Buscar

Redes de Computadores - Aula 12

Prévia do material em texto

Aula 12
Redes de Computadores e Segurança da Informação para Concursos - Curso Regular
Professor: André Castro
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios
Prof. André Castro ʹ 
1
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 1 de 78 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
 CRONOGRAMA DO CURSO ................................................................... 1
1. Computação em Nuvem (Cloud Computing)..................................... 3
 ARQUITETURAS DE CLOUD COMPUTING ................................... 8
Infrastruture as a Service (IaaS):................................................... 9
Platform as a Service (PaaS): ....................................................... 9
Software as a Service (SaaS): ...................................................... 9
Communication as a Service (CaaS): ......................................... 10
Database as a Service (DBaaS):................................................. 10
2. RAID ................................................................................................ 11
LISTA DE EXERCÍCIOS COMENTADOS ............................................... 20
LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES COMENTADOS .......... 39
LISTA DE EXERCÍCIOS .......................................................................... 58
LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES COMENTADOS .......... 66
GABARITO .............................................................................................. 78
 CRONOGRAMA DO CURSO 
AULA CONTEÚDO DATA 
Aula 0 
Demonstrativa 
Conceitos Básicos de Redes, Meios de 
Transmissão, Tipos de rede e conexão, Topologias 
de rede, Classificação das Redes; Transmissão de 
Sinais; Cabeamento Estruturado. 
17/03 
Aula 1 
Elementos de interconexão de redes de 
computadores (hubs, bridges, switches, roteadores, 
gateways). Arquitetura e protocolos de redes de 
comunicação: modelo de referência OSI e 
arquitetura TCP/IP; 
30/03 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 2 de 78 
 
 
 
Aula 2 Ethernet, ATM, X.25, Frame Relay, outros 
protocolo; Tecnologias de Redes de Acesso; 12/03 
Aula 3 STP e RSTP; 802.1.q (VLAN); 802.1p, 802.1x, 
EAP, Redes sem Fio e Aspectos de Segurança; 25/03 
Aula 4 IPv4 e IPv6; Endereçamento de Rede; ICMP; IGMP; NAT, ARP/RARP; Internet das Coisas; 
Troca de Tráfego - PTT 
10/04 
Aula 5 MPLS, TCP; UDP e SCTP; 20/04 
Aula 6 HTTP, HTTPS, DHCP, FTP, DNS, SMTP, POP, 
IMAP, NTP v4; SSH; TELNET; 30/04 
Aula 7 Gerenciamento de Redes: SNMP; Ferramentas de 
Gerenciamento; VPN 10/05 
Aula 8 Protocolos de Roteamento – Rip, OSPF, BGP, 
outros; Protocolos de Roteamento Multicast; VRRP; 20/05 
Aula 9 Análise de Tráfego; 30/05 
Aula 10 QoS – IntServ e DiffServ; Redes e Protocolos 
Multimídia; SIP; H.323; MGCP 10/06 
Aula 11 X.500 e LDAP; Serviços de Autenticação: Radius, TACACS, TACACS+, Kerberos; NFS, SAMBA e 
CIFS; 
20/06 
Aula 12 Conceitos Básicos; Princípios de Segurança; Mecanismos de Segurança; Controle Físico e 
Lógico. Princípios Normativos. 
25/06 
Aula 13 Firewall, Proxy, IpTables, IDS/IPS, SELinux, ICAP; 
SSL/TLS e IPSeC 30/06 
.Aula 14 
Ataques em redes e aplicações corporativas: 
DDoS, DoS, IP spoofing, port scan, session 
hijacking, buffer overflow, SQL Injection, cross-site 
scripting, spear phishing; Malwares; 
05/07 
Aula 15 Sistemas de Criptografia: Criptografia simétrica e assimétrica. Certificação Digital e assinatura digital; 
Funções HASH; 
12/07 
 Cluster, GRID e Balanceamento de Carga; Cloud 
Computing: IaaS, PaaS, SaaS, outros; 19/07 
Aula 17 Redes de Armazenamento: SAN, NAS, DAS. Tecnologias, estratégias e Ferramentas de Backup; 
Tipos de Armazenamento; Deduplicação; ILM 
25/07 
 
Olá pessoal, como estão? Chegamos à nossa penúltima aula. 
 
Vamos avançar! 
 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 3 de 78 
 
 
 
1. Computação em Nuvem (Cloud Computing) 
 
Um Datacenter típico possibilita que diversos serviços sejam 
disponibilizados e comercializados garantindo os principais 
requisitos de sistemas robustos. Podemos citar, por exemplo: alta 
disponibilidade, confiabilidade dos dados, critérios de segurança lógica e 
física, planos e políticas de recuperação de dados em ambientes críticos, 
entre outros. 
 
Uma vez que os altos investimentos são realizados para construir 
ambientes desse tipo (Ex: Datacenter em uma sala cofre), as grandes 
empresas buscam aproveitar ao máximo a utilização de seus recursos 
considerando um retorno sobre o investimento. É nesse contexto que 
surge m termos como Co-location e o Hosting . 
 
 -location: 
 
O serviço de Co-Location (ou Colocation) contempla o fornecimento 
de infraestrutura de Datacenter para os clientes. Isso inclui, em 
determinado local geográfico diferente do ambiente do cliente e o 
fornecimento de espaço físico (inclusive racks e bandejas) para 
instalação dos servidores e outros equipamentos do próprio cliente. Em 
português, podemos traduzir como Compartilhamento de Localização. 
 
Ele contempla ainda critérios de segurança física (Ex: acesso ao 
ambiente), medidas contra catástrofes (Ex: continuidade do negócio e 
disponibilidade), climatização adequada (Ex: sistemas de ar 
condicionado e arrefecimento), energia elétrica, conectividade de rede, 
ambientes de armazenamento e backups, entre muitas outras coisas. 
 
 Hosting: 
 
O serviço de hosting está muito mais voltado para o conceito de 
hospedage m em termos de serviço. Dessa forma, utiliza-se a 
infraestrutura de terceiros para hospedar determinados serviços que o 
cliente deseja disponibilizar – a prática mais comum é a hospedagem de 
sites. O cliente possui as páginas criadas e implementadas, porém 
depende de um servidor web para disponibilização desses serviços. 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 4 de 78 
 
 
 
 
Nem sempre o cliente possui seu próprio servidor web e, dessa 
form a, ele pode contratar o serviço de hosting para a devida 
hospedagem de seu site. Pessoal, alguns serviços agregados 
geralmente são incluídos nesse contexto, como políticas de backup, 
recuperação de dados, espaços extras de armazenamento, banco de 
dados, entre outros. 
 
Seguindo o mesmo conceito de aproveitamento de infraestrutura, as 
soluções ofertadas no mercado evoluíram, não mais dependendo de 
hospedagem física de seus próprios equipamentos como no 
Colocation . Novos modelos de serviços agora preveem um ambiente 
completo para o cliente, incluindo servidores em geral, equipamentos de 
interconexão de rede, serviços propriamente ditos, entre outros. 
 
E, olhem só, todos esses serviços acessíveis pela Internet sem limitação 
geográfica e com custos acessíveis. A esses serviços, que possuem 
como premissa o compartilhamento de recursos pela Internet , dá-se o 
nome de Computação em Nuvem (Cloud Computing). 
 
Essa tecnologia possui diversos benefícios, tais como: 
escalabilidade; capacidade de ajustes dinâmico dos servidores em 
termos de capacidade de disco e outros recursos; distribuição geográfica 
transparente ao usuário; o cliente paga somente por aquilo que usa 
efetivamente, reduzindo bastante o desperdício de investimento; 
recuperação em caso de desastres; entre outros. 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 5 de 78 
 
 
 
 
 
Podemos afirmar que a Computação em Nuvem é um modelo no qual a 
computação (software, processamento e armazenamento) estádisponível em 
algum lugar da rede de forma escalável, sendo possível acessá-la 
remotamente independentemente de tecnologia ou plataforma do cliente e 
com (possível) pagamento sob demanda (Pay-per-use). Abaixo algumas 
característic as de um ambiente de nuvem de forma objetiva: 
 
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO 
AUTOSSERVIÇO 
SOB DEMANDA 
O cliente deve ser capaz de alocar novos recursos 
automaticamente sem interação humana. 
 
ACESSO 
AMPLO 
VIA REDE 
Além de estar disponível por toda a rede, deve ser acessível 
através dos diversos dispositivos 
 
AGRUPAMENTO 
DE RECURSOS 
Recursos de hardware e software devem ser agrupados de 
tal forma que permita ao consumidor obter seus recursos 
de forma automática. Deve fornecer um nível de abstração 
a respeito da localidade dos recursos 
ELASTICIDADE 
 RÁPIDA 
Os recursos devem ser alocados e liberados de forma 
elástica e rápida, além de ser automática. O cliente deve ter 
 
Vamos ver a definição de Cloud Computing proposta pelo NIST (Instituto 
Nacional de Padrões e Tecnologias do Departamento de Comércio Norte-
Americano): 
 
“Computação em nuvem é um modelo para permitir acesso ubíquo, 
conveniente e sob demanda via rede a um agrupamento compartilhado e 
configurável de recursos computacionais (por exemplo, redes, servidores, 
equipamentos de armazenamento, aplicações e serviços), que pode ser 
rapidamente fornecido e liberado com esforços mínimos de gerenciamento 
ou interação com o provedor de serviços”. 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 6 de 78 
 
 
 
a percepção de que o recurso é ilimitado 
SERVIÇOS 
MENSURADOS 
Tanto o cliente quanto o provedor de serviços devem ter 
acesso a utilização dos recursos, com geração de relatórios 
e medições online. Tal princípio busca total transparência ao 
cliente 
 
Antes de adentrarmos nas arquiteturas e tipos de serviços, vamos 
conhecer um pouco sobre os aspectos de perfis de visibilidade, acesso e 
segurança desses ambientes de Computação em Nuvem. Eles podem 
ser divididos em 4 categorias: Nuvem Privada, Nuvem Pública, 
Nuvem Comunitária e Nuvem Híbrida. Vamos ver cada uma delas: 
 
 Nuvem Privada: 
 
Nesse modelo, a infraestrutura que provê os serviços em nuvem é 
mantida pela própria organização para uso exclusivo desta e de terceiros 
vinculado a ela. Ela pode ser uma infraestrutura local ou remota (quando 
remota, existem referências que a categorizam como "Privada 
Hospedada"). É importante dizer que ela também pode ser mantida 
por terceiros , mas com um uso restrito aos grupos apresen tados. 
 
