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35.1 35.1.1 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Introdução Histórico A Lei no 6.404/76, das Sociedades por Ações, nunca colocou a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) como uma demonstração contábil obrigatória. Entretanto, o art. 176 da referida Lei determinava a elaboração da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), que tinha a finalidade justamente de demonstrar a movimentação da conta de lucros ou prejuízos acumulados, incluindo a evidenciação do resultado do período, as transferências e reversões para reservas, bem como as distribuições de lucros e parcelas destinadas ao aumento de capital (art. 186 da Lei no 6.404/76). Apesar de não prever a DMPL como uma demonstração contábil 35.1.2 obrigatória, a Lei no 6.404/76 reconhecia a sua importância ao permitir que a DLPA fosse incluída na DMPL, conforme § 2o do art. 186. Assim, se a empresa elaborasse e publicasse a DMPL, poderia deixar de apresentar a DLPA, desde que as informações desta estivessem inseridas, no mesmo nível de detalhamento, naquela. Para tanto, uma das colunas da DMPL é a da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Em 1986 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) emitiu a Instrução no 59/86, que determina a obrigatoriedade de elaboração e publicação da DMPL pelas companhias abertas. Entretanto, é através da vigência do Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM no 595/09 e tornado obrigatório para aplicação pelos demais profissionais pela Resolução CFC no 1.185/09, que a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) passa a fazer parte do conjunto completo de demonstrações contábeis. Com a entrada em vigor do CPC 26, atualmente em sua segunda versão (R1), tal demonstração, é nosso entendimento, passa a ser obrigatória para praticamente todas as empresas e substitui, de forma definitiva, a DLPA. É importante destacar, entretanto, que as principais informações que antes eram obtidas por meio da DLPA continuam a ser evidenciadas na DMPL, já que esta também apresenta as movimentações que transitaram por lucros ou prejuízos acumulados. Utilidade A DMPL é de muita utilidade, pois fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas componentes do Patrimônio Líquido, como reservas de capital, opções outorgadas, ações em tesouraria, reservas de lucros, resultados abrangentes, etc. Ainda, faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra e indica a origem e o valor de cada acréscimo ou diminuição no Patrimônio Líquido durante o exercício. Trata-se, portanto, de 35.2 a) informação que complementa os demais dados constantes do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício. É particularmente importante para as empresas que tenham seu Patrimônio Líquido formado por diversas contas e mantenham com elas inúmeras transações. Se comparada com a DLPA, a importância da DMPL torna-se mais acentuada, pois além de evidenciar a movimentação de todas as contas do Patrimônio Líquido, e não somente de Lucros ou Prejuízos Acumulados, também indica claramente a formação e a utilização de todas as reservas, e não apenas das originadas por lucros. Serve, inclusive, para melhor compreensão sobre o cálculo dos dividendos obrigatórios. Finalmente, para as empresas que possuem investimentos em coligadas, controladas e joint ventures e que, portanto, aplicam o método de equivalência patrimonial, torna-se de muita utilidade receber a DMPL dessas investidas. Ao demonstrar a natureza de todas as movimentações ocorridas no patrimônio líquido das investidas, a DMPL dessas empresas possibilita que a empresa investidora possa utilizar o tratamento contábil adequado para aplicação do método de equivalência patrimonial e, assim, reconhecer as variações patrimoniais das investidas de forma reflexa, conforme a natureza de cada mutação. Conteúdo da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) O Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) trata dos requisitos gerais, diretrizes para estrutura e conteúdo mínimo para a apresentação das demonstrações contábeis. Especificamente sobre a DMPL, o item 106 do mencionado Pronunciamento Técnico define que as seguintes informações deverão ser apresentadas em tal demonstração: o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o b) c) i) ii) iii) montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores; para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente (no mínimo) as mutações decorrentes: do resultado líquido; de cada item dos outros resultados abrangentes; e de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle. O item 106B do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) determina que o patrimônio líquido e, consequentemente, a DMPL, deve apresentar capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria, prejuízos acumulados e as demais contas exigidas pelos outros Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC. O item “a” supracitado aborda dois aspectos importantes introduzidos pelo CPC 26 (R1), quais sejam: a divulgação do resultado abrangente e a divulgação da participação dos acionistas não controladores no Patrimônio Líquido das controladas. Em relação ao resultado abrangente, o item 106A requer que a empresa apresente, para cada componente do patrimônio líquido, uma análise dos outros resultados abrangentes por item, podendo ser feita tanto na própria DMPL quanto nas notas explicativas. Assim, a apresentação dos outros resultados abrangentes deve ser feita na DMPL, utilizando uma coluna específica. Essa coluna pode demonstrar a movimentação detalhada de cada um dos itens; ou apresentar de forma agrupada, mas com a divulgação da abertura de cada um dos itens em nota explicativa. É importante mencionar que a divulgação da Demonstração do Resultado Abrangente (DRA), discutida no Capítulo 29, não pode ser feita única e exclusivamente dentro da DMPL (vide item 35.7.6, letra “C”). O segundo aspecto é a apresentação da participação dos acionistas não controladores dentro do Patrimônio Líquido consolidado, mas de forma segregada do Patrimônio Líquido da controladora. Portanto, na DMPL consolidada, a participação dos acionistas não controladores deverá ser evidenciada através da inserção de uma coluna na DMPL. Geralmente, as empresas apresentam uma coluna evidenciando o total do Patrimônio Líquido da controladora e, logo na coluna do lado, apresentam a participação dos acionistas não controladores, para então na última coluna da DMPL obter-se o valor do Patrimônio Líquido (total) consolidado. Nos períodos em que ocorrerem alterações de políticas contábeis ou retificação de erro e que, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23, demandam a aplicação retrospectiva ou a reapresentação, o item 110 do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) determina que as empresas divulguem na DMPL o valor do ajuste total para cada item do patrimônio líquido, sendo que essa divulgação deve ser feita de forma separada para as alterações de políticas contábeis e para as correções de erros. Ainda, esses ajustes devem ser divulgados para cada período anterior e também no início do período corrente. Para mais informações, veja-se o item 35.7.2 – Ajustes de exercícios anteriores. Ainda, o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), em seu item 107, requer que a empresa apresente, na própria DMPL ou em nota explicativa, “o montante de dividendos reconhecidoscomo distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação.” 35.3 Em relação ao aspecto de divulgação, o item 79 do mesmo Pronunciamento Técnico estabelece que as seguintes informações sobre as ações do capital social e contas de reservas também devem ser divulgadas, podendo ser tanto na própria DMPL quanto no Balanço Patrimonial ou ainda em notas explicativas: “a) para cada classe de ações do capital: i) a quantidade de ações autorizadas; ii) a quantidade de ações subscritas e inteiramente integralizadas, e subscritas mas não integralizadas; iii) o valor nominal por ação, ou informar que as ações não têm valor nominal; iv) a conciliação entre as quantidades de ações em circulação no início e no fim do período; v) os direitos, preferências e restrições associados a essa classe de ações, incluindo restrições na distribuição de dividendos e no reembolso de capital; vi) ações ou quotas da entidade mantidas pela própria entidade (ações ou quotas em tesouraria) ou por controladas ou coligadas; e vii) ações reservadas para emissão em função de opções e contratos para a venda de ações, incluindo os prazos e respectivos montantes; e b) uma descrição da natureza e da finalidade de cada reserva dentro do patrimônio líquido.” Mutações das contas patrimoniais As contas que formam o Patrimônio Líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos, tais como: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. Itens que afetam o patrimônio total: Acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício. Redução por dividendos. Redução por pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio. Acréscimo por reavaliação de ativos (quando permitida por Lei). Acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos (após transitarem pelo resultado). Acréscimo por subscrição e integralização de capital. Acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal. Acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição. Acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures (após transitar pelo resultado). Redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda. Acréscimo ou redução por ajustes de exercícios anteriores. Redução por reversão da Reserva de Lucros a Realizar para a conta de dividendos a pagar. Acréscimo ou redução por outros resultados abrangentes. Redução por gastos na emissão de ações. Ajuste de avaliação patrimonial. Ganhos ou perdas acumulados na conversão etc. Itens que não afetam o total do patrimônio: 1. 