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Aula 12 Redes de Computadores e Segurança da Informação para Concursos - Curso Regular Professor: André Castro Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 1 de 78 SUMÁRIO PÁGINA CRONOGRAMA DO CURSO ................................................................... 1 1. Computação em Nuvem (Cloud Computing)..................................... 3 ARQUITETURAS DE CLOUD COMPUTING ................................... 8 Infrastruture as a Service (IaaS):................................................... 9 Platform as a Service (PaaS): ....................................................... 9 Software as a Service (SaaS): ...................................................... 9 Communication as a Service (CaaS): ......................................... 10 Database as a Service (DBaaS):................................................. 10 2. RAID ................................................................................................ 11 LISTA DE EXERCÍCIOS COMENTADOS ............................................... 20 LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES COMENTADOS .......... 39 LISTA DE EXERCÍCIOS .......................................................................... 58 LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES COMENTADOS .......... 66 GABARITO .............................................................................................. 78 CRONOGRAMA DO CURSO AULA CONTEÚDO DATA Aula 0 Demonstrativa Conceitos Básicos de Redes, Meios de Transmissão, Tipos de rede e conexão, Topologias de rede, Classificação das Redes; Transmissão de Sinais; Cabeamento Estruturado. 17/03 Aula 1 Elementos de interconexão de redes de computadores (hubs, bridges, switches, roteadores, gateways). Arquitetura e protocolos de redes de comunicação: modelo de referência OSI e arquitetura TCP/IP; 30/03 Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 2 de 78 Aula 2 Ethernet, ATM, X.25, Frame Relay, outros protocolo; Tecnologias de Redes de Acesso; 12/03 Aula 3 STP e RSTP; 802.1.q (VLAN); 802.1p, 802.1x, EAP, Redes sem Fio e Aspectos de Segurança; 25/03 Aula 4 IPv4 e IPv6; Endereçamento de Rede; ICMP; IGMP; NAT, ARP/RARP; Internet das Coisas; Troca de Tráfego - PTT 10/04 Aula 5 MPLS, TCP; UDP e SCTP; 20/04 Aula 6 HTTP, HTTPS, DHCP, FTP, DNS, SMTP, POP, IMAP, NTP v4; SSH; TELNET; 30/04 Aula 7 Gerenciamento de Redes: SNMP; Ferramentas de Gerenciamento; VPN 10/05 Aula 8 Protocolos de Roteamento – Rip, OSPF, BGP, outros; Protocolos de Roteamento Multicast; VRRP; 20/05 Aula 9 Análise de Tráfego; 30/05 Aula 10 QoS – IntServ e DiffServ; Redes e Protocolos Multimídia; SIP; H.323; MGCP 10/06 Aula 11 X.500 e LDAP; Serviços de Autenticação: Radius, TACACS, TACACS+, Kerberos; NFS, SAMBA e CIFS; 20/06 Aula 12 Conceitos Básicos; Princípios de Segurança; Mecanismos de Segurança; Controle Físico e Lógico. Princípios Normativos. 25/06 Aula 13 Firewall, Proxy, IpTables, IDS/IPS, SELinux, ICAP; SSL/TLS e IPSeC 30/06 .Aula 14 Ataques em redes e aplicações corporativas: DDoS, DoS, IP spoofing, port scan, session hijacking, buffer overflow, SQL Injection, cross-site scripting, spear phishing; Malwares; 05/07 Aula 15 Sistemas de Criptografia: Criptografia simétrica e assimétrica. Certificação Digital e assinatura digital; Funções HASH; 12/07 Cluster, GRID e Balanceamento de Carga; Cloud Computing: IaaS, PaaS, SaaS, outros; 19/07 Aula 17 Redes de Armazenamento: SAN, NAS, DAS. Tecnologias, estratégias e Ferramentas de Backup; Tipos de Armazenamento; Deduplicação; ILM 25/07 Olá pessoal, como estão? Chegamos à nossa penúltima aula. Vamos avançar! Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 3 de 78 1. Computação em Nuvem (Cloud Computing) Um Datacenter típico possibilita que diversos serviços sejam disponibilizados e comercializados garantindo os principais requisitos de sistemas robustos. Podemos citar, por exemplo: alta disponibilidade, confiabilidade dos dados, critérios de segurança lógica e física, planos e políticas de recuperação de dados em ambientes críticos, entre outros. Uma vez que os altos investimentos são realizados para construir ambientes desse tipo (Ex: Datacenter em uma sala cofre), as grandes empresas buscam aproveitar ao máximo a utilização de seus recursos considerando um retorno sobre o investimento. É nesse contexto que surge m termos como Co-location e o Hosting . -location: O serviço de Co-Location (ou Colocation) contempla o fornecimento de infraestrutura de Datacenter para os clientes. Isso inclui, em determinado local geográfico diferente do ambiente do cliente e o fornecimento de espaço físico (inclusive racks e bandejas) para instalação dos servidores e outros equipamentos do próprio cliente. Em português, podemos traduzir como Compartilhamento de Localização. Ele contempla ainda critérios de segurança física (Ex: acesso ao ambiente), medidas contra catástrofes (Ex: continuidade do negócio e disponibilidade), climatização adequada (Ex: sistemas de ar condicionado e arrefecimento), energia elétrica, conectividade de rede, ambientes de armazenamento e backups, entre muitas outras coisas. Hosting: O serviço de hosting está muito mais voltado para o conceito de hospedage m em termos de serviço. Dessa forma, utiliza-se a infraestrutura de terceiros para hospedar determinados serviços que o cliente deseja disponibilizar – a prática mais comum é a hospedagem de sites. O cliente possui as páginas criadas e implementadas, porém depende de um servidor web para disponibilização desses serviços. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 4 de 78 Nem sempre o cliente possui seu próprio servidor web e, dessa form a, ele pode contratar o serviço de hosting para a devida hospedagem de seu site. Pessoal, alguns serviços agregados geralmente são incluídos nesse contexto, como políticas de backup, recuperação de dados, espaços extras de armazenamento, banco de dados, entre outros. Seguindo o mesmo conceito de aproveitamento de infraestrutura, as soluções ofertadas no mercado evoluíram, não mais dependendo de hospedagem física de seus próprios equipamentos como no Colocation . Novos modelos de serviços agora preveem um ambiente completo para o cliente, incluindo servidores em geral, equipamentos de interconexão de rede, serviços propriamente ditos, entre outros. E, olhem só, todos esses serviços acessíveis pela Internet sem limitação geográfica e com custos acessíveis. A esses serviços, que possuem como premissa o compartilhamento de recursos pela Internet , dá-se o nome de Computação em Nuvem (Cloud Computing). Essa tecnologia possui diversos benefícios, tais como: escalabilidade; capacidade de ajustes dinâmico dos servidores em termos de capacidade de disco e outros recursos; distribuição geográfica transparente ao usuário; o cliente paga somente por aquilo que usa efetivamente, reduzindo bastante o desperdício de investimento; recuperação em caso de desastres; entre outros. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 5 de 78 Podemos afirmar que a Computação em Nuvem é um modelo no qual a computação (software, processamento e armazenamento) estádisponível em algum lugar da rede de forma escalável, sendo possível acessá-la remotamente independentemente de tecnologia ou plataforma do cliente e com (possível) pagamento sob demanda (Pay-per-use). Abaixo algumas característic as de um ambiente de nuvem de forma objetiva: CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO AUTOSSERVIÇO SOB DEMANDA O cliente deve ser capaz de alocar novos recursos automaticamente sem interação humana. ACESSO AMPLO VIA REDE Além de estar disponível por toda a rede, deve ser acessível através dos diversos dispositivos AGRUPAMENTO DE RECURSOS Recursos de hardware e software devem ser agrupados de tal forma que permita ao consumidor obter seus recursos de forma automática. Deve fornecer um nível de abstração a respeito da localidade dos recursos ELASTICIDADE RÁPIDA Os recursos devem ser alocados e liberados de forma elástica e rápida, além de ser automática. O cliente deve ter Vamos ver a definição de Cloud Computing proposta pelo NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologias do Departamento de Comércio Norte- Americano): “Computação em nuvem é um modelo para permitir acesso ubíquo, conveniente e sob demanda via rede a um agrupamento compartilhado e configurável de recursos computacionais (por exemplo, redes, servidores, equipamentos de armazenamento, aplicações e serviços), que pode ser rapidamente fornecido e liberado com esforços mínimos de gerenciamento ou interação com o provedor de serviços”. