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APOSTILA SEG. PUBLICA PMCE 2021 (1)

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PMCE 
Segurança Pública 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ 
• LEI Nº 11. 530/ 07 - PRONASCI; 
• Art. 144 CF/88 - DA SEGURANÇA PÚBLICA; 
• LEI Nº 12.850/ 13 - ORCRIM 
• LEI Nº 10.826/ 03 - ESTATUTO DO DESARMAMENTO (Alguns artigos); 
• Nº 13.675/ 18 - SUSP 
• QUESTÕES DE BANCAS E QUESTÕES INÉDITAS 
 
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Fala, combatente! 
 
 O edital do concurso da PMCE 2021 foi publicado e tivemos algumas surpresas. Uma 
delas foi SEGURANÇAPÚBLICA como matéria extra. Pensando em potencializar seus 
estudos eu preparei o material mais “direto ao ponto” e sem enrolação. Leia bastante e 
resolva questões e em breve nos veremos por aí durante o serviço de patrulhamento! 
 
 
Faz teu melhor e confia! 
Grande abraço. 
 
 
Ítalo Souza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O QUE É O PRONASCI 
 
O Pronasci inova no enfrentamento ao crime. 
Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Segurança Pública com 
Cidadania (Pronasci) marca uma iniciativa inédita no enfrentamento à criminalidade no 
país. O projeto articula políticas de segurança com ações sociais; prioriza a prevenção e 
busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de 
ordenamento social e segurança pública. 
 
Entre os principais eixos do Pronasci destacam-se a valorização dos profissionais de 
segurança pública; a reestruturação do sistema penitenciário; o combate à corrupção 
policial e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência. Para o 
desenvolvimento do Programa, o governo federal investirá R$ 6,707 bilhões até o fim de 
2012. Além dos profissionais de segurança pública, o Pronasci tem também como 
público-alvo jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, que se encontram ou já 
estiveram em conflito com a lei; presos ou egressos do sistema prisional; e ainda os 
reservistas, passíveis de serem atraídos pelo crime organizado em função do 
aprendizado em manejo de armas adquirido durante o serviço militar. 
 
Veja os estados que já contam com o Pronasci: Alagoas, Acre, Bahia, Ceará, DF e 
entorno, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de 
Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe A execução do 
Pronasci se dará por meio de mobilizações policiais e comunitárias. A articulação entre 
os representantes da sociedade civil e as diferentes forças de segurança – polícias civil e 
militar, corpo de bombeiros, guarda municipal, secretaria de segurança pública – será 
realizada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipais (GGIM). O Pronasci será 
coordenado por uma secretaria-executiva em nível federal e regionalmente dirigido por 
uma equipe que atuará junto aos GGIM e tratará da implementação das ações nos 
municípios. 
Para garantir a realização das ações no país serão celebrados convênios, contratos, 
acordos e consórcios com estados, municípios, organizações não-governamentais e 
organismos internacionais. 
A instituição responsável pela avaliação e acompanhamento do Programa será a 
Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além da verificação dos indicadores, ainda será feita a 
avaliação do contexto econômico e social. O controle mais abrangente do Programa 
contará com a participação da sociedade. 
 
 
(Fonte:http://www.mj.gov.br/data/Pages/MJE24D0EE7ITEMIDAF1131EAD2384
15B96108A0B8A0E7398PTBRNN.htm) 
 
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LEI Nº 11.530, DE 24 DE OUTUBRO DE 2007 
 Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI 
 
 
Institui o Programa Nacional de Segurança 
Pública com Cidadania - PRONASCI e dá 
outras providências. 
 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional de Segurança Pública com 
Cidadania - PRONASCI, a ser executado pela União, por meio da articulação dos órgãos 
federais, em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios e com a 
participação das famílias e da comunidade, mediante programas, projetos e ações de 
assistência técnica e financeira e mobilização social, visando à melhoria da segurança 
pública. 
 
Art. 2º O Pronasci destina-se a articular ações de segurança pública para a 
prevenção, controle e repressão da criminalidade, estabelecendo políticas sociais e ações 
de proteção às vítimas. 
 
Art. 3º São diretrizes do Pronasci: 
 
I - promoção dos direitos humanos, intensificando uma cultura de paz, de 
apoio ao desarmamento e de combate sistemático aos preconceitos de gênero, étnico, 
racial, geracional, de orientação sexual e de diversidade cultural. 
 
A Campanha do Desarmamento foi instituída a partir do Estatuto do Desarmamento, 
elaborado em 2003, visando à população portadora de armas sem registro o prazo de 180 dias para 
regularização de registro ou porte perante a Polícia Federal, ou entrega de boa-fé da arma de fogo com 
direito a indenização, à contar de 23 de junho de 2004, conforme a Lei 10884 de 17 de junho de 2004. 
 
Segundo dados do Ministério da Justiça, a campanha resultou na entrega de 443719 armas de fogo, que 
foram destruídas pelo Comando do Exército, número que constatou o sucesso da campanha, que tinha 
por meta recolher 80 mil armas, com ampliação desta meta para 200 mil até dezembro de 2004. 
 
Como esse objetivo foi superado, o Governo Federal estendeu a Campanha do Desarmamento até 23 de 
outubro de 2005, data do referendo onde se questionou a proibição ou não proibição da comercialização 
de armas de fogo ou munição (com a vitória do "Não"). 
 
 
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II - criação e fortalecimento de redes sociais e comunitárias. 
III - fortalecimento dos conselhos tutelares; 
IV - promoção da segurança e da convivência pacífica; V - modernização das 
instituições de segurança pública e do sistema prisional. 
VI - valorização dos profissionais de segurança pública e dos agentes 
penitenciários; 
 
Análise por ação PRONASCI 
 
As ações orçamentárias do PRONASCI são divididas em noventa e quatro 
ações definidas em Planos Internos do Programa. 
A tabela a seguir indica as ações com valores de execução mais expressivos, 
destacando-se as seguintes ações com execução superior a R$40 milhões: 
 
1. Concessão de Bolsas; 
2. Fortalecimento de Apoio às Ações de Prevenção à Violência; 
3. Aquisição de Equipamentos de Infraestrutura e Sistemas de Gestão; 
4. Projeto Jovem Cidadão; e 
5. Emprego da Força Nacional de Segurança Pública. 
 
