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Livro Química Cidadã Vol 1 - Manual do Professor

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Prévia do material em texto

MANUAL DO
PROFESSOR
QUÍMICA
Cidadã
VOLUME 1
PEQUIS – PROJETO DE ENSINO DE QUÍMICA E SOCIEDADE
Coleção Química Cidadã
ENSINO MÉDIO – QUÍMICA – 1a- série
São Paulo – 2013
2ª- edição
Wildson Luiz Pereira dos Santos (coord.)
Professor Adjunto do Instituto de Química da UnB. 
Licenciado em Química pela Universidade de Brasília, mestre em Educação em 
Ensino de Química pela Unicamp e doutor em Educação em Ensino de Ciências pela UFMG.
Gerson de Souza Mól (coord.)
Professor Adjunto do Instituto de Química da UnB. 
Bacharel e licenciado em Química pela Universidade Federal de Viçosa, mestre em Química Analítica 
pela UFMG e doutor em Ensino de Química pela Universidade de Brasília (UnB).
Siland Meiry França Dib
Professora do Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. 
Licenciada em Química pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e mestre em 
Educação pela Universidade Católica de Brasília (UCB).
Roseli Takako Matsunaga
Professora do Ensino Médio da Secretaria de Educação do Distrito Federal.
Licenciada em Química pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e mestre em 
Ensino de Ciências pela Universidade de Brasília (UnB).
Sandra Maria de Oliveira Santos
Professora do Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
Licenciada em Química pela Universidade Católica de Brasília (UCB) e mestre em 
Ensino de Ciências pela Universidade de Brasília (UnB).
Eliane Nilvana F. de Castro
Professora do Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Licenciada em 
Química pela Universidade Católica de Brasília (UCB).
Gentil de Souza Silva
Professor do Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal e químico 
industrial. Licenciado em Química pela Universidade Estadual da Paraíba e especialista em 
Química pela Universidade Federal de Lavras.
Salvia Barbosa Farias
Professora do Ensino Médio da Secretaria de Educação do Distrito Federal.
Licenciada em Química pela Universidade Católica de Brasília (UCB).
2013
Editora AJS Ltda. – Todos os direitos reservados
Endereço: R. Xavantes, 719, sl. 632
Brás – São Paulo – SP
CEP: 03027-000
Telefone: (011) 2081-4677
E-mail: editora@editoraajs.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
 Química cidadã : volume 1 : ensino médio : 1º 
 série / Wildson Luiz Pereira dos Santos, Gerson 
 de Souza Mól , (coords.) . -- 2. ed. -- 
 São Paulo : Editora AJS, 2013. -- (Coleção química
 cidadã)
 PEQUIS - Projeto de Ensino de Química e 
 Sociedade.
 "Componente curricular: Química".
 Vários autores.
 Suplementado pelo manual do professor.
 Bibliografia
 1. Química (Ensino médio) I. Santos, Wildson 
 Luiz Pereira dos. II. Mól, Gerson de Souza. 
 III. Série.
13-06557 CDD-540.7
 Índices para catálogo sistemático:
 1. Química : Ensino médio 540.7
ISBN:978-85-62482-85-4 (Aluno)
ISBN:978-85-62482-86-1 (Professor)
Título original: Química Cidadã – Volume 1
© Editora AJS Ltda, 2013
 Editores: Arnaldo Saraiva e Joaquim Saraiva
 Projeto gráfico e capa: Flávio Nigro
 Pesquisa iconográfica: Cláudio Perez
 Produção editorial: Maps World Produções Gráficas Ltda
 Direção: Maurício Barreto
 Direção editorial: Antonio Nicolau Youssef
 Gerência editorial: Carmen Olivieri
 Coordenação de produção: Larissa Prado
 Edição de arte: Jorge Okura
 Editoração eletrônica: Alexandre Tallarico, Flávio Akatuka, Francisco Lavorini, Juliana Cristina Silva, 
Veridiana Freitas, Vivian Trevizan e Wendel de Freitas
 Edição de texto: Ana Cristina Mendes Perfetti
 Revisão: Adriano Camargo Monteiro, Fabiana Camargo Pellegrini, Juliana Biggi, 
Luicy Caetano e Thaís dos Santos Coutinho
 Pesquisa iconográfica: Elaine Bueno e Luiz Fernando Botter
 Ilustrações: AMJ Studio, José Yuji Kuribayashi, Osvaldo Sequetin e Paulo Cesar Pereira 
 Ilustração da capa: Moacir Knorr Guterres (Moa)
APRESENTAÇÃO
A você, estudante
Ingressar no Ensino Médio signi� ca iniciar a etapa � nal de sua formação básica que lhe capacitará a 
ingressar no mercardo de trabalho, a participar da sociedade e a avançar em estudos superiores. Com essa 
formação, você terá uma base mais sólida para compreender a dinâmica do mundo, reivindicar seus direitos 
e atuar com ações positivas na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 
Para isso é que você precisa estudar Ciências, pois seu estudo nos fornece modelos que permitem 
a previsão de fatos, possibilitando intervenções que trazem melhor qualidade de vida. A Química engloba 
conhecimentos sobre produtos químicos e suas transformações, que têm permitido a humanidade lidar com 
as diversidades de sua existência. 
Participar da sociedade é ter o direito a ingressar em um mercado de trabalho que garanta os recursos 
materiais mínimos para uma vida digna. Para isso, são exigidos conhecimentos e habilidades que permitam 
uma atuação produtiva. Sem dúvida, o domínio dos princípios da matéria nos capacita para o exercício 
pro� ssional com maior quali� cação e potencial para auferir melhores salários. E esse domínio também nos 
quali� cará para o progresso em estudos superiores.
Com essas � nalidades este livro foi escrito. O conhecimento cientí� co por ele veiculado foi cuida-
dosamente selecionado para que você entenda os princípios do estudo das substâncias, dos materiais e 
de suas transformações. Fazemos uso de conceitos dos diversos campos da Ciência, sobretudo da Física 
e da Biologia, e trabalhamos com as ferramentas da Matemática para bem compreender a complexidade 
do mundo físico.
Os autores deste livro, com larga experiência no ensino de Química, buscaram estratégias e conteúdos 
relevantes para sua formação como cidadão. Acreditamos que o Ensino Médio esteja mudando, assim 
como o Ensino Superior precisa de mudanças, selecionando estudantes que, mais do que o domínio de 
fórmulas, saibam resolver problemas desa� adores da existência da vida no planeta. As provas do Enem vêm 
se consolidando nesse processo de mudança, exigindo capacidade de leitura e interpretação. É com essa 
perspectiva que vamos prepará-lo com este livro.
Isso tudo está exigindo um novo per� l de estudante. Entendemos que aprender Química não é 
simplesmente memorizar fórmulas, decorar conceitos e resolver exercícios. Aprender Química é entender 
como essa atividade humana tem se desenvolvido ao longo dos anos, como os seus conceitos explicam os 
fenômenos que nos rodeiam e como podemos fazer uso de seu conhecimento na busca de alternativas para 
melhorar a condição de vida do planeta.
Com o propósito de formar um cidadão crítico, nos três volumes da coleção trataremos das relações 
entre a Química, as suas tecnologias, a sociedade e o ambiente. Neste primeiro volume, vamos estudar 
os materiais e as substâncias: suas propriedades, suas transformações e seus constituintes. Nesse estudo, 
veremos os modelos dos constituintes e as suas interações, bem como as suas proporções nas reações 
químicas. Estudaremos, ainda, o que é Química, seus vários campos de atuação e suas relações com as 
demais Ciências.
Em nossa abordagem temática, daremos um enfoque à Química ambiental por meio de temas 
que demonstram os impactos da tecnologia química na sociedade e que possibilitam desenvolver ações que 
conciliem desenvolvimento tecnológico, qualidade de vida, preservação ambiental e justiça social. Para isso, 
precisamos compreender os problemas relacionados às mudanças climáticas que ameaçam a nossa existência 
e buscar uma mudança de atitude em relação ao consumismo, ao destino do lixo, à poluição atmosférica, ao 
uso indiscriminado de agrotóxicos e de produtos químicos. Estudaremos esses temas discutindo problemas 
sociais e atitudes para assegurar a vida das nossas e das futuras gerações.
Esperamos que o início de seu aprendizadoem Química seja muito prazeroso com essa nova abordagem.
Um forte abraço.
Os autores
CONHEÇA SEU LIVRO
Este livro é dividido em três Unidades, e em cada 
uma, abordamos um tema social, que contextualiza o 
conhecimento químico. Mesmo que o seu professor não 
tenha tempo de discutir os textos desses temas em sala de 
aula, mantenha-se informado lendo todas as informações 
contidas nas Unidades.
Tema em foco
Ao se deparar no texto com uma questão com o comando 
Pense, pare a leitura, reflita e tente responder antes de 
prosseguir. Procurar explicações e expressá-las com as 
próprias palavras ajuda a entender melhor o que está sendo 
ensinado, pois você pode comparar a sua ideia original com 
os novos conceitos que estão sendo introduzidos.