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 6 de 78 a percepção de que o recurso é ilimitado SERVIÇOS MENSURADOS Tanto o cliente quanto o provedor de serviços devem ter acesso a utilização dos recursos, com geração de relatórios e medições online. Tal princípio busca total transparência ao cliente Antes de adentrarmos nas arquiteturas e tipos de serviços, vamos conhecer um pouco sobre os aspectos de perfis de visibilidade, acesso e segurança desses ambientes de Computação em Nuvem. Eles podem ser divididos em 4 categorias: Nuvem Privada, Nuvem Pública, Nuvem Comunitária e Nuvem Híbrida. Vamos ver cada uma delas: Nuvem Privada: Nesse modelo, a infraestrutura que provê os serviços em nuvem é mantida pela própria organização para uso exclusivo desta e de terceiros vinculado a ela. Ela pode ser uma infraestrutura local ou remota (quando remota, existem referências que a categorizam como "Privada Hospedada"). É importante dizer que ela também pode ser mantida por terceiros , mas com um uso restrito aos grupos apresen tados. O modelo de Nuvem Privada é utilizado para ambiente mais críticos em termos de segurança e gerenciamento, até porque envolve custos mais elevados de infraestrutura. Ela possui alta capacidade de custo mização. Professor, pode dar um exemplo? Sim! Imaginem uma universidade implantando um serviço em nuvem para seus departamentos, seus laboratórios e outros setores acadêmicos. Nuvem Pública: É o serviço mais comum oferecido para o público geral, contemplando usuários individuais até grandes instituições, bastando ter como requisito o conhecimento do endereço público da nuvem para acesso. Ainda que seja pública não implica em falta de segurança ou de técnicas de autenticação e autorização. Na verdade, tem-se um Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 7 de 78 grande cuidado com esses aspectos justamente por ser um meio compartilhado. Dessa forma, um usuário não possui acesso ao ambiente de outro usuário, a não ser que seja autorizado por este. A capacidade de custo mização, monitoramento e controle é bem menor quando comparado com a nuvem privada. Ela possui infraestrutura física remota instalada no provedor de serviços de propriedade do próprio provedor e não mais da empresa. Um exemplo desse modelo é o serviço de nuvem oferecido pela Amazon ou Google. vem Comunitária: O objetivo desse modelo é o compartilhamento de serviços comuns e semelhantes entre empresas e instituições . Desse modo, pode-se reduzir custos de implantação quando comparado com um modelo de Nuvem Privada a ser implantado por apenas uma empresa. Geralmente é administrado e gerenciado pela própria comunidade ou por uma empresa designada por aquela. Este modelo pode ser implantado de forma local ou remota. Um exemplo desse serviço seria uma empresa de tecnologia do Governo Federal fornecendo o serviço em nuvem para todos os outros órgãos do governo . E isso já acontece atualmente – o SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados) fornece diversos serviços em nuvem para vários órgãos. Nuvem Híbrida: A computação em nuvem do tipo híbrida é a composição de uma dupla entre nuvens públicas, privadas ou comunitárias. Permite que uma nuvem privada possa ter recursos ampliados a partir de uma reserva de recursos em uma nuvem pública. Determinadas aplicações são direcionadas às nuvens públicas, já outras mais críticas permanecem na nuvem privada. Pode ser implantado de forma local ou remota. Pessoal, é salutar conhecer o nome comercial de alguns serviços de nuvem pública que hegemonizam o mercado atualmente, tais como: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 8 de 78 iCloud: A empresa responsável pelo iCloud é a Apple. Ele permite a integração e compartilhamento de dados entre os diversos dispositivos deste fabricante. Entre eles, podemos citar os iPhones, Ipad’s e Mac’s. OneDrive: A empresa responsável pelo OneDrive é a Microsoft. É a evolução do SkyDrive. Ele fornece recursos de armazenamento e compartilhamento de arquivos na nuvem e possui integração nativa com os sistemas Windows – possui uma versão business mais completa. GoogleDrive: A empresa responsável pelo GoogleDrive é a Google. Ele fornece recursos semelhantes aos do OneDrive, além da possibilidade de edição e programação online de forma compartilhada e simultânea – é integrado com outros serviços. DropBox: A empresa responsável pelo DropBox é a própria DropBox. Ele fornece recursos semelhantes aos do OneDrive e Google para o armazenamento e sincronização dos arquivos. Permite a integração com o sistema de diretórios do cliente a nível de Sistema Operacional. Não sei se vocês se lembram, mas ele foi o primeiro a se popularizar no mercado com grandes capacidades de armazenamento para seus clientes. Reparem que todos os serviços acima podem ser utilizados de forma gratuita ou pago. Neste último caso, são fornecidos alguns recursos adicionais que permitem inclusive a utilização desses serviços por grandes corporações. ARQUITETURAS DE CLOUD COMPUTING Bom, agora entramos no assunto que é mais cobrado em provas, i.e., as arquiteturas e serviço oferecidos – as mais importantes são IaaS, PaaS e SaaS. Vejamos: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 9 de 78 Infrastruture as a Service (I S): É caracterizada pelo provimento de toda a infraestrutura física e lógica de forma virtualizada na nuvem, com capacidades de hardware definidas (Ex: Processamento, Memória, Armazenamento). Nesse ambiente, pode-se ter a interação com hosts, switches, balanceadores, roteadores, servidores, inclusive com a capacidade de adição de novos servidores de forma simples e transparente. Ele é a base necessária para a implementação do SaaS e PaaS. Exemplo: AmazonEC2 ou Google Compute Engine (GCE). Platform as a Service (P S): É caracterizada pela possibilidade de implementação e realização de testes de aplicações na nuvem. O usuário tem acesso e permissão para alterar configurações e parâmetros das aplicações hospedadas na nuvem . É disponibilizado um ambiente completo de desenvolvimento para o usuário como um sistema operacional, linguagens de programação e bancos de dados. Toda a estrutura para controle de versões e testes é fornecido na plataforma em tese. Possui recurso de colaboração de desenvolvedores. Exemplo: PaaS Google App Engine (GAE). Software as a Service (SaaS): É caracterizada pelo uso compartilhado de um software na nuvem. Este softw are pode ser acessado por qualquer dispositivo , independente mente de SO ou software, em qualquer lugar, desde que haja as devidas permissões. Dessa forma, atualizações e manutenções são transparentes ao usuário. Os softwares nesse tipo de nuvem também podem ser gratuitos ou pagos, bem como o PaaS. Exemplo: Google Docs. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 10 de 78 Communication as a Service (CaaS): É caracterizado por prover infraestrutura para comunicação em nuvem com um conjunto de serviços que facilitam a comunicação empresarial. É utilizado para reduzir custos e aumentar a eficiência de processos organizacionais por meio de VoIP, Teleconferências e Videoconferências. Toda a responsabilidade de disponibilidade e qualidade de serviço fica por conta do provedor do serviço com Acordos de Nível de Serviço – ANS – arrojados. Os softwares nesse tipo de nuvem já são bastante populares. Exemplo: Skype e Facetime. Database as a Service (DBaaS): Este tipo de serviço é uma das formas de disponibilização de base de dados na nuvem . Dessa forma, o serviço se restringe a fornecer diversos tipos de banco de dados (Simples, Relacional, Orientado a Objetos, entre outros) aos usuários como um serviço. Ele não tem que se preocupar com a instalação ou manutenção da base de dados. Esse tipo de arquitetura de nuvem ainda é um pouco incipiente. Exemplo: SimpleBD e Amazon Relational Database Service. A figura abaixo nos dá uma visão em termos de responsabilidades (se é do cliente ou do provedor de serviços) das três principais arquiteturas: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 11 de 78 2. RAID Com o crescimento exponencial da capacidade e do desempenho de dispositivos semicondutores como a memória e microprocessadores cada vez mais rápidos e com cada vez mais memória estão continuamente se tornando mais usuais. Para acompanhar esse cresci mento, é natural esperar que a tecnologia de armazenamento secundário deva caminhar neste mesmo ritmo. No entanto, como muitos fabricantes indicam, o crescimento do desempenho de acesso aos dispositivos secundários não cresce nessa mesma taxa, para contornar esse fato, a tecnologia RAID foi desenvolvida. O Redundant Array of Inexpensive/Independent Disks com bina várias unidades de armazenamento, concentradas em um único equipamento, para formar uma unidade lógica única. As unidades são acessadas como se fossem um único disco, instalado em uma máquina. A tecnologia pode fornecer redundância de dados, ganhos de performance ou de espaço total de armazenamento, dependendo do nível de operação