2. 3. 4. 1. 2. a) b) c) 3. Aumento de capital com utilização de lucros e reservas. Apropriações do lucro líquido do exercício, por meio da conta de Lucros Acumulados, para a formação de reservas, como Reserva Legal, Reserva de Lucros a Realizar, Reserva para Contingência e outras. Reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Compensação de prejuízos com Reservas etc. As mutações patrimoniais acima mencionadas podem ser classificadas em grupos. O exemplo apresentado no Apêndice A do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) evidencia a separação em três grupos de mutações, numa formatação que se presta muito bem à análise do usuário: Transações de capital com os sócios (mutações que afetam o patrimônio líquido total). Resultados Abrangentes (mutações que afetam o patrimônio líquido total): resultado líquido do exercício; outros resultados abrangentes; reclassificações de outros resultados abrangentes para o resultado do período. Mutações internas, que não afetam o patrimônio líquido total. As mutações do patrimônio líquido que decorrem de transações de capital com os sócios são aquelas em que os sócios agem na condição de sócios, e não na de clientes, fornecedores, financiadores, aplicadores e incluem, por exemplo, aumentos de capital com novos recursos, devolução de capital, distribuição de lucros, gastos com emissão de novas ações, compra de ações ou quotas da própria entidade (ações ou quotas em tesouraria), venda de ações ou quotas em tesouraria e outras. Tais mutações ficam agrupadas e apresentam um subtotal próprio. O resultado abrangente, segundo definição do próprio Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), item 7, representa a “mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários”. Esse grupo aparece, na mutação patrimonial, subdividido em resultado líquido do período, outros resultados abrangentes e reclassificações para o resultado. Assim, os resultados abrangentes começam com o resultado líquido do período, sendo acrescidos dos outros resultados abrangentes, que podem ser formados por variações na reserva de reavaliação (quando permitidas legalmente), ganhos e perdas atuariais dos planos de pensão na modalidade de benefício definido, remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda, efeitos da conversão de demonstrações contábeis etc. A este último subitem ficam adicionadas as reclassificações de resultados abrangentes para o resultado do período. Uma transação que pode resultar em reclassificações de resultados abrangente para o resultado do período é caso de uma variação cambial de investimento no exterior; nesse caso, a variação cambial é reconhecida não no resultado do exercício, e sim como outros resultados abrangentes, diretamente então no patrimônio líquido, e é transferida (reciclada ou reclassificada) para o resultado quando o investimento, por exemplo, é vendido. Com isso, o patrimônio líquido como um todo não se modifica quando dessa reclassificação, mas altera-se o valor do resultado líquido do período. Ainda, o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) exige que tanto o resultado líquido do período quanto os outros resultados abrangentes sejam evidenciados com relação a quanto pertence aos sócios da entidade controladora e quanto aos sócios não controladores das controladas. 35.4 Além desses dois grupos mencionados, transações de capital com os sócios e resultados abrangentes, aparece um terceiro que se trata exclusivamente das demais mutações internas, que não alteram o patrimônio líquido e nem o resultado do período. Nesse grupo se enquadram, por exemplo, a formação de reservas de lucros a partir de lucros ou prejuízos acumulados, aumento de capital a partir de reserva de lucros ou de capital etc. Técnicas de preparação A preparação da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é relativamente simples, pois basta representar, de forma sumária e coordenada, a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas ou subgrupos do Patrimônio Líquido, isto é, Capital Social, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, Reservas de Reavaliação (quanto permitida por Lei), Ajustes de Avaliação Patrimonial, Outros Resultados Abrangentes, Lucros ou Prejuízos Acumulados etc. Essa movimentação deve ser extraída dos registros contábeis. A técnica é fazer uma planilha eletrônica, utilizando uma coluna para cada uma das contas/subgrupo do Patrimônio Líquido da empresa e abrindo uma coluna para o Patrimônio Líquido Total, que representa a soma dos saldos ou transações de todas as contas/subgrupos individuais. É importante que as empresas avaliem a relevância e a materialidade de cada conta/subgrupo do Patrimônio Líquido, podendo optar por apresentar a movimentação de forma agrupada das contas principais e divulgar a movimentação detalhada de cada subgrupo em quadros específicos auxiliares e/ou notas explicativas. Tal preocupação é relevante para evitar a apresentação de uma DMPL excessivamente longa, que dificulta a leitura e compreensão das mutações patrimoniais ocorridas no período (o que, infelizmente, tem ocorrido muito na prática). O Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) introduziu a necessidade de a) b) apresentação de três colunas específicas na estruturada DMPL, a saber: Outros Resultados Abrangentes (estamos optando por incluir nessa coluna todos os saldos das contas que representam outros resultados abrangentes), Patrimônio Líquido dos Sócios da Companhia e Participação dos Não Controladores no Patrimônio Líquido das Controladas. Destaca-se, entretanto, que é vedada a apresentação da Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) apenas na DMPL. Assim, o fato de a empresa incluir na DMPL uma coluna específica para os resultados abrangentes não significa que a DRA não deve ser divulgada. As transações e seus valores são transcritos nas colunas respectivas, mas de forma coordenada. Por exemplo, se temos um aumento de capital com lucros e reservas, na linha correspondente a essa transação transcreve-se o acréscimo na coluna de Capital Social pelo valor do aumento, e, na mesma linha, as reduções nas contas de reservas e lucros utilizadas no aumento de capital pelos valores correspondentes. Especificamente, a preparação da DMPL consiste nos seguintes procedimentos: abrir um papel de trabalho, ou uma planilha eletrônica, dividido em colunas, no qual se transcrevem, no topo de cada coluna, os nomes das contas ou subgrupos. A primeira coluna deve ser destinada para a descrição da natureza das transações e a coluna final para o patrimônio líquido total. No caso de demonstração consolidada, há a coluna do subtotal das contas que representam o patrimônio líquido dos sócios da controladora, seguida pela coluna com a participação dos acionistas não controladores e, por fim, a coluna do patrimônio líquido consolidado, que representa a soma do patrimônio líquido da controladora e da participação dos acionistas não controladores; saldo de abertura – transcrever os saldos de cada conta ou subgrupo na data do Balanço final do exercício anterior. Somar os saldos por c) d) e) f) 35.5 conta/subgrupo para preencher a coluna patrimônio líquido total; adicionar ou subtrair as movimentações ocorridas no período nas referidas contas, abrindo linhas para cada natureza de transação. Seguindo o modelo evidenciado no Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), primeiro devem ser apresentadas as movimentações relativas às transações de capital com os sócios; adicionar ou subtrair as movimentações ocorridas nas contas próprias relativas aos resultados abrangentes, começando pelo resultado líquido do período, depois os demais resultados abrangentes e, finalmente, as reclassificações para o resultado; adicionar ou subtrair as demais movimentações nas contas do patrimônio líquido durante o período, que resultam de mutações internas e que, portanto, não alteram o valor do patrimônio líquido total; totalizar as colunas, cujos saldos das contas devem coincidir com os valores apresentados no Balanço Patrimonial. Por fim, devem ser totalizadas também as linhas da DMPL. Modelos de demonstração Como já discutido, a DMPL é composta por colunas, onde são evidenciadas as operações ocorridas no Patrimônio Líquido da empresa. Assim, a estrutura dessa demonstração pode ser apresentada de duas formas: analítica ou sintética, sendo que tal decisão fica a critério da empresa. No modelo analítico, a estrutura da DMPL contém uma coluna para cada conta específica do patrimônio líquido. No formato sintético, por sua vez, as contas específicas do patrimônio líquido são agrupadas, de forma que a estrutura da DMPL apresenta apenas o valor total de cada grupo de contas. Se a empresa optar pelo formato sintético, deve divulgar a abertura dos agrupamentos em quadros específicos auxiliares e/ou notas explicativas, evidenciando o saldo final de cada conta agrupada, assim como a composição do saldo final do período comparativo. O exemplo divulgado no Apêndice A do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) sugere que as contas do patrimônio líquido sejam agrupadas nos seguintes elementos para elaboração da DMPL (formato sintético): (i) Capital social; (ii) Reservas de capital, opções outorgadas e ações em tesouraria; (iii) Reservas de lucros; (iv) Lucros ou prejuízos acumulados; e (v) Outros resultados abrangentes. Para as