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TRANSTORNOS DO HUMOR

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CONCEITO 
Episódios depressivos e maníacos. 
Evolução Episódico Recorrente. 
Plena recuperação nas intercrises (intervalo). 
 
Hipertimia (exaltação do humor) 
Natureza - Vital (mania sempre psicopatológico) x anímica 
(alegria não é patologico) 
Intensidade – Hipomania(menos) x mania(intenso) 
Duração – 
 
Hipotimia (rebaixamento do humor) 
Natureza- vital (depressão, não tem motivo, sempre 
psicopatológica ) x anímica (tristeza tem motivo pode ou 
não ser psicopatologico) 
Intensidade- pode ser leve, moderada, ou intensa 
Duração- pode ser curto prazo, médio prazo e longo 
prazo 
 
EPISÓDIO MANÍACO (exaltação do humor vital) 
Quadro clínico onde o sintoma mania está presente. 
Hipertímia vital. 
1- Autoestima inflada ou grandiosidade. 
2- Insônia. 
3- Mais falador que o habitual ou pressão por falar. 
4- Pensamentos acelerados ou fuga de ideias. 
5- Distraibilidade. 
6- Agitação psicomotora ou aumento das atividades. 
7- Excesso de atividades prazerosas, com potencial para 
consequências dolorosas. 
Episodio deve durar pelo menos 7 dias. 
Evolução natural de 6 a 8 meses. 
Intensidade – Hipomania (leve) e mania. Sintomas 
psicóticos indicam sinal de gravidade com 
pseudoalucinação e ideia deliróide. 
 
EPISÓDIO DEPRESSIVO (rebaixamento do humor vital) 
1 - Humor deprimido na maior parte do dia. 
2- Perda do interesse ou prazer (anedonia). 
3- Perda ou ganho de peso significativo 5%. 
4- Insônia ou hipersonia quase todos os dias. 
5- Agitação ou retardo psicomotor. 
6- Fadiga ou perde de energia todos os dias. 
7- Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva. 
8- Diminuição da capacidade para pensar e concentrar. 
9- Pensamentos recorrentes de morte. 
O episódio deve durar no mínimo 15 dias. 
Evolução natural – 8 a 24 meses. 
Intensidade – leve, moderado e grave. Sintomas psicóticos 
indicam sinal de gravidade. 
Características definidoras: Insônia terminal (dorme mas 
acorda e não dorme mais, na tristeza a insônia é inicial), 
piora matutina, perda do apetite e do interesse sexual, 
culpa excessiva, anedonia, perda da reatividade ao 
ambiente. 
CLASSIFICAÇÃO 
Transtornos recorrentes: 
• Depressão recorrente 
• Transtorno Bipolar Tipo 1 
• Transtorno Bipolar Tipo 2 
Divide-se, pois, no tipo 1 o episódio maníaco é franco, mas 
no tipo 2 pode se confundir com a depressão pois tem 
Hipomania. 
Transtornos persistentes: 
• Distimia (depressão persistente a mais de dois anos) 
• Ciclotimia (bipolaridade persistente a mais de dois 
anos) 
Na CID ONZE: 
Separaram os dois transtornos em 
Transtorno Bipolar e Relacionados – transtorno bipolar 
tipo 1, transtorno bipolar tipo 2 e transtorno ciclotímico. 
Transtorno Depressivos – transtorno depressivo com 
episódio único, transtorno depressivo recorrente, 
transtorno distímico, transtorno misto de ansiedade e 
depressão. 
No DSM5 
Transtorno Bipolar e Relacionados: 
Transtorno Bipolar Tipo 1 
Especificar do tipo 1 - especificar o episódio atual em 
maníaco, hipomaníaco, depressivo ou em remissão. 
Transtorno Bipolar Tipo 2 
Especificador do tipo 2 - especificar o episódio atual em 
hipomaníaco, depressivo ou em remissão. 
Transtorno Ciclotímico 
 