Pense
Sempre que você encontrar a chamada A Ciência na 
História, leia o texto atentamente e procure observar a 
contextualização histórica do surgimento das definições e 
conceitos relativos aos conteúdos estudados, bem como as 
circunstâncias em que os cientistas citados contribuíram para 
o desenvolvimento da Química e da Ciência.
A Ciência na História
Para buscar um mundo melhor é preciso aprender a 
participar dos debates sobre o nosso futuro. Neste livro, 
esperamos que você participe o tempo todo apresentando 
e defendendo suas ideias, além de ouvir e respeitar as de 
seus colegas. Aprenda a participar, tentando explicar tudo o 
que lhe é perguntado com as suas próprias palavras.
Debata e entenda
Os temas fazem parte de sua vida. Por isso, propomos 
atividades de Ação e cidadania com o objetivo de você 
conhecer a sua comunidade e procurar pensar em alternativas 
para seus problemas. Participe das atividades com espírito 
de cooperação, solidariedade, responsabilidade, respeito e 
tolerância à opinião do outro. Assim, você estará contribuindo 
para a construção de uma sociedade em que os interesses da 
coletividade estejam acima dos interesses individuais.
Ação e cidadania
Ao terminar o estudo de cada capítulo, faça uma revisão de 
tudo que aprendeu. Para isso, verifique ao final do capítulo, na 
seção O que aprendemos neste capítulo, se você compreendeu 
claramente todos os conceitos ali apontados, revendo no capítulo 
as explicações que foram fornecidas na sua apresentação.
Em Atitude sustentável você encontra um rico conjunto de 
sugestões, cuidados e orientações para a prática da Cidadania, 
sobretudo no que se refere aos impactos ambientais, nos quais 
estão envovidos diversos conceitos estudados em nosso curso 
de Química.
Atitude sustentável
Em Química na escola você se depara com uma série 
de experimentos investigativos. Muitos poderão ser feitos 
na própria sala de aula. Todos poderão ajudar o professor a 
conseguir os materiais necessários. Ao discutir os resultados, 
você aprenderá a usar tabelas e gráficos. Pense sempre sobre 
as conclusões que poderão ser extraídas de suas observações. 
Caso seja muito difícil realizar os experimentos, procure 
analisar os dados que fornecemos. Aprender a observar e 
explicar o que está ao seu redor ajudará você a entender 
melhor o mundo em que vivemos.
Química na escola
Alertamos para que, ao realizar os experimentos, 
você siga rigorosamente as normas de segurança da última 
página do livro. Nunca tente fazer qualquer experimento 
sem a orientação e supervisão de seu professor. Lembre-
-se também de usar o mínimo possível de materiais para 
gerar poucos resíduos. Assim você estará contribuindo 
para a preservação do ambiente.
O aprendizado dos conceitos da Química ocorre a partir da 
leitura dos textos e da realização dos Exercícios e Atividades, 
apresentados nos capítulos. Lembre-se da importância da 
realização dos exercícios e das atividades, mas tenha sempre 
em mente que o aprendizado depende também das leituras e 
revisões de todos os textos e das diversas discussões propostas 
ao longo do desenvolvimento do conteúdo.
Exercícios
UNIDADE 1 Consumo sustentável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
CAPÍTULO 1
TRANSFORMAÇÕES E PROPRIEDADES 
DAS SUBSTÂNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1. Transformações químicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2. Química, tecnologia e sociedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3. Propriedades das substâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4. Identificação das substâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Tema em foco
• Consumismo: mal do século XXI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
CAPÍTULO 2
MATERIAIS E PROCESSOS DE SEPARAÇÃO . . . . . . . . . . . . 42
1. Materiais e substâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
2. Processos de separação de materiais . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Tema em foco
• Reutilizar e reciclar: 
Retornando o material ao ciclo útil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
CAPÍTULO 3
CONSTITUINTES DAS SUBSTÂNCIAS,
QUÍMICA E CIÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
1. Da Alquimia à Química . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
2. Conhecimento científico e senso comum . . . . . . . . . . . 79
3. Constituintes da matéria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
4. A Química e sua linguagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Temas em foco
• Lixo: tratamento e disposição final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
• Em busca do consumo sustentável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
UNIDADE 2 Poluição atmosférica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
CAPÍTULO 4
ESTUDOS DOS GASES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
1. Medidas, fenômenos e modelos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
2. Grandezas do estado gasoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
3. Propriedades dos gases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
4. Leis dos gases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
5. Lei geral dos gases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
6. Teoria cinética dos gases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Tema em foco
• Poluição atmosférica e 
aquecimento global. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
CAPÍTULO 5
MODELOS ATÔMICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
1. Modelos e teorias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
2. Modelo atômico de Dalton . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
3. Modelo atômico de Thomson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .151
4. Modelo atômico de Rutherford . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
5. O átomo e suas partículas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .161
6. Modelo atômico de Bohr . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
7. Modelo quântico 
para o átomo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .171
8. Configuração eletrônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .175
Temas em foco
• Camada de ozônio 
e radiação solar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
• Mercado de carbono! 
O que é isso? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
6. Teoria cinética dos gases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
Temaem foco
• Poluição atmosférica e 
aquecimento global. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
6. Modelo atômico de Bohr . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
7. Modelo quântico 
para o átomo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .171
8. Configuração eletrônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .175
Temas em foco
• Camada de ozônio 
e radiação solar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
• Mercado de carbono! 
O que é isso? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
SUMÁRIO
UNIDADE 3 Agricultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182
CAPÍTULO 6
CLASSIFICAÇÃO 
PERIÓDICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184
1. Elementos químicos: síntese, 
descoberta e simbologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192
2. Breve histórico da classificação 
dos elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
3. Classificação moderna dos 
elementos químicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202
4. A Lei Periódica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208
5. Propriedades periódicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .211
Tema em foco
• Química e agricultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184
CAPÍTULO 7
LIGAÇÕES 
QUÍMICAS . . . . . . . 218
 1. Ligação 
iônica . . . . . . . . . . . . . . . . . 225
 2. Regra do octeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
 3. Representação das 
substâncias iônicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233
 4. Ligação covalente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .237
 5. Tipos de ligação covalente . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238
 6. Fórmula estrutural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240
 7. Constituintes moleculares e
amoleculares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .241
 8. Representação geométrica 
das moléculas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .247
 9. Polaridade das moléculas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250
10. Ligação metálica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .253
Tema em foco
• Produção de alimentos 
e ambiente: faces da 
mesma moeda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 218
CAPÍTULO 8
SUBSTÂNCIAS
INORGÂNICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258
 1. Interações entre constituintes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258
 2. Forças intermoleculares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266
 3. Substâncias inorgânicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272
 4. Ácidos e bases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272
 5. Teorias de ácidos e bases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283
 6. Nomenclatura de 
ácidos e bases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286
 7. A neutralização de 
ácidos e bases – sais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290
 8. Óxidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 308
Tema em foco
• Agricultura sustentável: 
opção inteligente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 302
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315
É bom ler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .317
Tabela periódica 
dos elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 319
Segurança no laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320
QuímicaQuímicaQuímicaQuímicaQuímicaQuímicaQuímicaQuímicaQuímica
cidadãcidadãcidadãcidadãcidadãcidadãcidadãcidadãcidadã
QuímicaQuímicaQuímica
cidadã
QuímicaQuímicaQuímica
cidadã
QuímicaQuímicaQuímica
cidadã
QuímicaQuímicaQuímica
8
O artista plástico Sérgio Luiz Cezar, que utiliza vários 
materiais encontrados no lixo para fazer maquetes.
UNIDADE 1
Re
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Como conciliar desenvolvimento, 
qualidade de vida, distribuição 
de renda, justiça social e 
preservação ambiental?
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Capítulo 1 Transformações e propriedades 
das substâncias
1. Transformações químicas
2. Química, tecnologia e sociedade
3. Propriedades das substâncias
4. Identifi cação das substâncias
Capítulo 2 Materiais e processos 
de separação
1. Materiais e substâncias
2. Processos de separação de materiais
Capítulo 3 Constituintes das 
substâncias, Química 
e Ciência
1. Da Alquimia à Química
2. Conhecimento científi co e senso comum
3. Constituintes da matéria
4. A Química e sua linguagem
Temas em foco:
• Consumismo: mal do século XXI
• Reutilizar e reciclar: retornando o material ao ciclo útil
• Lixo: tratamento e disposição fi nal
• Em busca do consumo sustentável
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CONSUMISMO: MAL DO SÉCULO XXI
A palavra “desperdício” pode ser entendida em vários contextos e podemos defini-la como “o que é gasto sem 
proveito”. Isso tem relação com os valores consumistas da sociedade industrializada em que vivemos. No início do 
século XX, a indústria tinha como meta buscar novos mercados para seus produtos, abastecendo-os e crescendo. 
Logo, os produtos deveriam ser bons, duráveis e baratos. Mas, com o tempo, os consumidores já tinham os produtos 
e não precisavam mais comprá-los. A solução para a indústria foi lançar no mercado novos produtos, mais moder-
nos, com novos designs, com novas funções,tornando os anteriores obsoletos e fora de moda.