demonstrações consolidadas, as três últimas colunas da DMPL correspondem, respectivamente, ao patrimônio líquido dos controladores, à participação dos acionistas não controladores e, por fim, ao valor do patrimônio líquido consolidado. Posteriormente, o referido exemplo apresenta o detalhamento da composição dos agrupamentos (ii), (iii) e (v), sendo que essa abertura pode ser feita tanto em notas explicativas quanto por meio de quadros auxiliares. Para maiores informações sobre o exemplo acima mencionado, veja item 35.6 – Exemplo de DMPL do CPC 26 (R1). Para decidir se determinadas contas serão apresentadas de forma analítica na própria estrutura da DMPL ou em quadros e notas complementares, a empresa deve levar em consideração as suas relevância e materialidade. A divulgação de uma quantidade excessiva de colunas na DMPL, incluindo contas que não apresentam saldos materiais, não contribui para maior transparência e relevância das demonstrações contábeis, já que dificulta a visualização e compreensão das mutações patrimoniais que ocorreram no período. É importante destacar que a questão da materialidade também é válida para a composição das linhas da DMPL. Por exemplo, havendo dividendos em quatro momentos diferentes ao longo do período, ao invés de apresentar na própria estrutura da DMPL quatro linhas separadas, a empresa pode apresentar uma única linha na DMPL com o valor total de todas as distribuições de dividendos realizadas no período e, em nota explicativa específica, divulgar o detalhamento de cada uma das distribuições (se esta 35.6 informação, de fato, for relevante). Por fim, a coluna relativa ao Capital Social deve representar efetivamente o movimento no Capital Realizado. Caso a empresa tenha Capital a Realizar, que é uma conta redutora do patrimônio líquido, pode-se, por simplificação, apresentar uma só coluna para o Capital, já deduzida do Capital a Realizar. Exemplo de DMPL do CPC 26 (R1) Neste tópico será apresentado o exemplo do Apêndice A do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), de como poderia ser elaborada a DMPL. Faz-se importante salientar que, apenas por simplicidade, o exemplo do referido Pronunciamento Técnico foi apresentado de forma sucinta, sem a devida divulgação das demais informações obrigatórias, como dividendo por classe e por espécie de ação, informações de períodos comparativos e etc. Observa-se que, no modelo apresentado pelo CPC 26 (R1), a coluna de Lucros ou Prejuízos Acumulados evidencia as informações que seriam divulgadas pela Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), prevista na Lei no 6.404/76, mas caída em desuso, por Deliberação da CVM e Resolução do CFC citadas anteriormente, quando a DMPL passou a ser incluída como uma demonstração contábil obrigatória. Exemplo extraído do Apêndice A do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria (1) Reservas de Lucros (2) Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes (3) Patrimônio Líquido dos Sócios da Controladora Saldos Iniciais 1.000.000 80.000 300.000 0 270.000 1.650.000 Aumento de Capital 500.000 – 50.000 – 100.000 Gastos com Emissão de Ações – 7.000 Opções Outorgadas Reconhecidas 30.000 Ações em Tesouraria Adquiridas – 20.000 – 20.000 Ações em Tesouraria Vendidas 60.000 Dividendos – 162.000 – 162.000 Transações de Capital com os Sócios Lucro Líquido do Período 250.000 Ajustes Instrumentos – 60.000 – 60.000 Financeiros Tributos sobre Ajustes Instrumentos Financeiros 20.000 Equivalência Patrimonial s/ Ganhos Abrang. de Coligadas 24.000 Ajustes de Conversão do Período 260.000 Tributos sobre Ajustes de Conversão do Período – 90.000 – 90.000 Outros Resultados Abrangentes Reclassificações para Resultado – Aj. Instrum.Financ. 10.600 Resultado Abrangente Total Constituição de Reservas 140.000 – 140.000 Realização da Reserva Reavaliação 78.800 – 78.800 Tributos sobre Realização da Reserva de Reavaliação – 26.800 26.800 Saldos Finais 1.500.000 93.000 340.000 0.000 382.600 2.315.600 A seguir são transcritas as observações extraídas do próprio exemplo apresentado no Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1): “a) O patrimônio líquido consolidado (última coluna) evoluiu de $ 1.808.000 para $ 2.520.400 em função de apenas dois conjuntos de fatores: as transações de capital com os sócios ($ 269.800) e o resultado abrangente ($ 442.600). E o resultado abrangente é formado de três componentes: resultado líquido do período ($ 272.000), outros resultados abrangentes ($ 160.000) e mais o efeito de reclassificação ($ 10.600). É interessante notar que as reclassificações para o resultado do período não alteram, na verdade, o patrimônio líquido total da entidade, mas, por aumentarem ou diminuírem o resultado líquido, precisam ter a contrapartida evidenciada. No exemplo dado, há a transferência de $ 10.600 de prejuízo que constava como outros resultados abrangentes para o resultado do período. Imediatamente antes da transferência, o resultado líquido era de $ 260.600 que, diminuído do prejuízo de $ 10.600, agora reconhecido no resultado, passou a $ 250.000; e o saldo dos outros resultados abrangentes, que estava em $ 404.000, passou para $ 414.600. Assim, a transferência do prejuízo de $ 10.600 dos outros resultados abrangentes para o resultado do período não muda, efetivamente, o total do patrimônio líquido, mas como o resultado líquido é mostrado pelo valor diminuído dessa importância, é necessário recolocá-la na mutação do patrimônio líquido. b) Na demonstração do resultado do período, a última linha será mostrada por $ 272.000, porque, a partir desse Apresentação das Demonstrações Contábeis”Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, o lucro líquido consolidado do período é o global, incluindo a parte pertencente aos não controladores no resultado das controladas, mas é obrigatória a evidenciação de ambos os valores: o pertencente aos sócios da controladora e o pertencente aos que são sócios apenas nas controladas, como se vê na mutação acima ($ 250.000 e $ 22.000, respectivamente nas antepenúltima e penúltima colunas). c) O Pronunciamento exige a mesma evidenciação quanto ao resultado abrangente total, o que está evidenciado também no exemplo anterior: $ 414.600 é a parte dos sócios da controladora e $ 28.000 a parte dos sócios não controladores nas controladas, totalizando $ 442.600 para o período. d) As mutações que aparecem após o resultado abrangente total correspondem a mutações internas do patrimônio líquido, que não alteram, efetivamente, seu total. Poderia, inclusive, esse conjunto ser intitulado ‘mutações internas do patrimônio líquido’ ou semelhante, ou ficar sem título como está no próprio exemplo.” (1) • • • • • • • (2) • • • O exemplo acima apresentou a DMPL no formato sintético, sendo que os seguintes agrupamentos foram formados: (1) Reservas de capital, opções outorgadas e ações em tesouraria; (2) Reservas de lucros; e (3) Outros resultados abrangentes. Portanto, é necessário fazer o detalhamento das contas que foram incluídas nesses agrupamentos, sendo que essa divulgação pode ser feita tanto em notas explicativas quanto em quadros auxiliares. Se a opção for pelas notas explicativas, tal divulgação pode ser feita da seguinte maneira: Reservas de capital, opções outorgadas e ações em tesouraria: Saldo inicial $ 80.000; Valor destinado para aumento de capital ($ 50.000), sendo $ 35.000 com Reserva de Excedente de Capital e $ 15.000 com Reserva de Subvenção de Investimentos; Gastos com emissão de ações ($ 7.000); Opções outorgadas reconhecidas $ 30.000; Ações em tesouraria adquiridas ($ 20.000); Ações em tesouraria vendidas $ 60.000; Saldo final $ 93.000. Reserva de lucros: Saldo inicial $ 300.000; Valor destinado para aumento de capital ($ 100.000), sendo utilizada a Reserva de Incentivos Fiscais; Constituição de reservas $ 140.000, sendo $ 12.500 para Reserva Legal, $ 108.500 para Reserva p/ Expansão e $ 19.000 para Reserva de Incentivos Fiscais; • (3) • • • • • • • Saldo final $ 340.000. Outros resultados abrangentes: Saldo inicial $ 270.000; Ajustes Instrumentos Financeiros ($ 60.000) e Tributos s/ Ajustes de Instrumentos Financeiros $ 20.000; Equivalência Patrimonial s/ Ganhos Abrangentes de Coligadas $ 24.000; Ajustes de Conversão do Período $ 260.000 e Tributos s/ Ajustes de Conversão do Período ($ 90.000); Reclassificações para Resultado – Ajustes Instrumentos Financeiros $ 10.600; Realização da Reserva de Reavaliação ($ 78.800) e Tributos s/ Realização da Reserva de Reavaliação $ 26.800; Saldo final $ 382.600. Alternativamente, caso a opção seja pela apresentação em quadros auxiliares, com suas movimentações analiticamente evidenciadas, o exemplo do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R2) sugere o seguinte formato de divulgação: Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria (1) Reserva de Excedente de Capital Gastos com Emissão de Ações Reserva de Subvenção de Investimentos Ações em Tesouraria Opções Outorgadas Reconhecidas Contas do Grupo (1) Saldos Iniciais 50.000 – 5.000 100.000 – 70.000 5.000 80.000 Aumento de Capital – 35.000 – 15.000 – 50.000 Gastos com Emissão de Ações – 7.000 – 7.000 Opções Outorgadas Reconhecidas 30.000 30.000 Ações em Tesouraria Adquiridas – 20.000 – 20.000 Ações em Tesouraria Vendidas 60.000 60.000 Saldos Finais 15.000 – 12.000 85.000 – 30.000 35.000 93.000 Reservas de Lucros (2) Reserva Legal Reserva p/ Expansão Reserva de Incentivos Fiscais Contas do Grupo (2) Saldos Iniciais 110.000 90.000 100.000 300.000 Aumento de – 100.000 – 100.000 Capital Constituição de Reservas 12.500 108.500 19.000 140.000 Saldos Finais 122.500 198.500 19.000 340.000 Outros Resultados Abrangentes (3) Reservas de Reavaliação Ajustes de Avaliação Patrimonial Ajustes de Conversão Acumulados Contas do Grupo (3) Saldos Iniciais 195.000 125.000 – 50.000 270.000 Ajustes Instrumentos Financeiros – 60.000 – 60.000 Tributos s/ Ajustes Instrumentos Financeiros 20.000 20.000 Equiv. Patrim. s/ Ganhos Abrang. de Coligadas 24.000 24.000 Ajustes de Conversão do Período 260.000 260.000 Tributos s/ Ajustes de Conversão do Período – 90.000 – 90.000 35.7 35.7.1 35.7.2 Reclassif. p/ Resultado – Aj. Instrum. Financ. 