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@resumosodontologia TRAUMATOLOGIA Milena Almeida @resumosodontologia @resumosodontologia LIMITES DA CTBMF: Lateral: tragus – tragus Vertical: couro cabeludo – osso hióideo EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA Fatores geográficos, socioeconômicos e culturais. Prevalência no sexo masculino ( 4:1 ) - Maior número no trânsito - Praticam mais esportes de contato físico - Frequentam bares como atividade social - Abusam do álcool antes de dirigir ETIOLOGIA ● Acidentes de trânsito ● Agressões ● Práticas esportivas ● Acidentes domésticos e de trabalho ● PAF ATENDIMENTO INICIAL ● Conhecimento do mecanismo do trauma. ●Vias aéreas - Corpos estranhos (dentes quebrados, próteses dentárias. - Deslocamento de tecidos na região - Edema - Lesão cerebral - Hematoma retrofaríngeo - Reposicionamento da língua no paciente inconsciente ● Controlar os sinais vitais e observar o ABCDE do trauma. A – airway (vias aéreas) B – breathing (respiração) C – circulation (circulação) D – disability (incapacidade) E – exposure (exposição) Perfuração por arma de fogo Mais acontece quando se tem trauma de face e comprometimento das vias aéreas. @resumosodontologia ● Hemorragia facial ou bucal Interna: dentro da boca Externa: na face ● Sangue acumulado ● Transtornos mecânicos - bloqueio das vias respiratórias - hemotórax - pneumotórax - bloqueio cardíaco - aumento da pressão intra-cariana CONTUSÃO Choque direto contra o objeto ou superfície dura sem rompimento da pele. * Danifica tecidos e capilares * Causa: Edema Hemorragia Equimose hematoma Hiposfagma – mancha vermelha que aparece na parte branca do olho. Tratamento: - Conservador - Crioterapia nas primeiras 12 h - Anti-inflamatórios ∕ analgésicos Meio de crescimento bacteriano Estravasamento de líquido Sob a pele Ruptura de vasos pequenos Rompimento de vasos maiores Hemorragia subconjuntival @resumosodontologia ABRASÃO Lesão por atrito ou raspagem * arranhão, escoriação * - Normalmente na pele - Pode ocorrer também na córnea Tratamento: - Anestesia - Limpar completamente - Curativo inicial com gaze lubrificada PERFURAÇÃO Lesão de dimensões reduzida causada por perfuração (furo). Superficial – pele – problema de contaminação Profunda – perfuração de órgãos Tratamento: - Profilaxia do tétano e infecções - Limpeza completa - Sutura CORTE – LACERAÇÃO Ruptura do tecido com corte e rasgo do tecido mole. + profundo que a abrasão * sangramento profundo * Tratamento: - Sutura primária precoce - Limpeza completa das feridas - Debridamento adequado - Hemostasia - Prevenção de infecções - Profilaxia do tétano Remover escaras – restos necróticos Avaliar se precisa suturar ou não @resumosodontologia Suturar por camadas, sutura 1º no meio CORTE – INCISÃO Corte fino causado por objeto cortante – vidro, papel, lâmina. * sangramento rápido e profundo * PERFURAÇÃO POR ARMA DE FOGO (PAF) Tratamento: - Controle de hemorragia - Sutura após limpezas dos ferimentos - Suturas por planos - Perda de substância tecidual - Retirada dos projéteis QUEIMADURAS 1º grau: queimadura superficial, envolve apenas EPIDERME 2º grau: envolve a EPIDERME e a DERME 3º grau: queimaduras profundas, que acomete a DERME e atinge os tecidos SUBCUTÂNEOS. Tratamento: - Limpeza absoluta da superfície @resumosodontologia - Cobertura com gaze lubrificada - Enxerto de pele Tratamento de suporte: - Controle de infecção - Prevenção do choque - Prevenção do tétano @resumosodontologia DIAGNÓSTICO: ● Dor ● Edema ● Equimose ● Crepitação ● Hipoestesia ● Paralisia ● Maloclusão ●Distúrbios visuais ● Assimetria EXAMES RADIOGRÁFICOS - Waters - P. A de face - Perfil - Axial de Hirtz - Towne com boca aberta - Oclusal - Panorâmica - Tomografia computadorizada Qual local da face que mais fratura ? 