VII - participação de jovens e adolescentes, de egressos do sistema prisional, 
de famílias expostas à violência urbana e de mulheres em situação de violência; 
VIII - ressocialização dos indivíduos que cumprem penas privativas de 
liberdade e egressos do sistema prisional, mediante implementação de projetos 
educativos, esportivos e profissionalizantes; 
IX - intensificação e ampliação das medidas de enfrentamento do crime 
organizadoe da corrupção policial; 
X - garantia do acesso à justiça, especialmente nos territórios vulneráveis; 
XI - garantia, por meio de medidas de urbanização, da recuperação dos 
espaços públicos; 
XII - observância dos princípios e diretrizes dos sistemas de gestão 
descentralizados e participativos das políticas sociais e das resoluções dos conselhos de 
políticas sociais e de defesa de direitos afetos ao Pronasci; 
XIII - participação e inclusão em programas capazes de responder, de modo 
consistente e permanente, às demandas das vítimas da criminalidade por intermédio de 
apoio psicológico, jurídico e social; 
XIV - participação de jovens e adolescentes em situação de moradores de rua 
em programas educativos e profissionalizantes com vistas na ressocialização e 
reintegração à família; 
XV - promoção de estudos, pesquisas e indicadores sobre a violência que 
considerem as dimensões de gênero, étnicas, raciais, geracionais e de orientação sexual; 
 
 
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Apoio às Ações de Prevenção à Violência foram requeridos principalmente pelos 
municípios e representaram 19,6%, enquanto que a Aquisição de Equipamentos 
foi a maior demanda dos estados, correspondendo a 46,5% do total de recursos 
aprovados pelo Ministério da Justiça. 
XVI - transparência de sua execução, inclusive por meios eletrônicos de 
acesso público; e 
XVII - garantia da participação da sociedade civil. 
Art. 4o São focos prioritários dos programas, projetos e ações que compõem o 
Pronasci: 
I - foco etário: população juvenil de 15 (quinze) a 24 (vinte e quatro) anos; (Redação 
dada pela Lei nº 11.707, de 2008) 
II - foco social: jovens e adolescentes egressos do sistema prisional ou em situação 
de moradores de rua, famílias expostas à violência urbana, vítimas da criminalidade e 
mulheres em situação de violência; (Redação dada pela Lei nº 11.707, de 2008) 
III - foco territorial: regiões metropolitanas e aglomerados urbanos que apresentem 
altos índices de homicídios e de crimes violentos; e (Redação dada pela Lei nº 11.707, de 
2008) 
IV - foco repressivo: combate ao crime organizado. (Redação dada pela Lei nº 
11.707, de 2008) 
 
Art. 5º O Pronasci será executado de forma integrada pelos órgãos e 
entidades federais envolvidos e pelos Estados, Distrito Federal e Municípios que a ele se 
vincularem voluntariamente, mediante instrumento de cooperação federativa. 
 
Art. 6º Para aderir ao Pronasci, o ente federativo deverá aceitar as seguintes 
condições, sem prejuízo do disposto na legislação aplicável e do pactuado no respectivo 
instrumento de cooperação: 
 
I - criação de Gabinete de Gestão Integrada - GGI; 
II - garantia da participação da sociedade civil e dos conselhos tutelares nos 
fóruns de segurança pública que acompanharão e fiscalizarão os projetos do Pronasci; 
III - participação na gestão e compromisso com as diretrizes do Pronasci; 
IV - compartilhamento das ações e das políticas de segurança, sociais e de 
urbanização; 
V - comprometimento de efetivo policial nas ações para pacificação territorial, 
no caso dos Estados e do Distrito Federal; 
VI - disponibilização de mecanismos de comunicação e informação para 
mobilização social e divulgação das ações e projetos do Pronasci; 
 
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VII - apresentação de plano diretor do sistema penitenciário, no caso dos 
Estados e do Distrito Federal; 
VIII - compromisso de implementar programas continuados de formação em 
direitos humanos para os policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e 
servidores do sistema penitenciário; 
IX - compromisso de criação de centros de referência e apoio psicológico, 
jurídico e social às vítimas da criminalidade; 
 
Art. 7º Para fins de execução do Pronasci, a União fica autorizada a realizar 
convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres com órgãos e entidades 
da administração pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, assim como 
com entidades de direito público e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 
- OSCIP, observada a legislação pertinente. 
 
Art. 8º A gestão do Pronasci será exercida pelos Ministérios, pelos órgãos e 
demais entidades federais nele envolvidos, bem como pelos Estados, Distrito Federal e 
Municípios participantes, sob a coordenação do Ministério da Justiça, na forma 
estabelecida em regulamento. 
 Art. 8o-A. Sem prejuízo de outros programas, projetos e ações integrantes do 
Pronasci, ficam instituídos os seguintes projetos: (Incluído pela Lei nº 11.707, de 2008) 
I - Reservista-Cidadão; (Incluído pela Lei nº 11.707, de 2008) 
II - Proteção de Jovens em Território Vulnerável - Protejo; (Incluído pela Lei nº 
11.707, de 2008) 
III - Mulheres da Paz; e (Incluído pela Lei nº 11.707, de 2008) 
IV - Bolsa-Formação. (Incluído pela Lei nº 11.707, de 2008) 
 
Parágrafo único. A escolha dos participantes dos projetos previstos nos 
incisos I a III do caput deste artigo dar-se-á por meio de seleção pública, pautada por 
critérios a serem estabelecidos conjuntamente pelos entes federativos conveniados, 
considerando, obrigatoriamente, os aspectos socioeconômicos dos pleiteantes. 
 
Art. 8º-B O projeto Reservista-Cidadão é destinado à capacitação de jovens 
recém-licenciados do serviço militar obrigatório, para atuar como agentes comunitários 
nas áreas geográficas abrangidas pelo Pronasci. 
§ 1º O trabalho desenvolvido pelo Reservista-Cidadão, que terá duração de 12 
(doze) meses, tem como foco a articulação com jovens e adolescentes para sua inclusão 
e participação em ações de promoção da cidadania. 
 
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§ 2º Os participantes do projeto de que trata este artigo receberão formação 
sociojurídica e terão atuação direta na comunidade. 
 
Art. 8º-C O projeto de Proteção de Jovens em Território Vulnerável - Protejo é 
destinado à formação e inclusão social de jovens e adolescentes expostos à violência 
doméstica ou urbana ou em situações de moradores de rua, nas áreas geográficas 
abrangidas pelo Pronasci. 
§ 1º O trabalho desenvolvido pelo Protejo terá duração de 1 (um) ano, 
podendo ser prorrogado por igual período, e tem como foco a formação cidadã dos 
jovens e adolescentes a partir de práticas esportivas, culturais e educacionais que visem 
a resgatar a auto-estima, a convivência pacífica e o incentivo à reestruturação do seu 
percurso socioformativo para sua inclusão em uma vida saudável. 
 
§ 2º A implementação do Protejo dar-se-á por meio da identificação dos 
jovens e adolescentes participantes, sua inclusão em práticas esportivas, culturais e 
educacionais e formação sociojurídica realizada por meio de cursos de capacitação legal 
com foco em direitos humanos, no combate à violência e à criminalidade, na temática 
juvenil, bem como em atividades de emancipação e socialização que possibilitem a sua 
reinserção nas comunidades em que vivem. 
 