O modelo de Nuvem Privada é utilizado para ambiente mais críticos em 
termos de segurança e gerenciamento, até porque envolve custos mais 
elevados de infraestrutura. Ela possui alta capacidade de 
custo mização. 
 
Professor, pode dar um exemplo? Sim! Imaginem uma universidade 
implantando um serviço em nuvem para seus departamentos, seus 
laboratórios e outros setores acadêmicos. 
 
 Nuvem Pública: 
 
É o serviço mais comum oferecido para o público geral, contemplando 
usuários individuais até grandes instituições, bastando ter como requisito 
o conhecimento do endereço público da nuvem para acesso. 
 
Ainda que seja pública não implica em falta de segurança ou de 
técnicas de autenticação e autorização. Na verdade, tem-se um 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 7 de 78 
 
 
 
grande cuidado com esses aspectos justamente por ser um meio 
compartilhado. 
 
Dessa forma, um usuário não possui acesso ao ambiente de outro 
usuário, a não ser que seja autorizado por este. A capacidade de 
custo mização, monitoramento e controle é bem menor quando 
comparado com a nuvem privada. Ela possui infraestrutura física 
remota instalada no provedor de serviços de propriedade do próprio 
provedor e não mais da empresa. Um exemplo desse modelo é o serviço 
de nuvem oferecido pela Amazon ou Google. 
 
 vem Comunitária: 
 
O objetivo desse modelo é o compartilhamento de serviços comuns 
e semelhantes entre empresas e instituições . Desse modo, pode-se 
reduzir custos de implantação quando comparado com um modelo de 
Nuvem Privada a ser implantado por apenas uma empresa. Geralmente 
é administrado e gerenciado pela própria comunidade ou por uma 
empresa designada por aquela. 
 
Este modelo pode ser implantado de forma local ou remota. Um 
exemplo desse serviço seria uma empresa de tecnologia do 
Governo Federal fornecendo o serviço em nuvem para todos os 
outros órgãos do governo . E isso já acontece atualmente – o SERPRO 
(Serviço Federal de Processamento de Dados) fornece diversos serviços 
em nuvem para vários órgãos. 
 
 Nuvem Híbrida: 
 
A computação em nuvem do tipo híbrida é a composição de uma dupla 
entre nuvens públicas, privadas ou comunitárias. Permite que uma 
nuvem privada possa ter recursos ampliados a partir de uma reserva de 
recursos em uma nuvem pública. Determinadas aplicações são 
direcionadas às nuvens públicas, já outras mais críticas permanecem na 
nuvem privada. Pode ser implantado de forma local ou remota. 
 
 
Pessoal, é salutar conhecer o nome comercial de alguns serviços de 
nuvem pública que hegemonizam o mercado atualmente, tais como: 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 8 de 78 
 
 
 
 iCloud: 
 
A empresa responsável pelo iCloud é a Apple. Ele permite a integração e 
compartilhamento de dados entre os diversos dispositivos deste 
fabricante. Entre eles, podemos citar os iPhones, Ipad’s e Mac’s. 
 
 OneDrive: 
 
A empresa responsável pelo OneDrive é a Microsoft. É a evolução do 
SkyDrive. Ele fornece recursos de armazenamento e compartilhamento 
de arquivos na nuvem e possui integração nativa com os sistemas 
Windows – possui uma versão business mais completa. 
 
 GoogleDrive: 
 
A empresa responsável pelo GoogleDrive é a Google. Ele fornece 
recursos semelhantes aos do OneDrive, além da possibilidade de edição 
e programação online de forma compartilhada e simultânea – é integrado 
com outros serviços. 
 
 DropBox: 
 
A empresa responsável pelo DropBox é a própria DropBox. Ele fornece 
recursos semelhantes aos do OneDrive e Google para o armazenamento 
e sincronização dos arquivos. Permite a integração com o sistema de 
diretórios do cliente a nível de Sistema Operacional. Não sei se vocês se 
lembram, mas ele foi o primeiro a se popularizar no mercado com 
grandes capacidades de armazenamento para seus clientes. 
 
Reparem que todos os serviços acima podem ser utilizados de forma 
gratuita ou pago. Neste último caso, são fornecidos alguns recursos 
adicionais que permitem inclusive a utilização desses serviços por 
grandes corporações. 
 
 ARQUITETURAS DE CLOUD COMPUTING 
 
Bom, agora entramos no assunto que é mais cobrado em provas, i.e., as 
arquiteturas e serviço oferecidos – as mais importantes são IaaS, PaaS e 
SaaS. Vejamos: 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 9 de 78 
 
 
 
 
 Infrastruture as a Service (I S): 
 
É caracterizada pelo provimento de toda a infraestrutura física e 
lógica de forma virtualizada na nuvem, com capacidades de 
hardware definidas (Ex: Processamento, Memória, Armazenamento). 
Nesse ambiente, pode-se ter a interação com hosts, switches, 
balanceadores, roteadores, servidores, inclusive com a capacidade de 
adição de novos servidores de forma simples e transparente. 
 
Ele é a base necessária para a implementação do SaaS e PaaS. 
Exemplo: AmazonEC2 ou Google Compute Engine (GCE). 
 
 Platform as a Service (P S): 
 
É caracterizada pela possibilidade de implementação e realização de 
testes de aplicações na nuvem. O usuário tem acesso e permissão 
para alterar configurações e parâmetros das aplicações hospedadas 
na nuvem . É disponibilizado um ambiente completo de desenvolvimento 
para o usuário como um sistema operacional, linguagens de 
programação e bancos de dados. Toda a estrutura para controle de 
versões e testes é fornecido na plataforma em tese. 
 
Possui recurso de colaboração de desenvolvedores. 
Exemplo: PaaS Google App Engine (GAE). 
 
 Software as a Service (SaaS): 
 
É caracterizada pelo uso compartilhado de um software na nuvem. Este 
softw are pode ser acessado por qualquer dispositivo , 
independente mente de SO ou software, em qualquer lugar, desde 
que haja as devidas permissões. Dessa forma, atualizações e 
manutenções são transparentes ao usuário. 
 
Os softwares nesse tipo de nuvem também podem ser gratuitos ou 
pagos, bem como o PaaS. 
Exemplo: Google Docs. 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 10 de 78 
 
 
 
 Communication as a Service (CaaS): 
 
É caracterizado por prover infraestrutura para comunicação em nuvem 
com um conjunto de serviços que facilitam a comunicação empresarial. É 
utilizado para reduzir custos e aumentar a eficiência de processos 
organizacionais por meio de VoIP, Teleconferências e 
Videoconferências. Toda a responsabilidade de disponibilidade e 
qualidade de serviço fica por conta do provedor do serviço com Acordos 
de Nível de Serviço – ANS – arrojados. 
 
Os softwares nesse tipo de nuvem já são bastante populares. 
Exemplo: Skype e Facetime. 
 
 Database as a Service (DBaaS): 
 
Este tipo de serviço é uma das formas de disponibilização de base 
de dados na nuvem . Dessa forma, o serviço se restringe a fornecer 
diversos tipos de banco de dados (Simples, Relacional, Orientado a 
Objetos, entre outros) aos usuários como um serviço. Ele não tem que se 
preocupar com a instalação ou manutenção da base de dados. 
 
Esse tipo de arquitetura de nuvem ainda é um pouco incipiente. Exemplo: 
SimpleBD e Amazon Relational Database Service. 
 
 
A figura abaixo nos dá uma visão em termos de responsabilidades (se é 
do cliente ou do provedor de serviços) das três principais arquiteturas: 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 11 de 78 
 
 
 
 
 
 
2. RAID 
 
Com o crescimento exponencial da capacidade e do desempenho de 
dispositivos semicondutores como a memória e microprocessadores 
cada vez mais rápidos e com cada vez mais memória estão 
continuamente se tornando mais usuais. Para acompanhar esse 
cresci mento, é natural esperar que a tecnologia de armazenamento 
secundário deva caminhar neste mesmo ritmo. 
 
No entanto, como muitos fabricantes indicam, o crescimento do 
desempenho de acesso aos dispositivos secundários não cresce nessa 
mesma taxa, para contornar esse fato, a tecnologia RAID foi 
desenvolvida. O Redundant Array of Inexpensive/Independent Disks 
com bina várias unidades de armazenamento, concentradas em um 
único equipamento, para formar uma unidade lógica única. 
 
As unidades são acessadas como se fossem um único disco, instalado 
em uma máquina. A tecnologia pode fornecer redundância de dados, 
ganhos de performance ou de espaço total de armazenamento, 
dependendo do nível de operação escolhido para o RAID. Cada nível 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 12 de 78 
 
 
 
fornece um balanceamento entre disponibilidade, capacidade, 
desempenho e confiabilidade. 
 
Podemos fazer um RAID por meio de Software ou Hardware . O 
primeiro é configurado pelo Sistema Operacional, é utilizado 
principalmente em organizações pequenas, tem um menor consumo de 
CPU e possui maior flexibilidade. O Segundo é configurado com 
utilitários do fornecedor, a controladora realiza as operações, o 
desempenho é melhor e é transparente para o Sistema Operacional. 
 