10.600 10.600 Realização da Reserva Reavaliação – 78.800 – 78.800 Tributos sobre a Realização da Reserva de Reavaliação 26.800 26.800 Saldos Finais 143.000 119.600 120.000 382.600 DLPA, ajustes de exercícios anteriores e outros pontos Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) Conforme já mencionado ao longo do capítulo e também evidenciado no exemplo acima, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) nada mais é do que a movimentação da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Portanto, as informações que antes eram divulgadas na DLPA também podem ser obtidas por meio da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, já que esta inclui uma coluna específica para evidenciar as movimentações que transitaram pela conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Ajustes de exercícios anteriores A Lei das Sociedades por Ações estabeleceu o critério de que o lucro líquido do exercício não deve estar influenciado por efeitos que, na verdade, não pertencem ao exercício corrente, para que o resultado do período reflita um valor que possa ser comparado com o de outros períodos em bases similares. Daí decorre a importância da consistência na aplicação das políticas contábeis. Dessa forma, os valores relativos a ajustes de exercícios anteriores devem ser lançados diretamente naconta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, sem afetar o resultado do período. Sobre esse assunto, o § 1o do art. 186 da Lei no 6.404/76 determina: “§ 1o Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.” A Lei das Sociedades por Ações deixa bem claro que os ajustes de exercícios anteriores não devem afetar o resultado normal do presente exercício, determinando que seus efeitos sejam registrados diretamente na conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, no Patrimônio Líquido. Ainda, a referida Lei esclarece que somente devem ser considerados como ajustes de exercícios anteriores os efeitos decorrentes de mudanças de política contábil e retificação de erro (já em 1976 a Lei utilizava o que depois veio a ser sacramentado pelo CPC 23). O Pronunciamento Técnico CPC 23 esclarece a diferença entre mudança de política contábil, mudança de estimativa contábil e retificação de erro. Para mais informações sobre esses conceitos, veja o Capítulo 28 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e Evento Subsequente. O referido Pronunciamento Técnico determina que, no caso de mudança de política contábil (critério contábil, na linguagem da lei) ou de retificação de erro, sejam reapresentadas as demonstrações comparativas anteriores, como se a nova política tivesse sido sempre aplicada ou como se o erro nunca tivesse ocorrido. Em decorrência da aplicação retrospectiva, o Pronunciamento Técnico CPC 23 determina que a empresa deverá ajustar o saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido afetado do período anterior mais antigo apresentado. Para tanto, a Demonstração das Mutações do Patrimônio líquido deverá apresentar duas novas linhas. A primeira linha da DMPL continua sendo os valores apresentados para as contas do patrimônio líquido como o foram na apresentação anterior, sem a mudança da política e/ou sem a retificação de erro. Porém, a seguir apresentam-se os efeitos das mudanças de política contábil e os das retificações de erro (que precisam ser evidenciados em notas explicativas, conforme o CPC 23). Por fim, deverão ser evidenciados os subtotais, que representam os saldos devidamente ajustados de todas as contas. Para fins ilustrativos, veja o exemplo a seguir: Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucros Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido dos Sócios da Controladora Saldos Iniciais Conforme Publicados anteriormente 1.000.000 138.000 300.000 0 200.000 1.638.000 Mudanças de Política Contábil (Nota x) 70.000 70.000 Retificação de – 58.000 – 58.000 35.7.3 • • Erros (Nota y) Saldos Iniciais Ajustados 1.000.000 80.000 300.000 0 270.000 1.650.000 Etc. Reversões e transferências de reservas Uma movimentação importante na coluna de Lucros ou Prejuízos Acumulados é a reversão de reservas. O destaque das reversões de reservas, bem como a identificação de sua origem, é uma informação relevante, pois tais reversões passam muitas vezes a ser incluídas no cálculo dos dividendos a distribuir. Para Lucros ou Prejuízos Acumulados são revertidas apenas as Reservas de Lucros, pois só essas saíram de Lucros ou Prejuízos Acumulados e, por isso, podem retornar. Podem também ocorrer transferências quando houver passagem de saldo da Reserva de Reavaliação, quando permitida pela legislação ou em outros casos raros. Critérios para reversão de algumas Reservas de Lucros: Reserva de Lucros a Realizar – constituída em anos anteriores, em vez de ser revertida para Lucros Acumulados, a partir da alteração da Lei no 6.404/76 pela Lei no 10.303/01, passa a ser revertida diretamente para a conta de dividendos a pagar do passivo. Conforme item III do art. 202 da Lei no 10.303/01, quando os lucros contidos nessa reserva se tornarem realizados financeiramente, se não tiverem sido absorvidos por prejuízos, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo obrigatório declarado após a realização. Reserva de Lucros para Expansão – abrigou parcelas de lucros de • • • 35.7.4 períodos anteriores para permitir os investimentos na expansão. Pode ser revertida se a empresa julgar que reteve parcela mais que necessária ao investimento e decidir distribuir o excesso. Reserva para Contingências – deve também ser revertida para Lucros Acumulados no exercício em que ocorrer a perda que a originou, ou quando deixar de existir o fundamento para o qual foi criada. O valor da reversão integrará, no período em que a reversão foi realizada, a base de cálculo do dividendo mínimo. Reservas Especiais de Lucros – principalmente as citadas no art. 202 da Lei das Sociedades por Ações, §§ 4o e 5o, também podem ser revertidas, obedecidas a lei ou o estatuto que as autoriza. Reserva Especial de Ágio na Incorporação – é revertida para o resultado do período na medida da amortização do ágio que lhe deu origem, podendo, ainda, na proporção dessa amortização, ser incorporada ao capital da incorporadora (Instrução CVM no 319/99, art. 6o, § 1o – alterado pela Instrução CVM no 349/01). Tais reversões são apresentadas destacadamente na coluna de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Para mais informações, veja critérios de constituição de todas as reservas e de suas reversões no Capítulo 22 – Patrimônio Líquido. Juros sobre o capital próprio Os Juros sobre o Capital Próprio foram introduzidos pela Lei no 9.249/95, que em seu art. 9o, com as alterações do art. 78 e do art. 88, XXVI, da Lei no 9.430/96, faculta às empresas deduzir da base de cálculo do imposto sobre a renda e da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), a título de remuneração do capital próprio, os juros pagos ou creditados a titular, sócio ou acionista, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). 35.7.5 O § 8o do art. 9o da Lei no 9.249/95, alterado pela Lei no 12.973/14, determina que o montante do Patrimônio Líquido utilizado para cálculo de Juros sobre o Capital Próprio (JSCP) deve incluir exclusivamente as seguintes contas: (i) capital social; (ii) reservas de capital; (iii) reservas de lucros; (iv) ações em tesouraria; (v) prejuízos acumulados. Ainda, a Instrução Normativa SRF no 93/97, revogada pela Instrução Normativa RFB no 1.515/14 e, posteriormente, pela Instrução Normativa RFB no 1.700/17, determina que o valor calculado pela aplicação da TJLP sobre as contas do Patrimônio Líquido mencionadas só poderá ser integralmente deduzido da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social, caso não ultrapasse o maior entre os seguintes valores: 50% do lucro apurado no exercício ou 50% do somatório dos lucros acumulados com as reservas de lucros. Para outros detalhes ver item 29.2.4. É importante destacar que, inicialmente classificados como despesa financeira na legislação fiscal, na essência, os valores pagos na forma de JSCP são distribuições de lucros, e isso ficou devidamente esclarecido desde que a CVM emitiu a Deliberação CVM no 207/96, determinando que os juros que tenham sido eventualmente (e erroneamente do ponto de vista contábil) contabilizados como despesa financeira deveriam ser revertidos, de forma que o lucro do período não fosse afetado por esse valor. Assim, como distribuição de lucro, o JSCP passa a ser evidenciado como tal na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Atualmente a legislação fiscal permite que o débito do JSCP seja feito diretamente em Lucros ou Prejuízos Acumulados e, para efeito de cálculo do lucro tributável, abatido no LALUR. Dividendos e dividendo por ação a) GERAL Como mencionado anteriormente e em outros capítulos, os dividendos obrigatórios devem ser contabilizados no próprio Balanço Patrimonial, a débito de Lucros Acumulados (ou a débito deReserva de Lucros a Realizar, no caso de pagamento de dividendos sobre realização de lucros não realizados de períodos anteriores) e a crédito de Dividendos a Pagar, no Passivo Circulante. Já