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Estratégias de gestão social e ambiental

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DESCRIÇÃO
Histórico do desenvolvimento sustentável e das principais estratégias e instrumentos da gestão
social e ambiental, além de sua imprescindibilidade na consolidação de práticas de governança
sustentáveis e no alcance da competitividade requerida para as organizações.
PROPÓSITO
Compreender os desafios do desenvolvimento sustentável mediante a identificação do meio
ambiente como problema ou oportunidade para os negócios a partir do histórico desse
desenvolvimento e dos instrumentos de diagnóstico social e ambiental aplicáveis a diversos
segmentos empresariais.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer o meio ambiente como oportunidade para os negócios no contexto da
sustentabilidade aliada à alta competitividade requerida
MÓDULO 2
Descrever os instrumentos de diagnóstico de gestão social e ambiental aplicáveis a diversos
segmentos empresariais
INTRODUÇÃO
É um consenso que sustentável, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável são
termos consagrados e oportunos em nível global. No entanto, os significados advindos dessas
expressões variam em função de perspectivas e associações relativas tanto a contextos
internos e externos quanto a necessidades, expectativas, interesses e conflitos das partes
interessadas (stakeholders) envolvidas.
Até em função disso, essas questões, para algumas dessas partes interessadas, podem se
transformar em problemas ou oportunidades nesse cenário de alta competitividade.
Ao longo dos últimos anos, vêm sendo desenvolvidos e aplicados diversos modelos e
instrumentos de diagnóstico de gestão social e ambiental pertinentes a diversos segmentos
empresariais. Tais modelos e instrumentos incluem, por exemplo, certificações voluntárias,
como ISO 14001, ISO 50001, ISO 26000, SA 8000, NBR 16001 e AA 1000; modelos mais
específicos desenvolvidos por outros tipos de organizações, como o balanço social, ou pelo
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); e, por fim, modelos internacionais de
financiamentos, como os Princípios do Equador e o International Finance Corporation (IFC),
que são instituições globais que oferecem serviços de investimento, consultoria e
administração de ativos para incentivar o desenvolvimento do setor privado em países menos
desenvolvidos.
Ao longo deste tema, discorreremos sobre o histórico do desenvolvimento sustentável e os
instrumentos de diagnóstico social e ambiental aplicáveis a diversos segmentos empresariais.
MÓDULO 1
 Reconhecer o meio ambiente como oportunidade para os negócios no contexto da
sustentabilidade aliada à alta competitividade requerida
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL,
SUSTENTABILIDADE E SUSTENTÁVEL
Mas, afinal, de onde surgiram as primeiras definições sobre sustentabilidade?
Um dos primeiros marcos relacionados ao termo sustentável está registrado no livro
Sylvicultura oeconomica oder anweisung zur wilden baumzucht, publicado por Carlowitz em
1713. Influenciada pelas ideias de Evelyn (1664) e de Colbert (1669) sobre a acelerada
devastação florestal da Europa, essa publicação contemplava o binômio ecologia-natureza,
além de dois pilares: o econômico e o da ética social.
Na primeira metade do século XVIII, a ideia de rendimento sustentado chegou à vários países
da Europa, mais especificamente à Dinamarca, à Noruega, à Rússia e à França. Em
sequência, a evolução do processo de civilização ocidental atingiu o seu ápice entre 1750 e
1900. Nesse período, consolidou-se o desenvolvimento em conjunto com a ciência, sendo
atribuído a ela o domínio da natureza. Entretanto, já no final desse século (1798), surgiram, em
um primeiro momento, os efeitos negativos advindos da Revolução Industrial, como o
desemprego, a pobreza e as doenças.
JÁ EM 1974, EM UMA SÉRIE DE CONFERÊNCIAS
SOBRE QUESTÕES FLORESTAIS, O TERMO
SUSTENTABILIDADE FOI UTILIZADO PELA PRIMEIRA
VEZ NO CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO. EXISTEM
DIVERSAS OUTRAS REFERÊNCIAS CRONOLÓGICAS
AO TERMO POR DIFERENTES AUTORES EM ÉPOCAS
DISTINTAS, MAS PODEMOS CITAR QUE A IDEIA DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FOI ENTENDIDA
INICIALMENTE DA SEGUINTE FORMA: “[...] UMA
SOCIEDADE SUSTENTÁVEL É AQUELA QUE PODE
SATISFAZER AS SUAS NECESSIDADES SEM
COMPROMETER AS CHANCES DE SOBREVIVÊNCIA
DAS GERAÇÕES FUTURAS”.
(BROWN, 1981)
Pela abrangência de sociedade, não devemos considerar apenas a civilização humana, e sim a
consolidação complexa de aspectos ambientais, sociais e econômicos em busca de seu
equilíbrio.
Podemos destacar que a compreensão da sustentabilidade nas organizações está alicerçada
em três pilares de desempenho: econômico, social e ambiental. Conforme frisaremos a seguir,
a integração entre eles é fundamental. Dessa forma, o triple bottom line ficou também
conhecido como os 3 Ps (people, planet and profit) – ou, em português, pessoas, planeta e
lucro (PPL).
 Dimensões da sustentabilidade empresarial.
MARCOS HISTÓRICOS
Dando sequência à evolução anteriormente descrita, verificamos que esses conceitos foram
utilizados, em 1987, no Relatório Brundtland. Intitulado Nosso futuro comum, ele ofereceu uma
definição para a expressão desenvolvimento sustentável. Esse relatório é seguramente uma
das principais referências nos debates sobre esse desenvolvimento.
Elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, ele compôs
uma série de iniciativas anteriores à Agenda 21 que reafirmavam a visão crítica do modelo de
desenvolvimento adotado pelos países industrializados e em desenvolvimento. O Relatório
Brundtland ainda ressaltava as ameaças e os riscos decorrentes do uso excessivo dos
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recursos naturais caso uma capacidade de resposta e suporte dos ecossistemas não fosse
levada em consideração.
Segundo o Relatório da Comissão Brundtland (2018), uma série de medidas deve ser tomada
pelos países para promover o desenvolvimento sustentável. Entre elas, destacam-se as
seguintes:
AGENDA 21
A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92 (ou Rio-92) ocorrida no
Rio de Janeiro em 1992. Trata-se de um documento que estabelecia a importância de cada
país se comprometer a refletir global e localmente sobre a forma pela qual governos,
empresas, organizações não governamentais e todos os setores da sociedade poderiam
cooperar no estudo de possíveis soluções para os problemas socioambientais. Cada país
desenvolve a sua Agenda 21; no Brasil, as discussões são coordenadas pela Comissão de
Políticas de Desenvolvimento Sustentável (CPDS) e pela Agenda 21 Nacional.