No modelo básico e antigo, os discos eram conectados aos 
dispositi vos, e a gra vação e leitura desses dados ocorriam em 
apenas um disco por vez . Com a evolução das soluções, buscou-se 
alternativas para melhor desempenho, disponibilidade e recuperação de 
erros através da utilização de mais discos de forma simultânea. 
 
A partir daí que surgiram as soluções RAID e suas versões. Antes de 
detalhar, vamos ver um pequeno resumo das características de cada 
versão: 
 
 RAID 0: busca desempenho com método striping; 
 
 RAID 1: busca redundância e disponibilidade com método 
mirroring; 
 
 RAID 10/01: combinação das estratégias de mirror e strip; 
 
 RAID 4: utiliza um conjunto de no mínimo três discos para guardar 
informações de paridade para recuperação de dados dos demais 
discos; 
 
 RAID 5: mesmo conceito do RAID 4, porém com a distribuição dos 
dados de paridade de discos distintos; 
 
 RAID 6: utiliza uma quantidade de bits de paridade dobrado em 
relação ao RAID 5, minimizando a probabilidade de perda de 
dados; 
 
 JBOD: concatenação simples de discos em que os arquivos 
completos podem ou não ser distribuídos ao longo dos discos; 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 13 de 78 
 
 
 
O primeiro modelo desenvolvido, RAID 0, buscava suprir exclusivamente 
as necessidades de maior desempenho em termos de armazenamento 
de dados. A ideia básica então era dividir o arquivo em blocos e 
distribuir a gr avação desses blocos no conjunto de discos. Logo, era 
possível dobrar a velocidade de leitura e gravação. 
 
O método utilizado para distribuir a informação nos discos é 
chamado Stripping, como mostra a imagem em que um arquivo foi 
quebrado em 8 blocos e distribuído em dois discos: 
 
 
 
Um ponto a se observar é que o RAID 0 pode ser implementando com 
mais discos, não se restringindo a dois, aumentando ainda mais o 
desempenho. 
 
Entretanto, tal implementação está sujeito a falhas de tal modo que se 
um disco falhar, o arquivo desejado estará corrompido. Reparem que a 
probabilidade de se ter um arquivo corrompido também dobrou 
considerando a soma de probabilidade de falhas de ambos. Por esse 
motivo, o modelo RAID 0 não tem sido utilizado em servidores. 
 
Já o RAID 1 prima pela disponibilidade dos dados em detrimento de 
espaço de armazenamento. Dessa forma, o mesmo bloco de um 
arqui vo será sempre replicado em um outro disco . Percebam que, 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 14 de 78 
 
 
 
nesse modelo, há um pequeno ganho de desempenho quando 
com parado ao modelo padrão de apenas um disco pois a leitura 
pode ocorrer de forma simultânea em discos distintos buscando 
informações distintas, reduzindo o tempo de consulta padrão. 
 
Em relação ao espaço, caso sejam utilizados dois discos de 500 Gb em 
um total de 1000 Gb na soma, efetivamente, em termos de capacidade, 
teremos apenas 500 Gb para armazenamento dos dados propriamente 
ditos, pois a outra metade será meramente uma cópia dos dados 
originais. Reparem que aqui também pode ser utilizado mais de dois 
discos no modelo. 
 
Outra vantagem desse modelo é a capacidade dos servidores de 
trabalhar com troca de discos a quente (hot-swap). Como isso 
funciona? 
 
Caso um disco falhe, a controladora automaticamentepassa a ler e 
gravar a informação no disco redundante e o administrador pode trocar o 
disco com defeito sem parar o funcionamento do serviço, sendo 
transparente ao usuário final. 
 
Essa técnica de replicação dos dados é também conhecida como 
Mirroring (Espelhamento) e é cobrado em provas com essa 
nomenclatura. Vejamos: 
 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 15 de 78 
 
 
 
Conforme vimos, tanto o RAID 1 quanto o RAID 0 apresentam suas 
vantagens e desvantagens . Com vistas a agregar as vantagens de 
ambos, criou-se um outro modelo que combina os dois modelos 
anteriores, que é apresentado por meio da imagem abaixo! Reparem na 
necessidade mínima de quatro discos, diferentemente dos modelos 
anteriores que poderiam ser implementados com apenas dois discos. 
 
 
 
Podemos perceber que o RAID 10 (1+0) é dividido em duas etapas. 
Primeiro, faz-se a divisão dos blocos de dados conforme tecnologia 
RAID 0. E, em um segundo momento, replicam-se os dados em dois 
discos distintos para cada conjunto de blocos divididos, como no modelo 
RAID 1. Dessa forma, sob a ótica do desempenho, a controladora seria 
capaz de ler e gravar com o dobro de desempenho. 
 
Entretanto, não há mais o problema de se perder um disco e 
corro mper os arquivos, pois os blocos estarão replicados em um 
disco redundante . 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 16 de 78 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, o RAID 01 (0+1) é exatamente o inverso do RAID 10 (1+0), isto 
é, faz-se primeiro a replicação dos dados para posteriormente dividir os 
blocos de um mesmo arquivo em discos distintos. Vejam a imagem 
acima! 
 
Professor, e o RAID 5? Esse é um modelo mais eficiente no sentido 
de garantir critério de desempenho, disponibilidade, correção de 
erros a um custo reduzido com menor perda de espaço útil de 
dados. Devido a essas características é que o RAID 5 é o mais utilizado 
em servidores de grande porte com diversos HDs atualmente. Vejam a 
imagem abaixo: 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 17 de 78 
 
 
 
 
A sua principal característica é a utilização de sistema de controle e 
recuperação de erros através da utilização de bits de paridade. 
Primeiramente, observemos que não há um disco exclusivo para 
armazenamento das informações de paridade, sendo este o modelo o 
RAID 4, pois estas são distribuídas em todos os discos. Para cada 
conj unto de blocos, cria-se a informação adicional de paridade de 
tal forma a armazená-la em um dos discos. 
 
Tal informação permite que os dados sejam recuperados caso apenas 
um disco falhe (acima de um disco, todos os dados serão perdidos). A 
distribuição dos blocos de dados permite o acesso simultâneo gerando 
ganho de desempenho. Observem que devemos ter no mínimo três 
discos e o espaço perdido de armazenamento útil para guardar 
informações de paridade sempre será de um disco. 
 
 
 
 
Vamos esclarecer aqui esse ponto, porque ele é muito 
importante ! Como sempre, ao final de cada sequência de gravação, 
utiliza-se um bloco para paridade, e na soma total de blocos de 
paridade, o espaço total utilizado sempre corresponderá à ocupação 
completa de um disco ainda que de forma distribuída. Observem a 
imagem abaixo com arranjo de cinco discos: 
 
 
Se utilizássemos 6 ou 7 discos, a perda de espaço ainda 
corresponderia a um disco na soma das informações de paridade. 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 18 de 78 
 
 
 
 
 
 
 
Assim como existe o arranjo RAID 10, temos também o arranjo 
RAID 50, que visa agregar mais desempenho ao RAID 5 padrão. 
Desse modo, realiza-se um Stripping dos dados (RAID 0) antes d e 
realizar o RAID 5. A figura abaixo torna claro o nosso 
entendimento: 
 
 
 
Há de se mencionar que podem ser criadas quantas matrizes de RAID 5 
forem necessárias. Um outro exemplo conforme figura abaixo: 
 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 19 de 78 
 
 
 
 
Vamos falar agora do RAID 6, que é a evolução do RAID 5! Ele consiste 
em dobrar a quantidade de bits de paridade. Dessa forma, aumenta-
se a confiabilidade do sistema de tal modo que não há perda de dados 
em casos de falha de até dois HDs simultaneamente. 
 
Nesse modelo, o mínimo de discos para sua implementação é igual a 4. 
A perda de espaço para dados úteis sempre será igual ao espaço 
total de dois discos. A dificuldade da sua implementação reside na 
complexidade do modelo a ser embarcado nas controladoras de discos e 
consequentemente o custo. Vamos ver a imagem a seguir: 
 
 
Por fim, vamos agora falar sobre o JBOD (Just a Bunch of Disks) que 
nada mais é do que a concatenação dos discos de modo que façam 
parte de um volume único e conjugado de disco. Não há ganho de 
desempenho ou redundância, mas tão somente no incremento de 
espaço de armazenamento total em disco . O que é importante 
esclarecer é a diferença em relação ao RAID 0. 
 
No JBOD, os arquivos não são fragmentados e distribuídos. Os próprios 
arquivos são espalhados nos discos, de modo que cada arquivo fica 
armazenamento integralmente em um disco do arranjo. Já no RAID 0 há 
a frag mentação do arquivo em blocos para distribuição. 
 
Vamos agora analisar a questão da eficiência em termos de espaço de 
armazenamento para cada um dos modelos e fechamos o nosso 
conteúdo: 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 20 de 78 
 
 
 
 
 RAID 0: possui 100% de eficiência, uma vez que todo espaço de 
armazenamento disponível é utilizado para armazenar dados (2 
discos de 1Tb geram 2Tb de espaço disponível). 
 
 RAID 1: possui 50% de eficiência, uma vez que metade do espaço 
é utilizado para replicação (2 discos de 1Tb geram 1Tb de espaço 
disponível). 
 
 RAID 10: possui 50% de eficiência, uma vez que metade do 
espaço é utilizado para replicação (4 discos de 1Tb geram 2Tb de 
espaço disponível). 
 
 RAID 5: ganho de eficiência à medida que se aumenta a 
quantidade de discos. Com três discos de 1Tb cada, utiliza-se um 
disco de 1Tb para paridade, com eficiência de 66,6%. Com 10 
discos de 1Tb, utiliza-se um disco para paridade e 9Tb de 
armazenamento, logo uma eficiência de 90%. 
 