o dividendo adicional ao obrigatório também deve ser debitado em Lucros Acumulados, porém, o crédito será realizado em conta específica, dentro do próprio Patrimônio Líquido, conforme determina a Interpretação ICPC 08 (R1) – Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos. Esse valor será mantido no Patrimônio Líquido até sua aprovação pela Assembleia Geral. Tal prática é justificada pelo fato de que no passivo só podem estar os dividendos já efetivamente distribuídos ou que, por força de lei ou do estatuto, já se configurem como passivo na data do balanço, sendo que o dividendo adicional não se caracteriza como uma obrigação presente da entidade na data do balanço (antes da aprovação da assembleia). b) O DIVIDENDO POR AÇÃO O item 107 do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) determina que a empresa deve apresentar “na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação”. Observa-se que a obrigatoriedade de divulgação dessa informação já era exigida pela Lei no 6.404/76, no § 2o do art. 186, que menciona que “a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social”. Assim, deve ser divulgado o quanto está sendo destinado para pagamento por ação e, se existir diferença de dividendos por espécie e/ou classe de ações, deve ser especificado o valor atribuído a cada uma delas. c) COMO DIVULGAR O DIVIDENDO POR AÇÃO Essa informação pode ser dada na própria linha que indica o valor dos Dividendos. Tal informação poderia, alternativamente, ser fornecida por meio de Nota Explicativa, quando forem muitas as classes de ações com valores diferentes de dividendos. d) O OBJETIVO DA DIVULGAÇÃO DO DIVIDENDO POR AÇÃO A divulgação do Dividendo por Ação é informação de grande utilidade, particularmente para empresas de capital aberto. De fato, um investidor, ao ver o valor total dos dividendos propostos, pode não saber quanto realmente lhe caberá, já que podem existir várias classes e espécies de ações dessa empresa, além de poderem existir ações em tesouraria e ações sem valor nominal. Assim, tomando conhecimento do valor do dividendo que cabe a cada ação, o investidor saberá de imediato o valor total do dividendo que receberá, se aprovado pela Assembleia Geral. O mais importante, todavia, é que alguns estudos apontam o Dividendo por Ação como um dos fatores que mais influencia o valor da ação no mercado. e) O CÁLCULO A base simplista para calcular o valor do Dividendo por Ação é a divisão do valor total dos dividendos contabilizados no ano pelo número de ações em circulação de que é formado o capital social. Todavia, quando a empresa tem seu capital formado por ações de espécies e classes diversas, que possuem direito a dividendos diferentes, nesse caso, deverá ser divulgado o Dividendo por Ação de cada espécie e de cada classe. Isso ocorre quando há ações com dividendo preferencial mínimo e/ou fixo. Para detalhes sobre o cálculo de dividendos, veja item 22.9 deste Manual. 35.7.6 35.8 Outros comentários a) RESERVA DE REAVALIAÇÃO Quando permitida por Lei, a reserva de reavaliação deverá ser apresentada em duas colunas, contemplando as contrapartidas de reavaliação de ativos próprios e as de ativos de coligadas e controladas, na forma definida pela Deliberação CVM no 183/95 (ver Capítulo 23 – Reavaliação). b) AÇÕES EM TESOURARIA Pode-se optar por englobar Ações em Tesouraria entre as reservas que originaram recursos para sua compra, sem destaque, ou, se preferir, pode-se dar-lhes um destaque especial, em uma conta específica. Em caso de venda dessas ações, deve-se explicar na primeira coluna da DMPL o ocorrido e o resultado obtido. c) RESULTADO ABRANGENTE Repete-se: a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) não pode ser apresentada exclusivamente na DMPL. Para mais informações sobre a DRA, veja Capítulo 29 deste Manual. Tratamento para as pequenas e médias empresas Os conceitos abordados neste capítulo relativos à “demonstração das mutações do patrimônio líquido” também são aplicáveis às entidades de pequeno e médio porte. Ressalta-se, entretanto, que o item 3.18 do Pronunciamento Técnico PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas permite que tal tipo de entidade apresente uma única Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) no lugar da Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), quando “as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis”. Para maior detalhamento, consultar o Pronunciamento Técnico PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Frontispício GEN Página de rosto Página de créditos Prefácio à Terceira Edição Sumário 1. Noções Introdutórias 1.1 Introdução 1.2 Contabilidade, fisco e legislações específicas 1.3 Resumo das demonstrações contábeis e outras informações 1.3.1 Relatório da administração 1.3.2 Balanço Patrimonial (BP) 1.3.2.1 Classificação das contas 1.3.2.2 Critérios de avaliação 1.3.3 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) 1.3.4 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e de Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.3.5 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) 1.3.6 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 1.3.7 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 1.3.8 Demonstrações comparativas 1.3.9 Consolidação das demonstrações contábeis 1.3.10 Demonstrações contábeis “separadas” 1.3.11 Notas explicativas 1.3.12 Parecer do Conselho Fiscal 1.3.13 Relatório do Comitê de Auditoria 1.3.14 Relatório dos auditores independentes 1.3.15 Balanço Social 1.3.16 Fatos relevantes 1.4 Aspectos complementares da Lei das Sociedades por Ações 1.4.1 Conformidade com as práticas contábeis brasileiras 1.4.2 Agrupamento e destaque de contas 1.4.3 Compensação de saldos 1.4.4 Apresentação em milhares de unidades monetárias 1.4.5 Periodicidade 1.4.6 Identificação das demonstrações contábeis 1.4.7 Meios de divulgação 1.5 Efeitos da inflação 1.6 Código Civil 1.7 A criação do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis 1.7.1 Documentos emitidos pelo CPC 1.7.2 Relação entre os documentos emitidos pelo CPC e pelo IASB 1.8 Promulgação das Leis nos 11.638/07, 11.941/09 (MP nos 449/08) e 12.973/14 e a independência da contabilidade brasileira 1.9 Normas internacionais de contabilidade: principais características e consequências 1.10 Situação brasileira e o mundo: balanços individuais e consolidados 1.11 Regime Tributário de Transição 1.12 Pequena e média empresa: pronunciamento especial do CPC 1.13 Homenagens 2. Estrutura Conceitual da Contabilidade 2.1 Introdução 2.1.1 Dois pontos relevantes a destacar: Prudência e Prevalência da Essência sobre a Forma 2.2 Alguns dos pontos mais relevantes da Estrutura Conceitual da Contabilidade em vigor hoje 2.2.1 Usuários das demonstrações contábeis 2.2.2 Objetivo das demonstrações contábeis 2.2.3 Regime de Competência 2.2.4 Entidade que reporta a Informação 2.2.5 Características da informação contábil útil 2.2.5.1 A característica qualitativa fundamental denominada Relevância 2.2.5.2 A característica qualitativa fundamental denominada Representação Fidedigna 2.2.5.3 A característica qualitativa de melhoria denominada Comparabilidade 2.2.5.4 A característica qualitativa de melhoria denominada Verificabilidade 2.2.5.5 A característica qualitativa de melhoria denominada Tempestividade 2.2.5.6 A característica qualitativa de melhoria denominadaCompreensibilidade 2.2.6 Relação custo × benefício 2.3 Conceitos e princípios básicos na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis 2.3.1 O princípio básico da Continuidade 2.3.2 Os elementos das demonstrações contábeis – o balanço 2.3.3 Os elementos das demonstrações contábeis – a demonstração do resultado 2.4 Reconhecimento contábil de ativos, passivos, receitas e despesas 2.4.1 Requisitos básicos para reconhecimento contábil 2.4.1.1 Probabilidade de futuros benefícios econômicos 2.4.1.2 Confiabilidade da mensuração 2.4.2 Reconhecimento de ativos 2.4.3 Reconhecimento de passivos 2.4.4 Reconhecimento de receitas 2.4.5 Reconhecimento de despesas 2.4.6 Mensuração de ativos, passivos, receitas e despesas 2.5 Tratamento para as pequenas e médias empresas 3. Disponibilidades – Caixa e Equivalentes de Caixa 3.1 Introdução 3.2 Conteúdo e classificação 3.2.1 Caixa 3.2.2 Depósitos bancários à vista 3.2.3 Numerário em trânsito 3.2.4 Aplicações de liquidez imediata 3.3 Critérios de avaliação 3.3.1 Geral 3.3.2 Saldos em moeda estrangeira 3.4 Moedas digitais 3.5 Tratamento para pequenas e médias empresas 4. Contas a Receber 4.1 Introdução 4.2 Clientes 4.2.1 Grupos de contas contábeis 4.2.2 Natureza dos grupos de contas contábeis 4.2.3 Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa 4.2.4 Securitização de recebíveis 4.3 Outros créditos 4.3.1 Conceito e critérios contábeis 4.3.2 Títulos a receber 4.3.3 Cheques em cobrança 4.3.4 Dividendos a receber 4.3.5 Bancos – contas vinculadas 4.3.6 Juros a receber 4.3.7 Adiantamentos a terceiros 4.3.8 Créditos de funcionários 4.3.9 Tributos a compensar e recuperar 4.3.10 Depósitos restituíveis e valores vinculados 4.3.11 Perdas estimadas 4.4 Tratamento para as pequenas e médias empresas 5. Estoques 5.1 Introdução 5.2 Conteúdo e plano de contas 5.2.1 Conceito e classificação 5.2.2 Compras em trânsito 5.2.3 Peças e materiais de manutenção 5.2.4 Materiais destinados a obras 5.2.5 Peças de reposição de equipamentos 5.2.6 Elenco sugerido de contas 5.3 Critérios de avaliação 5.3.1 Critério básico 5.3.2 Apuração do Custo 5.3.3 Apuração do valor realizável líquido 5.3.4 O ICMS e os estoques 5.3.4.1 Quando o IPI compõe a base de cálculo do ICMS 5.3.5 O PIS/Pasep, a Cofins e os estoques 5.3.6 Mudança nos métodos de avaliação 5.3.7 Custos