escolhido para o RAID. Cada nível Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 12 de 78 fornece um balanceamento entre disponibilidade, capacidade, desempenho e confiabilidade. Podemos fazer um RAID por meio de Software ou Hardware . O primeiro é configurado pelo Sistema Operacional, é utilizado principalmente em organizações pequenas, tem um menor consumo de CPU e possui maior flexibilidade. O Segundo é configurado com utilitários do fornecedor, a controladora realiza as operações, o desempenho é melhor e é transparente para o Sistema Operacional. No modelo básico e antigo, os discos eram conectados aos dispositi vos, e a gra vação e leitura desses dados ocorriam em apenas um disco por vez . Com a evolução das soluções, buscou-se alternativas para melhor desempenho, disponibilidade e recuperação de erros através da utilização de mais discos de forma simultânea. A partir daí que surgiram as soluções RAID e suas versões. Antes de detalhar, vamos ver um pequeno resumo das características de cada versão: RAID 0: busca desempenho com método striping; RAID 1: busca redundância e disponibilidade com método mirroring; RAID 10/01: combinação das estratégias de mirror e strip; RAID 4: utiliza um conjunto de no mínimo três discos para guardar informações de paridade para recuperação de dados dos demais discos; RAID 5: mesmo conceito do RAID 4, porém com a distribuição dos dados de paridade de discos distintos; RAID 6: utiliza uma quantidade de bits de paridade dobrado em relação ao RAID 5, minimizando a probabilidade de perda de dados; JBOD: concatenação simples de discos em que os arquivos completos podem ou não ser distribuídos ao longo dos discos; Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 13 de 78 O primeiro modelo desenvolvido, RAID 0, buscava suprir exclusivamente as necessidades de maior desempenho em termos de armazenamento de dados. A ideia básica então era dividir o arquivo em blocos e distribuir a gr avação desses blocos no conjunto de discos. Logo, era possível dobrar a velocidade de leitura e gravação. O método utilizado para distribuir a informação nos discos é chamado Stripping, como mostra a imagem em que um arquivo foi quebrado em 8 blocos e distribuído em dois discos: Um ponto a se observar é que o RAID 0 pode ser implementando com mais discos, não se restringindo a dois, aumentando ainda mais o desempenho. Entretanto, tal implementação está sujeito a falhas de tal modo que se um disco falhar, o arquivo desejado estará corrompido. Reparem que a probabilidade de se ter um arquivo corrompido também dobrou considerando a soma de probabilidade de falhas de ambos. Por esse motivo, o modelo RAID 0 não tem sido utilizado em servidores. Já o RAID 1 prima pela disponibilidade dos dados em detrimento de espaço de armazenamento. Dessa forma, o mesmo bloco de um arqui vo será sempre replicado em um outro disco . Percebam que, Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 14 de 78 nesse modelo, há um pequeno ganho de desempenho quando com parado ao modelo padrão de apenas um disco pois a leitura pode ocorrer de forma simultânea em discos distintos buscando informações distintas, reduzindo o tempo de consulta padrão. Em relação ao espaço, caso sejam utilizados dois discos de 500 Gb em um total de 1000 Gb na soma, efetivamente, em termos de capacidade, teremos apenas 500 Gb para armazenamento dos dados propriamente ditos, pois a outra metade será meramente uma cópia dos dados originais. Reparem que aqui também pode ser utilizado mais de dois discos no modelo. Outra vantagem desse modelo é a capacidade dos servidores de trabalhar com troca de discos a quente (hot-swap). Como isso funciona? Caso um disco falhe, a controladora automaticamentepassa a ler e gravar a informação no disco redundante e o administrador pode trocar o disco com defeito sem parar o funcionamento do serviço, sendo transparente ao usuário final. Essa técnica de replicação dos dados é também conhecida como Mirroring (Espelhamento) e é cobrado em provas com essa nomenclatura. Vejamos: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 15 de 78 Conforme vimos, tanto o RAID 1 quanto o RAID 0 apresentam suas vantagens e desvantagens . Com vistas a agregar as vantagens de ambos, criou-se um outro modelo que combina os dois modelos anteriores, que é apresentado por meio da imagem abaixo! Reparem na necessidade mínima de quatro discos, diferentemente dos modelos anteriores que poderiam ser implementados com apenas dois discos. Podemos perceber que o RAID 10 (1+0) é dividido em duas etapas. Primeiro, faz-se a divisão dos blocos de dados conforme tecnologia RAID 0. E, em um segundo momento, replicam-se os dados em dois discos distintos para cada conjunto de blocos divididos, como no modelo RAID 1. Dessa forma, sob a ótica do desempenho, a controladora seria capaz de ler e gravar com o dobro de desempenho. Entretanto, não há mais o problema de se perder um disco e corro mper os arquivos, pois os blocos estarão replicados em um disco redundante . Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 16 de 78 Pessoal, o RAID 01 (0+1) é exatamente o inverso do RAID 10 (1+0), isto é, faz-se primeiro a replicação dos dados para posteriormente dividir os blocos de um mesmo arquivo em discos distintos. Vejam a imagem acima! Professor, e o RAID 5? Esse é um modelo mais eficiente no sentido de garantir critério de desempenho, disponibilidade, correção de erros a um custo reduzido com menor perda de espaço útil de dados. Devido a essas características é que o RAID 5 é o mais utilizado em servidores de grande porte com diversos HDs atualmente. Vejam a imagem abaixo: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 17 de 78 A sua principal característica é a utilização de sistema de controle e recuperação de erros através da utilização de bits de paridade. Primeiramente, observemos que não há um disco exclusivo para armazenamento das informações de paridade, sendo este o modelo o RAID 4, pois estas são distribuídas em todos os discos. Para cada conj unto de blocos, cria-se a informação adicional de paridade de tal forma a armazená-la em um dos discos. Tal informação permite que os dados sejam recuperados caso apenas um disco falhe (acima de um disco, todos os dados serão perdidos). A distribuição dos blocos de dados permite o acesso simultâneo gerando ganho de desempenho. Observem que devemos ter no mínimo três discos e o espaço perdido de armazenamento útil para guardar informações de paridade sempre será de um disco. Vamos esclarecer aqui esse ponto, porque ele é muito importante ! Como sempre, ao final de cada sequência de gravação, utiliza-se um bloco para paridade, e na soma total de blocos de paridade, o espaço total utilizado sempre corresponderá à ocupação completa de um disco ainda que de forma distribuída. Observem a imagem abaixo com arranjo de cinco discos: Se utilizássemos 6 ou 7 discos, a perda de espaço ainda corresponderia a um disco na soma das informações de paridade. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 18 de 78 Assim como existe o arranjo RAID 10, temos também o arranjo RAID 50, que visa agregar mais desempenho ao RAID 5 padrão. Desse modo, realiza-se um Stripping dos dados (RAID 0) antes d e realizar o RAID 5. A figura abaixo torna claro o nosso entendimento: Há de se mencionar que podem ser criadas quantas matrizes de RAID 5 forem necessárias. Um outro exemplo conforme figura abaixo: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 19 de 78 Vamos falar agora do RAID 6, que é a evolução do RAID 5! Ele consiste em dobrar a quantidade de bits de paridade. Dessa forma, aumenta- se a confiabilidade do sistema de tal modo que não há perda de dados em casos de falha de até dois HDs simultaneamente. Nesse modelo, o mínimo de discos para sua implementação é igual a 4. A perda de espaço para dados úteis sempre será igual ao espaço total de dois discos. A dificuldade da sua implementação reside na complexidade do modelo a ser embarcado nas controladoras de discos e consequentemente o custo. Vamos ver a imagem a seguir: Por fim, vamos agora falar sobre o JBOD (Just a Bunch of Disks) que nada mais é do que a concatenação dos discos de modo que façam parte de um volume único e conjugado de disco. Não há ganho de desempenho ou redundância, mas tão somente no incremento de espaço de armazenamento total em disco . O que é importante esclarecer é a diferença em relação ao RAID 0. No JBOD, os arquivos não são fragmentados e distribuídos. Os próprios arquivos são espalhados nos discos, de modo que cada arquivo fica armazenamento integralmente em um disco do arranjo. Já no RAID 0 há a frag mentação do arquivo em blocos para distribuição. Vamos agora analisar a questão da eficiência em termos de espaço de armazenamento para cada um dos modelos e fechamos o nosso