 RAID 6: ganho de eficiência à medida que se aumenta a 
quantidade de discos. Com quatro discos de 1Tb, utilizam-se dois 
discos de 1Tb para paridade, com eficiência de 50%. Com 20 
discos de 1Tb, utilizam-se dois discos para paridade, restando 
18Tb de armazenamento, logo uma eficiência de 90%. 
 
 
 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS COMENTADOS 
1. CESPE – CNJ/Analista de Sistemas/2013 
A computação em nuvem consiste na disponibilização de serviços por meio 
da Internet, os quais são pagos conforme a necessidade de uso (pay-per-
use), oferecendo ao cliente a possibilidade de aumentar ou diminuir sua 
capacidade de armazenamento conforme a quantidade necessária para o 
uso. 
 
Comentários: 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 21 de 78 
 
 
 
Conforme vimos em aula, a questão está perfeita! Muita gente nãoconcordou, porque a questão dá a entender que toda nuvem é paga. Não, 
não é! No entanto, ela foi criada essencialmente para ser, isto é, sendo 
escalável, flexível e pay-per-use. 
 
Gabarito: C 
 
2. CESPE – CNJ/Analista de Sistemas/2013 
Para que a aplicação seja considerada realmente na nuvem, ela deve 
atender a características essenciais, tais como autosserviço sob demanda; 
acesso por banda larga; agrupamento de recursos; elasticidade rápida; e 
serviço mensurado. 
 
Comentários: 
Diretamente da nossa tabela: 
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO 
AUTOSSERVIÇO 
SOB DEMANDA 
O cliente deve ser capaz de alocar novos recursos 
automaticamente sem interação humana. 
 
ACESSO AMPLO 
VIA REDE 
Além de estar disponível por toda a rede, deve ser acessível 
através dos diversos dispositivos 
 
AGRUPAMENTO 
DE RECURSOS 
Recursos de hardware e software devem ser agrupados de tal 
forma que permita ao consumidor obter seus recursos de forma 
automática. Deve fornecer um nível de abstração a respeito da 
localidade dos recursos 
ELASTICIDADE 
 RÁPIDA 
Os recursos devem ser alocados e liberados de forma elástica e 
rápida, além de ser automática. O cliente deve ter a percepção 
de que o recurso é ilimitado 
SERVIÇOS 
MENSURADOS 
Tanto o cliente quanto o provedor de serviços devem ter 
acesso a utilização dos recursos, com geração de relatórios e 
medições online. Tal princípio busca total transparência ao 
cliente 
 
Gabarito: C 
 
3. CESPE – PCF /Analista de Sistemas/2013 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 22 de 78 
 
 
 
O GAE (Google App Engine) pertence à categoria de computação em 
nuvem conhecida como IaaS (Infrastructure as a Service) e caracteriza-se 
por prover máquinas virtuais, infraestrutura de armazenamento, firewalls, 
balanceamento de carga, entre outros recursos, de forma a hospedar 
aplicações web nos datacenters da Google. 
 
Comentários: 
Pessoal, não acho bacana cobrar especificidades de um produto 
comercial, mas a resposta está no link: 
https://cloud.google.com/appengine/docs. 
 
Como podemos ver, GAE é PaaS e fornece uma série de ferramentas e 
linguagens como Python, Java, PHP, MySQL para desenvolvimento de 
aplicações na nuvem. 
 
Gabarito: E 
 
4. CESPE – BACEN – Analista de Sistemas/2013 
O usuário pode acessar, seus dados armazenados na nuvem, 
independentemente do sistema operacional e do hardware que esteja 
usando em seu computador pessoal. 
 
Comentários: 
Conforme vimos em aula, é exatamente isso! A integração com os mais 
diversos dispositivos e a independência de sistemas operacionais ou 
hardware do lado do cliente é uma característica da computação em 
ミ┌┗Wマく Aノェ┌マ;ゲ ヮWゲゲラ;ゲ WミIヴWミI;マ Iラマ ラ さキミSWヮWミSWミデWマWミデWざ に não 
vamos criar problemas com a banca. Vamos entender o foco da questão e 
responder objetivamente. 
 
Gabarito: C 
 
5. CESPE – BACEN – Analista de Sistemas/2013 
Multitenancy é uma importante característica da computação em nuvem 
que garante que cada usuário acesse recursos da nuvem de forma 
exclusiva. 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 23 de 78 
 
 
 
Comentários: 
Aqui temos um termo utilizado pela Microsoft. Discordo de uma banca 
IラHヴ;ヴ キゲゲラ Wマ ヮヴラ┗;が マ;ゲ ┗;マラゲ ノ=ぁ A SWaキミキN?ラ Yぎ さキマヮラヴデ;ミデW 
característica da computação em nuvem que garante que cada usuário 
acesse recursos de forma compartilhada sob a ótica de uma arquitetura 
“;;“ざく 
 
Logo, o item está incorreto por dizer que é exclusiva! 
 
Ainda que não soubéssemos o que é isso, convenhamos que é estranho 
dizer que o acesso a recursos de uma nuvem é feito de forma exclusiva, 
porque a essência é o compartilhamento. 
 
Gabarito: E 
 
6. CESPE – STF – Analista de Sistemas/2013 
Os serviços Google Docs e Google Drive são exemplos de aplicações em 
nuvem. 
 
Comentários: 
Conforme vimos em aula, está perfeito! Lembrando que o GoogleDocs é 
uma plataforma de edição de documentos na nuvem de forma 
compartilhada e simultânea com outros usuários. 
 
Gabarito: C 
 
7. CESPE – STF – Analista de Sistemas/2013 
 Na infraestrutura como serviço (IaaS), os provedores podem oferecer 
infraestrutura física ou virtualizada aos clientes, a depender da situação. 
 
Comentários: 
Conforme vimos, esse modelo de fato pode ser implementado de forma 
virtualizada (lógica) ou física, com servidores e ambiente dedicado. Tudo 
vai depender da demanda do cliente. Lembremos que o pré-requisito de 
computação em nuvem não entra no mérito da forma do hardware, sendo 
ele físico ou virtualizado, mas sim do acesso universal, alta 
disponibilidade, escalabilidade e outros fatores. 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 24 de 78 
 
 
 
 
Gabarito: C 
 
8. CESPE – STF – Analista de Sistemas/2013 
No modelo de plataforma como serviços (PaaS), os provedores de serviço 
oferecem banco de dados e servidores de aplicação. No caso de 
ferramentas de desenvolvimento, o único modelo funcional é o de 
software como serviço (SaaS). 
 
Comentários: 
Conforme vimos em aula, o PaaS é que fornece uma plataforma para 
desenvolvimento e testes com as principais suítes de soluções para tal. 
 
Gabarito: E 
 
 
9. CESPE– SUFRAMA – Analista de Sistemas/2014 
 O modelo de implantação de computação em nuvem do tipo híbrido é 
executado por terceiros. Nesse modelo, as aplicações dos usuários ficam 
misturadas nos sistemas de armazenamento e a existência de outras 
aplicações executadas na mesma nuvem permanece transparente para 
usuários e prestadores de serviços. 
 
Comentários: 
A questão trata de nuvem pública e, não, híbrida. A nuvem híbrida 
combina dois de três tipos: privada, pública e comunitária. Portanto, 
afirmar que o tipo híbrido necessariamente será executado por terceiros é 
uma inverdade, pois pode ser uma combinação de nuvem privada e 
comunitária sem envolver qualquer terceiro, sendo totalmente interna. 
 
Gabarito: E 
 
10. CESPE – ANTT – Analista de Sistemas/2013 
IaaS, PaaS e SaaS são modelos de serviço em nuvem. 
 
Comentários: 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 25 de 78 
 
 
 
Conforme vimos em aula, a questão trata apenas das siglas das três 
principais arquiteturas. 
 
Gabarito: C 
 
11. CESPE – ANTT – Analista de Sistemas/2013 
Os modelos de implementação para computação em nuvem podem ser 
classificados em público, privado, comunitário e restrito. 
 
Comentários: 
Vimos que em termos de visibilidade, podemos categorizar os ambientes 
de computação em nuvem em quatro espécies: Nuvem Privada, Nuvem 
Pública, Nuvem Comunitária e Nuvem Híbrida. Portanto, a banca trocou o 
perfil híbrido por restrito. 
 
Gabarito: E 
 
12. CESPE – ANATEL – Analista de Sistemas/2013 
A DaaS (Database as a Service), uma das formas de disponibilizar 
computação nas nuvens, oferece uma solução de comunicação unificada, 
hospedada em uma central de dados do provedor ou fabricante, entre 
fornecedores e clientes. 
 
Comentários: 
Conforme vimos em aula, a assertiva faz menção ao CaaS! Falou em 
comunicação unificada, é CaaS! 
 
Gabarito: E 
 
13. CESPE – ANATEL – Analista de Sistemas/2013 
 Quanto aos três modelos de serviços de cloud, é correto afirmar que o 
IaaS fornece recursos computacionais (hardware ou software) para o 
PaaS, que, por sua vez, fornece recursos e ferramentas para o 
desenvolvimento e a execução de serviços a serem disponibilizados como 
SaaS. 
 
Comentários: 
Tecnologia da Informação – Redes e SegurançaCurso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 26 de 78 
 
 
 
Pessoal, esse é o encadeamento perfeito das arquiteturas! A IaaS serve 
como base para a PaaS, que serve como base para o SaaS. 
 
Gabarito: C 
 
14. CESPE - STM - Analista Judiciário - Análise de Sistemas/2011 
Cloud computing pode ser vista como a evolução e convergência das 
tecnologias de virtualização e das arquiteturas orientadas a serviços. 
 