na prestação de serviços 5.3.8 Baixa dos estoques 5.4 Aspectos fiscais 5.4.1 Tópicos principais 5.4.2 Contabilidade de custos integrada e coordenada 5.5 Inventário físico e controles 5.6 Notas explicativas 5.7 Tratamento para as pequenas e médias empresas 6. Ativos Especiais e Despesas Antecipadas 6.1 Ativos especiais 6.1.1 Plano de contas 6.1.2 Avaliação 6.1.3 Notas explicativas 6.2 Despesas antecipadas 6.2.1 Conceito 6.2.2 Conteúdo e classificação 6.2.3 Plano de contas 6.2.4 Critérios de avaliação 6.3 Tratamento para as pequenas e médias empresas 7. Realizável a Longo Prazo (Não Circulante) 7.1 Conceito e classificação 7.2 Conteúdo das contas e sua avaliação 7.2.1 Plano de contas 7.2.2 Créditos e valores 7.2.3 Investimentos temporários a longo prazo 7.2.4 Despesas antecipadas 7.3 Ajuste a valor presente 7.3.1 Discussão geral 7.3.2 A mudança de lei e o CPC 7.3.3 Contabilização do ajuste a valor presente para contas ativas 7.3.4 Contabilização do ajuste a valor presente para contas passivas 7.4 Classificação no balanço 7.5 Tratamento para as pequenas e médias empresas 8. Instrumentos Financeiros 8.1 Introdução 8.2 Classificação e mensuração 8.2.1 Avaliação do modelo de negócios 8.2.2 Avaliação dos fluxos financeiros contratuais do ativo financeiro (somente pagamento de principal mais juros) 8.3 Mensuração 8.3.1 Operações de swap 8.3.2 Contratos a termo e futuros 8.4 Teste de impairment de instrumentos financeiros – perda esperada 8.4.1 Abordagens para o reconhecimento das perdas esperadas com crédito de liquidação duvidosa 8.4.1.1 Abordagem geral 8.4.1.2 Abordagem simplificada 8.5 Contabilidade de hedge 8.5.1 Aspectos conceituais da contabilidade de hedge 8.5.2 Item objeto de hedge 8.5.3 Exemplo: aplicação de macro-hedge 8.5.4 Instrumentos de hedge 8.5.5 Qualificação para hedge accounting 8.5.6 Efetividade do hedge 8.5.7 Hedge de valor justo 8.5.8 Hedge de fluxo de caixa 8.5.9 Hedge de investimento no exterior 8.5.10 Descontinuidade do hedge accounting 8.6 Evidenciação 8.6.1 Significância dos instrumentos financeiros para a posição patrimonial e performance da entidade 8.6.2 Natureza e extensão dos riscos oriundos dos instrumentos financeiros 8.6.3 Exemplo 8.7 Securitização de recebíveis 8.7.1 Securitização via SPE 8.7.2 FIDC 8.7.2.1 Reconhecimento de direitos creditórios 8.7.2.2 Consolidação das SPEs/FIDCs 8.8 Pronunciamento de pequenas e médias empresas 8.8.1 Tratamento para as pequenas e médias empresas 9. Mensuração do Valor Justo 9.1 Introdução 9.1.1 Aspectos gerais da norma 9.1.2 Definição de valor justo 9.2 Aplicação para ativos, passivos e instrumentos patrimoniais 9.2.1 Ativos não financeiros 9.2.2 Passivos e instrumentos patrimoniais próprios da entidade 9.2.3 Posições líquidas de ativos financeiros e passivos financeiros 9.3 Técnicas de avaliação 9.3.1 Abordagem de Mercado (Market Approach) 9.3.2 Abordagem de Custo (Cost Approach) 9.3.3 Abordagem de Resultado ou de Receita (Income Approach) 9.4 Informações para aplicação das técnicas de avaliação 9.4.1 Princípios gerais 9.4.2 Classificação das informações aplicadas na mensuração – hierarquia de valor justo 9.5 Divulgação 9.6 Tratamento para as pequenas e médias empresas 10. Investimentos em outras Sociedades e em Propriedade para Investimento 10.1 Introdução 10.2 Os critérios da legislação 10.2.1 Classificação no balanço 10.2.2 Natureza das contas 10.2.3 Modelo do plano de contas 10.2.4 Critérios para a classificação 10.3 Avaliação de investimentos em outras sociedades pelo custo 10.3.1 Investimentos avaliados por esse método 10.3.2 O critério de avaliação e a forma de contabilização 10.4 Avaliação de propriedade para investimento 10.4.1 Conceituação 10.4.2 Custo no reconhecimento inicial da propriedade 10.4.3 Mensurações subsequentes: custo ou valor justo 10.5 Notas explicativas 10.6 Tratamento para as pequenas e médias empresas 11. Investimentos em Coligadas e em Controladas 11.1 Introdução 11.2 Coligadas 11.3 Controladas em Conjunto 11.4 A essência do método da equivalência patrimonial 11.5 Aplicação do método da equivalência patrimonial 11.5.1 Lucro ou prejuízo do exercício 11.5.2 Dividendos distribuídos 11.5.3 Outros resultados abrangentes 11.5.4 Integralização de capital 11.5.5 Variação na participação relativa 11.5.6 Ajustes de exercícios anteriores 11.6 Patrimônio líquido das investidas 11.6.1 Critérios contábeis 11.6.2 Defasagem na data do encerramento da coligada 11.7 Resultados não realizados de operações intersociedades 11.7.1 Significado e objetivo 11.7.2 Quais resultados não realizados devem ser eliminados 11.7.3 A determinação do valor da equivalência patrimonial do investimento em controladas nas demonstrações contábeis individuais da controladora 11.7.4 Como apurar o valor dos resultados não realizados 11.8 Mais-valia e goodwill 11.8.1 Introdução 11.8.2 Reconhecimento inicial 11.8.3 Determinação da mais-valia e do goodwill 11.8.4 Natureza e origem da mais-valia e do goodwill 11.8.5 Realização da mais-valia de ativos líquidos 11.8.6 Ágio na subscrição de ações 11.8.7 Ágio por expectativa de rentabilidade futura 11.9 Mudanças de critério na avaliação de investimentos 11.10 Reconhecimento de perdas 11.11 Notas explicativas 11.12 Investimentos em controladas e coligadas no exterior 11.12.1 Introdução 11.12.2 Aspectos contábeis para investimentos no exterior 11.13 Perda da influência ou do controle conjunto 11.14 Investida com patrimônio líquido negativo 11.15 Tratamento para as pequenas e médias empresas 12. Efeitosdas Mudanças nas Taxas de Câmbio em Investimentos no Exterior e Conversão de Demonstrações Contábeis 12.1 Noções preliminares sobre mudanças nas taxas de câmbio em investimentos no exterior e conversão de demonstrações contábeis 12.1.1 Introdução 12.1.2 Métodos para reconhecimento e mensuração dos investimentos societários de caráter permanente 12.1.3 Identificação da moeda funcional 12.2 Reconhecimento e mensuração 12.2.1 Avaliação de investimentos societários no exterior pelo método de equivalência patrimonial 12.2.2 Realização das variações cambiais de investimentos no exterior 12.2.2.1 Critério de mensuração segundo IAS 21 e Pronunciamento CPC 02 (R2) 12.2.2.2 Critério alternativo de mensuração 12.3 Tratamento para as pequenas e médias empresas 13. Ativo Imobilizado 13.1 Conceituação 13.2 Classificação e conteúdo das contas 13.2.1 Considerações gerais 13.2.2 O plano de contas 13.2.3 Outros fatores da segregação contábil 13.2.4 Conteúdo das contas 13.3 Critérios de avaliação 13.3.1 Conceito da Lei 13.3.2 Mensuração no reconhecimento e após o reconhecimento 13.3.2.1 Um caso todo especial: adoção, pela primeira vez, das normas internacionais e dos CPCs 13.3.3 Redução ao valor recuperável (impairment) 13.3.3.1 Considerações gerais 13.3.3.2 Mensuração do valor recuperável e da perda por desvalorização 13.3.3.3 Identificação da unidade geradora de caixa 13.3.3.4 Reversão da perda por desvalorização 13.3.3.5 Escolha da taxa de desconto 13.3.3.6 Exemplo prático 13.3.4 Obrigação por retirada de serviço de ativos de longo prazo 13.3.4.1 Considerações gerais 13.3.4.2 Exemplo prático 13.4 Gastos de capital vs gastos do período 13.4.1 Conceito geral 13.4.2 Manutenção e reparos 13.4.3 Melhorias e adições complementares 13.4.4 Substituição 13.4.5 Aspectos fiscais 13.5 Retiradas 13.6 Depreciação, exaustão e amortização 13.6.1 Conceito 13.6.2 Valor depreciável 13.6.3 Estimativa de vida útil econômica e taxa de depreciação 13.6.4 Métodos de depreciação 13.6.5 Registro contábil da depreciação 13.6.6 Exaustão 13.7 Registros e controles contábeis 13.7.1 Contas de controle 13.7.2 Registro individual de bens 13.8 Forma de apresentação no balanço 13.9 Operações de arrendamento mercantil 13.9.1 Introdução 13.9.2 Classificação 13.9.2.1 Arrendamento mercantil financeiro 13.9.2.2 Arrendamento mercantil operacional 13.9.2.3 Mudanças com a IFRS 16 (CPC 06 R2) 13.9.3 Contabilização do arrendamento mercantil no arrendatário 13.9.3.1 Contabilização do arrendamento mercantil financeiro 13.9.3.2 Contabilização do arrendamento mercantil operacional 13.9.3.3 Mudanças com a IFRS 16 (CPC 06 R2) 13.9.4 Contabilização do arrendamento mercantil no arrendador 13.9.4.1 Contabilização do arrendamento mercantil financeiro 13.9.4.2 Contabilização do arrendamento mercantil operacional 13.9.4.3 Mudanças com a IFRS 16 (CPC 06 R2) 13.10 Ativo imobilizado: tratamento para as pequenas e médias empresas 14. Ativos Intangíveis 14.1 Introdução 14.2 Aspectos conceituais 14.3 Definição, reconhecimento e mensuração inicial 14.4 Mensuração subsequente e vida útil 14.5 Aspectos fiscais 14.6 Impairment test: intangíveis com vida útil definida, indefinida e goodwill 14.7 Um caso concreto: os direitos federativos 14.8 Marcas e patentes 14.9 Direitos sobre recursos naturais 14.10 Pesquisa e desenvolvimento 14.11 Considerações finais 14.12 Ativos intangíveis: tratamento para as pequenas e médias empresas 15. Ativo Biológico 15.1 Noções preliminares 15.1.1 Um modelo contábil específico para a atividade agrícola 15.1.2 Escopo e abrangência do CPC 29 15.2 Reconhecimento e mensuração 15.2.1 Mensuração do valor justo dos ativos biológicos e produtos agrícolas 15.2.2 Cômputo das despesas de venda 15.2.3 Tratamento contábil dos custos subsequentes 15.2.4 Mensuração pelo custo 15.2.5 Reconhecimento de ganhos e perdas 15.3 Subvenção governamental 15.4 Exemplos de transações envolvendo ativo biológico e produção agrícola 15.4.1 Comparação entre modelos contábeis: valor justo versus custo 15.4.2 Tratamento do ativo biológico quando anexado à propriedade agrícola 15.4.3 Alterações no valor justo: mudanças físicas versus variações de preços no mercado 15.4.4 Mensuração do valor justo