conteúdo: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 20 de 78 RAID 0: possui 100% de eficiência, uma vez que todo espaço de armazenamento disponível é utilizado para armazenar dados (2 discos de 1Tb geram 2Tb de espaço disponível). RAID 1: possui 50% de eficiência, uma vez que metade do espaço é utilizado para replicação (2 discos de 1Tb geram 1Tb de espaço disponível). RAID 10: possui 50% de eficiência, uma vez que metade do espaço é utilizado para replicação (4 discos de 1Tb geram 2Tb de espaço disponível). RAID 5: ganho de eficiência à medida que se aumenta a quantidade de discos. Com três discos de 1Tb cada, utiliza-se um disco de 1Tb para paridade, com eficiência de 66,6%. Com 10 discos de 1Tb, utiliza-se um disco para paridade e 9Tb de armazenamento, logo uma eficiência de 90%. RAID 6: ganho de eficiência à medida que se aumenta a quantidade de discos. Com quatro discos de 1Tb, utilizam-se dois discos de 1Tb para paridade, com eficiência de 50%. Com 20 discos de 1Tb, utilizam-se dois discos para paridade, restando 18Tb de armazenamento, logo uma eficiência de 90%. LISTA DE EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. CESPE – CNJ/Analista de Sistemas/2013 A computação em nuvem consiste na disponibilização de serviços por meio da Internet, os quais são pagos conforme a necessidade de uso (pay-per- use), oferecendo ao cliente a possibilidade de aumentar ou diminuir sua capacidade de armazenamento conforme a quantidade necessária para o uso. Comentários: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 21 de 78 Conforme vimos em aula, a questão está perfeita! Muita gente nãoconcordou, porque a questão dá a entender que toda nuvem é paga. Não, não é! No entanto, ela foi criada essencialmente para ser, isto é, sendo escalável, flexível e pay-per-use. Gabarito: C 2. CESPE – CNJ/Analista de Sistemas/2013 Para que a aplicação seja considerada realmente na nuvem, ela deve atender a características essenciais, tais como autosserviço sob demanda; acesso por banda larga; agrupamento de recursos; elasticidade rápida; e serviço mensurado. Comentários: Diretamente da nossa tabela: CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO AUTOSSERVIÇO SOB DEMANDA O cliente deve ser capaz de alocar novos recursos automaticamente sem interação humana. ACESSO AMPLO VIA REDE Além de estar disponível por toda a rede, deve ser acessível através dos diversos dispositivos AGRUPAMENTO DE RECURSOS Recursos de hardware e software devem ser agrupados de tal forma que permita ao consumidor obter seus recursos de forma automática. Deve fornecer um nível de abstração a respeito da localidade dos recursos ELASTICIDADE RÁPIDA Os recursos devem ser alocados e liberados de forma elástica e rápida, além de ser automática. O cliente deve ter a percepção de que o recurso é ilimitado SERVIÇOS MENSURADOS Tanto o cliente quanto o provedor de serviços devem ter acesso a utilização dos recursos, com geração de relatórios e medições online. Tal princípio busca total transparência ao cliente Gabarito: C 3. CESPE – PCF /Analista de Sistemas/2013 Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 22 de 78 O GAE (Google App Engine) pertence à categoria de computação em nuvem conhecida como IaaS (Infrastructure as a Service) e caracteriza-se por prover máquinas virtuais, infraestrutura de armazenamento, firewalls, balanceamento de carga, entre outros recursos, de forma a hospedar aplicações web nos datacenters da Google. Comentários: Pessoal, não acho bacana cobrar especificidades de um produto comercial, mas a resposta está no link: https://cloud.google.com/appengine/docs. Como podemos ver, GAE é PaaS e fornece uma série de ferramentas e linguagens como Python, Java, PHP, MySQL para desenvolvimento de aplicações na nuvem. Gabarito: E 4. CESPE – BACEN – Analista de Sistemas/2013 O usuário pode acessar, seus dados armazenados na nuvem, independentemente do sistema operacional e do hardware que esteja usando em seu computador pessoal. Comentários: Conforme vimos em aula, é exatamente isso! A integração com os mais diversos dispositivos e a independência de sistemas operacionais ou hardware do lado do cliente é uma característica da computação em ミ┌┗Wマく Aノェ┌マ;ゲ ヮWゲゲラ;ゲ WミIヴWミI;マ Iラマ ラ さキミSWヮWミSWミデWマWミデWざ に não vamos criar problemas com a banca. Vamos entender o foco da questão e responder objetivamente. Gabarito: C 5. CESPE – BACEN – Analista de Sistemas/2013 Multitenancy é uma importante característica da computação em nuvem que garante que cada usuário acesse recursos da nuvem de forma exclusiva. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 23 de 78 Comentários: Aqui temos um termo utilizado pela Microsoft. Discordo de uma banca IラHヴ;ヴ キゲゲラ Wマ ヮヴラ┗;が マ;ゲ ┗;マラゲ ノ=ぁ A SWaキミキN?ラ Yぎ さキマヮラヴデ;ミデW característica da computação em nuvem que garante que cada usuário acesse recursos de forma compartilhada sob a ótica de uma arquitetura “;;“ざく Logo, o item está incorreto por dizer que é exclusiva! Ainda que não soubéssemos o que é isso, convenhamos que é estranho dizer que o acesso a recursos de uma nuvem é feito de forma exclusiva, porque a essência é o compartilhamento. Gabarito: E 6. CESPE – STF – Analista de Sistemas/2013 Os serviços Google Docs e Google Drive são exemplos de aplicações em nuvem. Comentários: Conforme vimos em aula, está perfeito! Lembrando que o GoogleDocs é uma plataforma de edição de documentos na nuvem de forma compartilhada e simultânea com outros usuários. Gabarito: C 7. CESPE – STF – Analista de Sistemas/2013 Na infraestrutura como serviço (IaaS), os provedores podem oferecer infraestrutura física ou virtualizada aos clientes, a depender da situação. Comentários: Conforme vimos, esse modelo de fato pode ser implementado de forma virtualizada (lógica) ou física, com servidores e ambiente dedicado. Tudo vai depender da demanda do cliente. Lembremos que o pré-requisito de computação em nuvem não entra no mérito da forma do hardware, sendo ele físico ou virtualizado, mas sim do acesso universal, alta disponibilidade, escalabilidade e outros fatores. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 24 de 78 Gabarito: C 8. CESPE – STF – Analista de Sistemas/2013 No modelo de plataforma como serviços (PaaS), os provedores de serviço oferecem banco de dados e servidores de aplicação. No caso de ferramentas de desenvolvimento, o único modelo funcional é o de software como serviço (SaaS). Comentários: Conforme vimos em aula, o PaaS é que fornece uma plataforma para desenvolvimento e testes com as principais suítes de soluções para tal. Gabarito: E 9. CESPE– SUFRAMA – Analista de Sistemas/2014 O modelo de implantação de computação em nuvem do tipo híbrido é executado por terceiros. Nesse modelo, as aplicações dos usuários ficam misturadas nos sistemas de armazenamento e a existência de outras aplicações executadas na mesma nuvem permanece transparente para usuários e prestadores de serviços. Comentários: A questão trata de nuvem pública e, não, híbrida. A nuvem híbrida combina dois de três tipos: privada, pública e comunitária. Portanto, afirmar que o tipo híbrido necessariamente será executado por terceiros é uma inverdade, pois pode ser uma combinação de nuvem privada e comunitária sem envolver qualquer terceiro, sendo totalmente interna. Gabarito: E 10. CESPE – ANTT – Analista de Sistemas/2013 IaaS, PaaS e SaaS são modelos de serviço em nuvem. Comentários: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 25 de 78 Conforme vimos em aula, a questão trata apenas das siglas das três principais arquiteturas. Gabarito: C 11. CESPE – ANTT – Analista de Sistemas/2013 Os modelos de implementação para computação em nuvem podem ser classificados em público, privado, comunitário e restrito. Comentários: Vimos que em termos de visibilidade, podemos categorizar os ambientes de computação em nuvem em quatro espécies: Nuvem Privada, Nuvem Pública, Nuvem Comunitária e Nuvem Híbrida. Portanto, a banca trocou o perfil híbrido por restrito. Gabarito: E 12. CESPE – ANATEL – Analista de Sistemas/2013 A DaaS (Database as a Service), uma das formas de disponibilizar computação nas nuvens, oferece uma solução de comunicação unificada, hospedada em uma central de dados do provedor ou fabricante, entre fornecedores e clientes. Comentários: Conforme vimos em aula, a assertiva faz menção ao CaaS! Falou em comunicação unificada, é CaaS! Gabarito: E 13. CESPE – ANATEL – Analista de Sistemas/2013 Quanto aos três modelos de serviços de cloud, é correto afirmar que o IaaS fornece recursos computacionais (hardware ou software) para o PaaS, que, por sua vez, fornece recursos e ferramentas para o desenvolvimento e a execução de serviços a serem disponibilizados como SaaS. Comentários: Tecnologia da Informação – Redes e SegurançaCurso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 26 de 78 