Hipermercados, centros de compras, feiras, shoppings, cada dia novas possibilidades, sofisticados, elegantes e re-
luzentes. Cada vez mais, verifica-se a existência de mais e mais prateleiras com uma variedade crescente de produtos. 
Quantas marcas de detergentes sintéticos existem? Quantos diferentes tipos de automóveis, celulares, câmeras digi-
tais, equipamentos domésticos? Para ganhar o mercado, cada indústria lança um novo tipo de produto acrescentando 
novidades para o consumidor, como diferentes odores, embalagens, consistências, aspectos, funções e recursos etc. 
Imagine quantas transformações ocorrem diaria-
mente no planeta. Essas transformações provocadas 
por mais de 7 bilhões de pessoas geram custos de impac-
tos no planeta que precisam ser avaliadas por todos nós!
Talvez você ainda tenha alguns 
desses modelos de celulares em 
casa guardados em algum lu-
gar. Será que nenhum deles 
pode ser usado? Será que o 
modelo que não tenha câmera 
fotográfica de três megapixels, 
MP10, TV etc. não serve mais 
como um aparelho de celular?
CONSUMISMO: MAL DO SÉCULO XXI
Associada ao processo 
de lançamento de novos 
produtos está a preocu-
pação com a estética. 
Muitas vezes, a única mu-
dança que o produto ga-
nha é a embalagem.
Capítulo 1
Como identifi camos uma reação química?
Transformação sustentável do planeta
TRANSFORMAÇÕES E 
PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS
Talvez você ainda tenha alguns 
desses modelos de celulares em 
casa guardados em algum lu-
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pode ser usado?
modelo que não tenha câmera 
fotográfica de três 
MP10, TV etc. não serve mais 
como um aparelho de celular?
tos no planeta que precisam ser avaliadas por todos nós!
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novidades para o consumidor, como diferentes odores, embalagens, consistências, aspectos, funções e recursos etc. 
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Tema em foco
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É difícil estabelecer a diferença entre consumo e consumismo, 
pois o que é básico para alguns pode ser supérfluo para outros. 
Podemos dizer que consumo é a utilização de bens e serviços 
para satisfazer necessidades individuais e coletivas. Somos con-
sumidores de alimentos, água, energia elétrica, transporte etc. 
O consumismo, por sua vez, está associado ao consumo supér-
fluo e inconsciente, sob influência de empresas, grupos e po-
líticas públicas e privadas diversas. Consumismo é o consumo 
extravagante. É o consumo além do necessário para se ter um 
bem-estar individual, grupal e social. Isso é percebido durante 
o processo da compra.
Associadas com o consumo além das necessidades naturais, 
existem três espécies de compra: a não planejada (feita em vir-
tude da pressão do tempo ou por lembrar-se de comprar ao ver 
exposto), a impulsiva (súbita vontade de comprar algo que não 
estava nos planos) e a compulsiva (compras em excesso em res-
posta a sentimentos de tensão, ansiedade, aborrecimentos, au-
toestima etc.). 
A estrutura econômica hoje, na qual estamos inseridos, se organiza de modo a favorecer o aumento do consumo, 
que concorre para a criação de um modelo de economia fundamental para o desenvolvimento econômico do país. 
Mas, se o consumo assumir uma dinâmica progressiva de crescimento, aonde vamos parar? 
A ideia dominante do ponto de vista econômico é a de que o crescimento está alicerçado no aumento contínuo da 
produção e do consumo de bens e serviços, reconhecidos como meios de promover a prosperidade e a qualidade de 
vida para o maior número possível de pessoas. Isso se fundamenta no modelo de desenvolvimento contínuo da ciência 
e tecnologia, que para muitos implica desenvolvimento social. 
No entanto, sabe-se que nem sempre o desenvolvimento econômico acarreta desenvolvimento social. Atualmente, 
com o processo de globalização, o que ocorre é a concentração de riqueza e o aumento da pobreza. Essa ordem de 
crescimento não é sustentável a médio e longo prazo. A atual dinâmica de consumo desenfreado tem provocado a 
destruição em larga escala da natureza em um ritmo superior ao que o planeta pode se ajustar. A Terra já dá sinais 
de que o preço a ser pago com esse descontrole será altíssimo. Há indícios de que a área terrestre e marinha neces-
sária para regenerar o ambiente natural e dispor os resíduos gerados pelo ritmo de consumo em vigor já ultrapassa 
a área da superfície terrestre.
O presente modelo econômico introduziu o que chamamos consumismo, que significa a expansão da cultura do 
“ter” em detrimento da cultura do “ser”. O estilo de vida norte-americano provocou a expansão do consumo, que, 
estimulado pelas forças do mercado, da moda e da propaganda, se transformou em compulsão. Tal dinâmica influen-
ciou a personalidade social. Na cultura do consumo, os indivíduos passaram a ser reconhecidos, avaliados e julgados 
pelo que consomem, vestem e calçam, pelo carro e celular exibidos em público. Isso chegou a tal ponto que até fe-
licidade e qualidade de vida passaram a ser avaliadas por muitos com base no que o indivíduo consome.
Podemos dizer que o consumo é necessário, afinal precisamos manter nossas necessidades básicas de sobrevivên-
cia. Entretanto, existem dificuldades em se diferenciar consumo e consumismo, o limite entre necessidades básicas e 
supérfluas relacionam-se com características culturais das sociedades. 
Para você, o que significam necessidades básicas e necessidades supérfluas?
Pense
Muito do que é comprado pelas pessoas é para atender à vontade momentânea de com-
pra e não para atender a alguma necessidade real. Esse tipo desnecessário de compra 
caracteriza o consumista patológico.
AMj Studio
A estrutura econômica hoje, na qual estamos inseridos, se organiza de modo a favorecer o aumento do consumo, 
que concorre para a criação de um modelo de economia fundamental para o desenvolvimento econômico do país. 
Mas, se o consumo assumir uma dinâmica progressiva de crescimento, aonde vamos parar? 
A ideia dominante do ponto de vista econômico é a de que o crescimento está alicerçado no aumento contínuo da 
produção e do consumo de bens e serviços, reconhecidos como meios de promover a prosperidade e a qualidade de 
vida para o maior número possível de pessoas. Isso se fundamenta no modelo de desenvolvimento contínuo da ciência 
e tecnologia, que para muitos implica desenvolvimento social. 
No entanto, sabe-se que nem sempre o desenvolvimento econômico acarreta desenvolvimento social. Atualmente, 
com o processo de globalização, o que ocorre é a concentração de riqueza e o aumento da pobreza. Essa ordem de 
crescimento não é sustentável a médio e longo prazo. A atual dinâmica de consumo desenfreado tem provocado a 
destruição em larga escala da natureza em um ritmo superior ao que o planeta pode se ajustar. A Terra já dá sinais 
de que o preço a ser pago com esse descontrole será altíssimo. Há indícios de que a área terrestre e marinha neces-
sária para regenerar o ambiente natural e dispor os resíduos gerados pelo ritmo de consumo em vigor já ultrapassa 
O presente modelo econômico introduziu o que chamamos consumismo, que significa a expansão da cultura do 
“ter” em detrimento da cultura do “ser”. O estilo de vida norte-americano provocou a expansão do consumo, que, 
estimulado pelas forças do mercado, da moda e da propaganda, se transformou em compulsão. Tal dinâmica influen-
ciou a personalidade social. Na cultura do consumo, os indivíduos passaram a ser reconhecidos, avaliados e julgados 
pelo que consomem, vestem e calçam, pelo carro e celular exibidos em público. Isso chegou a tal ponto que até fe-
licidade e qualidade de vida passaram a ser avaliadas por muitos com base no que o indivíduo consome.
Podemos dizer que o consumo é necessário, afinal precisamos manter nossas necessidades básicas de sobrevivên-
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No entanto, o consumismopode causar má qualidade de vida às pessoas. Uma mania 
que prejudica o bem-estar de um ser humano é a oniomania (impulso compulsivo de com-
prar), considerada psicopatológica. Outro fator que afeta a qualidade de vida é o conheci-
do “mal do século XXI”, ou seja, o tecnoestresse – ansiedade diária, nervosismo e cansaço 
por excesso de informações por meio da utilização de computadores, notebooks, celula-
res e outros. Existem pessoas que querem ter produtos tecnológicos de última geração e 
ficam ansiosas para adquiri-los. Para fabricantes, publicitários, mídia e comerciantes, esse 
tipo de indivíduo é essencial aos seus negócios. E para o planeta, será um bom negócio?
Sem dúvida, a publicidade é um meio eficiente para tornar um bem de consumo co-
nhecido. No entanto, como ela atende a interesses da indústria e do comércio, busca ar-
tifícios para atingir pontos vulneráveis do consumidor – vaidade, desejo, gosto 
e outros. As mulheres das propagandas de cosméticos são muito bonitas, 
atraentes, magras – parecem ideais. E quando a mídia explora produtos de 
limpeza, parece que estamos vivendo em uma casa modelo, brilhando e 
com mobílias novas. Já a imagem do homem é, geralmente, a de pessoa 
viril, simpática, alinhada, com carro esportivo etc. 