1
2
3
4
5
6
7
Limitação do crescimento populacional.
Garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) em longo prazo.
Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas.
Diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com o uso de fontes
energéticas renováveis.
Aumento da produção industrial nos países não industrializados com base em tecnologias
ecologicamente adaptadas.
Controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades menores.
Atendimento das necessidades básicas (saúde, escola e moradia).
Em âmbito internacional, as metas propostas são:
1
2
3
4
Adoção da estratégia de desenvolvimento sustentável pelas organizações de desenvolvimento
(órgãos e instituições internacionais de financiamento).
Proteção dos ecossistemas supranacionais, como a Antártica e os oceanos, pela comunidade
internacional.
Banimento das guerras.
Implantação de um programa de desenvolvimento sustentável pela Organização das Nações
Unidas (ONU).
De forma sintetizada, podemos definir que esse relatório reforça a tese sobre a
incompatibilidade entre o desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo
vigentes.
NOVO OLHAR PARA A SUSTENTABILIDADE
Observa-se que o tópico sustentabilidade ganhou luz mais intensa com base nas discussões
sobre os tipos de fontes energéticas e a premente necessidade de preservação dos recursos
naturais. Dessa forma, se consolidaram de maneira definitiva as relações entre o modo de
vida dos seres humanos e o meio ambiente – e, mais especificamente,os problemas de
deterioração na relação entre a ecologia global e o desenvolvimento econômico.
Relacionando tais temas, podemos descrever que a sustentabilidade mensura o nível da
qualidade desse sistema com o objetivo de avaliar seu grau de distanciamento em relação ao
que seria sustentável. Já o desenvolvimento sustentável atua por meio de estratégias para
aproximar o nível de sustentabilidade ao sistema ambiental humano sustentável.
Apesar de essa conceituação ser clara, nos últimos tempos, tem se proliferado globalmente um
estado de inquietação pública diante das revelações sobre as condições reais do meio
ambiente e das enormes desigualdades sociais geradas pelos modelos econômicos e de
produção convencionais.
De um tempo para cá, a sociedade passou a lidar com preocupações que não existiam em
outras épocas. Entre elas, podemos citar a proteção ecológica, a defesa do consumidor, a
qualidade dos produtos/serviços, o respeito às práticas trabalhistas e aos direitos humanos,
além de outras questões sociais.
Pautado na função econômica como geradora de lucros, salários e impostos, o papel social da
organização já não é suficiente para nortear os negócios diante dos novos valores requeridos
pela sociedade e pelas demais partes interessadas.
Em decorrência desse contexto, as expectativas relativas ao comportamento, aos valores e à
conduta organizacional adequada tornaram-se mais intensas.
Qual é o resultado dessa evolução?
Ela fez com que as organizações passassem por reivindicações pertinentes a mudanças em
suas práticas e comportamentos.
Sob a ótica ambiental, essas práticas de governança e gestão levaram à adoção, por exemplo,
de P+L (produção mais limpa), que também é conhecida como ecoeficiência; ecodesign de
produtos; contabilidade e valoração ambiental; avaliação de origem (cadeia de custódia) e
composição da matéria-prima; análise de alternativas de produtos recicláveis ou de menor
impacto ambiental; e desenvolvimento de provedores externos (fornecedores e distribuidores)
ambientalmente responsáveis.

Já certas questões e aspectos sociais passaram a ser considerados de forma mais diligente e
apropriada. Isso ocorreu, por exemplo, na não contratação de mão de obra infantil; na
utilização de campanha de mídia relacionada a questões corporativas e responsáveis de
interesse público; no respeito aos direitos humanos e à diversidade étnico-racial e religiosa no
ambiente organizacional; na ética empresarial; na definição de diretrizes contra qualquer tipo
de assédio; e no compromisso pela recolocação de trabalhadores demitidos.
NA VISÃO ATUAL, PODEMOS CONSIDERAR QUE
UMA ORGANIZAÇÃO SUSTENTÁVEL É AQUELA
QUE...
RESPOSTA
RESPOSTA
... Segundo Savitz (2007), “gera lucro para os acionistas (shareholders) ao mesmo tempo que
protege o meio ambiente e melhora a vida das pessoas com quem mantém relações”.
A sustentabilidade empresarial está, portanto, relacionada à gestão responsável da empresa.
Essas novas práticas de conduta e governança por parte das organizações contribui para a
superação das crises sociais e ambientais. Dessa forma, gera-se o consenso de que a conduta
socioambiental responsável é a forma pela qual as organizações buscam o desenvolvimento
sustentável combinado da sociedade e do próprio negócio, proporcionando, com isso,
benefícios para as partes interessadas (stakeholders), como, por exemplo, uma melhor
qualidade de vida e acesso a benefícios por parte dos empregados, clientes, parceiros de
negócios e comunidades em que atuam.
Apresentaremos a seguir a interação entre alguns conceitos-chave:
Gestão responsável
Capacidade da empresa de atender simultaneamente aos interesses dos diferentes públicos
com os quais ela se inter-relaciona, conseguindo, assim, incorporá-los ao planejamento de
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suas atividades.
Fonte: Instituto Ethos

Gestão sustentável
Consiste em assegurar o sucesso do negócio em longo prazo e, ao mesmo tempo, contribuir
para o desenvolvimento econômico e social da comunidade com o propósito de assegurar um
meio ambiente saudável e uma sociedade estável.
Fonte: Instituto Ethos

Gestão responsável e sustentável
É a atividade econômica orientada para a geração de valor econômico-financeiro, ético, social
e ambiental, cujos resultados são compartilhados com os públicos afetados. A produção e a
comercialização dela são organizadas de modo a reduzir continuamente o consumo de bens
materiais e de serviços ecossistêmicos, conferindo competitividade e continuidade à própria
atividade, além de promover e manter o desenvolvimento sustentável da sociedade.
Interação entre alguns conceitos-chave. / Fonte: Adaptada de: (ALIGLERI; ALIGLERI;
KRUGLIANSKAS, 2016)
Na busca constante pelo equilíbrio, a gestão socioambiental não questiona o propósito do
crescimento econômico, que é o principal elo a impulsionar as atuais políticas econômicas.
Infelizmente, esse crescimento também potencializa a deterioração do ambiente global.
Embora saibamos que vivemos em um mundo eminentemente capitalista, isso, por si, não nos
obriga a buscar cegamente um crescimento econômico irrestrito. Ele não deve ser analisado
apenas sob métricas meramente quantitativas, como a maximização dos lucros, estando
isolado de um conceito mais abrangente.