Comentários: 
De fato, os serviços oferecidos pela computação em nuvem são 
virtualizados. Ademais, ele pode obedecer a uma arquitetura orientada a 
serviços に no caso de serviços web! Logo, esse item está perfeito! Vale 
lembrar as diversas arquiteturas fornecidas como serviço: IaaS, PaaS, SaaS, 
etc... 
 
Gabarito: C 
 
15. CESPE - Correios - Analista de Correios – Jornalismo/2011 
Um dos recursos proporcionados pela denominada computação em 
nuvens (cloud computing) é a recuperação de acervos em caso danos aos 
computadores. 
 
Comentários: 
Conforme vimos em aula, esse é um dos benefícios do Cloud Computing. 
Vale lembrar que toda os recursos de um ambiente de datacenter 
robustos podem ser oferecidos indiretamente aos clientes de serviços de 
computação em nuvem. 
 
Gabarito: C 
 
16. CESPE - TRT - 17ª Região (ES) - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa/ 2013 
O cloud computing permite a utilização de diversas aplicações por meio da 
Internet, com a mesma facilidade obtida com a instalação dessas 
aplicações em computadores pessoais. 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 27 de 78 
 
 
 
Comentários: 
Pessoal, uma aplicação nas nuvens é tão fácil de usar quanto uma 
aplicação que você utiliza aí no seu computador. 
 
Gabarito: C 
 
17. CESPE – Policia Federal/Perito Criminal Federal/2013 
O GAE (Google App Engine) pertence à categoria de computação em 
nuvem conhecida como IaaS (Infrastructure as a Service) e caracteriza-se 
por prover máquinas virtuais, infraestrutura de armazenamento, firewalls, 
balanceamento de carga, entre outros recursos, de forma a hospedar 
aplicações web nos datacenters da Google. 
 
Comentários: 
O GAE é um tipo de PaaS e não IaaS conforme apresentado. Um exemplo 
de IaaS é o Amazon EC2 ou o Google Compute Engine (GCE) 
 
Gabarito: E 
 
18. CESPE – STJ/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 
Em um provedor que fornece um serviço como PaaS (platform-as-a-
service), o consumidor consegue configurar a rede e o sistema operacional 
utilizados. 
 
Comentários: 
Essas características estão presentes no IaaS e não no PaaS. O PaaS já 
assume uma configuração de rede e sistema operacional pré definida 
cabendo ao usuário tratar de aspectos de plataformas para 
desenvolvimento de aplicações, linguagens de programação e alguns 
aspectos de bancos de dados. 
Gabarito: E 
 
19. CESPE – STJ/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 
As características da computação na nuvem incluem a elasticidade, que 
consiste na capacidade de adicionar ou remover recursos para lidar com a 
variação de demanda. 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 28 de 78 
 
 
 
Comentários: 
Esse é de fato um dos principais recursos presentes na computação em 
nuvem e geralmente atua em conjunto com o conceito de autoserviço de 
tal modo que o próprio usuário pode aumentar ou diminuir a capacidade 
conforme sua necessidade. Vimos inclusive essas definições conforme 
define o NIST. 
Gabarito: C 
 
20. CESPE – TRE/RS / Analista Judiciário/2015 
Assinale a opção correta acerca de cloud computing. 
A) No modelo de serviço SaaS, o cliente gerencia e controla remotamente 
os recursos da infraestrutura subjacente da nuvem, como rede, servidores, 
sistemas operacionais e áreas de armazenamento. 
B) No modelo de serviço PaaS em cloud computing, o cliente tem controle 
remoto dos recursos de rede e segurança, dos servidores, dos sistemas 
operacionais, das áreas de armazenamento, das aplicações 
disponibilizadas e das configurações de hospedagem das aplicações. 
C) No modelo de public cloud, a infraestrutura computacional em nuvem é 
compartilhada por várias organizações, a critério da empresa hospedeira; 
cada uma dessas organizações tem visibilidade e controle sobre onde está 
hospedada a sua infraestrutura computacional. 
D) Organizações que têm a sua própria infraestrutura computacional e se 
utilizam de cloud computing para manter um sítio de becape para fins de 
continuidade de negócios enquadram-se no modelo denominado hybrid 
cloud. 
E) Uma das características essenciais de cloud computing é propiciar a 
capacidade de medição dos serviços em níveis de abstração apropriados: o 
uso dos recursos é monitorado, controlado e reportado, o que confere 
transparência aos fornecedores e aos clientes do serviço. 
 
Comentários: 
Vamos aos itens: 
a) Temos aqui a descrição do IaaS. INCORRETO 
 
b) Mais uma vez a descrição do IaaS. INCORRETO 
 
c) Esse modelo é conhecido como nuvem comunitária. INCORRETO 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 29 de 78 
 
 
 
 
d) Esse modelo é conhecido como nuvem privada. INCORRETO 
 
e) Faz parte de umas das cinco características definidas pelo NIST para o 
modelo de computação em nuvem. As demais são: autosserviço sob 
demanda, acesso amplo via rede, agrupamento de recursos e elasticidade 
rápida. CORRETO 
 
Gabarito: E 
 
21. CESPE – TJDFT/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 
Em provedor que fornece serviço como IaaS (infrastructure-as-a-service), o 
consumidor consegue configurar o sistema operacional utilizado pela 
nuvem. 
 
Comentários: 
No serviço IaaS, o cliente consegue customizar todo o ambiente de rede, 
desde os ativos de rede até as aplicações, contemplando, portanto, os 
sistemas operacionais a serem utilizados. 
 
Gabarito: C 
 
22. CESPE – TJDFT/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 
A possibilidade de monitorar e controlar os recursos utilizados na 
computação na nuvem proporciona maior transparência tanto para o 
provedor quanto para o consumidor do serviço. 
 
Comentários: 
Vimos que esta é uma das características que determinam um serviço de 
computação em nuvem segundo o NIST. 
 
Gabarito: C 
 
23. CESPE – DEPEN/Agente Penitenciário – Área 7/2015 
Sistemas RAID são um conjunto de múltiplos discos magnéticos. 
 
Comentários: 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 30 de 78 
 
 
 
Questão bem tranquila, certo pessoal? Vimos que o RAID é exatamente o 
arranjo de múltiplos discos formando um conjunto lógico. 
 
Gabarito: C 
 
 
24. CESPE – BACEN – Analista de Sistemas/2013 
Com a adoção, para uso doméstico, do RAID 10, que abrange o conceito 
do RAID 0 e do RAID 1, obtêm-se ao mesmo tempo ganho de desempenho 
e redundância; entretanto, um dos problemas de se usar RAID 10, em vez 
de usar somente o RAID 0, é o custo mais alto com a compra de mais HDs 
para redundância. 
 
Comentários: 
Questão que aborda exatamente os conceitos que trabalhamos. Detalhe 
para que no RAID 0 pode-se utilizar apenas dois HDs. Caso se deseje 
manter o mesmo nível de armazenamento, deve-se dobrar a quantidade 
de HDs para o RAID10. 
 
Gabarito: C 
 
25. CESPE – BACEN – Analista de Sistemas/2013 
A principal diferença do RAID 6 para o RAID 5 é que, em vez de utilizar dois 
discos para redundância, o RAID 6 utiliza apenas um, com o dobro de bits 
de paridade.Comentários: 
Inverteram as características, não é pessoal? Questão bem tranquila! 
 
Gabarito: E 
 
26. CESPE – ANTAQ – Analista de Sistemas/2014 
As soluções de RAID 1 necessitam de, no mínimo, dois discos, possuem 
bom desempenho e fornecem redundância de dados. 
 
Comentários: 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 31 de 78 
 
 
 
O ケ┌W ヮラSWヴキ; ェWヴ;ヴ S┎┗キS; ミ; ケ┌Wゲデ?ラ ゲWヴキ; ラ デWヴマラ さHラマ SWゲWマヮWミエラざく 
Entretanto, conforme mencionamos, é possível realizar a leitura em discos 
distintos de forma simultânea, apresentando assim um desempenho 
melhor do que a leitura em um disco único. 
 
Gabarito: C 
 
27. CESPE – ANTAQ – Analista de Sistemas/2014 
As soluções de RAID 0 necessitam de, no mínimo, dois discos, possuem 
excelente desempenho e asseguram redundância de dados. 
 
Comentários: 
Não há redundância de dados no RAID 0. Este considera penas 
desempenho. 
 
Gabarito: E 
 
28. CESPE – TJ/SE – Analista de Sistemas/2014 
As vantagens da implementação de um sistema RAID em software incluem 
o alto desempenho, o suporte a todos os níveis RAID e a independência do 
sistema operacional. 
 
Comentários: 
Em regra pessoal, toda solução baseada em HARDWARE apresentará 
melhor desempenho que as soluções em SOFTWARE. Com o RAID não é 
diferente. Nos casos da solução em SOFTWARE, o controle de leitura e 
escrita é realizada pelo próprio SO, capaz de identificar os discos e 
implementar a técnica desejada. Então dizes que tem alto desempenho... 
bom, em relação ao padrão de um disco, sim, agora em relação ao modelo 
em HARDWARE, não. Além disso, não há plena independência do SO como 
afirmado. 
 
Gabarito: E 
 
29. CESPE – SERPRO – Analista de Sistemas/2013 
O software RAID é comumente utilizado para implementar soluções 
simples e de baixo custo para a proteção de dados, além de oferecer um 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 32 de 78 
 
 
 
nível de desempenho superior ao das soluções que se baseiam em 
hardware RAID. 
 
Comentários: 
Para reforçarmos o que vimos na questão anterior. De fato, a 
implementação em software é mais simples e mais barata. Daí dizer que 
possui desempenho superior à implementação em hardware é um erro. 
 
Gabarito: E 
 
30. CESPE – ANTT – Analista de Sistemas/2013 
Para aumentar a disponibilidade dos dados com redundância de discos e 
escalabilidade, pode-se utilizar o RAID tipo 5. 
 