Pessoal, esse é o encadeamento perfeito das arquiteturas! A IaaS serve como base para a PaaS, que serve como base para o SaaS. Gabarito: C 14. CESPE - STM - Analista Judiciário - Análise de Sistemas/2011 Cloud computing pode ser vista como a evolução e convergência das tecnologias de virtualização e das arquiteturas orientadas a serviços. Comentários: De fato, os serviços oferecidos pela computação em nuvem são virtualizados. Ademais, ele pode obedecer a uma arquitetura orientada a serviços に no caso de serviços web! Logo, esse item está perfeito! Vale lembrar as diversas arquiteturas fornecidas como serviço: IaaS, PaaS, SaaS, etc... Gabarito: C 15. CESPE - Correios - Analista de Correios – Jornalismo/2011 Um dos recursos proporcionados pela denominada computação em nuvens (cloud computing) é a recuperação de acervos em caso danos aos computadores. Comentários: Conforme vimos em aula, esse é um dos benefícios do Cloud Computing. Vale lembrar que toda os recursos de um ambiente de datacenter robustos podem ser oferecidos indiretamente aos clientes de serviços de computação em nuvem. Gabarito: C 16. CESPE - TRT - 17ª Região (ES) - Técnico Judiciário - Área Administrativa/ 2013 O cloud computing permite a utilização de diversas aplicações por meio da Internet, com a mesma facilidade obtida com a instalação dessas aplicações em computadores pessoais. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 27 de 78 Comentários: Pessoal, uma aplicação nas nuvens é tão fácil de usar quanto uma aplicação que você utiliza aí no seu computador. Gabarito: C 17. CESPE – Policia Federal/Perito Criminal Federal/2013 O GAE (Google App Engine) pertence à categoria de computação em nuvem conhecida como IaaS (Infrastructure as a Service) e caracteriza-se por prover máquinas virtuais, infraestrutura de armazenamento, firewalls, balanceamento de carga, entre outros recursos, de forma a hospedar aplicações web nos datacenters da Google. Comentários: O GAE é um tipo de PaaS e não IaaS conforme apresentado. Um exemplo de IaaS é o Amazon EC2 ou o Google Compute Engine (GCE) Gabarito: E 18. CESPE – STJ/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 Em um provedor que fornece um serviço como PaaS (platform-as-a- service), o consumidor consegue configurar a rede e o sistema operacional utilizados. Comentários: Essas características estão presentes no IaaS e não no PaaS. O PaaS já assume uma configuração de rede e sistema operacional pré definida cabendo ao usuário tratar de aspectos de plataformas para desenvolvimento de aplicações, linguagens de programação e alguns aspectos de bancos de dados. Gabarito: E 19. CESPE – STJ/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 As características da computação na nuvem incluem a elasticidade, que consiste na capacidade de adicionar ou remover recursos para lidar com a variação de demanda. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 28 de 78 Comentários: Esse é de fato um dos principais recursos presentes na computação em nuvem e geralmente atua em conjunto com o conceito de autoserviço de tal modo que o próprio usuário pode aumentar ou diminuir a capacidade conforme sua necessidade. Vimos inclusive essas definições conforme define o NIST. Gabarito: C 20. CESPE – TRE/RS / Analista Judiciário/2015 Assinale a opção correta acerca de cloud computing. A) No modelo de serviço SaaS, o cliente gerencia e controla remotamente os recursos da infraestrutura subjacente da nuvem, como rede, servidores, sistemas operacionais e áreas de armazenamento. B) No modelo de serviço PaaS em cloud computing, o cliente tem controle remoto dos recursos de rede e segurança, dos servidores, dos sistemas operacionais, das áreas de armazenamento, das aplicações disponibilizadas e das configurações de hospedagem das aplicações. C) No modelo de public cloud, a infraestrutura computacional em nuvem é compartilhada por várias organizações, a critério da empresa hospedeira; cada uma dessas organizações tem visibilidade e controle sobre onde está hospedada a sua infraestrutura computacional. D) Organizações que têm a sua própria infraestrutura computacional e se utilizam de cloud computing para manter um sítio de becape para fins de continuidade de negócios enquadram-se no modelo denominado hybrid cloud. E) Uma das características essenciais de cloud computing é propiciar a capacidade de medição dos serviços em níveis de abstração apropriados: o uso dos recursos é monitorado, controlado e reportado, o que confere transparência aos fornecedores e aos clientes do serviço. Comentários: Vamos aos itens: a) Temos aqui a descrição do IaaS. INCORRETO b) Mais uma vez a descrição do IaaS. INCORRETO c) Esse modelo é conhecido como nuvem comunitária. INCORRETO Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 29 de 78 d) Esse modelo é conhecido como nuvem privada. INCORRETO e) Faz parte de umas das cinco características definidas pelo NIST para o modelo de computação em nuvem. As demais são: autosserviço sob demanda, acesso amplo via rede, agrupamento de recursos e elasticidade rápida. CORRETO Gabarito: E 21. CESPE – TJDFT/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 Em provedor que fornece serviço como IaaS (infrastructure-as-a-service), o consumidor consegue configurar o sistema operacional utilizado pela nuvem. Comentários: No serviço IaaS, o cliente consegue customizar todo o ambiente de rede, desde os ativos de rede até as aplicações, contemplando, portanto, os sistemas operacionais a serem utilizados. Gabarito: C 22. CESPE – TJDFT/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 A possibilidade de monitorar e controlar os recursos utilizados na computação na nuvem proporciona maior transparência tanto para o provedor quanto para o consumidor do serviço. Comentários: Vimos que esta é uma das características que determinam um serviço de computação em nuvem segundo o NIST. Gabarito: C 23. CESPE – DEPEN/Agente Penitenciário – Área 7/2015 Sistemas RAID são um conjunto de múltiplos discos magnéticos. Comentários: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 30 de 78 Questão bem tranquila, certo pessoal? Vimos que o RAID é exatamente o arranjo de múltiplos discos formando um conjunto lógico. Gabarito: C 24. CESPE – BACEN – Analista de Sistemas/2013 Com a adoção, para uso doméstico, do RAID 10, que abrange o conceito do RAID 0 e do RAID 1, obtêm-se ao mesmo tempo ganho de desempenho e redundância; entretanto, um dos problemas de se usar RAID 10, em vez de usar somente o RAID 0, é o custo mais alto com a compra de mais HDs para redundância. Comentários: Questão que aborda exatamente os conceitos que trabalhamos. Detalhe para que no RAID 0 pode-se utilizar apenas dois HDs. Caso se deseje manter o mesmo nível de armazenamento, deve-se dobrar a quantidade de HDs para o RAID10. Gabarito: C 25. CESPE – BACEN – Analista de Sistemas/2013 A principal diferença do RAID 6 para o RAID 5 é que, em vez de utilizar dois discos para redundância, o RAID 6 utiliza apenas um, com o dobro de bits de paridade.Comentários: Inverteram as características, não é pessoal? Questão bem tranquila! Gabarito: E 26. CESPE – ANTAQ – Analista de Sistemas/2014 As soluções de RAID 1 necessitam de, no mínimo, dois discos, possuem bom desempenho e fornecem redundância de dados. Comentários: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 31 de 78 O ケ┌W ヮラSWヴキ; ェWヴ;ヴ S┎┗キS; ミ; ケ┌Wゲデ?ラ ゲWヴキ; ラ デWヴマラ さHラマ SWゲWマヮWミエラざく Entretanto, conforme mencionamos, é possível realizar a leitura em discos distintos de forma simultânea, apresentando assim um desempenho melhor do que a leitura em um disco único. Gabarito: C 27. CESPE – ANTAQ – Analista de Sistemas/2014 As soluções de RAID 0 necessitam de, no mínimo, dois discos, possuem excelente desempenho e asseguram redundância de dados. Comentários: Não há redundância de dados no RAID 0. Este considera penas desempenho. Gabarito: E 28. CESPE – TJ/SE – Analista de Sistemas/2014 As vantagens da implementação de um sistema RAID em software incluem o alto desempenho, o suporte a todos os níveis RAID e a independência do sistema operacional. Comentários: Em regra pessoal, toda solução baseada em HARDWARE apresentará melhor desempenho que as soluções em SOFTWARE. Com o RAID não é diferente. Nos casos da solução em SOFTWARE, o controle de leitura e escrita é realizada pelo próprio SO, capaz de identificar os discos e implementar a técnica desejada. Então dizes que tem alto desempenho... bom, em relação ao padrão de um disco, sim, agora em relação ao modelo em HARDWARE, não. Além disso, não há plena independência do SO como afirmado. Gabarito: E 29. CESPE – SERPRO – Analista de Sistemas/2013 O software RAID é comumente utilizado para implementar soluções simples e de baixo custo para a proteção de dados, além de oferecer um Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 