Refletir sob o olhar da gestão socioambiental implica o reconhecimento de que o crescimento
econômico ilimitado em um planeta com recursos naturais finitos, cuja capacidade de carga
deve ser preservada, só pode levar a um desastre. Por isso, o conceito de crescimento precisa
ser controlado – e isso pode ser feito com a introdução da premissa de sustentabilidade
ecológica como um parâmetro fundamental de todas as atividades de negócios.
Neste vídeo, entenderemos como o meio ambiente constitui, de fato, uma oportunidade para os
negócios – e não um problema – no contexto de uma sustentabilidade aliada à alta
competitividade requerida.
ONDAS DE INOVAÇÃO NO CONCEITO DE
SUSTENTABILIDADE
Em meio a tantos desafios e externalidades distintas, a inovação deve ser considerada
fundamental para o avanço consistente da gestão sustentável. Essa inovação será cada vez
mais alcançada mediante sucessivas trocas de experiências entre os elos que compõem a
cadeia de valor. Trocas de experiências do tipo requerem também uma mudança nas práticas
de governança corporativa, gerando, com isso, consequentes alterações no modelo e na
estratégia dos negócios.
Levando em consideração que as questões externas e internas presentes no atual sistema de
operação das organizações estão recheadas de turbulências e complexidades, as variáveis
ambientais e sociais constituem pontos-chave para a inovação.
Consideraremos as ecoinovações qualquer inovação que reduza o uso de recursos naturais e
a liberação de substâncias nocivas em todo o ciclo de vida do produto ou do serviço.
Alguns autores afirmam que a próxima onda da inovação estará apoiada no conceito e nas
práticas do desenvolvimento sustentável, sendo ainda incrementada pela melhoria do
desempenho produtivo e pela redução dos impactos ambientais. Pautam essa nova onda
questões estudadas na ciência dos materiais, na química verde, na nanotecnologia e no
biomimetismo.
Essa situação pode ser observada na figura a seguir:
QUÍMICA VERDE
Ciência relacionada ao meio ambiente, a química verde foi introduzida nos EUA por Mark
Harrison, um cientista da Universidade de Lehigh. Essa ciência basicamente trabalha com o
conceito de que os elementos químicos não podem degradar a natureza.
NANOTECNOLOGIA
Ciência que se dedica ao estudo da manipulação da matéria em uma escala atômica e
molecular, lidando com estruturas entre 1 e 1.000 nanômetros. Ela pode ser utilizada em
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diferentes áreas, como medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e
engenharia dos materiais.
BIOMIMETISMO
A biomimética é uma área da ciência cujo objetivo é o estudo das estruturasbiológicas e das
suas funções, procurando aprender com a natureza suas estratégias e soluções para utilizar
esse conhecimento em diferentes domínios científicos.
 Ondas de inovação.
 ATENÇÃO
Cada nova onda potencializa o poder de transformação da competitividade e produtividade das
organizações, assim como o padrão de vida da sociedade e os paradigmas técnico-
econômicos.
Para propiciar oportunidades de negócios mais inclusivas, socialmente responsáveis e
ambientalmente eficazes, são utilizadas inovações de gestão, processo, produto e as
tecnológicas. Desse modo, esses tipos de inovações permitem entender os resíduos não como
lixo, e sim como uma oportunidade de valor compartilhado e agregado que possibilita uma
gestão circular de recursos e energia, além de um incremento na produtividade.
A figura acima também apresenta a evolução das ecoinovações e as novas fronteiras de
desenvolvimento desde os quatro séculos passados até os dias de hoje.
Observamos nela que, apesar de diversas inovações tecnológicas terem sido percebidas
desde 1795, somente a partir da sexta onda, no século XXI, se passou a considerar, de forma
efetiva, questões relacionadas à sustentabilidade, como, por exemplo, a ciência dos materiais,
a química verde e a nanotecnologia, energias renováveis.
Vamos refletir agora sobre o resultado de uma pesquisa:
EM JUNHO DE 2019, A NIELSEN DIVULGOU UM
ESTUDO DEMONSTRANDO QUE 42% DOS
CONSUMIDORES BRASILEIROS ESTÃO MUDANDO
SEUS HÁBITOS DE CONSUMO PARA REDUZIR SEU
IMPACTO AMBIENTAL E 30% DOS ENTREVISTADOS
ESTÃO ATENTOS AOS INGREDIENTES QUE
COMPÕEM OS PRODUTOS. JÁ UM LEVANTAMENTO
SOBRE CONSUMO CONSCIENTE FEITO DESDE 2015
PELO SPC BRASIL E PELO MEU BOLSO FELIZ
MOSTROU QUE, EM 2018, 71% DOS CONSUMIDORES
DAVAM PREFERÊNCIA A PRODUTOS DE MARCAS
COMPROMETIDAS COM AÇÕES AMBIENTAIS E
SOCIAIS, ENQUANTO 56% CHEGAVAM A DESISTIR DA
COMPRA SE A EMPRESA ADOTASSE PRÁTICAS
NOCIVAS AO MEIO AMBIENTE.
(NIELSEN, 2019)
Com base no resultado da pesquisa e em tudo que foi apresentado ao longo deste tema, fica
claro e evidente que o desenvolvimento sustentável, por meio de seus conceitos e práticas,
pode – e deve – ser considerado uma oportunidade para os negócios nesse contexto de alta
competitividade, e nunca como um problema que atrasa ou dificulta o desenvolvimento
ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável.
ENVIRONMENTAL, SOCIAL AND
GOVERNANCE (ESG)
Considerada a grande questão que pauta as discussões centrais no mundo corporativo e com
o potencial de afetar a economia das nações, esta recente prática de governança refere-se aos
três temas centrais na medição da sustentabilidade e do impacto social de um investimento em
uma organização ou um negócio. Monitorar tais parâmetros permite a determinação do
desempenho financeiro futuro das empresas, possibilitando ainda as mensurações de retorno
sobre o investimento e seus riscos associados.