§ 3º A União bem como os entes federativos que se vincularem ao Pronasci 
poderão autorizar a utilização dos espaços ociosos de suas instituições de ensino (salas 
de aula, quadras de esporte, piscinas, auditórios e bibliotecas) pelos jovens beneficiários 
do Protejo, durante os finais de semana e feriados. 
 
Art. 8º-D O projeto Mulheresda Paz é destinado à capacitação de mulheres 
socialmente atuantes nas áreas geográficas abrangidas pelo Pronasci. 
 
§ 1º O trabalho desenvolvido pelas Mulheres da Paz tem como foco: 
I - a mobilização social para afirmação da cidadania, tendo em vista a 
emancipação das mulheres e prevenção e enfrentamento da violência contra as 
mulheres; e 
II - a articulação com jovens e adolescentes, com vistas na sua participação e 
inclusão em programas sociais de promoção da cidadania e na rede de organizações 
parceiras capazes de responder de modo consistente e permanente às suas demandas 
por apoio psicológico, jurídico e social. 
 
§ 2º A implementação do projeto Mulheres da Paz dar-se-á por meio de: 
I - identificação das participantes; 
 
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II - formação sociojurídica realizada mediante cursos de capacitação legal, 
com foco em direitos humanos, gênero e mediação pacífica de conflitos; 
III - desenvolvimento de atividades de emancipação da mulher e de 
reeducação e valorização dos jovens e adolescentes; e 
IV - colaboração com as ações desenvolvidas pelo Protejo, em articulação 
com os Conselhos Tutelares. 
 
§ 3º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder, nos limites orçamentários 
previstos para o projeto de que trata este artigo, incentivos financeiros a mulheres 
socialmente atuantes nas áreas geográficas abrangidas pelo Pronasci, para a capacitação 
e exercício de ações de justiça comunitária relacionadas à mediação e à educação para 
direitos, conforme regulamento. 
 
Art. 8º-E O projeto Bolsa-Formação é destinado à qualificação profissional 
dos integrantes das Carreiras já existentes das polícias militar e civil, do corpo de 
bombeiros, dos agentes penitenciários, dos agentes carcerários e dos peritos, 
contribuindo com a valorização desses profissionais e consequente benefício da 
sociedade brasileira. 
§ 1º Para aderir ao projeto Bolsa-Formação, o ente federativo deverá aceitar 
as seguintes condições, sem prejuízo do disposto no art. 6º desta Lei, na legislação 
aplicável e do pactuado no respectivo instrumento de cooperação: 
I - viabilização de amplo acesso a todos os policiais militares e civis, 
bombeiros, agentes penitenciários, agentes carcerários e peritos que demonstrarem 
interesse nos cursos de qualificação; 
II - instituição e manutenção de programas de polícia comunitária; 
Lembra do Ronda do quarteirão, guerreiro? Pois é...tem tudo a ver com o 
PRONASCI. 
III - garantia de remuneração mensal pessoal não inferior a R$ 1.300,00 (mil e 
trezentos reais) aos membros das corporações indicadas no inciso I deste parágrafo, até 
2012. 
 
§ 2º Os instrumentos de cooperação não poderão ter prazo de duração 
superior a 5 (cinco) anos. 
 
§ 3º O beneficiário policial civil ou militar, bombeiro, agente penitenciário, 
agente carcerário e perito dos Estados-membros que tiver aderido ao instrumento de 
cooperação receberá um valor referente à Bolsa-Formação, de acordo com o previsto 
em regulamento, desde que: 
 
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I - frequente, a cada 12 (doze) meses, ao menos um dos cursos oferecidos ou 
reconhecidos pelos órgãos do Ministério da Justiça, nos termos dos §§ 4º a 7º deste 
artigo; 
II - não tenha cometido nem sido condenado pela prática de infração 
administrativa grave ou não possua condenação penal nos últimos 5 (cinco) anos; e 
III - não perceba remuneração mensal superior ao limite estabelecido em 
regulamento. 
 
§ 4º A Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça será 
responsável pelo oferecimento e reconhecimento dos cursos destinados aos peritos e 
aos policiais militares e civis, bem como aos bombeiros. 
 
§ 5º O Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça será 
responsável pelo oferecimento e reconhecimento dos cursos destinados aos agentes 
penitenciários e agentes carcerários. 
 
§ 6º Serão dispensados do cumprimento do requisito indicado no inciso I do § 
3º deste artigo os beneficiários que tiverem obtido aprovação em curso de 
especialização reconhecido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública ou pelo 
Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça. 
 
§ 7º O pagamento do valor referente à Bolsa-Formação será devido a partir 
do mês subsequente ao da homologação do requerimento pela Secretaria Nacional de 
Segurança Pública ou pelo Departamento Penitenciário Nacional, de acordo com a 
natureza do cargo exercido pelo requerente. 
§ 8º Os requisitos previstos nos incisos I a III do § 3º deste artigo deverão ser 
verificados conforme o estabelecido em regulamento. 
 
§ 9º Observadas as dotações orçamentárias do projeto, fica autorizada a 
inclusão dos guardas civis municipais e dos agentes de trânsito, enquadrados nos limites 
inferior e superior de remuneração definidos nas normas de concessão da Bolsa-
Formação, como beneficiários do projeto, mediante o instrumento de cooperação 
federativa de que trata o art. 5º desta Lei, observadas as demais condições previstas em 
regulamento. 
 
Art. 8º-F O Poder Executivo concederá auxílio financeiro aos participantes a 
que se referem os arts. 8º-B, 8º-C e 8º-D desta Lei, a partir do exercício de 2008, nos 
seguintes valores: 
I - R$ 100,00 (cem reais) mensais, no caso dos projetos Reservista-Cidadão e 
Protejo; e 
 
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II - R$ 190,00 (cento e noventa reais) mensais, no caso do projeto Mulheres 
da Paz. 
 
Parágrafo único. A concessão do auxílio financeiro dependerá da 
comprovação da assiduidade e do comprometimento com as atividades estabelecidas 
no âmbito dos projetos de que tratam os arts. 8º-B, 8º-C e 8º-D desta Lei, além de 
outras condições previstas em regulamento, sob pena de exclusão do participante. 
 
Art. 8º-G A percepção dos auxílios financeiros previstos por esta Lei não 
implica filiação do beneficiário ao Regime Geral de Previdência Social de que tratam as 
Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991. 
 
Art. 8º-H A Caixa Econômica Federal será o agente operador dos projetos 
instituídos nesta Lei, nas condições a serem estabelecidas com o Ministério da Justiça, 
obedecidas as formalidades legais. 
 