32 de 78 nível de desempenho superior ao das soluções que se baseiam em hardware RAID. Comentários: Para reforçarmos o que vimos na questão anterior. De fato, a implementação em software é mais simples e mais barata. Daí dizer que possui desempenho superior à implementação em hardware é um erro. Gabarito: E 30. CESPE – ANTT – Analista de Sistemas/2013 Para aumentar a disponibilidade dos dados com redundância de discos e escalabilidade, pode-se utilizar o RAID tipo 5. Comentários: Bom, essa questão deu um pouco de polêmica à época do concurso. Portanto, vamos avaliar com calma. Primeiro, o RAID 5 é um tipo de técnica que usa a redundância de discos. Segundo, busca-se aumentar a disponibilidade dos dados em caso de falha de disco e possibilidade de recuperação, além de eliminar o problema de um disco específico ser usado para paridade e este vier a falhar com a distribuição em discos diferentes. Gabarito: C 31. CESPE – CNJ – Analista de Sistemas/2013 O arranjo de disco do tipo RAID 10 tem por objetivo agregar maior velocidade à gravação dos dados e promover redundância, caso algum disco do arranjo seja danificado. Comentários: De fato, o modelo RAID 10 agrega maior desempenho como o RAID 0 e promove redundância, caso haja falha em apenas um disco, os dados ainda estarão disponíveis. Gabarito: C Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 33 de 78 32. CESPE – TELEBRÁS – Analista de Sistemas/2013 Em uma SAN, é possível manter um dispositivo de storage, que apresenta, para um servidor, um volume com vários discos, que utilizam RAID do tipo 6. Esse tipo de arranjo de disco contém um disco de paridade para o arranjo. Comentários: Assumindo que a parcela da questão a respeito de SAN esteja correta, vamos avaliar o restante. Verificamos dois erros na questão em relação ao RAID 6. Primeiro que não há exclusividade de disco para paridade, pois será de forma distribuída. E além disso, se considerarmos o espaço sacrificado, teremos dois discos sob a ótica do espaço total ocupado com as paridades e não apenas um. Gabarito: E 33. CESPE – INPI – Analista de Sistemas/2013 RAID 0 é uma solução mais voltada para o desempenho do que para a segurança e a tolerância a falhas. Ao serem utilizados três discos, nesse tipo de arranjo, todos os discos serão gravados com partes do mesmo arquivo em stripping e apresentarão os dados distribuídos de forma completamente uniforme. Comentários: Questão bem maldosa que exige cuidado. De fato, os dados serão uniformes e configuráveis no início da gravação dos dados. Entretanto, pode ocorrer que o último bloco não seja igual as demais. Por exemplo, caso seja utiliza blocos de 64 kb e o arquivo tenha 160kb, teremos que os Sラキゲ ヮヴキマWキヴラゲ HノラIラゲ デWヴ?ラ ヶヴニH W ラ デWヴIWキヴラ デWヴ= ; さゲラHヴ;ざ Iラマ ンヲニHく Então afirmar que os dados serão distribuídos de forma completamente uniforme é um erro. Gabarito: E 34. CESPE – ANCINE – Analista de Sistemas/2013 Se quatro unidades de disco rígido de 120 GB forem, cada uma, dispostas em uma matriz RAID 0, o que possibilita que as leituras e gravações Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 34 de 78 possam ser feitas em paralelo, o sistema operacional distinguirá essa composição como uma unidade única de 120 GB, visto que, nesse tipo de matriz, não é armazenada nenhuma informação de redundância. Comentários: Vimos que a eficiência do RAID 0 é de 100%. Logo, se 4 discos de 120GB são utilizados, tem-se uma unidade única de 480 GB. Gabarito: E 35. CESPE - PREVIC - Analista de Tecnologia da Informação/2011 O sistema RAID consiste em um conjunto de dois ou mais discos rígidos com dois objetivos básicos. O primeiro, por meio de uma técnica chamada divisão de dados (data stripping ou RAID 1), consiste em tornar o sistema de disco mais rápido, enquanto o segundo, mediante uma técnica chamada espelhamento (mirroring ou RAID 0), consiste em tornar o sistema de disco mais seguro. Essas duas técnicas podem ser usadas isoladamente ou em conjunto. Comentários: A questão inverteu! RAID 1 é Data Mirroring e RAID 0 é Data Stripping. Gabarito: E 36. CESPE - TRE-BA - Analista Judiciário - Análise de Sistemas/2010 Para a implementação de um RAID 0+1 (strip/mirror), são necessários pelo menos quatro discos. Já para a implementação de um RAID 5, são necessários, no mínimo, cinco discos. Comentários: Não, pessoal! RAID 01 necessita de pelo menos quatro discos; RAID 0 necessita de pelo menos dois; RAID 1 necessita de pelo menos dois; e RAID 5 necessita de pelo menos três. Gabarito: E Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 35 de 78 37. CESPE - CPRM - Analista em Geociências – Sistemas/2013 Um arranjo do tipo RAID 10, comparado a discos sem nenhum arranjo, tem melhor desempenho no armazenamento das informações e na redundância dos dados. Comentários: Como o RAID 10 tem implementado em o RAID 0 e RAID 1 de forma simultânea, temos que há agregação dos benefícios de ambos, logo, desempenho e redundância. Gabarito: C 38. CESPE - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Suporte Técnico/2012 Para a implementação de RAID do tipo 6, é necessário um disco para armazenar a paridade dos dados. Esse tipo de arranjo de discossuporta a falha de somente um disco, que ainda assim consegue manter o acesso aos dados armazenados no arranjo. Comentários: O RAID 6 utiliza dois discos para armazenar paridade e suporta a falha de até dois discos. Diferentemente do RAID 5 que utiliza um disco para paridade e suporta a falha de somente 1 disco. Gabarito: E 39. CESPE – TCU/AUFC/2015 RAID 5 e RAID 6 são opções recomendáveis para soluções de SAN que tenham de aliar redundância e velocidade para armazenamento de dados. No primeiro caso, consegue-se proteger o sistema quando apenas um disco apresentar falha. No segundo, por utilizar o dobro de bits de paridade, a integridade dos dados é garantida caso até dois dos HDs falhem ao mesmo tempo. Por isso, no RAID 6, se a SAN possuir, por exemplo, 13 HDs de 100 GB de capacidade cada um, a SAN terá 1,1 TB de capacidade total de armazenamento. Comentários: Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 36 de 78 Questão que aborda o nível de confiabilidade das implementações em RAID 5 e 6, complementada pelo grau de eficiência. Lembremos que tanto o RAID 5 e 6 utilizam o conceito de bits de paridade distribuídos em todos os discos do conjunto para recuperação de dados em possíveis falhas. De fato, o RAID 5 suporta a falha de um disco por vez, sem gerar nenhum tipo de prejuízo, enquanto o RAID 6, por utiliza o dobro de bits para paridade, suporta a falha de até dois discos de forma simultânea. Em termos de eficiência, o RAID 5 sempre terá o desperdício de um disco bruto, enquanto o RAID 6, terá dois discos de desperdício. Assim, com a utilização dos 13 discos de 100 GB, em princípio, temos uma possibilidade de utilização de 1,3 TB. Entretanto, ao implementarmo o RAID 5, devemos descontar um disco que será a perda por utilização de paridade, totalizando a disponibilidade de capacidade de armazenamento de 1,2 TB. Já para o RAID 6, por termos o desperdício de 2 discos, nos resta de capacidade o total de 1,1 TB. Em relação às suas características, realmente ambos agregam características de velocidade, desempenho e alta redundância, e por esse motivo, são recomendados para redes SAN. Gabarito: C 40. CESPE – STJ/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 Durante uma falha de disco, a recuperação de dados no RAID 1 é mais lenta que nas outras implementações de RAID. Comentários: Pessoal, o RAID1 possui uma cópia exata do arquivo. Assim, caso haja perda de um disco, basta acessar o outro disco para se obter a informações. Outras técnicas que possibilitam a recuperação de arquivos, como o RAID5 dependem de processamento dos dados e verificação da paridade para remontagem da parcela do dado perdido, sendo, portanto, mais lento. Gabarito: E Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 37 de 78 41. CESPE – STJ/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 Um conjunto redundante de discos independentes (RAID) pode ser implementado tanto em software quanto em hardware. Comentários: Questão batida a respeito de RAID. Lembrando que a implementação de software possui algumas limitações em termos de desempenho e capacidade, porém, muito mais simples de implementar e com menor custo. Gabarito: C 42. CESPE – TRE/RS / Analista Judiciário/2015 Assinale a opção correta com referência aos arranjos de discos RAID. A) Em RAID 50, cinco matrizes em RAID 0 são combinadas: realizam operações de leitura e gravação em paralelo, alcançam um nível de desempenho superior ao RAID 5 e utilizam um esquema de paridade de dados e redundância similar ao RAID 5. B) Em RAID 0, os acessos às unidades de armazenamento são realizados em paralelo para as operações de leitura e gravação, aumentando significativamente o desempenho em relação às unidades de armazenamento individuais e introduzindo, a cada quatro bytes gravados em cada uma das unidades, informações de paridade de dados para recuperação em caso de falhas. C) Em RAID 5, após uma falha, a substituição de uma unidade de armazenamento pode ser realizada com o sistema em funcionamento. Nesse caso, usam-se equipamentos que suportam hot-swaping. D) Em RAID 5, a cada cinco unidades de armazenamento alocadas no arranjo, uma é destinada a guardar as informações de redundância geradas por meio de bits de paridade dos dados distribuídos nas outras quatro unidades. E) No arranjo RAID 10, duas matrizes similares à RAID 5 são combinadas: operam paralelamente para ganho de desempenho, e simultaneamente, aplicando informações de paridade dos dados das duas matrizes, aumentando a confiabilidade e reduzindo o tempo de recuperação em caso de falhas de alguma das unidades de armazenamento. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 38 de 78 Comentários: Vamos aos itens: a) O RAID 50 simplesmente indica que será realizado um RAID 0 antes de se aplicar o RAID 5 em cada uma das matrizes existentes. Pode-se utilizar 2 ou mais matrizes em RAID 5. INCORRETO b) No RAID 0 não inserção de bits de paridade. INCORRETO c) Esse é um dos principais atrativos do RAID 5. CORRETO d) O RAID 5 não utiliza um disco exclusivo para armazenamento de bits de paridade. Distribui-se ao longo de todos os discos. INCORRETO e) Não há relação entre o RAID 10 e o RAID 5. A descrição apresenta a composição do RAID 50. INCORRETO Gabarito: C 43. CESPE – TJDFT/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 A implementação de RAID via software apresenta desempenho inferior se comparada à implementação de RAID via hardware. Comentários: Mais uma comparação envolvendo implementação a nível de software e hardware. Temos sempre a comparação de que implementações em hardware possuem maior desempenho, porém, tendem a ser mais caras e complexas, enquanto implementações em software tender a ser menor performáticas, porém, são mais simples e baratas. Gabarito: C Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 39 de 78 LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES COMENTADOS 44. FCC - TJ TRE SP/Apoio Especializado/Operação de Computadores/2012 A tecnologia ou conjuntos de tecnologias que permitem utilizar programas, serviços e armazenamento em servidores conectados à internet, sem a necessidade de instalação de programas no computador do usuário, é chamado de a) model view controller (MVC). b) serviços web (web services). c) aplicações web (web applications). d) arquitetura orientada a serviços (SOA). e) computação em nuvem (cloud computing). Comentário: Questão bem básica em relação ao Cloud Computing, certo pessoal? Quando observamos sob a perspectiva do usuário, nenhum procedimento de instalação de programas ou servidores precisa ser feito, sendo toda configuração e padronização efetuada diretamente na Internet através da Nuvem. Gabarito: E 45. FCC - AFF (TCE-SP)/Informática/Suporte Técnico/2009 Quanto à computação em nuvem, considere: I. Ao acessar seus dados na nuvem computacional, o usuário não precisa se preocupar com o hardware nem com o sistema operacional de seu computador, uma vez que dele utilizará somente o navegador. II. O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo espaço físico, o que assegura ao próprio usuário manter seus dados sob sigilo. Tecnologia da Informação – Redes e SegurançaCurso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 40 de 78 III. O usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornecem aplicações gratuitamente e, quando cobrado, o usuário paga somente pelo tempo de utilização dos recursos. IV. A Computação em nuvem é uma tendência integrante da Web 2.0 de se levar todo tipo de dados de usuários a servidores online, tornando desnecessário o uso de dispositivos de armazenamento. É correto o que consta em a) I, II e III, apenas. b) I, III e IV, apenas. c) I e II, apenas. d) III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. Comentário: Pessoal, com exceção do item II, os todos estão corretos com características referentes à computação em nuvem. No item II, o erro está em afirmar que todas as informações se encontram em um mesmo espaço físico. A característica da computação em nuvem é exatamente o contrário, tendo uma grande distribuição geográfica. Gabarito: B 46. FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015 Na Computação em Nuvem (Cloud Computing), diversos tipos de serviços podem ser disponibilizados aos usuários. O serviço que fornece uma infraestrutura de integração para implementar e testar aplicações elaboradas para a nuvem, é denominado (A) AaaS −Application as a Service. (B) DaaS −Development as a Service. (C) IaaS −Implementation as a Service. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 41 de 78 (D) PaaS −Platform as a Service. (E) SaaS −Software as a Service. Comentário: Pessoal, falou em geração de ambiente de desenvolvimento, implementação e testes, fala-se então do PaaS. Gabarito: D 47. FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015 A computação em nuvem distribui os recursos na forma de serviços. Esses serviços, por sua vez, podem ser disponibilizados em qualquer uma das camadas que suportam a arquitetura para desenvolvimento em nuvem. Considere a figura abaixo: A figura apresenta um exemplo da relação entre os cenários de uma arquitetura em nuvem, na qual dois _____I____ são usados para a construção de um _____II_____, que, por sua vez, é utilizado para a implementação de duas aplicações (___III___ ). Preenchem as lacunas I, II e III, correta e respectivamente, (A) SaaS - IaaS - PaaS (B) IaaS - PaaS - SaaS (C) IaaS - SaaS - PaaS (D) PaaS - SaaS - IaaS (E) SaaS - PaaS に IaaS Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 42 de 78 Comentário: Pessoal, em termos de escopo e abrangência, vimos que o IaaS é a base de todos, inclusive PaaS e SaaS. Já o PaaS serve como base para o SaaS. A figura do enunciado representa muito bem essa questão. É interessante reparar que IaaS distintos podem servir como base para um mesmo sistema. Gabarito: B 48. FCC - INFRAERO - Analista de redes e comunicação de dados/2011 Em cloud computing, trata-se de uma forma de trabalho onde o produto é oferecido como serviço. Assim, o usuário não precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-los. No máximo, paga-se um valor periódico, como se fosse uma assinatura, somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso. Essa definição refere-se a: a) Platform as a Service (PaaS). b) Development as a Service (DaaS). c) Infrastructure as a Service (IaaS). d) Communication as a Service (CaaS). e) Software as a Service (SaaS). Comentários: Conforme vimos em aula, essas são características de um Software as a Service (SaaS). Lembremos que toda a responsabilidade de infraestrutura, plataforma e aplicação é de responsabilidade do provedor de serviços, restando ao cliente ou usuário simplesmente usar o serviço oferecido. Gabarito: E 49. FCC – TRT-MG/Analista Judiciário/2015 A computação na nuvem apresenta a grande vantagem de acessar os recursos computacionais (processamento, banco de dados, etc) a partir da internet sem a necessidade de instalar programas e aplicações nos computadores e dispositivos. Dentre os diferentes tipos de serviços da Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 43 de 78 computação na nuvem, quando recursos de hardware são acessados na nuvem, está se utilizando o tipo de serviço (A) DevaaS. (B) IaaS. (C) CaaS. (D) SaaS. (E) PaaS. Comentários: Temos aí a principal característica da computação em nuvem do tipo IaaS: manipulação a nível de hardware, rede, entre outros elementos característicos de uma infraestrutura de rede e datacenters. Alguns conceitos mais modernos trazem o PaaS restrito a uma plataforma específica, enquanto o DevaaS (Development as a Service), possui uma gama maior de ferramentas em nuvem para este fim Gabarito: B 50. FCC - AJ TRT15/Apoio Especializado/Tecnologia da Informação/2013 Luiza trabalha no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e suas responsabilidades incluem assegurar que todos os funcionários do Tribunal tenham o software e o hardware de que precisam para fazer seu trabalho. Fornecer computadores para todos não é suficiente, Luiza também tem que buscar adquirir software ou licenças de software para suprir os funcionários com as ferramentas que eles necessitam. Sempre que um novo funcionário é admitido, Luiza tem que adquirir mais software ou assegurar que a atual licença de software permita mais outro usuário. Isso tem estressado muito Luiza, que resolveu buscar novas alternativas. Ela ノW┌ ; ゲWェ┌キミデW ミラデケIキ; Wマ ┌マ; ヮ┌HノキI;N?