrariedade.
ii. ( ) A seta ascendente que liga NÃO S2 a S1 indica complementaridade.
iii. ( ) A seta na diagonal ligando NÃO S1 a S1 indica contradição.
iv. ( ) S1 e S2 pertencem a um mesmo campo semântico.
a) V, V, V, V.
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de Greimas e Courtes (2008).
b) V, V, F, V.
c) V, V, F, F.
d) F, F, V, V.
e) F, V, V, V.
indicações
Material Complementar
LIVRO
Curso de Linguística Geral
Ferdinand de Saussure
Editora:Cultrix
ISBN: 9788531601026
Comentário: O livro póstumo de Ferdinand de
Saussure contém noções elementares do que viria a
ser a corrente do estruturalismo, essencial para o
desenvolvimento do pensamento nas ciências
sociais da década de 1960, servindo de base para
uma série de outros autores da semiótica europeia.
WEB
Ferdinand de Saussure (2015)
Tipo: Canal do YouTube
Comentário: Assista ao documentário de curta
metragem que apresenta o linguista e semiólogo
suíço Ferdinand de Saussure e conheça um pouco
mais da vida e da obra desse pensador essencial
para o desenvolvimento do estruturalismo e das
teorias semióticas contemporâneas.
ACESSAR
https://www.youtube.com/watch?v=JCZHz9n8JBU
conclusão
Conclusão
O presente material propunha-se a levantar de forma super�cial alguns
conceitos essenciais à compreensão dos autores trabalhados, de modo
que o estudante pudesse ter uma noção acerca de suas linhas de
pensamento. É claro que os desenvolvimentos propostos por esses
autores são muito mais ricos do que o que pode ser apresentado, de
maneira breve, em uma disciplina. Assim, os alunos que tiverem
interesse devem buscar aprofundar seus estudos sobre as perspectivas
que lhe despertaram interesse.
A prática do design requer bases sólidas para distingui-la como disciplina
dos trabalhos que se limitam ao uso de técnicas de execução de um
software ou de qualquer outra tecnologia. A valorização do design passa
pela compreensão da práxis, o que permite ao pro�ssional transcender o
papel de realizador de ideias alheias para se tornar um produtor de
signos visuais consciente de sua atuação. Assim, é necessário dialogar
com as áreas que servem de base para a disciplina para compreender
como se dá essa produção.
referências
Referências Bibliográ�cas
BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de �loso�a. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1997.
CAÑIZAL, E. P.; LOPES, E. Prefácio. In: HJELMSLEV, L. T. Prolegômenos a
uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1975. p. VII - X.
GREIMAS, A. Semântica estrutural: pesquisa de método. São Paulo:
Cultrix, 1966.
GREIMAS, A.; COURTES, J. Dicionário de Semiótica. São Paulo: Cultrix,
2008.
HJELMSLEV, L. T. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo:
Perspectiva, 1975.
LECHTE, J. Cinquenta pensadores contemporâneos essenciais: do
estruturalismo à pós-modernidade. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.
SANTAELLA, L. O que é semiótica? São Paulo: Brasiliense, 1984.  
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. 20. ed. São Paulo: Cultrix,
1995.
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