Infelizmente, existem grupos publicitários que produzem propagandas 
enganosas ou abusivas, explorando a credibilidade dos consumidores. Nesse 
caso, como bons cidadãos, devemos denunciá-los à Procuradoria de Proteção 
e Defesa do Consumidor (Procon) ou ao Ministério Público, pois essa prática 
é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.
Para mudar essa situação, a sociedade precisa ter clareza de que o con-
sumo desenfreado e a mentalidade de utilizar produtos descartáveis repre-
sentam uma ameaça à presente e às futuras gerações. É preciso aprender 
a cuidar adequadamente do planeta Terra. É necessário mudar nossos há-
bitos e nos tornar mais críticos em relação à publicidade. Precisamos apren-
der a avaliar não só o custo financeiro de um bem, mas também seu custo 
ambiental e social. Porém o fundamental, e talvez o mais difícil, é consumir 
apenas o necessário, sem extravagância.
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As propagandas vendem 
a imagem do consumidor 
feliz, mas na realidade o 
que ele enfrenta no dia 
a dia não é lá um modelo 
de felicidade! Atualmente, 
muita gente opta por 
um modelo de vida 
mais simples na busca 
de maior felicidade.
Debata e entenda
1. O texto fez referências ao “consumo compulsivo”, existente na sociedade moderna e tecnológica. Quais são os 
aspectos éticos que devem ser discutidos no contexto da sociedade de consumo?
2. Discuta em sala de aula situações do dia a dia em que o consumismo prejudica a qualidade de vida do ser humano.
3. Discuta com os colegas a afirmação “O consumo é fundamental para o desenvolvimento econômico de um país”.
4. O desperdício é um fator que deve ser evitado para a manutenção da economia de empresas, residências, indús-
trias e vários outros espaços da sociedade; diversos fatores também estão relacionados ao desperdício, como a 
poluição ambiental, intoxicações etc. Observando o dia a dia de sua casa e de sua escola, cite alguns exemplos 
de desperdícios e como se pode combatê-los.
5. Ainda com relação ao desperdício, dê uma olhada detalhada na despensa de sua casa e faça uma pequena lista, 
apenas para não esquecer, dos produtos que você utiliza no cotidiano. Em sala de aula, discuta com os colegas, 
num grande grupo, as questões abaixo e depois comente os resultados com a família:
 a) que produtos poderiam ser retirados da lista de compras de sua casa sem maiores prejuízos?
 b) que produtos poderiam ser substituídos por outros com o mesmo efeito gerando menor impacto ambiental?
6. Debata com os colegas como a expansão da cultura do “ter” em detrimento da cultura do “ser” afeta (influencia) 
o seu relacionamento com os amigos e com a família.
FAÇA NO CADERNO. NÃO ESCREVA EM SEU LIVRO.
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No entanto, o consumismo pode causar má qualidade de vida às pessoas. Uma mania 
que prejudica o bem-estar de um ser humano é a oniomania (impulso compulsivo de com-
prar), considerada psicopatológica. Outro fator que afeta a qualidade de vida é o conheci-
do “mal do século XXI”, ou seja, o tecnoestresse – ansiedade diária, nervosismo e cansaço 
por excesso de informações por meio da utilização de computadores, 
res e outros. Existem pessoas que querem ter produtos tecnológicos de última geração e 
ficam ansiosas para adquiri-los. Para fabricantes, publicitários, mídia e comerciantes, esse 
tipo de indivíduo é essencial aos seus negócios. E para o planeta, será um bom negócio?
Sem dúvida, a publicidade é um meio eficiente para tornar um bem de consumo co-
nhecido. No entanto, como ela atende a interesses da indústria e do comércio, busca ar-
tifícios para atingir pontos vulneráveis do consumidor – vaidade, desejo, gosto 
e outros. As mulheres das propagandas de cosméticos são muito bonitas, 
atraentes, magras – parecem ideais. E quando a mídia explora produtos de 
limpeza, parece que estamos vivendo em uma casa modelo, brilhando e 
com mobílias novas. Já a imagem do homem é, geralmente, a de pessoa 
viril, simpática, alinhada, com carro esportivo etc. 
Infelizmente, existem grupos publicitários que produzem propagandas 
enganosas ou abusivas, explorando a credibilidade dos consumidores. Nesse 
caso, como bons cidadãos, devemos denunciá-los à Procuradoria de Proteção 
e Defesa do Consumidor (Procon) ou ao Ministério Público, pois essa prática 
é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.
As propagandas vendem 
a imagem do consumidor 
feliz, mas na realidade o 
que ele enfrenta no dia 
a dia não é lá um modelo 
de felicidade! Atualmente, 
muita gente opta por 
um modelo de vida 
mais simples na busca 
de maior felicidade.
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1 TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS
A Química está intimamente relacionada ao consumo da sociedade atual por pos-sibilitar a produção de novos bens de consumo. Para isso, é fundamental com-
preendermos como são desenvolvidos novos materiais e como se mudam as propriedades 
dos já existentes. A Química também nos ajuda a compreender melhor as consequên-
cias ambientais do alto consumo humano. A partir daí, podemos pensar em ações para 
melhorar as condições de vida na Terra por meio da economia de energia e matéria-
-prima e da diminuição das consequências do descarte do lixo em diferentes ambientes.
Que transforma ções acontecem, com o passar do tempo, com os materiais descartados no lixo? Que materiais, 
aparentemente, não sofrem transformações no lixo?
Pense
Com o passar do tempo, o lixo sofre uma série de transformações. Muda de cor, de cheiro 
e de aparência. Um bom exemplo dessas transformações é a degradação de restos de alimen-
tos. Não há dúvida de como as características de um alimento mudam quando descartado.
Identificar as transformações que acontecem com os materiais é parte fundamental da 
Química. Para aprendermos como isso pode ser feito, vamos realizar as atividades abaixo.
Os cientistas denominam os objetos ou os processos que estão sendo estudados de 
sistemas, e as características e propriedades que os sistemas apresentam, de estado 
do sistema. Portanto, a evidência de uma transformação está na mudança de esta-
do do sistema. O conjunto de características anteriores à transformação é denominado 
estado inicial do sistema e o conjunto de características posterior à transformação é 
denominado estado final do sistema.
AtividadesAtividadesAtividades
1. Cite cinco exemplos de transformações de materiais que ocorrem na natureza.
2. Reproduza a tabela abaixo no caderno, relacionando, como no exemplo, as transformações que você identificou acima 
com características que permitam a identificação.
IDENTIFICAÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES
Ordem Termo anterior Valor do termo
2 1 1 + 2 = 3
3. Você poderia dizerse na queima e no corte de uma folha de papel ocorrem transformações do mesmo tipo? Justifique.
Qual é a diferença entre 
as transformações sofridas 
por alimentos e a transfor-
mação ocorrida em uma 
lata ao ser amassada?
Pense
Iguais ou diferentes? 
O que você acha?
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 TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS
Química está intimamente relacionada ao consumo da sociedade atual por pos-
sibilitar a produção de novos bens de consumo. Para isso, é fundamental com-
preendermos como são desenvolvidos novos materiais e como se mudam as propriedades 
dos já existentes. A Química também nos ajuda a compreender melhor as consequên-
cias ambientais do alto consumo humano. A partir daí, podemos pensar em ações para 
melhorar as condições de vida na Terra por meio da economia de energia e matéria-
-prima e da diminuição das consequências do descarte do lixo em diferentes ambientes.
Que transforma ções acontecem, com o passar do tempo, com os materiais descartados no lixo? Que materiais, 
Com o passar do tempo, o lixo sofre uma série de transformações. Muda de cor, de cheiro 
e de aparência. Um bom exemplo dessas transformações é a degradação de restos de alimen-
tos. Não há dúvida de como as características de um alimento mudam quando descartado.
Identificar as transformações que acontecem com os materiais é parte fundamental da 
Química. Para aprendermos como isso pode ser feito, vamos realizar as atividades abaixo.
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Química na escola
Como sabemos que ocorreu uma 
reação química? 
Nesse experimento, você fará uma série de testes com o objeti-
vo de observar ocorrências que permitam a identificação de reações 
químicas. Faça os testes em grupo. Se necessário, os tubos de ensaio 
podem ser substituídos por pequenos frascos de vidro transparentes, 
como aqueles usados para acondicionar medicamento injetável.
Materiais
• 5 tubos de ensaio
• conta-gotas
• estante para tubos de ensaio
• pinça de madeira
• lamparina
• água
• gelo
• açúcar
• solução de hidróxido de sódio (NaOH) 
0,1 mol/L (pode-se usar 1 colher de café de 
soda cáustica para 0,5 litro de água)
• vinagre branco
• 1/4 de comprimido efervescente
• solução de fenolftaleína, 10 g/L (pode-se usar 1 colher 
de café para 100 mL de álcool etílico comercial)
Procedimento
1. Numere os tubos de ensaio de 1 a 5.
2. Reproduza no caderno a tabela apresentada a seguir e complete-a ao realizar cada teste.
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O uso de equipamentos de segurança é fundamental 
no trabalho do químico em laboratório.