ラ SW TIぎ さáo invés de instalar uma suíte de aplicativos em cada computador, basta carregar uma aplicação. Essa aplicação permitiria aos funcionários fazerem o login em um serviço baseado na web que hospeda todos os programas de que o usuário precisa para seu trabalho. Máquinas remotas de outra empresa executariam tudo: de e-mails e processadores de textos até complexos programas de análise SW S;Sラゲくざく Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 44 de 78 A solução a que a publicação se refere e a empresa responsável por armazenar e executar todos os aplicativos são, respectivamente: a) sistema gerenciador de banco de dados e hospedeira. b) arquitetura cliente-servidor e servidora de aplicações. c) computação em nuvem e data center. d) outsourcing e downsizing. e) downsizing e outsourcing. Comentário: Bem tranquilo o primeiro ponto, certo pessoal? Todos esses aspectos de descentralização de serviços e provimento via Internet é característica da computação em nuvem. Entretanto, considerar o termo DATACENTER como uma empresa é demais! Nada mais é do que um grande centro de dados que é capaz de armazenar e hospedar diversos serviços e servidores. Gabarito: C 51. FCC - TJ TRT15/Apoio Especializado/Tecnologia da Informação/2015 Os serviços de edição de texto online, como o do Google Docs, são serviços disponibilizados na internet por meio do conceito de Computação na Nuvem. Dentre os diferentes tipos de Computação na Nuvem, esses serviços são do tipo ;ぶ P;;“ Ъ Pノ;デ;aラヴマ ;ゲ ; “Wヴ┗キIWく Hぶ I;;“ Ъ Iミaヴ;ゲデヴ┌Iデ┌ヴW ;ゲ ; “Wヴ┗キIWく Iぶ C;;“ Ъ Cラママ┌ミキI;デキラミ ;ゲ ; “Wヴ┗キIWく Sぶ DB;;ゲ Ъ D;デ; Base as a Service. Wぶ “;;“ Ъ “ラaデ┘;ヴW ;ゲ ; “Wヴ┗キIWく Comentário: Temos aí o exemplo clássico de aplicação do tipo SaaS. Gabarito: E 52. FGV – SEDUC-AM/AssistenteTécnico/2014 Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 45 de 78 Cloud Computing ou Computação em Nuvem é uma tecnologia que permite acesso remoto a softwares e a arquivos de documentos, músicas, jogos, fotos, vídeos e serviços por meio da Internet. O sistema permite rodar aplicativos e utilitários em nuvem e guardar os dados do usuário, dispensando o disco rígido do computador. Assinale a opção que indica três exemplos de serviços atualmente disponíveis de computação em nuvem. a) Dropbox, iCloud e Android b) Ubuntu, SkyDrive e Dropbox c) iCloud, Android e Ubuntu d) SkyDrive, Dropbox e iCloud e) Android, Ubuntu e SkyDrive Comentários: Conforme vimos na nossa lista, temos o Skydrive (Microsoft), Dropbox (Dropbox) e iCloud (Apple). Vale lembrar que o Skydrive agora se chama OneDrive. Gabarito: D 53. CESGRANRIO – BACEN/Analista do BACEN/2010 Determinado sistema de informação requer um banco de dados relacional OLTP com 1,5 TB de espaço livre em disco. Para facilitar a manutenção, os administradores do banco de dados solicitaram que fosse disponibilizado um único volume de disco. Adicionalmente, solicitaram que uma falha nesse único disco não ocasionasse a interrupção do sistema, nem a degradação significativa de seu desempenho. Considerando-se que 4 discos de 1 TB farão parte de um arranjo e que é importante alcançar bom desempenho nas operações de escrita, que nível de RAID é recomendado para essa situação? a) 0 b) 1 c) 4 d) 5 e) 1+0 Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 46 de 78 Comentários: Temos a descrição de uma necessidade que contemple aspectos de disponibilidade (redundância) e de desempenho. Nesse sentido, sabemos que o RAID 1 garante o primeiro requisito e o RAID 0 garante o segundo, nos levando, portanto, a um arranjo de 4 discos contemplando os dois modelos, ou seja, RAID 1+0. Gabarito: E 54. CESGRANRIO – BACEN/Analista de Sistemas em TI/2010 Um servidor de e-mail possui um arranjo RAID-5 formado por 6 discos rígidos, cada um com 1 TB de capacidade. Em determinado momento, um dos discos sofre uma pane, o que ocasiona a) perda de dados, caso o defeito tenha sido no disco de paridade. b) degradação significativa no desempenho, em virtude dos cálculos de paridade MD5. c) diminuição de 3 TB para 2,5 TB no espaço total de armazenamento. d) redução do desempenho, embora não haja perda de dados. e) parada do sistema operacional para redistribuição da paridade entre os discos. Comentários: Pessoal, vimos que o RAID 5 suporta a falha de um disco sem que haja perda de nenhum dado, enquanto o RAID 6 suporta a falha de até dois discos de forma simultânea. O detalhe aqui é a perda de desempenho, que acaba sendo um ponto polêmico. Mas na prática, como um disco estará com problema, o arranjo terá que se ajustar para continuar realizando as gravações. Comparando tal situação com o RAID 5 em pleno funcionamento, de fato, teremos uma pequena perda de desempenho. Gabarito: D 55. FGV – AL -BA/Técnico de Nível Superior/2014 Com relação aos tipos de configurações RAID, assinale a afirmativa correta. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 47 de 78 a) RAID 0 é a configuração RAID mais robusta à perda de dados b) RAID 1 é a configuração RAID mais rápida. c) RAID 5 é a configuração que utiliza informações de paridade d) RAID 1 + 0 é a configuração que utiliza informações de paridade. e) RAID 6 é a configuração que suporta a perda de até 3 discos sem nenhuma perda de informação. Comentários: Vimos que o RAID 5 e 6 utilizam-se de informações de paridade distribuídas em discos distintos. Alguns comentários em relação aos demais itens: Temos a inversão das afirmativas dos itens A e B. No RAID 1+0, nada mais temos do que a conjugação dos RAID 1 e 0, e nenhum dos dois utiliza informações de paridade. E por último, no item E, temos que o RAID 6 suporta a perda de até 2 discos de forma simultânea sem gerar perda de dados. Gabarito: C 56. FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014 Existem diversos tipos de RAID (Redundant Array of Independent Disks). Para fazer simplesmente o espelhamento de discos, de modo que as informações sejam armazenadas simultaneamente em mais de um disco, criando copias idênticas, deve-se implementar um esquema de ; a) RAID 0. b) RAID 1 c) RAID 3. d) RAID 5. e) RAID 6. Comentários: Questão bem tranquila, certo pessoal? Vimos que o RAID 1 gera o espelhamento completo dos dados. Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 48 de 78 Gabarito: B 57. FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014 Existem diversos tipos de RAID (Redundant Array of Interpendent Disks). O método que permite espalhar os dados em dois ou mais discos físicos, criando um disco lógico de maior capacidade, aumentando a performance mas sem prover redundância ou esquema de correção é conhecido como a) RAID 0. b) RAID 1. c) RAID 2. d) RAID 3. e) RAID 5. Comentários: Contraponto à questão anterior, temos o RAID 0, que não há o armazenamento de nenhum tipo de replicação dos dados, porém, temos o melhor modo em relação ao desempenho do arranjo. Gabarito: A 58. FGV – CODESP-SP/Analista de Sistemas/2010 O sistema RAID consiste em um conjunto de dois ou mais discos rígidos com dois objetivos básicos, descritos a seguir: I. Tornar o sistema de disco mais rápido, acelerando o carregamento de dados do disco. Para atender a esse objetivo, é utilizada uma técnica, em que dois discos rígidos atuam como se fossem um só disco maior. Se os dois discos são de 120 GB, então o micro "pensará" que existe um disco rígido único de 240 GB instalado no micro. No momento de gravar um arquivo no disco, o sistema RAID irá dividir esse arquivo entre os dois discos rígidos, gravando metade do arquivo em um disco e a outra metade do arquivo no outro disco. Tudo isso é feito sem que o usuário perceba. II. Tornar o sistema de disco mais seguro. Para atender a esse objetivo, é utilizada uma técnica, que faz com que o conteúdo de um disco rígido seja inteiramente copiado para outro disco rígido, de forma automática. Ou Tecnologia da Informação – Redes e Segurança Curso de Teoria e Exercícios Prof. André Castro ʹ 1 Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br Pág. 49 de 78 seja, o segundo disco rígido será cópia fiel do primeiro disco. Se o disco rígido principal queimar, o segundo entra em ação automaticamente. Essas técnicas são conhecidas, respectivamente, como a) data stripping ou RAID 0 / double storage ou RAID 1. b) data matrix ou RAID 0 / double storage ou RAID 1. c) data matrix ou RAID 0 / disk duplexing ou RAID 1. d) data swapping ou RAID 0 / mirroring ou RAID 1. e) data stripping ou RAID 0 / mirroring ou RAID 1. Comentários: Reforçando o que vimos, o RAID 0 tem foco em desempenho além de ter a capacidade integral de cada disco somado na capacidade total. O procedimento de divisão dos dados ao longo dos discos é chamado de Data stripping. E o RAID 1 tem foco na redundância para não haver perda dos dados. Lembrando que temos uma replicação completa dos dados. Tal procedimento é conhecido como Data mirroring. Gabarito: E