AS DECISÕES HISTÓRICAS SOBRE ONDE OS ATIVOS
FINANCEIROS SERIAM COLOCADOS FORAM
BASEADAS EM VÁRIOS CRITÉRIOS, PREDOMINANDO
O RETORNO FINANCEIRO. NO ENTANTO, SEMPRE
HOUVE MUITOS OUTROS CRITÉRIOS PARA DECIDIR
ONDE COLOCAR O DINHEIRO — DESDE
CONSIDERAÇÕES POLÍTICAS ATÉ RECOMPENSAS
CELESTIAIS. FOI NAS DÉCADAS DE 1950 E 1960 QUE
OS VASTOS FUNDOS DE PENSÃO ADMINISTRADOS
PELOS SINDICATOS RECONHECERAM A
OPORTUNIDADE DE AFETAR O AMBIENTE SOCIAL
MAIS AMPLO USANDO SEUS ATIVOS DE CAPITAL —
NOS EUA, A INTERNATIONAL BROTHERHOOD OF
ELECTRICAL WORKERS INVESTIU SEU
CONSIDERÁVEL CAPITAL NO DESENVOLVIMENTO DE
PROJETOS DE HABITAÇÃO A PREÇOS ACESSÍVEIS,
ENQUANTO O UNITED MINE WORKERS FOI
INVESTIDO EM UNIDADES DE SAÚDE.
(WIKIPEDIA, 2020, tradução nossa)
TENDO EM VISTA ESSE CONTEXTO, RESPONDA: O
QUE FOI ESTABELECIDO ENTRE OS LÍDERES DE
PODEROSAS CORPORAÇÕES?
Foi estabelecido um consenso entre os líderes de poderosas corporações – em especial, seus
investidores – de que, quanto mais intensamente os temas de ESG estiverem incorporados nas
práticas e estratégias de negócio, mais bem preparadas estarão as organizações para lidar
com situações delicadas e crises com baixa previsibilidade e alta gravidade.
Há registros de investimentos nas áreas ambientais e sociais de forma responsável desde
décadas passadas. Iniciado em 1971, um dos marcos reconhecidos – e citado como o primeiro
– ainda existe nos dias de hoje. Trata-se do Pax World (PAXWX), que foi pensado com o
propósito de distinguir as organizações que contribuíam para a Guerra do Vietnã.
A partir de então, vem se observando um crescimento progressivo e significativo desses
investimentos. Em 1994, foi alcançada a marca de 26 fundos, cujos ativos totalizavam algo em
torno de US$1,9 bilhão.
O incremento e o amadurecimento desses investimentos foram provocados por vários fatores.
Dentre eles, podemos destacar:
1
Grandes acidentes industriais e diversas contaminações em várias partes do mundo.
Realização da Eco-92, o que demonstrou uma preocupação relacionada ao aquecimento global
e aos gases de efeito estufa.
2
3
Consolidação do conceito de responsabilidade social (direitos trabalhistas e humanos,
reflexões sobre questões relativas à imigração, pobreza, trabalho infantil, doenças endêmicas
etc.).
Metas do Milênio, Global Compact e Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS).
4
5
Solidificação do capitalismo financeiro e do papel das bolsas de valores para as organizações e
os investidores, além de maior transparência das ações e até inações por meio da
universalização da internet e do jornalismo online.
Vale ressaltar o papel relevante desempenhado pelas instituições financeiras (IFI) nesse
processo, tendo o BID e demais processos conduzidos com base nos Princípios do Equador e
na International Finance Corporation (IFC) como exemplos significativos.
Quem apoia o projeto tem a responsabilidade de explicar os requisitos e encarregar-se de sua
devida diligência, avaliação e supervisão. A compreensão dos riscos potenciais e dos esforços
empregados, incluindo os recursos orçamentários requeridos pela gestão responsável dos
riscos, são parte do processo decisório das IFI.
Em situações nas quais os custos implicados na gestão dos problemas socioambientais são
elevados, existe a possibilidade de a relação custo-benefício geral do projeto/empreendimento
ser considerada inaceitável por não atender aos requisitos financeiros estipulados.
Por fim, fica evidente que a prática de governança ESG veio para ficar; portanto, as
organizações deverão incorporar cada vez mais as questões socioambientais em suas
decisões estratégicas a fim de se manterem competitivas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
 Descrever os instrumentos de diagnóstico de gestão social e ambiental aplicáveis a
diversos segmentos empresariais
MOTIVAÇÕES INICIAIS
Desde as últimas décadas, as intenções e os discursos das organizações relacionadas ao
presente e ao futuro vêm enfatizando a necessidade tanto de agir quanto de demonstrar as
práticas e os resultados pertinentes à sustentabilidade. Como resultado disso, houve um
aumento do engajamento das organizações nacionais e internacionais nesse assunto,
refletindo, assim, sua relevância graças à substituição de modelos de gestão tradicionais por
outros que reconheçam políticas e práticas socioambientais – e sem deixar de se preocupar
com os resultados econômicos e financeiros das organizações.
Nessa linha, as organizações passaram a enxergar seus negócios de forma mais ampla,
contemplando os principais temas globais em suas práticas de governança e políticas de
gestão.
Como exemplos desses temas globais, podemos citar:
1
2
3
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5
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7
8
Conservação dos recursos naturais e dos serviços ecossistêmicos.
Combate à mudança climática e redução das emissões de gases de efeito estufa.
Gestão eficiente das águas.
Alternativas de energias limpas, renováveis e biocombustíveis.
Análise do ciclo de vida dos produtos e rotulagem ambiental.
Redução de resíduos.
Respeito aos direitos humanos e diversidade no ambiente de trabalho.Saúde e segurança ocupacional.
Assegurar uma boa integração entre toda a cadeia produtiva por intermédio da conciliação de
processos, da coordenação de decisões e da garantia de que tanto os recursos quanto as
responsabilidades e as atividades se tornem solidários a fornecedores, prestadores de serviços
e outros componentes da cadeia é cada vez mais significativo para:
1
2
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5
6
Garantir consistência, transparência e credibilidade às ações implementadas.
Incrementar a eficiência, eficácia e a produtividade.
Conceber e desenvolver novos produtos e serviços.
Reduzir custos e exposição a penalidades.
Normalizar o fornecimento de insumos e itens.
Solidificar a reputação da marca.
Existe o prognóstico de que, em uma projeção temporal próxima, as cadeias produtivas já terão
superado as conexões clássicas. Conhecida como simbiose industrial, essa abordagem tem o
propósito de internalizar suas externalidades por meio de um fluxo de materiais e energia.
Essas novas redes simbióticas poderão se transformar em modelos para reduzir a carga
ambiental do homem sobre o planeta de forma substancial. Além disso, elas poderão propiciar
uma sinergia industrial e oportunizar a colaboração entre novas áreas e potenciais
oportunidades de negócio.
A requerida responsabilidade socioambiental torna-se um considerável instrumento gerencial
tanto para a capacitação e o conhecimento organizacional quanto para a criação de condições
de competitividade para as empresas independentemente do segmento econômico em que
atuam. Em função disso, várias organizações reconhecidamente poluidoras do meio
ambiente e com o potencial de impactar socialmente as comunidades em seus entornos,
como, por exemplo, as empresas mineradoras, siderúrgicas, metalúrgicas, montadoras do
setor automotivo, papel e celulose, química e petroquímica, entre outras, investem em
programas de gestão ambiental e social.