Ao compararmos o estado inicial de uma lata normal com o estado final, após ser 
amassada, verificamos que ocorreu uma mudança nas características. Porém, o que mu-
dou foi só a forma física do material. A lata continua sendo constituída de liga de alumí-
nio, sem alterar características, tais como cor, cheiro, textura etc.
Já os alimentos, depois que sofrem decomposição, apresentam outra constituição. 
Os processos em que não ocorrem mudanças na constituição das substâncias presentes no 
material são denominados processos físicos. Os processos em que ocorrem mudanças na 
constituição do material por causa de formação de nova(s) substância(s) são denominados 
transformações químicas, também chamados reações químicas.
Para entendermos o que é uma transformação química, vamos fazer o experimento a seguir.
DADOS DE DESCRIÇÃO DO ESTADO DO SISTEMA
Tubo Estado inicial Estado final Observações
1 z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z
2 z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z
3 z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z
Consulte as normas de segurança no 
laboratório, na última página deste livro.
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QQuímica na escolauímica na escola
Como sabemos que ocorreu uma 
reação química? 
Nesse experimento, você fará uma série de testes com o objeti-
vo de observar ocorrências que permitam a identificação de reações 
químicas. Faça os testes em grupo. Se necessário, os tubos de ensaio 
Ao compararmos o estado inicial de uma lata normal com o estado final, após ser 
amassada, verificamos que ocorreu uma mudança nas características. Porém, o que mu-
dou foi só a forma física do material. A lata continua sendo constituída de liga de alumí-
nio, sem alterar características, tais como cor, cheiro, textura etc.
Já os alimentos, depois que sofrem decomposição, apresentam outra constituição. 
Os processos em que não ocorrem mudanças na constituição das substâncias presentes no 
material são denominados processos físicos
constituição do material por causa de formação de nova(s) substância(s) são denominados 
transformações químicas, também chamados 
Para entendermos o que é uma transformação química, vamos fazer o experimento a seguir.
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Hely Demutti
3. Em cada tubo, adicione os materiais indicados nos itens seguintes e observe as propriedades que os 
caracterizam (cor, estado de agregação, forma de apresentação, odor). Essas propriedades devem ser 
anotadas na coluna “estado inicial” da tabela.
4. Após a realização dos procedimentos indicados, observe novamente as propriedades dos materiais e anote-as na 
coluna “estado final”.
5. Observe atentamente se houve mudança de cor, liberação de gás, exalação de odor, aparecimento de um novo 
estado de agregação, mudança de temperatura ou outras alterações e anote-as na coluna das “observações”.
6. No tubo 1, coloque um fragmento de gelo e observe ao final de todos os testes.
7. No tubo 2, coloque um pouco de água e ¼ do comprimido efervescente. Observe.
8. No tubo 3, coloque água e aqueça. Observe. 
9. No tubo 4, coloque um pouco de açúcar e água e misture. Observe. 
10. No tubo 5, adicione 1 mL (20 gotas) de solução de hidróxido de sódio (NaOH) e algumas gotas de 
fenolftaleína. Observe. Guarde este tubo para o próximo teste. 
11. No tubo 5, goteje o vinagre branco. Observe. 
12. O restante das soluções de hidróxido de sódio e fenolftaleína deve ser acondicionado em embalagens limpas, fecha-
das e devidamente rotuladas, para reutilização em outras atividades práticas.
Destino dos resíduos
1. Os resíduos dessa atividade podem ser descartados no sistema de coleta de esgoto. 
2. No tubo 5, deve-se adicionar vinagre até que a cor da fenolftaleína desapareça por completo antes de des-
cartar seu conteúdo.
Análise de dados
1. Considerando os fenômenos observados, indique em quais dos procedimentos realizados houve indícios de formação 
de novas substâncias. Justifique a resposta. 
2. Procure relacionar as transformações observadas com outras situações da sua vida diária.
A todo instante ocorrem transformações à nossa volta. Você já viu que muitas dessas 
transformações são processos físicos, como o ocorrido quando uma lata de alumínio é pren-
sada, que não mudam a natureza do material. Mas pegue uma lata de ferro sem pintura e 
deixe-a alguns dias em ambiente úmido para ver o que acontece. Ela será oxidada, ou seja, 
enferrujará. A ferrugem é uma substância que tem propriedades bem diferentes do metal original. 
Ou seja, no enferrujamento há formação de novas substâncias. As transformações desse tipo 
são chamadas transformações químicas ou reações químicas. Podemos dizer, então, que:
Transformações químicas são processos em que há formação de novas 
substâncias. As substâncias iniciais são chamadas reagentes e as substâncias formadas 
são chamadas produtos.
A característica central das reações químicas está na formação de novas substâncias. 
Isso acontece em nosso corpo o tempo todo. A partir dos nutrientes contidos nos alimentos 
ingeridos, ele produz diversas substâncias que farão parte da constituição de nossas célu-
las. Outras reações químicas estão presentes no cotidiano: no cozimento dos alimentos, na 
queima de combustíveis, na produção ou degradação de materiais dos mais diversos etc.
Na reação do ferro com o 
oxigênio, surge uma nova 
substância: o óxido de 
ferro (ferrugem).Em cada tubo, adicione os materiais indicados nos itens seguintes e observe as propriedades que os 
caracterizam (cor, estado de agregação, forma de apresentação, odor). Essas propriedades devem ser 
Após a realização dos procedimentos indicados, observe novamente as propriedades dos materiais e anote-as na 
Observe atentamente se houve mudança de cor, liberação de gás, exalação de odor, aparecimento de um novo 
estado de agregação, mudança de temperatura ou outras alterações e anote-as na coluna das “observações”.
No tubo 1, coloque um fragmento de gelo e observe ao final de todos os testes.
No tubo 2, coloque um pouco de água e ¼ do comprimido efervescente. Observe.
No tubo 4, coloque um pouco de açúcar e água e misture. Observe. 
No tubo 5, adicione 1 mL (20 gotas) de solução de hidróxido de sódio (NaOH) e algumas gotas de 
fenolftaleína. Observe. Guarde este tubo para o próximo teste. 
O restante das soluções de hidróxido de sódio e fenolftaleína deve ser acondicionado em embalagens limpas, fecha-
das e devidamente rotuladas, para reutilização em outras atividades práticas.
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Todas as tecnologias mais 
avançadas, como a robó-
tica, são derivadas de co-
nhecimentos da estrutu-
ra dos materiais.
D a mesma maneira que podemos dizer que a Química começou a se desenvolver a partir de técnicas primitivas de domínio do fogo, é possível considerar que a tec-
nologia nasceu quando o ser humano descobriu que podia fazer ferramentas a partir de 
diferentes materiais, tais como paus, ossos e pedras. Modernamente, o conceito de tec-
nologia está associado ao conhecimento especializado para produzir e aprimorar bens de 
consumo (alimentos, roupas, cadeiras, televisores etc.), mercadorias (produtos químicos, 
ferramentas, máquinas etc.) e serviços (tratamento odontológico, construção civil etc.), 
geralmente em processos industriais que envolvem máquinas e grandes organizações. 
Essa tecnologia moderna teve desenvolvimento acelerado após a Revolução Industrial, 
por causa da introdução de novos modelos de produção e de exploração da natureza.
Esses modelos foram, pouco a pouco, substituindo o trabalho dos artesãos. A tro-
ca gradativa do trabalho humano pela máquina reduziu custos e aumentou a produção. 
Esperava-se que a industrialização diminuísse o tempo de trabalho humano, liberando as 
pessoas para desenvolver mais atividades culturais e de lazer.
Será que tudo isso aconteceu? O que você acha? Por quê?
De fato o modelo tecnológico atual tem uma contradição: ao mesmo tempo que 
contribui para a melhoria da qualidade de vida também traz diversos problemas para a 
sociedade. Ao longo desta coleção, discutiremos uma série de questões relativas a esse 
modelo de desenvolvimento e as relações entre a Ciência Química e nossa sociedade. Veja 
um pouco mais sobre a tecnologia.
Tecnologia: fruto da Ciência e da sociedade
O conhecimento tecnológico e o científico são intimamente ligados. Com o avanço do 
conhecimento acerca da estrutura dos materiais, por exemplo, é possível gerar todo um 
aparato tecnológico para processar informações por meio de máquinas incríveis, conhe-
cidas como computadores.
Em nossa vida diária, é muito comum ouvirmos os termos “tecnológico” e “tecnologia”. Para você, o que significam?
Pense
É por meio de reações químicas que obtemos diferentes materiais a serem utilizados 
em nossas atividades. É também a partir das reações químicas que adquirimos energia 
para diferentes atividades como transporte, preparação de alimentos e até mesmo reali-
zação de outras reações químicas.
