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L A R A S TÉP H A N I E P R O F I R O D E M A T O S Foi um movimento do século XIX marcado pela difusão de hábitos de higiene, dedetização, organização espacial das cidades, mas também de um caráter segregacionista de classes, visto que era atribuído as classes mais pobres a culpa pela disseminação de doenças contagiosas. higienista M O V I M E N T O TEORIA MIASMÁTICA Os miasmas seriam gerados pela sujeira encontrada nas cidades insalubres, e também por gazes formados pela putrefação de cadáveres humanos e de animais. Assim, era um objetivo praticar uma higiene “desodorizante” que tenta proteger o ar das emanações e fedores provenientes das coisas. SAÚDE COLETIVA? Percebe-se aqui uma preocupação com o coletivo , visto que se prioriza a difusão de hábitos de higiene. É válido que as abordagens não foram educativas e humanizadas em muitos casos, sob um contexto em que os fins justificariam os meios. O PROBLEMA DOS CORTIÇOS Apresentavam uma ameaça à moral burguesa cristã, visto que era tido como ambiente devasso. Além disso eram reconhecidos pelo mal cheiro, péssima ventilação, má qualidade das construções, carência de saneamento básico e pelas péssimas condições de higiene, ou seja, um lugar apropriado para a propagação de doenças. AÇÕES Criação do Serviço Sanitário Organização espacial da cidade Instituto Bacteriológico do Estado Laboratório de Análises Clínicas Instituto Butantã Desinfetório Central Código Sanitário do Estado de São Paulo Controle Sanitário que contava com intervenções da polícia CONSIDERAÇÕES A influência do período extrapolou a periodização estabelecida, visto que seus ideiais estiverem presentes até o fim do século XX e início do século XXI. Observa-se por meio dele, uma relação de poder e dominação dos corpos, e uma medicina menos assistencialista e mais preventiva. O preconceito com a classe pobre é marcante e revela que o ideal de saúde coletiva estava muito mais relacionado a proteger uma minoria do que a promoção da saúde para todos os indivíduos. XIXXIXXIX