Art. 9º As despesas com a execução dos projetos correrão à conta das 
dotações orçamentárias consignadas anualmente no orçamento do Ministério da Justiça. 
§ 1º Observadas as dotações orçamentárias, o Poder Executivo federal deverá, 
progressivamente, até o ano de 2012, estender os projetos referidos no art. 8º-A para as 
regiões metropolitanas de todos os Estados. 
 
§ 2º Os entes federados integrantes do Sistema Nacional de Informações de 
Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material 
Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp) que deixarem de fornecer ou de atualizar seus 
dados e informações no Sistema não poderão receber recursos do Pronasci. 
 
Art. 10. (Revogado pela Medida Provisória nº 416, de 23/1/2008, convertida 
na Lei nº 11.707, de 19/6/2008) 
 
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Brasília, 24 de outubro de 2007; 186º da Independência e 119º da República. 
 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Tarso Genro 
 
 
 
 
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Falaremos agora de um tema muito importante para a sua prova: 
 
Art. 144, CF/88 - SEGURANÇA PÚBLICA 
 
Inicialmente, vale lembrar que a segurança pública é um DIREITO SOCIAL, e por isso, direito de segunda 
geração! 
 
A segunda geração de Direitos Humanos compreende os DIREITOS DE IGUALDADE, que são os direitos 
sociais, econômicos e culturais. A característica básica dos direitos de segunda geração é o fato de serem 
DIREITOS POSITIVOS, DE NATUREZA PRESTACIONAL, no sentido de obrigarem o Estado a atuar 
positivamente, intervindo no domínio econômico e prestando políticas públicas de caráter social, visando 
implementar um bem estar social. 
 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é 
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
 
I- Polícia Federal; 
II - Polícia Rodoviária Federal; 
III - Polícia Ferroviária Federal; 
IV - Polícias civis; 
V - Polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 104, de 2019) 
 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido 
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:"(Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, 
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, 
assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou 
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e 
o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas 
respectivas áreas de competência; 
 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
 
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IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
 
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e 
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das 
rodovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e 
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das 
ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, 
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de 
infrações penais, exceto as militares. 
 
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; 
aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a 
execução de atividades de defesa civil. 
 
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da 
unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019). 
 
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do 
Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
 
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva 
do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais 
estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019) 
 
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela 
segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 
 
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus 
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. 
 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste 
artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998) 
 
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§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 82, de 2014) 
 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras 
atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana 
eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos 
respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em 
Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
 
 
A segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, sendo 
exercida com o objetivo de preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio, (art. 144, “caput”, CF). 
 
A polícia de segurança, segundo Pedro Lenza, divide-se em 2 (duas) grandes áreas: 
polícia administrativa e polícia judiciária. 
 
 A polícia administrativa (preventiva ou ostensiva) atua preventivamente, evitando que o 
crime aconteça, na área do ilícito administrativo. 
 
Já a judiciária (polícia de investigação) atua repressivamente, depois de ocorrido o lícito 
penal. 
 
1.2 - Órgãos de Segurança Pública: 
Segundo o art. 144, CF/88, a segurança pública será exercida pelos seguintes órgãos: 
a) Polícia Federal; 
b) Polícia Rodoviária Federal; 
c) Polícia Ferroviária Federal; 
d) Polícias Civis; 
e) Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. 
f) Polícias penais federal, estaduais e distrital (EC nº 104/2019). 
 
Esse rol é taxativo (“numerus clausus”), ou seja, Estados, Distrito Federal e Municípios 
não podem criar novos órgãos encarregados da segurança pública. Note que, por não 
estarem previstas nesse rol, as Guardas Municipais não são responsáveis pela segurança 
pública. 
 
 
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1.2.1 - Polícias Federal, Rodoviária Federal e Ferroviária Federal: 
A Polícia Federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela 
União e estruturado em carreira, destina-se a: 
 
a) Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, 
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, 
assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou 
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
 
b) Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o 
descaminho, sem prejuízo da ação fazendáriae de outros órgãos públicos nas 
respectivas áreas de competência; 
 
c) Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
 
d) Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
Preste atenção! A Polícia Federal tem competência para apurar infrações penais apenas 
em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas 
e empresas públicas. Isso não se estende às sociedades de economia mista! 
Já a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária Federal, órgãos permanentes, 
organizados e mantidos pela União e estruturados em carreira, destinam-se, na forma da 
lei, respectivamente, ao patrulhamento ostensivo das rodovias e das ferrovias federais. 
 
(PRF – 2019) A competência da PRF, instituição permanente, organizada e mantida pela 
União, inclui o patrulhamento ostensivo das rodovias e das ferrovias federais. 
Comentários: 
O patrulhamento ostensivo das ferrovias federais é competência da polícia ferroviária 
federal (art. 144, § 
 
3º, CF/88). Não se trata, portanto, de competência da PRF. Questão errada. 
 
1.2.2 - Polícias dos Estados: 
A segurança pública dos Estados foi atribuída às polícias civis, às polícias militares e ao 
corpo de bombeiros, que formam, em conjunto, as polícias dos Estados. Essas polícias, 
embora mantidas e organizadas pelos Estados, devem observar as normas gerais 
federais (da União) de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e 
mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares, conforme o art. 22 da 
Carta Magna. 
 
 
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Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a 
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, 
exceto as militares. Essa exceção não se aplica aos crimes praticados por militares, desde 
que estranhos às suas atividades. Segundo o STF,compete à polícia civil a apuração de 
crimes comuns praticados por militares, ou seja, aqueles estranhos à atividade militar. 
 
Já às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública 
(polícia administrativa),enquanto aos corpos de bombeiros militares, além das 
atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. As 
polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, 
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios. 
 
Destaca-se que os militares compreendem os integrantes das Forças Armadas (Exército, 
Marinha e Aeronáutica) e os integrantes das Forças Auxiliares e reserva do Exército 
(polícias militares e corpos de bombeiros militares). As Forças Armadas são nacionais, 
organizadas em nível federal. Já as polícias militares e os corpos de bombeiros militares 
são disciplinados em nível estadual, distrital ou dos Territórios. Outro ponto de destaque 
é que, ainda que não seja polícia judiciária, entende o STF que a polícia militar pode 
realizar flagrantes ou participar da busca e apreensão determinada por ordem judicial. 
 
1.2.3 - Polícias do Distrito Federal: 
 
As polícias civil, militar e o corpo de bombeiros do Distrito Federal são organizadas e 
mantidas diretamente pela União (art. 21, XIV, CF), devendo lei federal dispor sobre sua 
utilização pelo Governador do Distrito Federal (art. 144, § 6º , CF). Desse modo, os 
integrantes dessas polícias estão sujeitos a um regime jurídico híbrido, cabendo à lei 
federal fixar seus vencimentos (Súmula 647 do STF, 294.09.2003). 
 