1º Nariz – 31,51% 2º Mandíbula – 28,7% PRÍNCIPIOS GERAIS DA ABORDAGEM DO TRAUMA - Diagnóstico preciso e completo - Exame físico + exame de imagem - Tratamento dos ferimentos de partes moles - Tratamento das fraturas faciais OBJETIVO DO TRATAMENTO - Redução anatômica e estabilização - Oclusão funcional pré-trauma - Contorno facial e simetria - Altura e projeção facial Derramamento de sangue Aumento de volume Estalos Diminuição da sensibilidade Perda da sensibilidade Voltar a sua origem Reduzir ao máximo a discrepância Voltar a oclusão que o paciente tinha @resumosodontologia IMOBILIZAÇÃO Bloqueio maxilo mandibular - Intermediário - Barra de Erich FIXAÇÃO RÍGIDA Placa - Placa e parafusos absorvíveis FRATURA DO OSSO FRONTAL * Tomografia * Características: afundamento frontal, TCE associado. Tratamento: - Acesso coronal - Redução + Osteossíntese FRATURA DE ÓRBITA 10% dos traumas da face. Características: - Edema - Diplopia - Enoftalmo - Encurtamento palpebral Blow out: ocorre após grandes traumas sobre a região de órbita ou zigomático. Visão dupla Afundamento do globo ocular @resumosodontologia * Fragmentos ósseos e tecidos moles – invaginam para dentro do seio. Blow in: são fraturas pouco comuns é uma verdadeira explosão sinusal. Rx: - P. A de Waters - Incidência de Cadwell - P. A de face - TC - Ressonância magnética Vias de acesso: A- subciliar B- subtarsal C- infraorbitário Acesso Transconjuntival Osteossíntese: - Rígida - Semi-rígida Restauração do assoalho: - Enxertos ósseos - Cartilagem - Implantes aloplásticos - Implantes metálicos FRATURA DE ZIGOMA JFZ: junção fronto zigomático PLIO: parede látero inferior da óbita AZ: arco zigomático JZM: junção zigomático-maxilar Diagnóstico: ● Exame clínico ● Alterações no contorno da região de zigoma ● Diplopia ● Enoftalmo JFZ PLIO AZ JZM @resumosodontologia ● Equimose ● Hiposfagma ● Proptose do bulbo ocular Rx: ● P.A de Waters ● Incidência de Cadwell ● P.A de face ● TC ● Ressonância Vias de acesso: - Intra-oral - Extra-oral Tratamento: - Redução anatômica - Fixação em 3 pontos FRATURA DE NARIZ Diagnóstico: - Clínico Rx: - P.A de Waters - Perfil OPN - TC Tratamento: - Redução - Tamponamento - Molde externo Supraciliar Palpebral inferior Método de Gillis Transcutânea @resumosodontologia FRATURA NASO-ORBITO-ETMOIDAL (NOE) Características: ● Equimose periorbitária ● Telecanto traumático- nariz de sela ● Enoftalmo ● Diplopia ● Epífora - lacrimejamento ● Afundamento nasal ● Fístula liquórica – líquido que sai do raiz ● Desvio de septo ● Alterações neurosenssoriais Tratamento: - Redução e fixação das fraturas - Abordagem direta do foco - Reconstrução FRATURA DA MAXILA Pilares verticais - Naso-maxilar - Zigomático - Pterigomaxilar Pilares horizontais - Frontal - Zigomático - Maxilar - Mandibular Le Fort I Linha da fratura tangencia a margem inferior da abertura piriforme e dirige-se horizontalmente, atráves da parede anterior do seio até a tuberozidade. BILATERALMENTE Fratura ptérigomaxilar @resumosodontologiaLe Fort II Linha de fratura que inicia na região dos ossos nasais, descendo pelo processo frontal do osso maxilar, estendendo-se lateralmente através dos ossos lacrimais ao assoalho da órbita, rebordo infraorbitário e sutura zigomático –maxilar. Le Fort III Linha de fratura que estende-se desde a região da sutura fronto-nasal, passando pelas paredes mediais e dos assoalhos das órbitas, alcançando a sutura zigomático- frontal e zigomático-temporal. Disjunção crânio-facial Diagnóstico: - Avaliação clínica - Exames de