Comentários: 
Bom, essa questão deu um pouco de polêmica à época do concurso. 
Portanto, vamos avaliar com calma. Primeiro, o RAID 5 é um tipo de 
técnica que usa a redundância de discos. Segundo, busca-se aumentar a 
disponibilidade dos dados em caso de falha de disco e possibilidade de 
recuperação, além de eliminar o problema de um disco específico ser 
usado para paridade e este vier a falhar com a distribuição em discos 
diferentes. 
 
Gabarito: C 
 
31. CESPE – CNJ – Analista de Sistemas/2013 
O arranjo de disco do tipo RAID 10 tem por objetivo agregar maior 
velocidade à gravação dos dados e promover redundância, caso algum 
disco do arranjo seja danificado. 
 
Comentários: 
De fato, o modelo RAID 10 agrega maior desempenho como o RAID 0 e 
promove redundância, caso haja falha em apenas um disco, os dados 
ainda estarão disponíveis. 
 
Gabarito: C 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 33 de 78 
 
 
 
32. CESPE – TELEBRÁS – Analista de Sistemas/2013 
Em uma SAN, é possível manter um dispositivo de storage, que apresenta, 
para um servidor, um volume com vários discos, que utilizam RAID do tipo 
6. Esse tipo de arranjo de disco contém um disco de paridade para o 
arranjo. 
 
Comentários: 
Assumindo que a parcela da questão a respeito de SAN esteja correta, 
vamos avaliar o restante. Verificamos dois erros na questão em relação ao 
RAID 6. Primeiro que não há exclusividade de disco para paridade, pois 
será de forma distribuída. E além disso, se considerarmos o espaço 
sacrificado, teremos dois discos sob a ótica do espaço total ocupado com 
as paridades e não apenas um. 
 
Gabarito: E 
 
33. CESPE – INPI – Analista de Sistemas/2013 
RAID 0 é uma solução mais voltada para o desempenho do que para a 
segurança e a tolerância a falhas. Ao serem utilizados três discos, nesse 
tipo de arranjo, todos os discos serão gravados com partes do mesmo 
arquivo em stripping e apresentarão os dados distribuídos de forma 
completamente uniforme. 
 
Comentários: 
Questão bem maldosa que exige cuidado. De fato, os dados serão 
uniformes e configuráveis no início da gravação dos dados. Entretanto, 
pode ocorrer que o último bloco não seja igual as demais. Por exemplo, 
caso seja utiliza blocos de 64 kb e o arquivo tenha 160kb, teremos que os 
Sラキゲ ヮヴキマWキヴラゲ HノラIラゲ デWヴ?ラ ヶヴニH W ラ デWヴIWキヴラ デWヴ= ; さゲラHヴ;ざ Iラマ ンヲニHく 
Então afirmar que os dados serão distribuídos de forma completamente 
uniforme é um erro. 
 
Gabarito: E 
 
34. CESPE – ANCINE – Analista de Sistemas/2013 
Se quatro unidades de disco rígido de 120 GB forem, cada uma, dispostas 
em uma matriz RAID 0, o que possibilita que as leituras e gravações 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 34 de 78 
 
 
 
possam ser feitas em paralelo, o sistema operacional distinguirá essa 
composição como uma unidade única de 120 GB, visto que, nesse tipo de 
matriz, não é armazenada nenhuma informação de redundância. 
 
Comentários: 
Vimos que a eficiência do RAID 0 é de 100%. Logo, se 4 discos de 120GB 
são utilizados, tem-se uma unidade única de 480 GB. 
 
Gabarito: E 
 
35. CESPE - PREVIC - Analista de Tecnologia da Informação/2011 
O sistema RAID consiste em um conjunto de dois ou mais discos rígidos 
com dois objetivos básicos. O primeiro, por meio de uma técnica chamada 
divisão de dados (data stripping ou RAID 1), consiste em tornar o sistema 
de disco mais rápido, enquanto o segundo, mediante uma técnica 
chamada espelhamento (mirroring ou RAID 0), consiste em tornar o 
sistema de disco mais seguro. Essas duas técnicas podem ser usadas 
isoladamente ou em conjunto. 
 
Comentários: 
A questão inverteu! RAID 1 é Data Mirroring e RAID 0 é Data Stripping. 
 
Gabarito: E 
 
36. CESPE - TRE-BA - Analista Judiciário - Análise de 
Sistemas/2010 
Para a implementação de um RAID 0+1 (strip/mirror), são necessários pelo 
menos quatro discos. Já para a implementação de um RAID 5, são 
necessários, no mínimo, cinco discos. 
 
Comentários: 
Não, pessoal! RAID 01 necessita de pelo menos quatro discos; RAID 0 
necessita de pelo menos dois; RAID 1 necessita de pelo menos dois; e 
RAID 5 necessita de pelo menos três. 
 
Gabarito: E 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 35 de 78 
 
 
 
37. CESPE - CPRM - Analista em Geociências – Sistemas/2013 
Um arranjo do tipo RAID 10, comparado a discos sem nenhum arranjo, 
tem melhor desempenho no armazenamento das informações e na 
redundância dos dados. 
 
Comentários: 
Como o RAID 10 tem implementado em o RAID 0 e RAID 1 de forma 
simultânea, temos que há agregação dos benefícios de ambos, logo, 
desempenho e redundância. 
 
Gabarito: C 
 
38. CESPE - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Suporte 
Técnico/2012 
Para a implementação de RAID do tipo 6, é necessário um disco para 
armazenar a paridade dos dados. Esse tipo de arranjo de discossuporta a 
falha de somente um disco, que ainda assim consegue manter o acesso 
aos dados armazenados no arranjo. 
 
Comentários: 
O RAID 6 utiliza dois discos para armazenar paridade e suporta a falha de 
até dois discos. Diferentemente do RAID 5 que utiliza um disco para 
paridade e suporta a falha de somente 1 disco. 
 
Gabarito: E 
 
39. CESPE – TCU/AUFC/2015 
RAID 5 e RAID 6 são opções recomendáveis para soluções de SAN que 
tenham de aliar redundância e velocidade para armazenamento de dados. 
No primeiro caso, consegue-se proteger o sistema quando apenas um 
disco apresentar falha. No segundo, por utilizar o dobro de bits de 
paridade, a integridade dos dados é garantida caso até dois dos HDs 
falhem ao mesmo tempo. Por isso, no RAID 6, se a SAN possuir, por 
exemplo, 13 HDs de 100 GB de capacidade cada um, a SAN terá 1,1 TB de 
capacidade total de armazenamento. 
 
Comentários: 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 36 de 78 
 
 
 
Questão que aborda o nível de confiabilidade das implementações em 
RAID 5 e 6, complementada pelo grau de eficiência. Lembremos que tanto 
o RAID 5 e 6 utilizam o conceito de bits de paridade distribuídos em todos 
os discos do conjunto para recuperação de dados em possíveis falhas. De 
fato, o RAID 5 suporta a falha de um disco por vez, sem gerar nenhum tipo 
de prejuízo, enquanto o RAID 6, por utiliza o dobro de bits para paridade, 
suporta a falha de até dois discos de forma simultânea. Em termos de 
eficiência, o RAID 5 sempre terá o desperdício de um disco bruto, 
enquanto o RAID 6, terá dois discos de desperdício. 
Assim, com a utilização dos 13 discos de 100 GB, em princípio, temos uma 
possibilidade de utilização de 1,3 TB. Entretanto, ao implementarmo o 
RAID 5, devemos descontar um disco que será a perda por utilização de 
paridade, totalizando a disponibilidade de capacidade de armazenamento 
de 1,2 TB. Já para o RAID 6, por termos o desperdício de 2 discos, nos 
resta de capacidade o total de 1,1 TB. 
Em relação às suas características, realmente ambos agregam 
características de velocidade, desempenho e alta redundância, e por esse 
motivo, são recomendados para redes SAN. 
 
Gabarito: C 
 
40. CESPE – STJ/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 
 Durante uma falha de disco, a recuperação de dados no RAID 1 é mais 
lenta que nas outras implementações de RAID. 
 
Comentários: 
Pessoal, o RAID1 possui uma cópia exata do arquivo. Assim, caso haja 
perda de um disco, basta acessar o outro disco para se obter a 
informações. Outras técnicas que possibilitam a recuperação de arquivos, 
como o RAID5 dependem de processamento dos dados e verificação da 
paridade para remontagem da parcela do dado perdido, sendo, portanto, 
mais lento. 
Gabarito: E 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 37 de 78 
 
 
 
 
41. CESPE – STJ/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 
Um conjunto redundante de discos independentes (RAID) pode ser 
implementado tanto em software quanto em hardware. 
 