pelo fluxo de caixa descontado 15.5 Divulgações 15.6 Ativo biológico: tratamento para as pequenas e médias empresas 16. Ativo Diferido 16.1 Introdução 16.2 Classificação anterior das contas e novo tratamento contábil 16.2.1 Plano de contas – geral 16.2.2 Gastos de implantação e pré-operacionais 16.2.3 Gastos de implantação de sistemas e métodos 16.2.4 Gastos de reorganização 16.2.5 Gastos com colocação de ações 16.3 Avaliação e amortização 16.4 Reclassificação, baixa ou manutenção dos saldos do ativo diferido 16.5 Resultados eventuais na fase pré-operacional 16.5.1 O conceito contábil 16.5.2 O tratamento fiscal 16.6 Variações monetárias e encargos financeiros na fase pré-operacional 16.6.1 Aspectos gerais 16.7 Tratamento para as pequenas e médias empresas 17. Passivo Exigível – Conceitos Gerais 17.1 Conceitos iniciais 17.2 Classificação 17.3 Reconhecimento e mensuração 17.4 Instrumentos Financeiros com Características de Patrimônio (IFCP) 17.5 Plano de contas 17.6 Tratamento para pequenas e médias empresas 18. Fornecedores, Obrigações Fiscais e Outras Obrigações 18.1 Fornecedores 18.1.1 Fornecedores estrangeiros 18.1.2 Ajuste a Valor Presente 18.1.3 Adiantamento a fornecedores 18.2 Obrigações fiscais 18.2.1 Impostos incidentes sobre a receita 18.2.1.1 IPI a recolher 18.2.1.2 ICMS a recolher 18.2.1.3 Cofins e PIS/Pasep a recolher 18.2.1.4 ISS a recolher 18.2.2 Impostos incidentes sobre o lucro 18.2.2.1 Imposto de Renda a Pagar 18.2.2.2 Contribuição social a pagar 18.2.3 Retidos na fonte 18.2.3.1 IRRF – Imposto de Renda retido na fonte a recolher 18.2.3.2 Contribuições Sociais retidas na fonte a recolher 18.2.4 Outros 18.2.4.1 IOF a pagar 18.2.4.2 Programa de Recuperação Fiscal (Refis) 18.2.4.3 Outros impostos e taxas a recolher 18.3 Outras obrigações 18.3.1 Adiantamentos de clientes 18.3.2 Contas a pagar 18.3.3 Arrendamento operacional a pagar 18.3.4 Ordenados e salários a pagar 18.3.5 Encargos sociais a pagar e FGTS a recolher 18.3.6 Retenções contratuais 18.3.7 Dividendo e Juros sobre o Capital Próprio a Pagar 18.3.8 Comissões a pagar 18.3.9 Juros de empréstimos e financiamentos 18.3.10 Autorizações de pagamentos a liquidar 18.3.11 Outras contas a pagar 18.4 Tratamento para as pequenas e médias empresas 19. Empréstimos e Financiamentos, Debêntures e Outros Títulos de Dívida 19.1 Empréstimos e financiamentos 19.1.1 Empréstimos e financiamentos a longo prazo 19.1.2 Credores por financiamentos 19.1.3 Financiamentos bancários a curto prazo 19.1.4 Títulos a pagar 19.2 Debêntures 19.2.1 Características básicas 19.2.2 Gastos com colocação 19.2.3 Remuneração das debêntures e contabilização 19.2.4 Conversão em ações 19.2.5 Emissão de debêntures com prêmio/deságio 19.2.6 Nota explicativa 19.3 Outros títulos de dívida 19.3.1 Notas promissórias 19.3.2 Eurobonds e outros títulos de dívida emitidos no exterior 19.3.3 Títulos perpétuos 19.4 Tratamento para as pequenas e médias empresas 20. Imposto sobre a Renda e Contribuição Sociala Pagar 20.1 Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) 20.1.1 Aspectos contábeis gerais 20.1.2 Reconhecimento do encargo 20.1.3 Classificação no balanço 20.1.4 Redução do imposto por incentivos fiscais 20.1.5 Exemplos de contabilização 20.1.6 Cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro 20.1.6.1 Apuração do lucro real 20.1.6.2 O RTT e o LALUR 20.1.6.3 Adições ao lucro líquido para apuração de IRPJ e CSL 20.1.6.4 Exclusões do lucro líquido para apuração de IRPJ e CSL 20.1.7 Cálculo da contribuição social 20.1.7.1 Bônus de adimplência fiscal 20.1.8 Postergação do Imposto de Renda (diferimento)20.1.8.1 Receitas não realizadas 20.1.8.2 Depreciação incentivada 20.1.9 Postergação da contribuição social (diferimento) 20.1.10 Diferimento da despesa do Imposto de Renda 20.1.10.1 O conceito – regime de competência 20.1.10.2 Provisões dedutíveis no futuro 20.1.10.3 Regime de competência e realização 20.1.10.4 Mudança de alíquota ou de legislação 20.1.10.5 Ativo fiscal diferido relativo a prejuízos fiscais 20.1.10.6 Ajuste a valor presente na determinação dos lucros tributáveis futuros 20.1.11 Diferimento da despesa com a Contribuição Social 20.2 Recolhimentos mensais e trimestrais do Imposto de Renda 20.2.1 Recolhimento trimestral em bases reais 20.2.2 Recolhimento por estimativa 20.2.3 Recolhimentos mensais ou trimestrais da Contribuição Social 20.3 Tratamento para as pequenas e médias empresas 21. Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 21.1 Introdução 21.2 Provisões e passivos contingentes 21.2.1 Reconhecimento de provisões 21.2.2 Passivo contingente e ativo contingente 21.3 Reembolso 21.4 Exemplos de provisões 21.4.1 Provisão para garantias 21.4.2 Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis 21.4.3 Provisão para reestruturação (inclusive a relativa à descontinuidade de operações) 21.4.4 Provisão para danos ambientais 21.4.5 Provisão para compensações ou penalidades por quebra de contratos (contratos onerosos) 21.4.6 Obrigação por retirada de serviço de ativos de longo prazo (Asset Retirement Obligation – ARO) 21.4.7 Provisão para benefícios a empregados (Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a empregados) 21.4.8 Obrigação por devolução (Pronunciamento Técnico CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente) 21.5 O exemplo 4-a do anexo II da NPC 22 do Ibracon 21.6 Tratamento para as pequenas e médias empresas 22. Patrimônio Líquido 22.1 Introdução 22.1.1 Conceituação 22.1.2 Diferença entre reservas e provisões 22.2 Capital social 22.2.1 Conceito 22.2.2 Capital realizado 22.2.3 Sociedades anônimas com capital autorizado 22.2.4 Aspectos contábeis com relação a ações 22.2.4.1 Gastos na emissão de ações 22.2.5 Correção monetária do capital realizado 22.3 Reservas de capital 22.3.1 Conceito 22.3.2 Conteúdo e classificação das contas 22.3.3 Destinação das reservas de capital 22.4 Ajustes de avaliação patrimonial 22.4.1 Considerações gerais 22.4.2 Constituição e realização 22.4.3 Exemplo prático 22.5 Reservas de lucros 22.5.1 Conceito 22.5.2 As contas de reservas de lucros 22.5.3 Reserva legal 22.5.4 Reservas estatutárias 22.5.5 Reserva para contingências 22.5.6 Reservas de lucros a realizar 22.5.7 Reserva de lucros para expansão (retenção de lucros) 22.5.8 Reserva de incentivos fiscais 22.5.9 Reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído 22.5.10 Reserva de lucros – benefícios fiscais 22.5.11 Dividendos propostos 22.6 Ações em tesouraria 22.6.1 Conceito 22.6.2 Classificação contábil 22.6.3 Resultados nas transações com ações em tesouraria 22.6.4 Aspectos fiscais 22.7 Prejuízos acumulados 22.8 Outras contas do patrimônio líquido 22.8.1 Opções outorgadas reconhecidas 22.8.2 Gastos na emissão de ações 22.8.3 Ajustes acumulados de conversão 22.8.4 Contas extintas 22.9 Dividendos 22.9.1 Considerações iniciais 22.9.1.1 Conceituação e taxonomia 22.9.1.2 Exemplos práticos 22.9.1.3 Direito de voto de ações preferenciais 22.9.1.4 Dividendos intermediários 22.9.1.5 Prazo para pagamento dos dividendos 22.10 Juros sobre o capital próprio 22.10.1 Considerações gerais 22.10.2 Exemplos práticos 22.11 Adiantamentos para aumento de capital 22.11.1 Natureza 22.11.2 Classificação contábil dos adiantamentos para aumento de capital 22.12 Tratamento para as pequenas e médias empresas 23. Reavaliação 23.1 Introdução 23.2 Histórico 23.2.1 Procedimentos para a reavaliação 23.2.2 Contabilização 23.3 Tratamento atual 23.4 Baixa de reserva de reavaliação 23.5 Tratamento da baixa do ativo 23.6 Tratamento fiscal da reavaliação 23.7 Contabilização do Imposto de Renda 23.8 Cálculo das participações e dos dividendos 23.9 Imobilizado descontinuado 23.10 Recuperação do valor contábil 23.11 Reavaliação: tratamento para as pequenas e médias empresas 24. Arrendamentos Mercantis, Aluguéis e Outros Direitos de Uso 24.1 Introdução 24.2 Objetivo e alcance 24.3 Arrendamento mercantil (aluguel ou outro contrato) no arrendatário (locatário ou outro contratante) 24.3.1 Reconhecimento e mensuração inicial 24.3.2 Mensuração subsequente 24.3.2.1 Mensuração subsequente do ativo de direito de uso 24.3.2.2 Mensuração subsequente do passivo de arrendamento 24.3.2.3 Exemplo numérico 24.3.3 Apresentação e divulgação 24.4 Arrendamento mercantil no arrendador 24.4.1 Classificação do arrendamento mercantil 24.4.1.1 Arrendamento mercantil financeiro 24.4.1.2 Arrendamento mercantil operacional 24.4.2 Contabilização do arrendamento mercantil financeiro no arrendador 24.4.3 Contabilização do arrendamento mercantil operacional no arrendador 24.4.4 Apresentação e divulgação 24.5 Transação de venda e leaseback 24.5.1 Transferência do ativo é uma venda 24.5.2 Transferência do ativo não é uma venda 24.5.3 Exemplo numérico sobre leaseback 24.6 Regras de transição da IFRS 16 (CPC 06 – R2) 24.7 Alerta e lembrete 24.8 Tratamento para as pequenas e médias empresas 25. Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 25.1 Introdução 25.1.1 Aspectos gerais 25.1.2 Classificação 25.2 Ativos classificados como “mantido para venda” 25.2.1 Regra geral de mensuração 25.2.2 Reconhecimento de perdas 25.2.3 Alteração no plano de venda ou em plano de distribuição aos proprietários 25.2.4 Apresentação e divulgação 25.3 Operações descontinuadas 25.3.1 Introdução 25.3.2 Apresentação e divulgação 25.4 Tratamento para as pequenas e médias empresas 26. Combinação de Negócios, Fusão, Incorporação e Cisão 26.1 Introdução 26.2 Aspectos legais 26.2.1 Incorporação 26.2.2 Fusão 26.2.3 Cisão 26.2.4 Alienação de controle e aquisição de controle 26.2.5 Transformação 26.2.6 Formalidades que antecedem a cisão, a fusão e a incorporação 26.2.7 Instituições controladas pela CVM e pelo Banco Central 26.3 Aspectos contábeis 26.3.1 Introdução e escopo da norma 26.4 Combinações envolvendo sociedades sob controle comum 26.4.1 Introdução 26.4.2 Incorporação de sociedades sob controle comum 26.4.3 Incorporação de subsidiária integral 26.4.4 Incorporação de controlada 26.4.5 Incorporação de ações 26.4.6 Fusão entre sociedades sob controle comum 26.4.7 Cisão 26.4.8 Relação de substituição a valor de mercado 26.5 Combinações de negócios entre partes independentes 26.5.1 Introdução 26.5.2 Identificação do adquirente 26.5.3 Determinação da data de aquisição 26.5.4 Reconhecimento e mensuração dos ativos líquidos adquiridos 26.5.4.1 Condições gerais de reconhecimento e classificação 26.5.4.2 Regra geral de mensuração 26.5.4.3 Exceções às regras gerais de reconhecimento e mensuração 26.5.5 Reconhecimento e mensuração da participação dos não controladores 26.5.6 Reconhecimento e mensuração do goodwill ou ganho por compra vantajosa 26.5.7 Determinação do que faz parte da combinação de negócios 26.5.8 Período de mensuração 26.5.9 Mensuração e contabilização subsequentes 26.5.10 Exemplos práticos 26.5.10.1 Alienação/aquisição do controle 26.5.10.2 Incorporação em que há compra 26.5.10.3 Fusão em que há compra 26.6 Aquisição reversa 26.6.1 Introdução 26.6.2 Procedimentos contábeis 26.6.3 Exemplo prático 26.7 Incorporações reversas 26.7.1 Introdução 26.7.2 Exemplo prático 26.8 Divulgação 26.8.1 Introdução 26.8.2 Notas explicativas para combinações do exercício corrente 26.8.3 Notas explicativas para ajustes reconhecidos no exercício 26.9 Tratamento para as pequenas e médias empresas 27. Concessões 27.1 Noções preliminares sobre concessões 27.1.1 Introdução 27.1.2 Principais características dos contratos de concessão 27.1.3 Controle sobreos ativos públicos de infraestrutura 27.1.4 Remuneração dos serviços prestados pelo concessionário 27.2 Reconhecimento e mensuração 27.2.1 Ativos públicos de infraestrutura 27.2.2 Ativos reconhecidos pela entidade concessionária 27.2.2.1 Entidade concessionária reconhece um ativo financeiro 27.2.2.2 Entidade concessionária reconhece um ativo intangível 27.2.2.3 Entidade concessionária reconhece um ativo financeiro e um ativo intangível 27.2.3 Receita de serviços de concessão 27.2.4 Custos de financiamento 27.2.5 Custos de recuperação da infraestrutura 27.2.6 Participação residual 27.2.7 Itens fornecidos à entidade concessionária pelo concedente 27.3 Exemplos de reconhecimento e mensuração de contratos de concessão 27.3.1 Reconhecimento de um ativo financeiro pela concessionária 27.3.2 Reconhecimento de um ativo intangível pela concessionária 27.4 Um problema muito especial: direito de concessão pago em parcelas 27.5 Divulgações 27.6 Tratamento para as pequenas e médias empresas 28. Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e Evento Subsequente 28.1 Introdução 28.1.1 CPC 23 28.1.2 Mudança de política, de estimativa ou retificação de erro? 28.2 Políticas contábeis 28.2.1 Mudança nas políticas contábeis 28.2.2 Limitações à reapresentação retrospectiva 28.3 Mudança nas estimativas contábeis 28.4 Retificação de erros 28.4.1 Limitações à reapresentação retrospectiva 28.5 Impraticabilidade da aplicação e reapresentação retrospectiva 28.6 Evento subsequente 28.6.1 O que é evento subsequente 28.6.2 O que é data de autorização para emissão das demonstrações contábeis – obrigatoriedade de divulgação dessa data 28.7 Evento subsequente com efeito retroativo ao balanço 28.7.1 Evento subsequente sem efeito retroativo ao balanço 28.7.2 Divulgação 28.8 Proposta de alteração na IAS 8 (CPC 23) 28.9 Tratamento para as pequenas e médias empresas 29. Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração do Resultado Abrangente do Exercício 29.1 Introdução 29.2 Critérios contábeis básicos 29.2.1 Conceituação da legislação 29.2.2 Os juros embutidos 29.2.3 Extinção da correção monetária 29.2.4 Cálculo de juros sobre o capital próprio 29.3 Critérios básicos de apresentação – DRE 29.4 Demonstração do resultado abrangente do exercício – DRA 29.5 Tratamento para as pequenas e médias empresas 30. Receitas de Vendas 30.1 Receita de vendas de produtos e serviços 30.1.1 Substituição das normas e interpretações sobre reconhecimento de receitas pelo CPC 47 (IFRS 15) 30.1.2 Conceitos fundamentais 30.1.3 Contas necessárias 30.2 Reconhecimento e mensuração de receitas de vendas 30.2.1 Identificação de contrato com cliente 30.2.2 Identificação das obrigações contratuais de performance 30.2.3 Determinação do preço da transação 30.2.4 Alocação do valor do contrato nas obrigações de performance 30.2.5 Reconhecendo a receita 30.2.5.1 Obrigações de performance satisfeitas ao longo do tempo 30.2.5.1.1 Um exemplo de contrato de construção 30.2.5.1.2 Postergação do pagamento do imposto de renda em contratos a longo prazo 30.2.5.2 Obrigações de performance satisfeitas em um ponto no tempo 30.3 Custos contratuais incrementais 30.4 Vendas canceladas, abatimentos e impostos incidentes sobre vendas 30.4.1 Vendas canceladas 30.4.2 Abatimentos 30.4.3 Impostos incidentes sobre vendas 30.5 Comentários finais 30.6 Divulgações sobre receita de contratos com clientes 30.7 Tratamento para as pequenas e médias empresas 31. Custo das Mercadorias e dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados 31.1 Introdução 31.2 O custo das mercadorias e dos produtos vendidos 31.3 Custeio real por absorção 31.4 Custeio direto (ou custeio variável) 31.5 Custo-padrão 31.6 Custeio baseado em atividades 31.7 RKW 31.8 Aspectos fiscais 31.9 O Plano de Contas 31.10 Recuperação de custos no plano de contas 31.11 Exemplo sumário 31.11.1 Matérias-primas 31.11.2 Mão de obra direta 31.11.3 Custos indiretos 31.12 Tratamento para as pequenas e médias empresas 32. Despesas e outros Resultados das Operações Continuadas 32.1 Conceitos gerais 32.2 Despesas de vendas e administrativas 32.2.1 Despesas de vendas 32.2.2 Despesas administrativas 32.2.3 Plano de contas das despesas de vendas e administrativas 32.3 Resultados financeiros líquidos 32.3.1 Conceito inicial e legislação 32.3.2 Classificação 32.3.3 Conteúdo das contas 32.3.4 Classificação na demonstração do resultado do exercício 32.4 Outras receitas e despesas das operações continuadas 32.4.1 Conteúdo e significado 32.4.2 Lucros e prejuízos de participações em outras sociedades 32.4.3 Vendas diversas 32.5 Contribuição social 32.6 Imposto de Renda 32.7 Participações e contribuições 32.7.1 O tratamento como despesa 32.7.2 A contabilização no balanço 32.7.3 Forma de cálculo e exemplo de contabilização 32.8 Tratamento para as pequenas e médias empresas 33. Benefícios a Empregados 33.1 Introdução 33.1.1 Pronunciamento Técnico CPC 33 33.2 Os benefícios a empregados 33.2.1 Benefícios de curto prazo a empregados 33.2.2 Benefícios pós-emprego 33.2.3 Outros benefícios de longo prazo 33.2.4 Benefícios rescisórios 33.3 Reconhecimento, mensuração e divulgação 33.3.1 Plano de contribuição definida 33.3.2 Plano de benefício definido 33.4 Disposições transitórias 33.5 Tratamento para as pequenas e médias empresas 34. Pagamento Baseado em Ações 34.1 Noções preliminares sobre transações com pagamento baseado em ações 34.1.1 Introdução 34.1.2 Características das transações com pagamento baseado em ações 34.1.3 Tipos de transações com pagamento baseado em ações 34.1.4 Avaliação dos instrumentos patrimoniais outorgados 34.1.4.1 Cálculo do valor das opções de compra de ações 34.1.5 Condições de aquisição de direitos (vesting conditions) 34.2 Reconhecimento e mensuração 34.2.1 Transações com pagamento baseado em ações liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais 34.2.2 Transações com pagamento baseado em ações liquidadas em caixa 34.2.3 Transações com pagamento baseado em ações liquidadas em caixa ou mediante emissão de instrumentos patrimoniais conforme a escolha da entidade ou do fornecedor de serviços 34.3 Exemplos de transações de pagamento baseado em ações 34.3.1 Exemplo de transação de pagamento baseado em ações liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais – condições de serviço para aquisição de direitos 34.3.2 Exemplo de transação de pagamento baseado em ações liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais – condições de desempenho para aquisição de direitos 34.3.3 Exemplo de transação de pagamento baseado em ações liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais – condições de mercado 34.3.4 Exemplo de transação de pagamento baseado em ações liquidadas pela entrega de dinheiro 34.4 Divulgações 34.5 Críticas ao modelo 34.6 Comentários finais 34.7 Tratamento para as pequenas e médias empresas 35. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 35.1 Introdução 35.1.1 Histórico 35.1.2 Utilidade 35.2 Conteúdo da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 35.3 Mutações das contas patrimoniais 35.4 Técnicas de preparação 35.5 Modelos de demonstração 35.6 Exemplo de DMPL do CPC 26 (R1) 35.7 DLPA, ajustes de exercícios anteriores e outros pontos 35.7.1 Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) 35.7.2 Ajustes de exercícios anteriores 35.7.3 Reversões e transferências de reservas 35.7.4 Juros sobre o capital próprio 35.7.5 Dividendos e dividendo por ação 35.7.6 Outros comentários 35.8 Tratamento para as pequenas e médias empresas 36. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 36.1 Aspectos introdutórios 36.1.1 Objetivo 36.1.2 Objetivo e benefícios das informações dos fluxos de caixa 36.1.3 Requisitos 36.1.4 Disponibilidades – caixa e equivalentes de caixa 36.1.4.1 Equivalentes de caixa 36.1.5 Classificação das movimentações de caixa por atividade 36.1.5.1 Atividades operacionais 36.1.5.2
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