 – Polícias Penais Federal, Estaduais e Distrital 
 
A EC nº 104/2019 incluiu no rol de órgãos de segurança pública do Estado brasileiro as 
Polícias Penais Federal, Estaduais e Distrital. Com isso, as carreiras de agentes 
penitenciários foram transformadas em “carreiras policiais” e alçadas ao patamar 
constitucional. As polícias penais estão vinculadas ao órgão administrador do sistema 
penal da unidade federativa a que pertencem. Cabe a elas a segurança dos 
estabelecimentos prisionais. 
No âmbito dos Estados e do Distrito Federal, estão subordinadas aos Governadores dos 
Estados e do Distrito Federal, exatamente o que também acontece com as polícias civis e 
com as polícias militares. 
 
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Cabe destacar, entretanto, que a polícia penal do Distrito Federal será organizada e 
mantida pela União. 
 
Nessa linha, o art. 32, § 4º, CF/88, prevê que “lei federal disporá sobre a utilização, pelo 
Governo do Distrito Federal, da polícia civil, da polícia penal, da polícia militar e do 
corpo de bombeiros militar”. 
 
Com a EC nº 104/2019, fica garantido que o preenchimento do quadro de servidores das 
polícias penais será feito, exclusivamente, por meio de concurso publico ou por meio de 
transformação dos cargos dos agentes penitenciários e equivalentes. Assim, não mais se 
permitirá a situação esdrúxula de contratação de agentes penitenciários em caráter 
temporário. 
 
- Guardas Municipais: 
Determina a Constituição (art. 144, § 8o) que os Municípios poderão constituir guardas 
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme 
dispuser a lei. Trata-se de polícia administrativa, que visa à proteção do patrimônio, sem 
competência para realizar policiamento ostensivo. 
Como as guardas municipais não estão arroladas nos incisos do art. 144, elas não fazem 
parte dos órgãos da segurança pública, uma vez que aquele se trata de rol taxativo. 
Segundo o STF, as Guardas Municipais podem exercer poder de polícia de trânsito, 
inclusive aplicando sanções administrativas (multas) aos infratores. 
 
1.3 - Segurança Viária: 
A Emenda Constitucional nº 82/2014 acrescentou ao art. 144, CF/88, o § 10, que trata da 
segurança viária. 
Vejamos o que prevê esse dispositivo: 
 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: 
 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras 
atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana 
eficiente; e 
 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos 
respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em 
Carreira, na forma da lei. 
É competência dos agentes de trânsito, estruturados em carreira, bem como dos órgãos 
ou entidades executivos dos Estados, Distrito Federal e Municípios, exercer a segurança 
 
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viária, que compreende “a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas 
e do seu patrimônio nas vias públicas”. 
 
No conceito de segurança viária estão a educação e a engenharia, ao lado da 
fiscalização de trânsito, demonstrando que a preocupação do legislador não é apenas 
com a punição dos infratores, mas também com a prevenção de acidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013 
 
Define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os 
meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal; 
altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); revoga a Lei nº 
9.034, de 3 de maio de 1995; e dá outras providências. 
 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta 
e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
CAPÍTULO I 
DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de 
obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado. 
§ 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente 
ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta 
ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas 
máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional. 
 
 Não confundam ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA com ASSOCIAÇÃO 
CRIMINOSA! 
 Art. 288, CP: Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de 
cometer crimes: 
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos 
 
Art. 2º Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta 
pessoa, organização criminosa: 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas 
correspondentes às demais infrações penais praticadas. 
 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a 
investigação de infração penal que envolva organização criminosa. 
 
§ 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização criminosa 
houver emprego de arma de fogo. 
 
 
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 ATENÇÃO TOTAL PARA O § 2º, POIS O AUMENTO DE PENA É DE METADE. OU 
SEJA, DIFERENTE DO OUTRO QUANTUM DE AUMENTO PREVISTO NO § 4º. 
 
§ 3º A pena é agravada para quem exerce o comando, individual ou coletivo, da 
organização criminosa, ainda que não pratique pessoalmente atos de execução. 
§ 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços): 
I - se há participação de criança ou adolescente; 
II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa 
condição para a prática de infração penal; 
 
 ATENÇÃO TOTAL PARA O INCISO II, POIS FALA JUSTAMENTE DA PARTICIPAÇÃO 
DE SERVIDOR PÚBLICO EM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA. 
III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao 
exterior; 
IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas 
independentes; 
V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização. 
 
§ 5º Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização 
criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou 
função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à 
investigação ou instrução processual. 
 
§ 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda 
do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função 
ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena. 
 
§ 7º Se houver indícios de participação de policial nos crimes de que trata esta Lei, a 
Corregedoria de Polícia instaurará inquérito policial e comunicará ao Ministério 
Público, que designará membro para acompanhar o feito até a sua conclusão. 
 
§ 8º As lideranças de organizações criminosas armadas ou que tenham armas à 
disposição deverão iniciar o cumprimento da pena em estabelecimentos penais de 
segurança máxima. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019). 
 
 
Seção II 
Da Ação Controlada 
 
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Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa 
relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que 
mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no 
momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações. 
 
§ 1º O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente 
comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e 
comunicará ao Ministério Público. 
 
§ 2º A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não conter informações 
que possam indicar a operação a ser efetuada. 
 
§ 3º Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao 
Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das 
investigações. 
 
§ 4º Ao término da diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado acerca da ação 
controlada. 
 
Art. 9º Se a ação controlada envolver transposição de fronteiras, o retardamento da 
intervenção policial ou administrativa somente poderá ocorrer com a cooperação das 
autoridades dos países que figurem como provável itinerário ou destino do investigado, 
de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou 
proveito do crime. 
 
Seção III 
Da Infiltração de Agentes 
 
Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo 
delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do 
delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de 
circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites. 
 
§ 1º Na hipótese de representação do delegado de polícia, o juiz competente, antes de 
decidir, ouvirá o Ministério Público. 
 
§ 2º Será admitida a infiltração se houver indícios de infração penal de que trata o art. 1º 
e se a prova não puder ser produzida por outros meios disponíveis. 
 
 
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§ 3º A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 (seis) meses, sem prejuízo de 
eventuais renovações, desde que comprovada sua necessidade. 
 
§ 4º Findo o prazo previsto no § 3º , o relatório circunstanciado será apresentado ao juiz 
competente, que imediatamente cientificará o Ministério Público. 
 
§ 5º No curso do inquérito policial, o delegado de polícia poderá determinar aos seus 
agentes, e o Ministério Público poderá requisitar, a qualquer tempo, relatório da 
atividade de infiltração. 
 