Além do viés econômico e do negócio, pesquisas revelam que as razões para a adoção de
práticas socioambientais não se limitam às exigências de legislação. Na verdade, elas estão
ligadas principalmente às seguintes questões:
Aumentar a qualidade intrínseca e percebida dos produtos;
Incrementar a competitividade das exportações;
Atender aos novos anseios dos consumidores com preocupações socioambientais;
Considerar e procurar atender às reivindicações das comunidades no entorno;
Responder às pressões de organizações não governamentais sociais e ambientais;
Alinhar-se às políticas ambiental e social da organização;
Melhorar a imagem reputacional perante as partes interessadas (stakeholders) e a
sociedade.
NORMAS E CERTIFICAÇÕES
Primeiramente, precisamos contextualizar os conceitos de normalização e norma.
A normalização pode ser definida como a organização sistemática das atividades pela
aplicação de regras comuns. Esse processo ganhou importância a partir da Revolução
Industrial, pois, em decorrência da transformação da produção artesanal em uma fabricação de
grandes lotes de forma seriada, foi necessária a utilização de normas que permitissem a
produção de peças intercambiáveis.
Soma-se a isso o fato de os consumidores e as demais partes interessadas apresentarem uma
maior consciência e necessidade de engajamento, fazendo com que os produtos e serviços
precisem corresponder efetivamente ao valor pago. Isso vem estimulando o desenvolvimento
de normas técnicas que sirvam como uma base para o relacionamento de confiança entre
essas partes interessadas.
A definição internacional de norma técnica atesta que ela é um:
[...] DOCUMENTO ESTABELECIDO POR CONSENSO E
APROVADO POR UM ORGANISMO RECONHECIDO,
QUE FORNECE, PARA USO COMUM E REPETITIVO,
REGRAS, DIRETRIZES OU CARACTERÍSTICAS PARA
ATIVIDADES OU SEUS RESULTADOS, VISANDO À
OBTENÇÃO DE UM GRAU ÓTIMO DE ORDENAÇÃO EM
UM DADO CONTEXTO.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2020)
Com base nessa definição, podemos separar as normas por tipos e relacioná-los ao
contexto do nosso tema. Assim sendo, as que definem regras são conhecidas como
certificáveis ou contratuais, contendo cláusulas (também chamadas de requisitos). Tais normas
permitem, entre outras aplicações, que as organizações busquem certificações ou que façam
as próprias declarações em conformidade com os requisitos delas.
Um dos principais atores envolvidos nesse processo é a Organização Internacional para
Normalização (ISO). Ela é representada no Brasil pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), único foro nacional de normalização do país. Ainda tem papel de destaque
nesse tópico o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
No formato de agência executiva, essa autarquia federal é vinculada ao Ministério da
Economia. O Inmetro atua como organismo acreditador, tendo o papel de chancelar
credibilidade aos processos de certificações realizados por organismos de certificação de
sistemas (OCS).
ISO
Trata-se de uma organização internacional não governamental independente, estando
associada a 165 organismos de normalização nacionais.
Precisamos, contudo, entender as diferenças entre as certificações compulsórias e voluntárias.
Em determinadas situações, os procedimentos de avaliação da conformidade – em particular,
as certificações – são considerados compulsórios para determinados mercados. Em outras
oportunidades, embora não haja uma obrigatoriedade legal, as práticas adotadas de forma
corrente neles tornam indispensáveis a utilização de determinados procedimentos de avaliação
da conformidade (tipicamente a certificação) como maneira de demonstração do diferencial de
qualidade e de informação para essa terceira parte (consumidor e até as demais partes
interessadas).
O papel de avaliação de conformidade exemplificado pela certificação desempenha papéis
importantes no mercado e na sociedade moderna. Um deles é pautado pela homogeneização
de determinados padrões nacionais e internacionais.
Isso tende a facilitar a comercialidade de bens e serviços entre países, pois, se os produtos e
serviços de um grupo de países seguirem os mesmos padrões, não haverá barreiras técnicas
que impeçam sua comercialização naquele grupo. Por outro lado, a adoção de normas e
padrões específicos ou mais rígidos por parte de nações também pode dificultar a
comercialização, gerando, assim, uma proteção em relação aos produtos do mercado externo.
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EXEMPLOS DE INSTRUMENTOS DE
DIAGNÓSTICO DE GESTÃO SOCIAL E
AMBIENTAL
Em 1987, nasceu a primeira norma de gerenciamento da qualidade, inaugurando a série de
normas e certificações da série ISO 9000. Ao longo das últimas três décadas, a ISO 9001 já
passou por quatro revisões nos anos de 1994, 2000, 2008 e 2015 (versão atual).
A partir da revisão de 2015, essa norma passou a incorporar requisitos mais abrangentes e
diretamente relacionados ao negócio, contemplando questões estratégicas com contexto
interno e externo, necessidades e expectativas de partes interessadas e ações para abordar
riscos e oportunidades. Em certa medida, essa nova abordagem aproxima o sistema de gestão
de qualidade das questões socioambientais, especialmente quando se destacam os riscos e as
oportunidades associados a contextos interno e externo.
Na área socioambiental, vem se desenvolvendo, nos últimos anos, muitos padrões, normas e
certificações relativos a diversos temas e suas especificidades, como as ambientais, sociais,
de gestão com stakeholders e de local de trabalho.
Neste vídeo, falaremos sobre os instrumentos de diagnóstico de gestão social e ambiental,
além da aplicabilidade deles a diversos segmentos empresariais e suas interfaces.
ISO 14001 ‒ SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
‒ ESPECIFICAÇÃO E DIRETRIZES PARA USO
Emitida inicialmente em 1996 e revisada em 2004, a norma ISO 14001 se encontra atualmente
na versão atualizada 2015. Tendo como estrutura básica o ciclo PDCA (planejar ‒ executar ‒
verificar ‒ atuar) e contemplando requisitos mais estratégicos relacionados ao negócio, elapode ser utilizada tanto para a certificação de uma terceira parte quanto para que as
organizações implementem seus requisitos e se declarem em conformidade com eles
(autodeclaração).
A figura a seguir mostra como a estrutura apresentada nessa norma está integrada ao ciclo
PDCA, o que pode ajudar os usuários novos ou existentes a entenderem a importância de uma
abordagem de sistemas.
 Ciclo PDCA da ISO 14001.