Comentários: 
Questão batida a respeito de RAID. Lembrando que a implementação de 
software possui algumas limitações em termos de desempenho e 
capacidade, porém, muito mais simples de implementar e com menor 
custo. 
Gabarito: C 
 
42. CESPE – TRE/RS / Analista Judiciário/2015 
Assinale a opção correta com referência aos arranjos de discos RAID. 
A) Em RAID 50, cinco matrizes em RAID 0 são combinadas: realizam 
operações de leitura e gravação em paralelo, alcançam um nível de 
desempenho superior ao RAID 5 e utilizam um esquema de paridade de 
dados e redundância similar ao RAID 5. 
B) Em RAID 0, os acessos às unidades de armazenamento são realizados 
em paralelo para as operações de leitura e gravação, aumentando 
significativamente o desempenho em relação às unidades de 
armazenamento individuais e introduzindo, a cada quatro bytes gravados 
em cada uma das unidades, informações de paridade de dados para 
recuperação em caso de falhas. 
C) Em RAID 5, após uma falha, a substituição de uma unidade de 
armazenamento pode ser realizada com o sistema em funcionamento. 
Nesse caso, usam-se equipamentos que suportam hot-swaping. 
D) Em RAID 5, a cada cinco unidades de armazenamento alocadas no 
arranjo, uma é destinada a guardar as informações de redundância 
geradas por meio de bits de paridade dos dados distribuídos nas outras 
quatro unidades. 
E) No arranjo RAID 10, duas matrizes similares à RAID 5 são combinadas: 
operam paralelamente para ganho de desempenho, e simultaneamente, 
aplicando informações de paridade dos dados das duas matrizes, 
aumentando a confiabilidade e reduzindo o tempo de recuperação em 
caso de falhas de alguma das unidades de armazenamento. 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 38 de 78 
 
 
 
Comentários: 
Vamos aos itens: 
a) O RAID 50 simplesmente indica que será realizado um RAID 0 antes de 
se aplicar o RAID 5 em cada uma das matrizes existentes. Pode-se utilizar 2 
ou mais matrizes em RAID 5. INCORRETO 
 
b) No RAID 0 não inserção de bits de paridade. INCORRETO 
 
c) Esse é um dos principais atrativos do RAID 5. CORRETO 
 
d) O RAID 5 não utiliza um disco exclusivo para armazenamento de bits de 
paridade. Distribui-se ao longo de todos os discos. INCORRETO 
 
e) Não há relação entre o RAID 10 e o RAID 5. A descrição apresenta a 
composição do RAID 50. INCORRETO 
 
Gabarito: C 
 
43. CESPE – TJDFT/Analista Judiciário – Suporte em TI/2015 
A implementação de RAID via software apresenta desempenho inferior se 
comparada à implementação de RAID via hardware. 
 
Comentários: 
Mais uma comparação envolvendo implementação a nível de software e 
hardware. Temos sempre a comparação de que implementações em 
hardware possuem maior desempenho, porém, tendem a ser mais caras e 
complexas, enquanto implementações em software tender a ser menor 
performáticas, porém, são mais simples e baratas. 
 
Gabarito: C 
 
 
 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 39 de 78 
 
 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 
COMENTADOS 
44. FCC - TJ TRE SP/Apoio Especializado/Operação de 
Computadores/2012 
A tecnologia ou conjuntos de tecnologias que permitem utilizar 
programas, serviços e armazenamento em servidores conectados à 
internet, sem a necessidade de instalação de programas no computador 
do usuário, é chamado de 
a) model view controller (MVC). 
b) serviços web (web services). 
c) aplicações web (web applications). 
d) arquitetura orientada a serviços (SOA). 
e) computação em nuvem (cloud computing). 
 
Comentário: 
Questão bem básica em relação ao Cloud Computing, certo pessoal? 
Quando observamos sob a perspectiva do usuário, nenhum procedimento 
de instalação de programas ou servidores precisa ser feito, sendo toda 
configuração e padronização efetuada diretamente na Internet através da 
Nuvem. 
 
Gabarito: E 
 
 
45. FCC - AFF (TCE-SP)/Informática/Suporte Técnico/2009 
Quanto à computação em nuvem, considere: 
 
I. Ao acessar seus dados na nuvem computacional, o usuário não precisa 
se preocupar com o hardware nem com o sistema operacional de seu 
computador, uma vez que dele utilizará somente o navegador. 
 
II. O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam 
mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo 
espaço físico, o que assegura ao próprio usuário manter seus dados sob 
sigilo. 
 
Tecnologia da Informação – Redes e SegurançaCurso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 40 de 78 
 
 
 
III. O usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, pois a 
maioria dos sistemas de computação em nuvem fornecem aplicações 
gratuitamente e, quando cobrado, o usuário paga somente pelo tempo de 
utilização dos recursos. 
 
IV. A Computação em nuvem é uma tendência integrante da Web 2.0 de se 
levar todo tipo de dados de usuários a servidores online, tornando 
desnecessário o uso de dispositivos de armazenamento. 
 
É correto o que consta em 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, III e IV, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
Comentário: 
 
Pessoal, com exceção do item II, os todos estão corretos com 
características referentes à computação em nuvem. 
 
No item II, o erro está em afirmar que todas as informações se encontram 
em um mesmo espaço físico. A característica da computação em nuvem é 
exatamente o contrário, tendo uma grande distribuição geográfica. 
 
Gabarito: B 
 
 
46. FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015 
Na Computação em Nuvem (Cloud Computing), diversos tipos de serviços 
podem ser disponibilizados aos usuários. O serviço 
que fornece uma infraestrutura de integração para implementar e testar 
aplicações elaboradas para a nuvem, é denominado 
 
(A) AaaS −Application as a Service. 
(B) DaaS −Development as a Service. 
(C) IaaS −Implementation as a Service. 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 41 de 78 
 
 
 
(D) PaaS −Platform as a Service. 
(E) SaaS −Software as a Service. 
 
Comentário: 
Pessoal, falou em geração de ambiente de desenvolvimento, 
implementação e testes, fala-se então do PaaS. 
 
Gabarito: D 
 
47. FCC – CNMP/Analista de Suporte/2015 
A computação em nuvem distribui os recursos na forma de serviços. Esses 
serviços, por sua vez, podem ser disponibilizados em 
qualquer uma das camadas que suportam a arquitetura para 
desenvolvimento em nuvem. Considere a figura abaixo: 
 
 
 
A figura apresenta um exemplo da relação entre os cenários de uma 
arquitetura em nuvem, na qual dois _____I____ são usados para 
a construção de um _____II_____, que, por sua vez, é utilizado para a 
implementação de duas aplicações (___III___ ). 
Preenchem as lacunas I, II e III, correta e respectivamente, 
(A) SaaS - IaaS - PaaS 
(B) IaaS - PaaS - SaaS 
(C) IaaS - SaaS - PaaS 
(D) PaaS - SaaS - IaaS 
(E) SaaS - PaaS に IaaS 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 42 de 78 
 
 
 
Comentário: 
Pessoal, em termos de escopo e abrangência, vimos que o IaaS é a base de 
todos, inclusive PaaS e SaaS. Já o PaaS serve como base para o SaaS. A 
figura do enunciado representa muito bem essa questão. É interessante 
reparar que IaaS distintos podem servir como base para um mesmo 
sistema. 
 
Gabarito: B 
 
48. FCC - INFRAERO - Analista de redes e comunicação de 
dados/2011 
Em cloud computing, trata-se de uma forma de trabalho onde o produto é 
oferecido como serviço. Assim, o usuário não precisa adquirir licenças de 
uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para 
executá-los. No máximo, paga-se um valor periódico, como se fosse uma 
assinatura, somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso. Essa 
definição refere-se a: 
 
a) Platform as a Service (PaaS). 
b) Development as a Service (DaaS). 
c) Infrastructure as a Service (IaaS). 
d) Communication as a Service (CaaS). 
e) Software as a Service (SaaS). 
 
Comentários: 
Conforme vimos em aula, essas são características de um Software as a 
Service (SaaS). Lembremos que toda a responsabilidade de infraestrutura, 
plataforma e aplicação é de responsabilidade do provedor de serviços, 
restando ao cliente ou usuário simplesmente usar o serviço oferecido. 
 
Gabarito: E 
 
49. FCC – TRT-MG/Analista Judiciário/2015 
A computação na nuvem apresenta a grande vantagem de acessar os 
recursos computacionais (processamento, banco de dados, etc) a partir da 
internet sem a necessidade de instalar programas e aplicações nos 
computadores e dispositivos. Dentre os diferentes tipos de serviços da 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 43 de 78 
 
 
 
computação na nuvem, quando recursos de hardware são acessados na 
nuvem, está se utilizando o tipo de serviço 
(A) DevaaS. 
(B) IaaS. 
(C) CaaS. 
(D) SaaS. 
(E) PaaS. 
 
Comentários: 
Temos aí a principal característica da computação em nuvem do tipo IaaS: 
manipulação a nível de hardware, rede, entre outros elementos 
característicos de uma infraestrutura de rede e datacenters. 
 
Alguns conceitos mais modernos trazem o PaaS restrito a uma plataforma 
específica, enquanto o DevaaS (Development as a Service), possui uma 
gama maior de ferramentas em nuvem para este fim 
Gabarito: B 
 
50. FCC - AJ TRT15/Apoio Especializado/Tecnologia da 
Informação/2013 
Luiza trabalha no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e suas 
responsabilidades incluem assegurar que todos os funcionários do Tribunal 
tenham o software e o hardware de que precisam para fazer seu trabalho. 
Fornecer computadores para todos não é suficiente, Luiza também tem 
que buscar adquirir software ou licenças de software para suprir os 
funcionários com as ferramentas que eles necessitam. Sempre que um 
novo funcionário é admitido, Luiza tem que adquirir mais software ou 
assegurar que a atual licença de software permita mais outro usuário. Isso 
tem estressado muito Luiza, que resolveu buscar novas alternativas. Ela 
ノW┌ ; ゲWェ┌キミデW ミラデケIキ; Wマ ┌マ; ヮ┌HノキI;N?ラ SW TIぎ さáo invés de instalar uma 
suíte de aplicativos em cada computador, basta carregar uma aplicação. 
Essa aplicação permitiria aos funcionários fazerem o login em um serviço 
baseado na web que hospeda todos os programas de que o usuário precisa 
para seu trabalho. Máquinas remotas de outra empresa executariam tudo: 
de e-mails e processadores de textos até complexos programas de análise 
SW S;Sラゲくざく 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 44 de 78 
 
 
 
A solução a que a publicação se refere e a empresa responsável por 
armazenar e executar todos os aplicativos são, respectivamente: 
a) sistema gerenciador de banco de dados e hospedeira. 
b) arquitetura cliente-servidor e servidora de aplicações. 
c) computação em nuvem e data center. 
d) outsourcing e downsizing. 
e) downsizing e outsourcing. 
 