Art. 10-A. Será admitida a ação de agentes de polícia infiltrados virtuais, obedecidos os 
requisitos do caput do art. 10, na internet, com o fim de investigar os crimes previstos 
nesta Lei e a eles conexos, praticados por organizações criminosas, desde que 
demonstrada sua necessidade e indicados o alcance das tarefas dos policiais, os nomes 
ou apelidos das pessoas investigadas e, quando possível, os dados de conexão ou 
cadastrais que permitam a identificação dessas pessoas. (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019). 
 
 
 O estudo acerca das organizações criminosas é bastante complexo e envolve 
uma série de peculiaridades. Resumi os tópicos da lei que mais se encaixam no edital 
PMCE 2021. 
DICA DO PROFESSOR:Simplifica o conteúdo, faz resumos, lê bastante e resolve questões! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMO ISSO FOI COBRADO EM PROVAS? VEJA! 
 
01-(FGV - Delegado de Polícia Civil (RN)/2021) A Lei nº 12.850/2013 define o crime de 
organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal e os meios de obtenção da 
prova. 
 
Tal diploma legal estabelece que: 
 
A- a intervenção policial poderá ser retardada, mediante ação controlada, reclamando 
prévia autorização judicial; 
B- a infiltração de agentes exige prévia autorização judicial, assim como oitiva do 
Ministério Público em caso de representação da autoridade policial; 
C- poderá ser realizada colaboração premiada, participando das negociações do acordo 
o juiz, o Ministério Público e o acusado assistido por advogado; 
D- o sigilo da investigação poderá ser determinado pela autoridade policial para 
garantia da celeridade e eficácia das diligências investigatórias, impedindo, nessa 
hipótese, acesso da defesa aos elementos produzidos; 
E- o crime de organização criminosa se configura quando quatro ou mais pessoas se 
associam de forma estruturada e com divisão de tarefas para a prática de crimes que 
exijam pena mínima igual ou superior a quatro anos. 
 
 Não confunda! 
Ação controlada: não exige autorização judicial, sim prévio aviso. 
Infiltração de agente: este meio de obtenção necessita de autorização judicial. 
 
GABARITO- B 
 
02-(FGV - Delegado de Polícia Civil (RN)/2021) A fim de obter informações sobre o 
funcionamento e identificar os demais integrantes de organização estruturalmente 
ordenada, contendo ao menos cinco membros, que praticava crimes de roubo de carga 
dentro do Estado do Rio Grande do Norte, a autoridade policial decidiu infiltrar um 
agente na referida organização. 
 
Diante de indícios que comprovavam as infrações e inexistindo outros meios para 
produção da referida prova, a realização de tal técnica de investigação por 
representação do delegado de polícia, prevista na Lei de Crime Organizado: 
 
A- será admitida, podendo ser realizada por prazo indeterminado; 
B- não será admitida, pois o delegado de polícia não possui legitimidade para 
representação; 
 
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C- será admitida, respondendo o agente infiltrado por eventuais excessos praticados 
com desvio de finalidade da investigação; 
D- será admitida, somente podendo o agente infiltrado abandonar a investigação 
mediante autorização judicial; 
E- não será admitida, pois a ausência de caráter transnacional da infração afasta a 
aplicação da Lei de Crime Organizado. 
 
GABARITO- C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI No 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003. 
 
 
Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o 
Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências. 
 
CAPÍTULO I 
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS 
 
 Art. 1o O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, 
no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. 
 
CAPÍTULO II 
DO REGISTRO 
 
 Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. 
 
 Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando 
do Exército, na forma do regulamento desta Lei. 
 
 Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o 
seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou 
dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável 
legal pelo estabelecimento ou empresa. (Redação dada pela Lei nº 10.884, de 2004) 
 
 § 1o O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e 
será precedido de autorização do SINARM. 
 
 § 2o Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4o deverão ser 
comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade 
do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro 
de Arma de Fogo. 
 
§ 5º Aos residentes em área rural, para os fins do disposto no caput deste artigo, 
considera-se residência ou domicílio toda a extensão do respectivo imóvel rural. 
(Incluído pela Lei nº 13.870, de 2019). 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO III 
DO PORTE 
 
 Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para 
os casos previstos em legislação própria e para: 
 
 I – os integrantes das Forças Armadas; 
 II - Os integrantes de órgãos referidos nos incisos I, II, III, IV e V do caput do art. 144 
da Constituição Federal e os da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP); 
 
 Você, futuro policial militar do Ceará, terá o porte de arma de fogo com base nesse 
inciso, já que fará parte da gloriosa! 
 
 III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos 
Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições 
estabelecidas no regulamento desta Lei; 
 IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 
(cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; 
 V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do 
Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da 
República; 
 VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da 
Constituição Federal; 
 VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os 
integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; 
 VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos 
termos desta Lei; 
 IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas 
atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento 
desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental. 
 X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de 
Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. 
(Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007) 
 XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os 
Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus 
quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na 
forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo 
Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 
2012) 
 
 
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 § 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão 
direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva 
corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, 
com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI. 
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 § 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão 
portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação 
ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam: (Incluído pela Lei nº 
12.993, de 2014) 
 
I - submetidos a regime de dedicação exclusiva; (Incluído pela Lei nº 12.993, de 
2014) 
II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e (Incluído pela Lei nº 
12.993, de 2014) 
III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. (Incluído pela 
Lei nº 12.993, de 2014) 
 
 § 2o A autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições 
descritas nos incisos V, VI, VII e X do caput deste artigo está condicionada à 
comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4o desta Lei nas 
condições estabelecidas no regulamento desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 
11.706, de 2008) 
 
 § 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está 
condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino 
de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, 
nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do 
Ministério da Justiça. (Redação dada pela Lei nº 10.884, de 2004) 
 
 § 4o Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do 
Distrito Federal, bem como os militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem 
o direito descrito no art. 4o, ficam dispensados do cumprimento do disposto nos incisos 
I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei. 
 
 § 5o Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que 
comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência 
alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na 
categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 
1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), 
 
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desde que o interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual 
deverão ser anexados os seguintes documentos: (Redação dada pela Lei nº 11.706, 
de 2008) 
 
 I - documento de identificação pessoal; (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 II - comprovante de residência em área rural; e (Incluído pela Lei nº 11.706, de 
2008) 
 III - atestado de bons antecedentes. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 § 6o O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, 
independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por 
porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. (Redação dada pela 
Lei nº 11.706, de 2008) 
 
 § 7o Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões 
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço. 
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) 
 
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o 
território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após 
autorização do Sinarm. 
 
 § 1o A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia 
temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o 
requerente: 
 
 I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de 
risco ou de ameaça à sua integridade física; 
 II – atender às exigências previstas no art. 4o desta Lei; 
 III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu 
devido registro no órgão competente. 
 
