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Resumo - Embriologia 03 - Formação do Disco Trilaminar

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- Gastrulação: estabelece as 3 camadas germinativas: 
1. Ectoderma; 
2. Mesoderma; 
3. Endoderma. 
Inicia-se com a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto. A 
parte cefálica da linha é o nó primitivo. As células do epiblasto migram 
para a linha primitiva, desprendem-se do epiblasto e deslizam para baixo 
dele. Após a invaginação das células, algumas deslocam o hipoblasto, 
criando o endoderma embrionário, e outras ficam entre o epiblasto e o 
endoderma recém-criado, formando o mesoderma. As células que 
permanecem no epiblasto formam o ectoderma. Ou seja, o epiblasto é 
fonte de todas as camadas germinativas. 
 
Figura 1: Imigração das células do epiblasto através da linha primitiva para formar o 
mesoderma. Setas indicam o sentido. 
- Parte cranial: membrana orofaríngea; 
- Parte Caudal: membrana cloacal. 
Região de células ectodérmicas e endodérmicas bem aderidas. Quando a 
membrana cloacal aparece, a parede posterior da vesícula vitelínica 
forma o alantoide. As partes cefálica e caudal do embrião são 
estabelecidas antes que a linha primitiva tenha se formado. A 
diferenciação tecidual ocorre o sentido cefalocaudal. 
As células pré-notocordais que se invaginam pelo nó primitivo movem-se 
cranialmente na linha média até alcançar a placa precordal e ficam 
intercaladas entre o hipoblasto. À medida que o hipoblasto é substituído 
pelas células endodérmicas que se deslocam para a linha primitiva, as 
células da placa notocordal proliferam e se soltam do endoderma e 
formam a notocorda definitiva, que se posiciona sob o tubo neural e é 
um centro de sinalização para a indução do esqueleto axial e induz a 
transformação do ectoderma superficial em tecido neural. 
- Notocorda originara núcleo pulposo. 
- Linha primitiva regride e se tornará resquício embrionário na região 
sacrococcígea do embrião. 
Folheto Origina 
Mesoderma paraxial Somitos e somitomeros 
Mesoderma intermediário Sistema urogenital 
Mesoderma lateral Parede corporal 
Mesoderma extraembrionário Cório 
No início da 3ª semana, o trofoblasto é caracterizado por vilosidades 
primárias. 
Com a continuação do desenvolvimento, as células mesodérmicas 
penetram o cerne de vilosidades primárias e crescem na direção da 
decídua, formando a vilosidade secundária. Ao final da 3ª semana, as 
células mesodérmicas no centro da vilosidade começam a se diferenciar 
em células sanguíneas e em pequenos vasos sanguíneos, formando o 
sistema capilar, passando a se chamar vilosidade terciária ou vilosidade 
placentária definitiva. Os capilares da vilosidade terciária fazem contato 
com os capilares que se desenvolvem no mesoderma 
Da placa coriônica e do pedúnculo embrionário, conectando a placenta ao 
embrião. Enquanto isso, as células citotrofoblásticas nas vilosidades 
penetram progressivamente no sincício sobrejacente, até que alcançam 
o endométrio. Ali, elas estabelecem contato com extensões semelhantes 
dos troncos vilosos vizinhos. 
As vilosidades que se estendem da placa coriônica até a decídua basal 
são chamadas de vilosidades de ancoragem ou troncos vilosos. Enquanto 
isso, a cavidade coriônica aumenta e, até o 19 ou o 20 dia, o embrião 
está ligado à sua capa trofoblástica por um pedúnculo embrionário 
estreito que se desenvolverá no cordão umbilical, que estabelece a 
conexão entre a placenta e o embrião. 
 
Figura 2: Disco tridérmico, com a organização dos folhetos embrionários e a notocorda.

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