São definidos nesse ciclo os critérios (requisitos) para um sistema de gestão ambiental, sendo
delineada a estrutura que a organização pode seguir para estabelecer um sistema de gestão
ambiental eficaz. Ele é concebido para ser aplicado em qualquer tipo de organização
independentemente de:
Atividade ou setor;
Tipo: pública ou privada;
Modelo: Limitada ou sociedade anônima;
Tamanho: Micro, pequena, média ou grande.
Isso pode garantir aos gestores e colaboradores da empresa e aos stakeholders externos que
o impacto ambiental é monitorado e melhorado. De acordo com informação disponibilizada no
site da ISO (2020), existem atualmente mais de 300.000 certificações ISO 14001 em 171
países ao redor do mundo.
Entre os principais propósitos para a implementação e certificação do sistema de gestão
ambiental (SGA) com base na ISO 14001, podemos destacar os seguintes:
Demonstrar conformidade com requisitos legais e outros requisitos de forma contínua.
Aumentar o engajamento das funções de liderança e o comprometimento dos colaboradores.
Melhorar a reputação da organização e a confiança das partes interessadas mediante uma
comunicação transparente e estratégica.
Alcançar os objetivos estratégicos dos negócios por meio da incorporação de questões
ambientais na gestão do seu negócio.
Oferecer vantagem competitiva e financeira, aumentando a eficiência, a eficácia operacional e
ambiental, além de reduzir os custos.
Incentivar a melhoria do desempenho ambiental por parte de provedores externos, integrando-
os à cadeia de fornecimento e aos sistemas de negócios da empresa.
ISO 50001 ‒ SISTEMAS DE GESTÃO DA
ENERGIA ‒ REQUISITOS COM ORIENTAÇÕES
PARA USO
Norma certificável que também permite autodeclaração, a ISO 50001 está na sua versão 2018.
Ela possui os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de
gestão da energia (SGE).
Qual função a ISSO 50001 desempenha?
O resultado pretendido é permitir que uma organização siga uma abordagem sistemática para
alcançar a melhoria contínua do desempenho energético e do SGE. Vale destacar que o tema
energia é bem central e engloba questões extremamente relevantes e associadas aos temas
socioambientais.
Espera-se que uma adequada implementação do SGE por essa norma gere a melhoria da
competitividade e as reduções das emissões de gases de efeito estufa, do custo de energia e
de outros impactos ambientais associados por meio de gestão sistemática da energia.
Ainda pelo fato de utilizar recursos ambientais, os atores econômicos vêm buscando padrões
para investimento no uso sustentável da energia, incluindo seu ciclo de vida desde a busca
por matérias-primas ambientalmente mais responsáveis, passando pelo processo de
geração e transmissão e chegando até ao consumo final da energia gerada. Com isso, eles
buscam a melhoria do desempenho energético na racionalização dos recursos naturais
explorados, na redução do consumo e em sua otimização.
Porém, baseado nos altos preços vinculados à sua produção em um mercado sensível e
instável, implantar uma gestão de energia mostra ser uma boa solução para as organizações
que queiram se manter competitivas, aliando suas práticas a ações mais sustentáveis.
A implementação do sistema de gestão de energia (SGE) nas políticas internas estabelece
diretrizes sobre:
1
2
3
4
5
Eficiência energética;
Consumo consciente;
Produção renovável;
Redução de gases poluentes;
Saúde e Segurança do Trabalho.
ISO 26000 ‒ DIRETRIZES SOBRE
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Por se tratar de uma norma de diretrizes, ela não pode ser usada para fins de certificação ou
de autodeclaração. A norma ISO 26000 fornece orientações para todos os tipos de
organizações independentemente de porte ou localização, de modelo de negócio, se ela é
pública ou privada, se possui operações em países desenvolvidos ou em desenvolvimento etc.
A norma apresenta sete princípios de responsabilidade social:
Prestação de
contas e
responsabilidade
Transparência
Comportamento
ético
Respeito pelos
interesses das
partes interessadas
Respeito pelo
estado de direito
Respeito pelas normas
internacionais de
comportamento
Respeito pelos direitos
humanos
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
A norma está estruturada com base nos seguintes temas centrais: direitos humanos, práticas
trabalhistas, meio ambiente, práticas leais de operação, questões relativas ao consumidor e
envolvimento com a comunidade e seu desenvolvimento. Estabelecendo questões referentes à
responsabilidade social, ela busca a obtenção de:
Integração, implementação e promoção de comportamento socialmente responsável em toda a
organização e por meio de suas políticas e práticas dentro de sua esfera de influência.

Identificação e engajamento de partes interessadas.

Comunicação de compromissos, de desempenho e outras informações referentes à
responsabilidade social.
Mostraremos a seguir a visão geral esquemática da ISO 26000. Nela, podemos observar a
estrutura em seções e os temas centrais considerados fundamentais para o desdobramento
das diretrizes de responsabilidade social:
 ISO 26000: diretrizes sobre responsabilidade social.
Os sete princípios de responsabilidade social, o papel central dos stakeholders e o
desdobramento das diretrizes de responsabilidade social a partir dos temas centrais adotados
estruturam, conforme está descrito acima, a ISO 26000.
A ênfase inicial da responsabilidade social era direcionada para atividades filantrópicas, como
doações a instituições beneficentes. Entretanto, temas como práticas trabalhistas e práticas
leais de operação já existem há mais de um século. Outros tópicos, como os direitos humanos,
o meio ambiente, o combate à corrupção e a defesa do consumidor, foram acrescidos ao longo
do tempo à medida que demandavam mais importância.
Entre os propósitos da responsabilidade social, podemos destacar:
Obtenção de
vantagem
competitiva.
Melhoria da reputação.
Capacidade de atração e
retenção de trabalhadores ou
membros, clientes, clientes e
usuários.
Manutenção da
moral dos
funcionários,
comprometimento,
engajamento e
produtividade.
Percepção dos
investidores, dos
acionistas
(shareholders), dos
proprietários, dos
mantenedores, dos
patrocinadores e da
comunidade financeira.
Relações com organizações,
governos (órgãos
regulamentadores), mídia,
provedores eternos, pares,
clientes, sindicatos, órgãos
representativos do setor e a
comunidade na qual se opera.
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
NBR 16001, SA 8000 E AA 1000 ‒ NORMAS
CERTIFICÁVEIS SOBRE RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Diferentemente da ISO 26000 (e na mesma linha da ISO 14001 e da ISO 50001), as normas
NBR 16001, SA 8000 e AA 1000 são certificáveis e podem ser utilizadas para fins de
certificação e estão estruturadas com base no ciclo PDCA.