Transtorno Depressivos: 
Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor. 
Transtorno Depressivo Maior - Episódio Único ou 
Recorrente. 
Transtorno Depressivo Persistente ou Distímico. 
Transtorno Disfórico Pré-menstrual. 
Na CID, o transtorno disruptivo da desregulação do humor 
se encontra em outro grupo classificatório. Irritabilidade 
crônica grave com humor irritável ou zangado e 
frequentes explosões de raiva. 
Na CID, o transtorno disfórico pré-menstrual. .... Labilidade 
do humor, irritabilidade, disforia e ansiedade que ocorrem 
repetidamente durante a fase pré-menstrual e remitem 
por volta do início da menstruação ou logo depois. 
ETIOPATOGENIA 
Vulnerabilidade genética – provável herança multifatorial 
poligênica, mais evidente em bipolar que em unipolar. 
Parentes na linhagem direta sempre há bipolar, no unipolar 
os fatores ambientais são mais importantes, mas há pré-
disposição. 
Neuroquímica – hipótese catecolaminérgica (dopamina), 
hipótese indolaminérgica (serotonina), e outras hipóteses 
(recentemente novo remédio que não atua nesses 
neurotransmissores). 
GENÉTICA 
Estudos familiares: 
50% de bipolares - ao menos 1 dos pais. 
1 pai bipolar - 20% de risco para o filho. 
2 pais bipolares - 50 a 70% de risco para o filho. 
Estudos de gêmeos: 
Monozigóticos – 65 a 75% 
Dizigóticos – 14 a 19% 
Estudos de adoção, com adotado portador de transtorno: 
Pais adotivos - normais como a população geral. 
Pais biológicos - pais de não adotados. 
EPIDEMIOLOGIA 
Prevalência: 
Transtorno bipolar – 1% 
Depressão recorrente – 6% 
Distimia – 3% 
Ciclotimia – 1% 
Início: 
Bipolar – acima dos 20 anos 
Depressão – acima dos 25 anos (27,2 a 28,9) 
Distimia – adolescência 
Ciclotimia – adolescência 
Sexo: 
Bipolar – igual em ambos os sexos mas após os 50 anos 
é mais comum em mulher (questão hormonal). 
Depressão – 2 a 5 vezes mais em mulheres. 
Distimia – 3 vezes mais em mulheres. 
Correlação sócio-econômica: 
Bipolar – classes mais altas 
Depressão – classes menos favorecidas e urbanas. (isso 
acontece porque aqui os fatores ambientais são mais 
importantes). 
DIAGNÓSTICO 
A anamnese costuma ser eficiente para se 
Na curva vital se vê início de vida normal, mostra episódios 
anteriores delimitados no tempo e intervalos de remissão. 
Na HDA se mostra um início de quadro de vários dias e 
meses com sintomas variados, mas onde o sintoma 
nuclear é a alteração do humor vital. Mostra a episódio 
atual. 
O exame psíquico mostra a natureza vital da alteração do 
humor com a sua duração de episódio. 
EVOLUÇÃO DOS TRANSTORNOS 
Depressão: 
40% episódio único 
40% curso recorrente 
20% curso crônico (Distimia) 
55% que tiveram 0 1º, terão o 2º 
70% que tiveram o 2º, terão o 3º 
90% que tiveram o 3º, terão o 4º 
 
Bipolar: 
Doença recorrente 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENICIAL 
Primeiramente deve caracterizar se o sintoma de humor 
se organiza em um episódio de humor. 
- Transtornos orgânicos (acometimento) podem ter 
sintomas maníacos e depressivos. 
- Uso de substâncias 
- Esquizofrenia 
- Transtorno de ansiedade 
Condições não psiquiátricas acompanhadas de depressão 
sintoma: 
- Transtornos endócrinos (da pituitária, adrenais e tireoide) 
- Deficiencias e excessos de vitaminas e minerais (pelagra, 
hipervitaminose A, bériberi) 
- Infecções (encefalite, hepatite, tuberculose) 
- Doenças neurológicas (esclerose múltipla, doença de 
wiilson) 
- Perturbações do clageno (lúpus eritematoso sistêmico) 
- Doenças cardiovascular (isquemia cerebral, infarto do 
miocárdio). 
- Neoplasias (tumores). 
Doenças que provocam depressão: 
- Anti-hipertensivos (reserpina, metildopa, propranolol, 
clonidina). 
- Antiparkinsonianas (lovodopa, amantadina) 
- Hormonios (estrogênio 
TIPOS DE DEPRESSÃO 
Depressão sintoma – humor vital rebaixado, sem contar 
duração. 
Episódio depressivo único 
Episodio depressivo da depressão recorrente 
Episódio depressivo do transtorno bipolar 
Distimia – depressão crônica, ultrapassa dois anos, leve 
Depressão orgânica – acometimento cerebral identificado 
Depressão dupla – apresentava Distimia e entrou em 
Depressão resistente – episodio depressivo que responde 
mal ao tratamento 
Depressão refrataria – não responde ao tratamento 
Depressão sazonal – provocada por baixa exposição ao 
sol 
TRATAMENTO 
Medicação fundamental. 
Psicoterapia não funciona nos momentos de crise.

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