 § 2o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá 
automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado 
de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas. 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO IV 
DOS CRIMES E DAS PENAS 
 
Posse irregular de arma de fogo de uso permitido 
 
 Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso 
permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua 
residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o 
titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: 
 
 Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
 
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido 
 
 Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, 
ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar 
arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo 
com determinação legal ou regulamentar: 
 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Disparo de arma de fogo 
 
 Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas 
adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha 
como finalidade a prática de outro crime: 
 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 
 
 Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, 
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob 
sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem 
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: (Redação 
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
 
 
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 § 1º Nas mesmas penas incorre quem: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 
2019) 
 
 I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma 
de fogo ou artefato; 
 II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a 
arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo 
induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; 
 III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem 
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; 
 IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, 
marca ou qualqueroutro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; 
 V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, 
munição ou explosivo a criança ou adolescente; e 
 VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de 
qualquer forma, munição ou explosivo. 
 
§ 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste artigo envolverem arma de fogo 
de uso proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. (Incluído pela 
Lei nº 13.964, de 2019). 
 
 Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da 
metade se: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 
8º desta Lei; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
II - o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei 
nº 13.964, de 2019) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Se cai em prova é o que? IMPORTANTE! 
 
 
 
 01-VUNESP - Guarda Civil Municipal (Pref. Valinhos)/SSPC/2019 
Nos moldes do que estabelece a Lei nº 10.826/2003, o certificado 
de registro de arma de fogo em geral, que será precedido de 
autorização do SINARM, será expedido 
 
A- Pela Polícia Federal. 
B- Pela Polícia Civil. 
C- Pela Polícia Militar. 
D- Pelo Exército. 
E- Pelas Guardas Municipais. 
 
02- VUNESP - Guarda Municipal (Campinas)/2019 Nos moldes da Lei Federal nº 
10.826/2003, a comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas 
físicas somente será efetivada mediante autorização: 
 
A- Do SINARM. 
B- Da Polícia Militar. 
C- Da Polícia Federal. 
D- Do Exército. 
E- Da Guarda Municipal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nº 13.675, DE 11 DE JUNHO DE 2018. 
SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA - SUSP 
 
 
Disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos 
responsáveis pela segurança pública, nos termos do § 7º do 
art. 144 da Constituição Federal; cria a Política Nacional de 
Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS); institui o 
Sistema Único de Segurança Pública (Susp); altera a Lei 
Complementar nº 79, de 7 de janeiro de 1994, a Lei nº 10.201, 
de 14 de fevereiro de 2001, e a Lei nº 11.530, de 24 de 
outubro de 2007; e revoga dispositivos da Lei nº 12.681, de 4 
de julho de 2012. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e cria a Política 
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), com a finalidade de 
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio 
de atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos de segurança 
pública e defesa social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em 
articulação com a sociedade. 
 
Art. 2º A segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos, 
compreendendo a União, os Estados, o Distrito Federal e os Munícipios, no âmbito das 
competências e atribuições legais de cada um. 
 
CAPÍTULO II 
DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL (PNSPDS) 
 
Seção I 
 
Da Competência para Estabelecimento das Políticas de Segurança Pública e Defesa 
Social 
 
 
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Art. 3º Compete à União estabelecer a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa 
Social (PNSPDS) e aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer suas 
respectivas políticas, observadas as diretrizes da política nacional, especialmente para 
análise e enfrentamento dos riscos à harmonia da convivência social, com destaque às 
situações de emergência e aos crimes interestaduais e transnacionais. 
 
Senhores, vale lembrar que estamos diante de uma politica NACIONAL, ou seja, em tudo 
temos a UNIÃO participando! 
Fica a dica. 
 
 Seção II 
 Dos Princípios 
 
Art. 4º São princípios da PNSPDS: 
 
I - respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias individuais e coletivos; 
II - proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública; 
III - proteção dos direitos humanos, respeito aos direitos fundamentais e promoção da 
cidadania e da dignidade da pessoa humana; 
IV - eficiência na prevenção e no controle das infrações penais; 
V - eficiência na repressão e na apuração das infrações penais; 
VI - eficiência na prevenção e na redução de riscos em situações de emergência e 
desastres que afetam a vida, o patrimônio e o meio ambiente; 
VII - participação e controle social; 
VIII - resolução pacífica de conflitos; 
IX - uso comedido e proporcional da força; 
X - proteção da vida, do patrimônio e do meio ambiente; 
XI - publicidade das informações não sigilosas; 
XII - promoção da produção de conhecimento sobre segurança pública; 
XIII - otimização dos recursos materiais, humanos e financeiros das instituições; 
 
Administrar bem os recursos públicos também é uma maneira de colaborar para uma 
segurança pública mais eficaz! 
 
 
XIV - simplicidade, informalidade, economia procedimental e celeridade no serviço 
prestado à sociedade; 
XV - relação harmônica e colaborativa entre os Poderes; 
XVI - transparência, responsabilização e prestação de contas. 
 
 
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Seção III 
Das Diretrizes 
 
Art. 5º São diretrizes da PNSPDS: 
 
I - atendimento imediato ao cidadão; 
 
Lembrem-se: numa doutrina de policiamento comunitário, o cidadão como integrante da sociedade é 
peça fundamental para o sucesso e efetividade das ações desenvolvidas no âmbito da segurança pública. 
 
II - planejamento estratégico e sistêmico; 
III - fortalecimento das ações de prevenção e resolução pacífica de conflitos, priorizando 
políticas de redução da letalidade violenta, com ênfase para os grupos vulneráveis; 
 
Vulnerabilidade é um termo originado das discussões sobre Direitos Humanos, geralmente associado à 
defesa dos direitos de grupos ou indivíduos fragilizados jurídica ou politicamente. 
 
A vulnerabilidade também é compreendida como a qualidade de vulnerável (que é suscetível de ser 
exposto a danos físicos ou morais devido a sua fragilidade). O conceito pode ser aplicado a uma pessoa 
ou um grupo social, conforme a sua capacidade de prevenir, de resistir ou de contornar potenciais 
impactos. As pessoas vulneráveis são aquelas que, por diversas razões, não têm esta capacidade 
desenvolvida e que, por conseguinte, encontram-se em situação de risco. 
 
Quem faz parte do Grupo Vulnerável? 
 
Esse grupo de pessoas é classificado em seis categorias: mulheres, crianças e adolescentes, idosos, 
população em situação de rua, pessoas com deficiência ou sofrimento mental e comunidade LGBTQIA+ 
(lésbicas, gays, bissexuais,travestis e transexuais). 
 