NBR 16001 ‒ RESPONSABILIDADE SOCIAL – SISTEMA
DE GESTÃO ‒ REQUISITOS
Em sua versão 2012, ela estabelece os requisitos mínimos relativos a um sistema de gestão da
responsabilidade social, permitindo que a organização formule e implemente uma política e os
objetivos que levem em conta seus compromissos, de forma análoga à da ISO 26000, com
responsabilização, transparência, comportamento ético, respeito pelos interesses das partes
interessadas, atendimento aos requisitos legais e outros requisitos subscritos pela organização,
além do respeito às normas internacionais de comportamento, aos direitos humanos e à
promoção do desenvolvimento sustentável.
SA 8000‒ RESPONSABILIDADE SOCIAL
Chamada de norma privativa ou estrangeira, ela está na sua versão 2014. Desenvolvida pelo
Social Accountability International (SAI), a SA 8000 mede o desempenho social em oito
domínios importantes em termos de responsabilização social nos locais de trabalho.
Ela o faz tendo por base um elemento referente ao sistema de gestão que impulsiona a
melhoria contínua em todos os domínios da norma. São estes os seus elementos:
Trabalho infantil;
Trabalho forçado ou obrigatório;
Saúde e segurança;
Liberdade de associação e direito à negociação coletiva;
Discriminação;
Práticas disciplinares;
Horário de trabalho;
Remuneração;
Sistema de gestão.
AA 1000 ‒ ESTRUTURA DE GESTÃO DA
RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Atualmente na versão 2008, a AA 1000 foi desenvolvida pelo Instituto de Prestação de Contas
de Responsabilidade Social e Ética, sendo o padrão usado por provedores de garantia
independentes para assegurar que eles sigam um processo rigoroso capaz de terminar com
perspicazes, valiosos e compreensíveis resultados e conclusões em uma declaração pública.
Ela inclui a avaliação da extensão em que uma organização aderiu aos princípios de
inclusividade, materialidade e capacidade de resposta da accountability. Também pode incluir
uma avaliação da confiabilidade de certos elementos de sustentabilidade e informações de
desempenho, como emissões de carbono ou dados de saúde e segurança.
 ATENÇÃO
Um dos conceitos básicos para a AA1000 é saber que a informação é realmente importante
para a capacidade da organização de criar valor privado e público – e não apenas se as
informações forem precisas. No entanto, essa garantia tem seus limites. A declaração de
garantia não fornece uma opinião sobre o fato de a empresa estar tendo um bom desempenho
em sustentabilidade. Isso não significa que todas as questões importantes para todas as partes
interessadas sejam relatadas. Isso tampouco fornece uma garantia absoluta de que tudo está
correto; afinal, isso seria muito demorado (e, em alguns casos, impossível).
OUTROS MODELOS NÃO ASSOCIADOS A
NORMAS ESPECÍFICAS
TRANSPARÊNCIA E BALANÇO SOCIAL
As boas práticas de governança e responsabilidade socioambiental, além do desempenho
econômico-financeiro, exigem que a organização demonstre de forma crível e auditável a
divulgação externa do seu desempenho em termos de realizações inerentes aos projetos
sociais e à preservação do meio ambiente.
O balanço social é uma excelente forma de demonstrar essas ações corporativas tanto para os
stakeholders (público interno, clientes, fornecedores, consumidores, órgãos regulamentadores,
sindicatos, governo, acionistas etc.) quanto para, em especial, as comunidades no entorno e as
potencialmente afetadas pelo funcionamento e desempenho da organização.
É POSSÍVEL COMPATIBILIZAR O BALANÇO SOCIAL E
OS MODELOS DE GESTÃO ANTERIORMENTE
APRESENTADOS, NÃO OBRIGANDO AS
ORGANIZAÇÕES A ESCOLHEREM APENAS UM TIPO
DE MODELO?
A resposta é sim! Considerando que os balanços sociais publicam apenas resultados e não se
concentram no processo utilizado para sua obtenção, em qualquer modelo de gestão adotado
(que se concentra no processo) há uma perfeita coexistência e complementação de
informações para fins de evidenciação e divulgação externa. Sendo assim, o balanço social é
mais amplo que as demonstrações financeiras e os balanços contábeis publicados para o
cumprimento de efeitos legais e de evidenciação dos resultados econômicos da empresa.
A governança corporativa, reconhecida como um consolidado de práticas de gestão interna, é
uma forma de comunicação externa, funcionando como um sistema de comprovação e
transparência empresarial. Nessa linha, o sentido de comunicação com o mercado constitui a
parte de uma engrenagem maior, que é o balanço social voltado a refletir não apenas o
crescimento econômico, e sim o desenvolvimento humano nas organizações.
AVALIAÇÃO DE IMPACTO SOCIAL (AIS)
Como integrar questões sociais a projetos de desenvolvimento nos dias de hoje: É possível
fazer isso graças a uma visão geral das melhores práticas internacionais em AIS que estejam
associadas à descrição dos requisitos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
para a avaliação de impactos sociais tanto em termos de passos a serem seguidos durante o
ciclo de projeto quanto de requisitos específicos das políticas do banco.
Mas qual é a função da AIS?
A AIS facilita a integração sistemática de questões sociais no planejamento e na
implementação de projetos; melhora a qualidade e a sustentabilidade dos projetos; apoia e
fortalece os requisitos nacionais; e, por fim, promove a aceitação do projeto e a apropriação
local. Ela também ajuda a identificar e gerenciar potenciais impactos sociais negativos que um
projeto poderia causar ou para os quais ele poderia contribuir, ajudando a maximizar os
benefícios para as comunidades locais.
Destacaremos a seguir as motivações para realização de uma AIS:
Avaliação e gestão de riscos e benefícios relacionados ao projeto, maximizando-os para as
comunidades locais e outros grupos.
Compreensão do projeto pelas partes interessadas, identificação das prioridades locais e
promoção do apoio local.
Eficiência e efetividade na implementação do projeto, proporcionando as informações e o
envolvimento contínuo com as partes interessadas, além de permitir uma gestão de projeto
adaptativa, de reação ágil e assertiva, e que evita custos imprevistos.
Avaliação de resultados e impactos do projeto por intermédio da criação de uma base de dados
sólida e com acuracidade, propiciando a avaliação dos resultados e dos impactos sociais de
um projeto.
O BID e outras instituições financeiras estão desenvolvendo e aplicando padrões e orientações
de boas práticas para abordar as diferentes oportunidades e os riscos ambientais e sociais nos
projetos. A integração sistemática dessas questões no planejamento e na implementação
melhora a qualidade e a sustentabilidade dos projetos, além de apoiar e reforçar os requisitos e
aumentar a aceitação local.