No entanto, a partir dessas transformações que realizamos no planeta, diminuímos as 
quantidades das substâncias utilizadas como reagentes e aumentamos as quantidades das 
que originam os produtos. Como diminuimos as quantidades de determinadas substâncias 
e materiais e aumentamos as quantidades de outras, podemos dizer que estamos mudan-
do o estado do planeta. Quais as consequências dessa mudança de estado global? Embora 
haja muitas previsões, especulações e até mesmo constatações, não sabemos ao certo o que 
pode acontecer. Daí a necessidade urgente de reduzirmos o ritmo dessas transformações.
Por isso, entre outros motivos, o estudo da Química é fundamental em nossas vidas. 
Afinal, vivemos em uma sociedade tecnológica em que a quase totalidade dos materiais 
utilizados é obtida por meio de processos químicos. Vamos, a seguir, estudar um pouco 
como a Química está inserida nesse mundo tecnológico.
2 QUÍMICA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE
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Em nossa vida diária, é muito comum ouvirmos os termos “tecnológico” e “tecnologia”. Para você, o que significam?
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É por meio de reações químicas que obtemos diferentes materiais a serem utilizados 
em nossas atividades. É também a partir das reações químicas que adquirimos energia 
para diferentes atividades como transporte, preparação de alimentos e até mesmo reali-
zação de outras reações químicas.
No entanto, a partir dessas transformações que realizamos no planeta, diminuímos as 
quantidades das substâncias utilizadas como reagentes e aumentamos as quantidades das 
que originam os produtos. Como diminuimos as quantidades de determinadas substâncias 
e materiais e aumentamos as quantidades de outras, podemos dizer que estamos mudan-
do o estado do planeta. Quais as consequências dessa mudança de estado global? Embora 
haja muitas previsões, especulações e até mesmo constatações, não sabemos ao certo o que 
pode acontecer. Daí a necessidade urgente de reduzirmos o ritmo dessas transformações.
Por isso, entre outros motivos, o estudo da Química é fundamental em nossas vidas. 
Afinal, vivemos em uma sociedade tecnológica em que a quase totalidade dos materiais 
utilizados é obtida por meio de processos químicos. Vamos, a seguir, estudar um pouco 
como a Química está inserida nesse mundo tecnológico.
2 QUÍMICA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE
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Os primeiros compu-
tadores chegavam a 
ocupar uma sala in-
teira. O desenvolvimen-
to dos chips, minúsculos 
circuitos eletrônicos que 
substituíram as válvulas, 
possibilitou a redução 
contínua do tamanho dos 
computadores, apesar do 
aumento da capacidade 
de processamento.
Hoje, todos dependem do computador. O trânsito das grandes cidades, os caixas de 
supermercados, a contagem de votos em uma eleição, as transmissões de TV e até mesmo 
o fornecimento de água e luz são exemplos de atividades controladas por computadores. 
Enfim, os computadores provocaram uma verdadeira revolução na vida das pessoas: 
mudaram hábitos, relações de trabalho nas empresas, relacionamento humano e até 
formas de lazer.
Todo esse desenvolvimento tecnológico surgiu devido, entre outros fatores, às novas 
necessidades humanas e está associado também ao desenvolvimento científico. A partir, 
por exemplo, do conhecimento das propriedades dos materiais foi possível produzir no-
vos produtos químicos com uma infinidade de aplicações na medicina, na agricultura, na 
engenharia e até mesmo em nossas residências. A grande quantidade de produtos que 
surge diariamente, por sua vez, tem sido projetada conforme as exigências de consumo 
da população. Muitas vezes, porém, em vez de a sociedade determinar quais são os bens 
de consumo (mercadorias e serviços) de seu interesse, as próprias empresas criam, por 
meio da mídia, necessidades de consumo de produtos os quais poderiam ser considera-
dos supérfluos e que são consumidos como se fossem essenciais. 
Pode-se dizer que a Ciência avança também em função das necessidades geradas 
pela sociedade. Muitas pesquisas se desenvolvem na tentativa de solucionar proble-
mas sociais, como a aids, a desnutrição, a falta de energia, a poluição etc. Por sua vez, 
o aperfeiçoamento tecnológico contribui para o desenvolvimento da Ciência. Cálculos 
que os cientistas, às vezes, levavam dias para realizar, atualmente,graças aos compu-
tadores, são feitos em alguns minutos. Esses mesmos computadores permitem que os 
químicos da atualidade projetem e modelem materiais pulando diversas etapas antes 
feitas em bancadas de laboratórios.
A Ciência, a tecnologia e a sociedade têm 
caminhado na busca de soluções de grandes 
problemas. No entanto, as transformações ge-
radas também têm provocado consequências 
desastrosas ao equilíbrio no planeta.
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A cada dia são lançados novos materiais de limpeza. 
Alguns têm novas formulações e são mais eficientes. Outros 
são iguais aos existentes, mas com embalagens novas e mais 
bonitas. Cuidado com esse truque de marketing!
A cada dia são lançados novos materiais de limpeza. 
Alguns têm novas formulações e são mais eficientes. Outros 
são iguais aos existentes, mas com embalagens novas e mais 
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Os primeiros compu-
Hoje, todos dependem do computador. O trânsito das grandes cidades, os caixas de 
supermercados, a contagem de votos em uma eleição, as transmissões de TV e até mesmo 
o fornecimento de água e luz são exemplos de atividades controladas por computadores. 
Enfim, os computadores provocaram uma verdadeira revolução na vida das pessoas: 
mudaram hábitos, relações de trabalho nas empresas, relacionamento humano e até 
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A Química na sociedade
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A síntese do náilon revo-
lucionou a indústria têxtil, 
permitindo uma diversifi-
cação na produção de rou-
pas, apropriadas a diferen-
tes tipos de clima, tipos de 
serviço profissional e até 
mesmo estilo de moda.
O desenvolvimento da agroindústria associado ao uso de 
maquinários especiais aumentou a produtividade agrí-
cola, mas trouxe também sérios problemas ambientais.
A produção de medicamentos com base em estudos 
da química de produtos naturais (ramo da Química res-
ponsável pelo isolamento e determinação da estrutura 
de substâncias de origem natural) tem evitado a morte 
prematura de milhares de pessoas.
Materiais plásticos foram utilizados para substituir diversas peças metálicas 
dos carros antigos, permitindo maior leveza aos automóveis, menor consumo 
de combustível, maior velocidade, mais conforto e segurança.
18
A vida em si já é um fantástico processo químico, no qual 
transformações de substâncias nos permitem andar, pensar, 
sentir, viver. As diversas sensações biológicas, como dor, cãibra 
e apetite, e as diversas reações psicológicas, como medo, ale-
gria e felicidade, estão associadas com as substâncias presentes 
no organismo. O nosso corpo é um verdadeiro laboratório de 
transformações químicas.
Estudar Química possibilita-nos compreender não só os fe-
nômenos naturais, mas também entender o complexo mundo 
social em que vivemos.
A Química tem garantido ao ser humano uma vida mais lon-
ga e confortável. O seu desenvolvimento permite a busca para 
solução de problemas ambientais, o tratamento de doenças an-
tes incuráveis, o aumento da produção agrícola, a construção de 
prédios mais resistentes, a produção de materiais que possibilitam 
a confecção de novos equipamentos etc.
Debata com os colegas os efeitos da Química na sociedade. Vocês acham que ela deve ser vista como causadora 
dos problemas ambientais?
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Contudo, o progresso tem um preço e está associado a uma infinidade de desequilíbrios 
ambientais. Vazamento de gases tóxicos, contaminação dos rios e do solo e envenenamen-
to por ingestão de alimentos contaminados, entre outros, são problemas divulgados, todos 
os dias pela imprensa, como os das manchetes das reportagens a seguir.
Divulgação
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A Química na sociedade
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A síntese do náilon revo-
O desenvolvimento da agroindústria associado ao uso de 
maquinários especiais aumentou a produtividade agrí-
cola, mas trouxe também sérios problemas ambientais.
A vida em si já é um fantástico processo químico, no qual 
transformações de substâncias nos permitem andar, pensar, 
sentir, viver. As diversas sensações biológicas, como dor, cãibra 
e apetite, e as diversas reações psicológicas, como medo, ale-
gria e felicidade, estão associadas com as substâncias presentes 
no organismo. O nosso corpo é um verdadeiro laboratório de 
transformações químicas.
Estudar Química possibilita-nos compreender não só os fe-
nômenos naturais, mas também entender o complexo mundo 
social em que vivemos.
A Química tem garantido ao ser humano uma vida mais lon-
ga e confortável. O seu desenvolvimento permite a busca para 
solução de problemas ambientais, o tratamento de doenças an-
tes incuráveis, o aumento da produção agrícola, a construção de 
Debata com os colegas os efeitos da Química na sociedade. Vocês acham que ela deve ser vista como causadora 
dos problemas ambientais?
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Na verdade, o que as manchetes apresentadas anteriormente revelam é o para-
doxo do desenvolvimento científico e tecnológico, que tanto traz benefícios para a 
sociedade, como também riscos para a própria sobrevivência humana.