imagens Tratamento: - Acesso intra-oral ∕ extra-oral - Fixação semi-rígida + bloqueios - Fixação rígida com implantes FATURAS DE MANDÍBULA Classificação: - Meio - Mecanismo - Classificação anatômica - Relação a estabilidade - Relação ao traço da fratura Em relação ao meio: - Aberta Fratura exposta @resumosodontologia - Fechada Em relação ao mecanismo: - Fratura direta - Fratura indireta Classificação anatômica O côndilo é a região que mais fratura na mandíbula. Em relação a estabilidade: - Fraturas favoráveis - Fraturas desfavoráveis Em relação ao traço da fratura: - Parcial ou incompleta - Fratura em galho verde - Simples - Cominutiva Não ocorre lesão nos tecidos externos Fratura no local onde aconteceu o trauma Fratura distante do local onde ocorreu o trauma. A força se dicipa Não ocorre deslocamento dos fragmentos na ação muscular. Ocorre deslocamento dos fragmentos na ação muscular Sem deslocamento Não fratura por completo Só um local Vários fragmentos @resumosodontologia - Composta Vários traços de fratura @resumosodontologia A maior incidência sobre a dentição decídua, ocorre entre 2 - 3 anos de idade, quando a coordenação motora está em desenvolvimento. As lesões mais comuns na dentição permanente ocorre secundariamente após quedas, seguidas por acidentes de transito, violência e esporte. Incisivos central normalmente é o mais envolvido. TRINCA DE ESMALTE Fratura incompleta do esmalte, sem perda de estrutura dentária. * uso de fotopolimerizador * Tratamento: acompanhamento clínico e radiográfico. FRATURA DE ESMALTE Geralmente atinge os ângulos, sem exposição da dentina. Dependendo da extensão: arredondamento das bordas e aplicação de flúor. FRATURA DE ESMALTE E DENTINA SEM EXPOSIÇÃO PULPAR Como os túbulos dentinários ficaram expostos, pode haver contaminação pulpar. Proteção pulpar – colagem do fragmento ou restauração. Para diagnóstico @resumosodontologia FRATURA DE ESMALTE E DENTINA COM EXPOSIÇÃO PULPAR Presença de hemorragia local e sensibilidade térmica e dor a mastigação. FRATURA CORONORADICULAR - Envolve esmalte, dentina e cemento - Envolve esmalte, dentina, cemento e polpa Clinicamente observa-se sua extensão vai além do limite gengival. FRATURA RADICULAR Envolve dentina, cemento e polpa. Acomete terços: Fraturas transversais no terço cervical, faturas longitudinais ou oblíquas – exodontia. Fraturas transversais no terço apical – não necessita de tratamento. Fraturas no terço médio – anestesia + pressão digital para aproximar os fragmentos, contenção semi-rígida. Se houver afastamento de 2mm é necessário EXODONTIA. Apical Médio Cervical @resumosodontologia CONCUSSÃO Ocorre hemorragia e um edema no ligamento periodontal. - Sem sangramento - Sem edema Tratamento: orientação de higiene e alimentação pastosa e líquida. SUBLUXAÇÃO Mobilidade Ligeiro aumento do espaço pericementário - Mudança da coloração da coroa do dente. - Sangramento no sulco gengival Tratamento: contenção semi-rígida LUXAÇÃO LATERAL Laceração de tecidos adjacentes - Deslocamento Tratamento: reposicionamento e contenção semi-rígida (14-21 dias) Fratura alveolar – exodontia LUXAÇÃO EXTRUSIVA Deslocamento parcial do dente. Tratamento: decíduo – extração Permanente – contenção semi-rígida (14- 21dias) INTRUSÃO Dente entra no alvéolo Tratamento: avaliar com radiografia, se atingir o germe dentário do permanente- exodontia. AVULSÃO Deslocamento total do alvéolo. Decíduo – não fazer reeimplante Dente permanente – reeimplantar Tratamento: endodontia, contenção semi- rigída e antibioticoterapia. Até 30 min - não esfregar a raiz Armazenar : soro, saliva ou leite
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