Um robusto e demonstrável processo de análise social e consulta que envolva as comunidades
locais e as demais partes interessadas também deveria servir de base para decisões
estratégicas sobre as prioridades e necessidades locais. Além disso, ele precisaria ser
considerado ao se determinar o conceito e o plano geral de um projeto – e não apenas, de
forma reativa, analisar e gerenciar os efeitos e as consequências de uma predeterminada
abordagem.
Listaremos a seguir os dez elementos de uma AIS:

1. Esclarecimento dos fundamentos legais e normativos.
2. Avaliação do contexto social incluindo a compreensão dos grupos sociais locais, categorias
e instituições, com particular ênfase na pobreza, exclusão social e vulnerabilidade.


3. Condução de uma análise de partes interessadas e envolvimento significativo com elas,
propiciando a tomada de decisão e de boa governança.
4. Identificação de benefícios e oportunidades locais.


5. Identificação dos riscos reais e potenciais.
6. Determinação dos indicadores, linha de base e coleta de dados precisos e confiáveis,
proporcionando informações para concepção e implementação do projeto e fornecendo
subsídios para os planos de ação.


7. Questões sociais na elaboração/implementação do projeto, identificando e gerenciando os
riscos por meio de uma sequência lógica de etapas chamada de hierarquia de mitigação.
8. Produção e divulgação de relatórios e planos suportados por documentação sistemática das
análises e consultas realizadas, bem como dos vários planos de ação, sempre que for
relevante.


9. Incorporação das questões sociais no sistema de gestão do projeto, proporcionando
informações não apenas para produzir estudos e relatórios, mas também para garantir que as
questões sociais sejam gerenciadas de modo adequado.
10. Monitoramento, gestão adaptativa e avaliação por meio de planos (documentos vivos) que
precisem ser revisados eatualizados em resposta a mudanças nas circunstâncias.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL E SOCIAL
(AIAS)
A AIAS também é conhecida como avaliação ambiental, social e do impacto na saúde (ESHIA,
sigla em inglês).
O enfoque adotado para a AIS é promover sua coordenação com uma avaliação de impacto
ambiental (AIA) ou uma análise ambiental e social. Cada vez mais, isso tem sido feito como um
enfoque de forma integrada, ou seja, uma avaliação combinada de impacto ambiental e social.
Esse processo contribui para aumentar os benefícios e as oportunidades do projeto, assim
como ele identifica e administra o risco de possíveis impactos adversos. O diagrama
apresentado a seguir serve de ilustração desse processo, mostrando a sobreposição das
questões ambientais e sociais, ou seja, os benefícios “acima da linha” e os impactos adversos
e os riscos “abaixo da linha”.
 Enfoque ambiental e social integrado.
Em função da apresentação desses diversos modelos e instrumentos de gestão ambiental e
social, cabe às organizações fazerem as suas escolhas de forma acertada. Lembre-se de que
também podem ser feitas combinações com os modelos apresentados, pois não há restrições
entre eles.
Por exemplo, isso pode ser feito por meio da escolha de modelos normativos de certificações
(ISO 14001, ISO 50001, NBR 16001, AA 1000 e SA 8000) somada à apresentação do balanço
social e à AIAS de forma integrada. A metodologia do BID ou outro análogo, como outra
instituição financeira, caso, por exemplo, dos Princípios do Equador ou do IFC, pode se traduzir
em uma estratégia robusta de demonstração de boas práticas de governança corporativa
demonstráveis para os stakeholders, já que está alinhada às exigências desse mercado
altamente competitivo.
Na lista de fatores pertinentes para a escolha acertada, devem ser levados em consideração os
seguintes:
A cultura e o nível de maturidade de gestão da organização.
Os contextos internos e externos nos quais a organização está inserida.
As expectativas, necessidades e interesses das partes interessadas mais afetadas pelo
desempenho da organização.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constatamos neste tema que o meio ambiente deve ser classificado como uma oportunidade
para os negócios – e não como um problema no contexto de sustentabilidade. Por conta disso,
apresentamos o histórico do desenvolvimento sustentável.
Para propiciarmos a avaliação do desempenho das organizações, descrevemos alguns dos
principais instrumentos relacionados às normas de gestão e às suas metodologias. Adotados
por bancos e instituições financeiras, eles são utilizados para a avaliação das estratégias
socioambientais das organizações e dos empreendimentos, estando, desse modo, aliados a
uma alta competitividade cada vez mais exigida no mercado.
 PODCAST
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 14001:2015. Sistemas
de gestão ambiental - requisitos com orientações para uso.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 50001:2018. Sistemas
de gestão de energia - requisitos com orientações para uso.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 26000:2010.
Diretrizes sobre responsabilidade social.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização: definição. Consultado
em meio eletrônico em: 29 set. 2020.
ALIGLERI, L.; ALIGLERI. L. A.; KRUGLIANSKAS, I. Gestão industrial e produção
sustentável. São Paulo: Saraiva, 2016.
BROWN, L. Building a sustainable society. Washington: World Watch Institute, 1981.
ELKINGTON, J. Canibais com garfo e faca. São Paulo: Makron, 2001.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 14000 family
environmental management. Consultado em meio eletrônico em: 29 set. 2020.
KVAM, R. Avaliação de impacto social: como integrar questões sociais a projetos de
desenvolvimento. In: Banco Interamericano de Desenvolvimento. Publicado em meio eletrônico
em: maio 2018.
NIELSEN. Brasileiros estão cada vez mais sustentáveis e conscientes. Publicado em meio
eletrônico em: 19 jun. 2019.
SAVITZ, A. W.; WEBER, K. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é o lucro com
responsabilidade social e ambiental. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
WIKIPEDIA. Environmental, social and corporate governance. Publicado em meio
eletrônico em: 18 ago. 2020.
WIKIPEDIA. Relatório Brundtland. Publicado em meio eletrônico em: 15 nov. 2018.
EXPLORE+
Para aprofundar seu conhecimento sobre a gestão ambiental, pesquise e assista a vídeos
sobre o tópico no site do Sebrae.
Consulte sites como o do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e leia a respeito da governança
ambiental para entender como as instituições empregam o planejamento racional em benefício
das gerações atuais e futuras.
Pesquise artigos sobre o termo "sustentabilidade" para saber como ele surgiu e qual foi a sua
trajetória até ser incorporado nos meios político, empresarial e de comunicação de massa de
organizações da sociedade civil.
CONTEUDISTA
Vanilson Fragoso Silva
 CURRÍCULO LATTES
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