Já mencionava o conhecido cientista Albert Einstein [1879-1955]: “A Ciência não 
tem sentido senão quando serve aos interesses da humanidade”. No entanto, quan-
tas vezes a Ciência, em nome de interesses econômicos e políticos, é utilizada em 
guerras tecnológicas? Quantas vezes, em nome do desenvolvimento, enriquece pe-
quenos grupos de pessoas, sem gerar benefícios para a sociedade como um todo e 
ainda causando catástrofes ambientais? Quantos realmente têm acesso aos bene-
fícios do desenvolvimento científico e tecnológico, em um planeta no qual a maior 
parte da população vive abaixo da linha da pobreza?
Com a finalidade de mudar essa situação, todos nós, cidadãos, deveríamos 
buscar desenvolver ações na sociedade que contribuam para que as aplicações da 
Ciência e da tecnologia possam proteger a vida da nossa e das futuras gerações e 
propiciar condições a fim de que todos tenham acesso a seus benefícios.
Fatos como o listado acima 
têm feito um mal danado à 
reputação da Química, 
quando deveriam apenas 
alertar para sua má utiliza-
ção. Essa imagem tem sido 
tão forte que, muitas vezes, 
as pessoas não dão impor-
tância para as notícias posi-
tivas, como a apresentada 
acima, que também são fre-
quentemente veiculadas na 
imprensa. Por exemplo, to-
dos conseguem se lembrar 
com facilidade do acidente 
radioativo com o césio-137, 
mas poucos se recordam 
das milhares de pessoas 
que tiveram a vida prolon-
gada graças ao tratamento 
com césio-137.
Anvisa proíbe formol nos 
salões de beleza
A moda do cabelo liso popularizou um trata-
mento conhecido como escova progressiva, que 
pode provocar problemas graves e inclusive a morte, 
se o tratamento incluir produtos à base de formol, 
um produto tóxico que provoca câncer, lesões nos 
olhos, pele, ferimentos nas vias respiratórias, ede-
ma pulmonar, pneumonia, reação alérgica, além de 
debilitação da visão e aumento do fígado…
Notícia extraída do jornal Diário da Amazônia, 2 jul. 2009. 
Um novo remédio contra 
o diabetes
Vem do Rio Grande do Sul o mais recente alento 
para quem luta contra o diabetes tipo 2, que atinge 
15% da população mundial acima de 65 anos.
Depois de 10 anos de estudos, um químico gaú-
cho desenvolveu um novo medicamento para com-
bater a enfermidade. O remédio, que promete re-
volucionar o tratamento da doença, tem como base 
uma substância especial chamada resveratrol, en-
contrada na uva, no suco da fruta e no vinho tinto…
Notícia extraída do jornal Zero Hora, 21 jun. 2009.
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Exercícios
 1. Classifique os testes que você fez no experimento an-
terior, emQuímica na escola, em função da trans-
formação ocorrida, como química ou física.
 2. No teste do tubo 1 do experimento anterior, o gelo se 
transformou em água e, no teste do tubo 3, a água 
se transformou em vapor. Nos testes dos tubos 2 e 4, 
também houve o aparecimento de um novo estado de 
agregação. Com base nas observações, comente se o 
surgimento de um novo estado de agregação é indi-
cador preciso de reação química.
 3. Classifique as possíveis transformações, apresentadas 
a seguir, em físicas ou químicas:
a) sobras de alimentos transformados em adubo;
b) garrafas de vidro reutilizadas para acondicionar no-
vos materiais;
c) frascos de vidro reciclados para obtenção de novos 
frascos e garrafas;
d) reciclagem de latas de alumínio; 
e) queima de madeira em uma fogueira.
FAÇA NO CADERNO. NÃO ESCREVA EM SEU LIVRO.
Na verdade, o que as manchetes apresentadas anteriormente revelam é o para-
doxo do desenvolvimento científico e tecnológico, que tanto traz benefícios para a 
sociedade, como também riscos para a própria sobrevivência humana.
Fatos como o listado acima 
têm feito um mal danado à 
reputação da Química, 
quando deveriam apenas 
Um novo remédio contra 
o diabetes
Vem do Rio Grande do Sul o mais recente alento 
para quem luta contra o diabetes tipo 2, que atinge 
15% da população mundial acima de 65 anos.
Depois de 10 anos de estudos, um químico gaú-
cho desenvolveu um novo medicamento para com-
bater a enfermidade. O remédio, que promete re-
volucionar o tratamento da doença, tem como base 
uma substância especial chamada resveratrol, en-
contrada na uva, no suco da fruta e no vinho tinto…
Notícia extraída do jornal Zero Hora, 21 jun. 2009.Zero Hora, 21 jun. 2009.Zero Hora
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 4. Com relação às transformações acima, em qual(is) você 
pode afirmar que houve a formação de novas substân-
cias? Justifique a resposta.
 5. A todo instante estão ocorrendo transformações à nossa 
volta. Dê exemplos de outras reações químicas que você 
identifica no dia a dia, além das citadas na questão 3.
 6. Os efeitos maléficos do lixo podem ser classificados por:
a) agentes físicos: caso do lixo acumulado às margens 
de curso-d’água ou de canais de drenagem e em en-
costas, provocando assoreamentos e deslizamentos;
b) agentes químicos: poluição atmosférica causada 
pela queima de lixo a céu aberto, a poluição do 
solo e a contaminação de lençóis-d’água por subs-
tâncias presentes no lixo.
Com base no conceito de transformação física e quími-
ca, diferencie os agentes físicos dos químicos.
 7. Classifique os processos a seguir em físico e químico e 
justifique.
a) Produção siderúrgica de aço com base no minério 
de ferro.
b) Produção de peças de automóveis com base no aço 
fabricado em metalúrgicas.
 8. A Química está tão presente na vida humana, que é 
difícil imaginar a vida sem ela. Os produtos químicos 
têm inúmeras aplicações, entre as quais se ressalta 
fabricação dos computadores, que constituem a re-
volução dos tempos atuais. Considerando a presen-
ça da Química no cotidiano, julgue os itens a seguir, 
marcando C para os corretos e E para os errados.
1) Apesar dos benefícios que os produtos químicos 
trazem para a indústria, deve-se evitar a ingestão 
de quaisquer deles.
2) Um aquário com muitos peixes deve ter sua água 
borbulhada com ar para repor o oxigênio que os 
peixes consomem. Nesse sistema, ocorrem tanto 
transformações físicas como químicas.
3) Um produto alimentício considerado natural sofre 
somente transformações físicas para ser produzido.
 9. O estudo central da Química baseia-se nas reações 
químicas. Por isso, dizemos que a Química é a Ciência 
que estuda as transformações das substâncias. O gran-
de desafio do químico está em desenvolver métodos 
de obtenção de novas substâncias que possam, entre 
outras coisas, propiciar a fabricação de materiais para 
reduzir o tempo de trabalho das pessoas ou melhorar 
sua qualidade de vida. Com relação às transformações 
das substâncias, julgue os itens marcando C para os 
corretos e E para os errados.
1) A palha de aço úmida, com o passar do tempo, de 
acinzentada torna-se avermelhada, o que indica a 
ocorrência de um fenômeno químico.
2) Uma lata de alumínio, depois de amassada e des-
cartada, enferruja com o passar do tempo, pois 
sofre uma transformação física.
3) O nosso organismo sintetiza, com base em subs-
tâncias contidas nos alimentos ingeridos, milhares 
de outras substâncias que vão fazer a constituição 
das nossas células. Essas transformações são cer-
tamente químicas.
4) O papel é um material reciclável. Devido a algumas 
facilidades desse processo, papelão, papéis de todo 
tipo e de toda cor podem ser reciclados. A mudança 
de cor desses materiais nas etapas de reciclagem é 
uma transformação química.
 10. (UnB-DF) Julgue os itens a seguir, marcando C para os 
corretos e E para os errados.
1. As reações químicas são definidas como processos 
artificiais.
2. As reações químicas em um sistema podem ser 
identificadas pela mudança de propriedades físicas 
desse sistema.
3. A transformação química é caracterizada pela impos-
sibilidade de se obter novamente os materiais iniciais.
 11. O uso da palavra “tecnologia” é cada vez mais comum 
em nosso dia a dia. O que você entende por tecnologia?
 12. Como a Ciência influencia a tecnologia?
 13. Como os computadores mudaram os hábitos das pes-
soas, as relações de trabalho nas empresas, o relacio-
namento humano e as formas de lazer?
 14. Procure lembrar-se de exemplos de descobertas quími-
cas que alteraram os hábitos de vida das pessoas.
 15. O desenvolvimento da Química permitiu um aumento 
da expectativa e da qualidade de vida das pessoas. 
Por que então dois terços da população do planeta 
estão sujeitos a doenças, cujo controle já é de domínio 
da Ciência, moram em residências sem as condições 
mínimas de habitação e não têm acesso à alimenta-
ção mínima exigida pelos padrões de saúde?
 16. Comente sobre os eventos que seriam os responsá-
veis pelos problemas ambientais decorrentes do uso 
da Química.
 17. Procure artigos de revistas ou de jornais que contenham 
informações que ilustrem a presença da Química na 
sociedade e prepare cartazes para montar um mural 
na sala de aula.