Além dos vulneráveis acima identificados, existem outros grupos na sociedade classificados como 
minorias. Estes são constituídos por pessoas que se encontram em uma posição não-dominante no Estado 
e que possuem características religiosas, étnicas e linguísticas próprias, que os diferenciam da maioria da 
população, por exemplo: índios, remanescentes de quilombos, ciganos. 
 
IV - atuação integrada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em 
ações de segurança pública e políticas transversais para a preservação da vida, do meio 
ambiente e da dignidade da pessoa humana; 
V - coordenação, cooperação e colaboração dos órgãos e instituições de segurança 
pública nas fases de planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações, 
respeitando-se as respectivas atribuições legais e promovendo-se a racionalização de 
meios com base nas melhores práticas; 
 
 
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VI - formação e capacitação continuada e qualificada dos profissionais de segurança 
pública, em consonância com a matriz curricular nacional; 
VII - fortalecimento das instituições de segurança pública por meio de investimentos e 
do desenvolvimento de projetos estruturantes e de inovação tecnológica; 
VIII - sistematização e compartilhamento das informações de segurança pública, 
prisionais e sobre drogas, em âmbito nacional; 
IX - atuação com base em pesquisas, estudos e diagnósticos em áreas de interesse da 
segurança pública; 
X - atendimento prioritário, qualificado e humanizado às pessoas em situação de 
vulnerabilidade; 
XI - padronização de estruturas, de capacitação, de tecnologia e de equipamentos de 
interesse da segurança pública; 
XII - ênfase nas ações de policiamento de proximidade, com foco na resolução de 
problemas; 
XIII - modernização do sistema e da legislação de acordo com a evolução social; 
XIV - participação social nas questões de segurança pública; 
XV - integração entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário no aprimoramento e 
na aplicação da legislação penal; 
XVI - colaboração do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública na 
elaboração de estratégias e metas para alcançar os objetivos desta Política; 
XVII - fomento de políticas públicas voltadas à reinserção social dos egressos do sistema 
prisional; 
XVIII - (VETADO); 
XIX - incentivo ao desenvolvimento de programas e projetos com foco na promoção da 
cultura de paz, na segurança comunitária e na integração das políticas de segurança 
com as políticas sociais existentes em outros órgãos e entidades não pertencentes ao 
sistema de segurança pública; 
XX - distribuição do efetivo de acordo com critérios técnicos; 
XXI - deontologia policial e de bombeiro militar comuns, respeitados os regimes 
jurídicos e as peculiaridades de cada instituição; 
XXII - unidade de registro de ocorrência policial; 
XXIII - uso de sistema integrado de informações e dados eletrônicos; 
XXIV – (VETADO); 
XXV - incentivo à designação de servidores da carreira para os cargos de chefia, levando 
em consideração a graduação, a capacitação, o mérito e a experiência do servidor na 
atividade policial específica; 
XXVI - celebração de termo de parceria e protocolos com agências de vigilância privada, 
respeitada a lei de licitações. 
 
 
 
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Seção IV 
Dos Objetivos 
 
DICAS DO PROFESSOR: 
OBJETIVOS - todos iniciados por verbos! 
PRINCÍPIOS - textos pequenos 
DIRETRIZES - textos longos 
OBJETIVOS - verbos 
 
 Art. 6º São objetivos da PNSPDS: 
 
I - fomentar a integração em ações estratégicas e operacionais, em atividades de 
inteligência de segurança pública e em gerenciamento de crises e incidentes; 
II - apoiar as ações de manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas, do 
patrimônio, do meio ambiente e de bens e direitos; 
III - incentivar medidas para a modernização de equipamentos, da investigação e da 
perícia e para a padronização de tecnologia dos órgãos e das instituições de segurança 
pública; 
IV - estimular e apoiar a realização de ações de prevenção à violência e à criminalidade, 
com prioridade para aquelas relacionadas à letalidade da população jovem negra, das 
mulheres e de outros grupos vulneráveis; 
V - promover a participação social nos Conselhos de segurança pública; 
VI - estimular a produção e a publicação de estudos e diagnósticos para a formulação e 
a avaliação de políticas públicas; 
VII - promover a interoperabilidade dos sistemas de segurança pública; 
VIII - incentivar e ampliar as ações de prevenção, controle e fiscalização para a repressão 
aos crimes transfronteiriços; 
IX - estimular o intercâmbio de informações de inteligência de segurança pública com 
instituições estrangeiras congêneres; 
X - integrar e compartilhar as informações de segurança pública, prisionais e sobre 
drogas; 
XI - estimular a padronização da formação, da capacitação e da qualificação dos 
profissionais de segurança pública, respeitadas as especificidades e as diversidades 
regionais, em consonância com esta Política, nos âmbitos federal, estadual, distrital e 
municipal; 
XII - fomentar o aperfeiçoamento da aplicação e do cumprimento de medidas restritivas 
de direito e de penas alternativas à prisão; 
XIII - fomentar o aperfeiçoamento dos regimes de cumprimento de pena restritiva de 
liberdade em relação à gravidade dos crimes cometidos; 
 
 
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XIV - (VETADO); 
XV - racionalizar e humanizar o sistema penitenciário e outros ambientes de 
encarceramento; 
XVI - fomentar estudos, pesquisas e publicações sobre a política de enfrentamento às 
drogas e de redução de danos relacionados aos seus usuários e aos grupos sociais com 
os quais convivem; 
XVII - fomentar ações permanentes para o combate ao crime organizado e à corrupção; 
XVIII - estabelecer mecanismos de monitoramento e de avaliação das ações 
implementadas; 
XIX - promover uma relação colaborativa entre os órgãos de segurança pública e os 
integrantes do sistema judiciário para a construção das estratégias e o desenvolvimento 
das ações necessárias ao alcance das metas estabelecidas; 
XX - estimular a concessão de medidas protetivas em favor de pessoas em situação de 
vulnerabilidade; 
XXI - estimular a criação de mecanismos de proteção dos agentes públicos que 
compõem o sistema nacional de segurança pública e de seus familiares; 
XXII - estimular e incentivar a elaboração, a execução e o monitoramento de ações nas 
áreas de valorização profissional, de saúde, de qualidade de vida e de segurança dos 
servidores que compõem o sistema nacional de segurança pública; 
XXIII - priorizar políticas de redução da letalidade violenta; 
XXIV - fortalecer os mecanismos de investigação de crimes hediondos e de homicídios; 
XXV - fortalecer as ações de fiscalização de armas de fogo e munições, com vistas à 
redução da violência armada; 
XXVI - fortalecer as ações de prevenção e repressão aos crimes cibernéticos. 
 
Parágrafo único. Os objetivos estabelecidos direcionarão a formulação do Plano 
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, documento que estabelecerá as 
estratégias, as metas, os indicadores e as ações para o alcance desses objetivos.

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