Comentário: 
Bem tranquilo o primeiro ponto, certo pessoal? Todos esses aspectos de 
descentralização de serviços e provimento via Internet é característica da 
computação em nuvem. Entretanto, considerar o termo DATACENTER 
como uma empresa é demais! Nada mais é do que um grande centro de 
dados que é capaz de armazenar e hospedar diversos serviços e 
servidores. 
 
Gabarito: C 
 
51. FCC - TJ TRT15/Apoio Especializado/Tecnologia da 
Informação/2015 
Os serviços de edição de texto online, como o do Google Docs, são serviços 
disponibilizados na internet por meio do conceito de Computação na 
Nuvem. Dentre os diferentes tipos de Computação na Nuvem, esses 
serviços são do tipo 
;ぶ P;;“ Ъ Pノ;デ;aラヴマ ;ゲ ; “Wヴ┗キIWく 
Hぶ I;;“ Ъ Iミaヴ;ゲデヴ┌Iデ┌ヴW ;ゲ ; “Wヴ┗キIWく 
Iぶ C;;“ Ъ Cラママ┌ミキI;デキラミ ;ゲ ; “Wヴ┗キIWく 
Sぶ DB;;ゲ Ъ D;デ; Base as a Service. 
Wぶ “;;“ Ъ “ラaデ┘;ヴW ;ゲ ; “Wヴ┗キIWく 
 
Comentário: 
Temos aí o exemplo clássico de aplicação do tipo SaaS. 
 
Gabarito: E 
 
 
52. FGV – SEDUC-AM/AssistenteTécnico/2014 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 45 de 78 
 
 
 
Cloud Computing ou Computação em Nuvem é uma tecnologia que 
permite acesso remoto a softwares e a arquivos de documentos, músicas, 
jogos, fotos, vídeos e serviços por meio da Internet. O sistema permite 
rodar aplicativos e utilitários em nuvem e guardar os dados do usuário, 
dispensando o disco rígido do computador. 
 
Assinale a opção que indica três exemplos de serviços atualmente 
disponíveis de computação em nuvem. 
 a) Dropbox, iCloud e Android 
 b) Ubuntu, SkyDrive e Dropbox 
 c) iCloud, Android e Ubuntu 
 d) SkyDrive, Dropbox e iCloud 
 e) Android, Ubuntu e SkyDrive 
 
Comentários: 
Conforme vimos na nossa lista, temos o Skydrive (Microsoft), Dropbox 
(Dropbox) e iCloud (Apple). Vale lembrar que o Skydrive agora se chama 
OneDrive. 
 
Gabarito: D 
 
53. CESGRANRIO – BACEN/Analista do BACEN/2010 
Determinado sistema de informação requer um banco de dados relacional 
OLTP com 1,5 TB de espaço livre em disco. Para facilitar a manutenção, os 
administradores do banco de dados solicitaram que fosse disponibilizado 
um único volume de disco. Adicionalmente, solicitaram que uma falha 
nesse único disco não ocasionasse a interrupção do sistema, nem a 
degradação significativa de seu desempenho. Considerando-se que 4 
discos de 1 TB farão parte de um arranjo e que é importante alcançar bom 
desempenho nas operações de escrita, que nível de RAID é recomendado 
para essa situação? 
a) 0 
b) 1 
c) 4 
d) 5 
e) 1+0 
 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 46 de 78 
 
 
 
Comentários: 
Temos a descrição de uma necessidade que contemple aspectos de 
disponibilidade (redundância) e de desempenho. Nesse sentido, sabemos 
que o RAID 1 garante o primeiro requisito e o RAID 0 garante o segundo, 
nos levando, portanto, a um arranjo de 4 discos contemplando os dois 
modelos, ou seja, RAID 1+0. 
 
Gabarito: E 
 
54. CESGRANRIO – BACEN/Analista de Sistemas em TI/2010 
Um servidor de e-mail possui um arranjo RAID-5 formado por 6 discos 
rígidos, cada um com 1 TB de capacidade. Em determinado momento, um 
dos discos sofre uma pane, o que ocasiona 
a) perda de dados, caso o defeito tenha sido no disco de paridade. 
b) degradação significativa no desempenho, em virtude dos cálculos de 
paridade MD5. 
c) diminuição de 3 TB para 2,5 TB no espaço total de armazenamento. 
d) redução do desempenho, embora não haja perda de dados. 
e) parada do sistema operacional para redistribuição da paridade entre os 
discos. 
 
Comentários: 
Pessoal, vimos que o RAID 5 suporta a falha de um disco sem que haja 
perda de nenhum dado, enquanto o RAID 6 suporta a falha de até dois 
discos de forma simultânea. O detalhe aqui é a perda de desempenho, 
que acaba sendo um ponto polêmico. Mas na prática, como um disco 
estará com problema, o arranjo terá que se ajustar para continuar 
realizando as gravações. 
 
Comparando tal situação com o RAID 5 em pleno funcionamento, de fato, 
teremos uma pequena perda de desempenho. 
 
Gabarito: D 
 
55. FGV – AL -BA/Técnico de Nível Superior/2014 
Com relação aos tipos de configurações RAID, assinale a afirmativa 
correta. 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 47 de 78 
 
 
 
 a) RAID 0 é a configuração RAID mais robusta à perda de dados 
 b) RAID 1 é a configuração RAID mais rápida. 
 c) RAID 5 é a configuração que utiliza informações de paridade 
 d) RAID 1 + 0 é a configuração que utiliza informações de paridade. 
 e) RAID 6 é a configuração que suporta a perda de até 3 discos sem 
nenhuma perda de informação. 
 
Comentários: 
Vimos que o RAID 5 e 6 utilizam-se de informações de paridade 
distribuídas em discos distintos. 
 
Alguns comentários em relação aos demais itens: 
 
Temos a inversão das afirmativas dos itens A e B. 
 
No RAID 1+0, nada mais temos do que a conjugação dos RAID 1 e 0, e 
nenhum dos dois utiliza informações de paridade. 
 
E por último, no item E, temos que o RAID 6 suporta a perda de até 2 
discos de forma simultânea sem gerar perda de dados. 
 
Gabarito: C 
 
56. FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014 
Existem diversos tipos de RAID (Redundant Array of Independent Disks). 
Para fazer simplesmente o espelhamento de discos, de modo que as 
informações sejam armazenadas simultaneamente em mais de um disco, 
criando copias idênticas, deve-se implementar um esquema de ; 
 a) RAID 0. 
 b) RAID 1 
 c) RAID 3. 
 d) RAID 5. 
 e) RAID 6. 
 
Comentários: 
Questão bem tranquila, certo pessoal? Vimos que o RAID 1 gera o 
espelhamento completo dos dados. 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 48 de 78 
 
 
 
 
Gabarito: B 
 
57. FGV – DPE-RJ/Técnico Superior Especializado/2014 
Existem diversos tipos de RAID (Redundant Array of Interpendent Disks). O 
método que permite espalhar os dados em dois ou mais discos físicos, 
criando um disco lógico de maior capacidade, aumentando a performance 
mas sem prover redundância ou esquema de correção é conhecido como 
 a) RAID 0. 
 b) RAID 1. 
 c) RAID 2. 
 d) RAID 3. 
 e) RAID 5. 
 
Comentários: 
Contraponto à questão anterior, temos o RAID 0, que não há o 
armazenamento de nenhum tipo de replicação dos dados, porém, temos o 
melhor modo em relação ao desempenho do arranjo. 
 
Gabarito: A 
 
58. FGV – CODESP-SP/Analista de Sistemas/2010 
O sistema RAID consiste em um conjunto de dois ou mais discos rígidos 
com dois objetivos básicos, descritos a seguir: 
 
I. Tornar o sistema de disco mais rápido, acelerando o carregamento de 
dados do disco. Para atender a esse objetivo, é utilizada uma técnica, em 
que dois discos rígidos atuam como se fossem um só disco maior. Se os 
dois discos são de 120 GB, então o micro "pensará" que existe um disco 
rígido único de 240 GB instalado no micro. No momento de gravar um 
arquivo no disco, o sistema RAID irá dividir esse arquivo entre os dois 
discos rígidos, gravando metade do arquivo em um disco e a outra metade 
do arquivo no outro disco. Tudo isso é feito sem que o usuário perceba. 
 
II. Tornar o sistema de disco mais seguro. Para atender a esse objetivo, é 
utilizada uma técnica, que faz com que o conteúdo de um disco rígido seja 
inteiramente copiado para outro disco rígido, de forma automática. Ou 
Tecnologia da Informação – Redes e Segurança 
Curso de Teoria e Exercícios 
Prof. André Castro ʹ 
1 
 
 
 
 
Prof. André Castr o www.estrategiaconcursos.com.br 
Pág. 49 de 78 
 
 
 
seja, o segundo disco rígido será cópia fiel do primeiro disco. Se o disco 
rígido principal queimar, o segundo entra em ação automaticamente. 
 
Essas técnicas são conhecidas, respectivamente, como 
 a) data stripping ou RAID 0 / double storage ou RAID 1. 
 b) data matrix ou RAID 0 / double storage ou RAID 1. 
 c) data matrix ou RAID 0 / disk duplexing ou RAID 1. 
 d) data swapping ou RAID 0 / mirroring ou RAID 1. 
 e) data stripping ou RAID 0 / mirroring ou RAID 1. 
 
Comentários: 
Reforçando o que vimos, o RAID 0 tem foco em desempenho além de ter a 
capacidade integral de cada disco somado na capacidade total. O 
procedimento de divisão dos dados ao longo dos discos é chamado de 
Data stripping. 
 
E o RAID 1 tem foco na redundância para não haver perda dos dados. 
Lembrando que temos uma replicação completa dos dados. Tal 
procedimento é conhecido como Data mirroring. 
 
Gabarito: E

Mais conteúdos dessa disciplina