 4. 4. Com relação às transformações acima, em qual(is) você 
pode afirmar que houve a formação de novas substân-
cias? Justifique a resposta.
 5. 5. A todo instante estão ocorrendo transformações à nossa 
volta. Dê exemplos de outras reações químicas que você 
identifica no dia a dia, além das citadas na questão 3.
 6. 6. Os efeitos maléficos do lixo podem ser classificados por:
a) agentes físicos: caso do lixo acumulado às margens 
de curso-d’água ou de canais de drenagem e em en-
costas, provocando assoreamentos e deslizamentos;
b) agentes químicos: poluição atmosférica causada 
pela queima de lixo a céu aberto, a poluição do 
solo e a contaminação de lençóis-d’água por subs-
tâncias presentes no lixo.
Com base no conceito de transformação física e quími-
ca, diferencie os agentes físicos dos químicos.
 7. 7. Classifique os processos a seguir em físico e químico e 
justifique.
a) Produção siderúrgica de aço com base no minério 
de ferro.
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3 PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS
A identificação da ocorrência de transformação química se dá pela constatação da formação de novas substâncias, que vão apresentar propriedades específicas di-
ferentes das propriedades das substâncias iniciais. Mudanças de cor, formação de pre-
cipitados, liberação de gases, alteração de temperatura, são indícios que os químicos 
utilizam para constatar a ocorrência de reações. Em alguns casos, essas e outras trans-
formações podem ser nítidas como as chamas de uma fogueira. Em outros, pode ser de 
difícil percepção como a chama incolor do metanol. É comumo químico agir como um 
detetive à procura de provas que confirmem ou contestem suas hipóteses. Os químicos 
criminalísticos representam a junção dessas duas formas de investigação, trabalhando 
com os materiais encontrados pela perícia.
Como verdadeiros detetives, os químicos trabalham nos laboratórios, identificando os 
materiais por meio de suas propriedades. Ao determinar as propriedades, eles podem, por 
exemplo, identificar a composição de alimentos e medicamentos. Conseguem também 
investigar a existência de substâncias tóxicas ou de adulterações.
Na atividade a seguir, você terá a chance de aprender a identificar as propriedades de 
alguns materiais.
AtividadesAtividadesAtividades
Observe os pares de materiais apresentados nas fotos a seguir. Quais são as diferenças? Copie no caderno a tabela a seguir 
e, com base em suas análises, complete-a:
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Objetos de alumínio e de cobre.
Sal e açúcar.
Água e álcool.
Anéis de ouro e de prata.
DIFERENÇA VISUAL ENTRE MATERIAIS
Materiais Diferença
Álcool e água Não há.
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 PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS
identificação da ocorrência de transformação química se dá pela constatação da 
formação de novas substâncias, que vão apresentar propriedades específicas di-
ferentes das propriedades das substâncias iniciais. Mudanças de cor, formação de pre-
cipitados, liberação de gases, alteração de temperatura, são indícios que os químicos 
utilizam para constatar a ocorrência de reações. Em alguns casos, essas e outras trans-
formações podem ser nítidas como as chamas de uma fogueira. Em outros, pode ser de 
difícil percepção como a chama incolor do metanol. É comum o químico agir como um 
detetive à procura de provas que confirmem ou contestem suas hipóteses. Os químicos 
criminalísticos representam a junção dessas duas formas de investigação, trabalhando 
Como verdadeiros detetives, os químicos trabalham nos laboratórios, identificando os 
materiais por meio de suas propriedades. Ao determinar as propriedades, eles podem, por 
exemplo, identificar a composição de alimentos e medicamentos. Conseguem também 
investigar a existência de substâncias tóxicas ou de adulterações.
Na atividade a seguir, você terá a chance de aprender a identificar as propriedades de 
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Apesar de bastante úteis, as propriedades organolépticas nem sempre podem ser apli-
cadas pelo químico, pois muitos materiais são potencialmente tóxicos. 
Por isso, preste atenção:
NUNCA cheire nem coloque na boca materiais de laboratório. Eles podem ser 
tóxicos e prejudiciais à saúde.
Em um laboratório, todo cuidado é pouco. Mesmo substâncias conhecidas, como o 
açúcar, podem estar contaminadas com substâncias tóxicas.
No dia a dia, também devemos tomar muito cuidado com substâncias desconhecidas. 
Como não sabemos se são tóxicas, não devemos tocá-las, cheirá-las ou prová-las.
Nos laboratórios, os químicos utilizam as propriedades químicas ou físicas, e não as 
organolépticas, para identificar as substâncias. 
As propriedades químicas são aquelas relacionadas com as transformações químicas 
das substâncias, ou seja, que são observadas e medidas quando comparadas com outras 
substâncias. Uma substância pode ser, por exemplo:
• combustível – o álcool reage com o oxigênio do ar; a água, não; 
• oxidável – uma barra de ferro oxida em contato com a umidade; muitas frutas oxidam 
ao contato com o ar. Uma joia de ouro praticamente não oxida;
• explosiva – o gás hidrogênio pode explodir; o gás nitrogênio, não;
• corrosiva – ácidos corroem metais; óleos, não;
• efervescente – o mármore libera gás quando em contato com ácido clorídrico, o quartzo não.
Já as propriedades físicas dizem respeito a características inerentes às substâncias, 
ou seja, características particulares que independem de transformação em outra substân-
cia. A densidade, a cor, as temperaturas de fusão e de ebulição e a condutividade térmica 
ou elétrica são alguns exemplos de propriedades físicas. 
Lembramos que nem todas as propriedades permitem a identificação de substâncias. 
Algumas propriedades são comuns a diferentes materiais e, por isso, são denominadas 
propriedades gerais. Por exemplo, massa e volume são duas propriedades intrínsecas 
da matéria e que não diferenciam um material de outro. Em outras palavras, não se pode 
Propriedades químicas e físicas
Os materiais apresentados na tabela da atividade anterior podem ser diferenciados 
por meio de propriedades que percebemos utilizando os sentidos. Assim, podemos dis-
tinguir um anel de ouro de um de prata simplesmente pela cor. Para isso, utilizamos a vi-
são. Podemos distinguir a água do álcool utilizando o olfato. E qualquer criança é capaz 
de diferenciar o açúcar do sal colocando uma pitada de cada um deles na boca, ou seja, 
por meio do paladar. Podemos, ainda, descobrir se um objeto é de alumínio ou de aço 
inox pelo brilho característico deste último.
Essas propriedades percebidas pelos sentidos são chamadas propriedades 
organolépticas.
Os produtos poten-
cialmente perigosos 
trazem, nas embalagens, 
alertas e cuidados que se 
devem ter ao utilizá-los.
Será que sempre poderemos utilizar as propriedades organolépticas para diferenciar os 
materiais? Por quê? Será que podemos utilizar as propriedades organolépticas para separar 
os componentes do lixo? Justifique a sua resposta.
E, no caso de substâncias desconhecidas, como podemos diferenciá-las?
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A efervescência é um 
exemplo de propriedade 
química.
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Apesar de bastante úteis, as propriedades organolépticas nem sempre podem ser apli-
Propriedades químicas e físicas
Os materiais apresentados na tabela da atividade anterior podem ser diferenciados 
por meio de propriedades que percebemos utilizando os sentidos. Assim, podemos dis-
tinguir um anel de ouro de um de prata simplesmente pela cor. Para isso, utilizamos a vi-
são. Podemos distinguir a água do álcool utilizando o olfato. E qualquer criança é capaz 
de diferenciar o açúcar do sal colocando uma pitada de cada um deles na boca, ou seja, 
por meio do paladar. Podemos, ainda, descobrir se um objeto é de alumínio ou de aço 
inox pelo brilho característico deste último.
Essas propriedades percebidas pelos sentidos são chamadas 
organolépticas.
Será que sempre poderemos utilizar as propriedades organolépticas para diferenciar os Será que sempre poderemos utilizar as propriedades organolépticas para diferenciar os 
materiais? Por quê? Será que podemos utilizar as propriedades organolépticas para separar 
os componentes do lixo? Justifique a sua resposta.
E, no caso de substâncias desconhecidas, como podemos diferenciá-las?
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identificar um material pela informação de que ele tem massa de 1 quilograma ou o vo-
lume de 1 litro. Esse aspecto não identifica de que material se trata, pois qualquer subs-
tância pode ter essa massa ou esse volume.
Vale lembrar que a uma propriedade (característica) de algo do universo físico que pode 
ser medido chamamos grandeza. Como massa e volume são propriedades que podem ser 
medidas, são chamadas grandezas. A medida de massa, por exemplo, é feita com o auxílio 
de balanças. É o que fazemos, por exemplo, quando subimos em uma balança de farmácia: 
compara-se a quantidade que se tem de matéria em relação a um padrão que equilibra a ba-
lança. O padrão internacional de unidade de massa empregado atualmente é o quilograma (kg).
As propriedades que permitem a identificação de substâncias são chamadas proprie-
dades específicas. Vamos ver mais adiante exemplos de propriedades específicas e como 
elas podem identificar as substâncias.
Densidade
Dê uma olhada nas imagens a seguir.

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