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Apostila de Ars Goetia_SAD_22

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ARS GOETIA 
 
Ars Goetia baseia-se na tradição judaico-cristã na qual o rei de Israel, Salomão fora agraciado 
pelos anjos com um sistema que lhe dava poder e controle sobre os principais demônios 
(daemon ) da Terra e consequentemente a todos os espíritos menores governados por eles, 
por meio de Selos e Palavras Mágickas. Desta forma, o rei Salomão dominando este 
conhecimento, e posteriormente passando a seus discipulos, teria toda espécie de poderes 
sobrenaturais, como invisibilidade, sabedoria sobre-humana e visões do passado e futuro. 
 
Daimon ou daemon (grego δαίμων, transliteração dáimon, tradução "divindade", "espírito"), é 
um tipo de ser que em muito se assemelha aos gênios da mitologia árabe. A palavra daimon se 
originou com os gregos da Antiguidade; no entanto, ao longo da História, surgiram diversas 
descrições para esses seres. O nome em latim é dæmon, que veio a dar o vocábulo em 
português demônio. 
São intermediários entre os deuses e os homens, segundo Xenócrates, que associava os deuses 
ao triângulo equilátero, os homens ao escaleno, e os daimons ao isósceles. 
Os gregos falavam de eudaimons (eu significando "certo", "bem") e kakodaimons (kakos 
significando "mau"): ser eudaimon significa viver de uma forma favorecida por um deus. Assim 
é a forma como Sócrates se refere a seu daimon. 
 
Na maioria das religiões cristãs os demônios ou daimon são anjos caídos que foram expulsos 
do terceiro Céu (presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9). Lúcifer era um 
Querubim da guarda ungido (Ezequiel 28 & Isaías 14:13-14) que, ao desejar ser igual ao Criador 
(Deus), foi lançado fora do Paraíso. Quando porém ele foi lançado fora do Céu sobre a Terra, a 
Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo, serpente, dragão, príncipe da potestade 
do ar, etc…) trouxe com sua cauda um terço dos anjos de Deus (Ap 12:4) - lembrando que isto 
é uma linguagem figurativa, que significa apenas que junto de si levou os demônios. 
 
Para os Cristadelfianos os demônios na Bíblia são os deuses dos pagãos que não têm existência 
real pois existe um só Deus e uma fonte de poder sobrenatural que é Javé. Segundo os 
Cristadelfianos os antigos gregos acreditavam que os espíritos podiam possuir pessoas e que 
http://2.bp.blogspot.com/_FrUnBS-tTfY/TGw3O6kMDMI/AAAAAAAACfY/j2pU4KaXX_8/s1600/cs.jpg
eram os espíritos dos falecidos que tinham subido ao nível de demônios (semi-deuses que 
traziam bem ou mal à humanidade). Quando alguém não entendia a causa de uma 
enfermidade por não ter causa aparente ou por ser uma doença do foro psicológico eram 
atribuídas a demônios. Os Cristadelfianos também não acreditam que os anjos possam pecar. 
 
No espiritismo, esses "demônios" são espíritos em estado temporário de ignorância que 
precisam de amor fraterno para se libertarem dos sentimentos inferiores que os prendem à 
esta condição. Nem todos passamos por estas situações, o que é raro. 
 
Conta a literatura ocultista que cada um dos 72 seres possíveis de serem lidados com o sistema 
goético possui personalidade própria e deve ser tratado diferentemente para ser convencido a 
ajudar. 
 
A Arte Goética, (Latin, provavelmente: "A Arte de Uivar"), geralmente chamado simplesmente 
de Goetia, é ensinada na primeira parte das Clavículas de Salomão, um grimório do Século 
XVII. Este primeiro capítulo é conhecido como "Lemegeton Clavicula Salomonis" ou "A Chave 
Menor de Salomão" e nele são descritos todos os 72 Espíritos Infernais assim como todo o 
sistema que supostamente havia sido usado pelo rei Salomão. 
 
A Chave Menor de Salomão contém descrições detalhadas dos espíritos e as condições 
necessárias para invocá-los e obrigá-los a fazer a própria vontade. Ela detalha os sinais e rituais 
a serem realizados, as ações necessárias para prevenir os espíritos de terem controle, os 
preparativos que antecedem as invocações, e instruções sobre como fazer os instrumentos 
necessários para a execução destes rituais. Os vários exemplares existentes variam 
consideravelmente nas grafias dos nomes dos espíritos. Edições contemporâneas estão 
amplamente disponíveis na imprensa e na Internet. 
 
A segunda parte, ou Theurgia Goetia, é partilha com os espíritos dos pontos cardeais e seus 
inferiores. Estas são as naturezas mistas, algumas boas e outras más. 
 
Um grimório é um livro de conhecimentos mágicos, com anotações de práticas pessoais, ou 
seja, um diário mágico, escrito entre o final da Idade Média e o século XVIII. Tais livros contêm 
correspondências astrológicas, listas de anjos e demônios, orientações sobre como efetuar 
magias ou misturar remédios, conjurar entidades sobrenaturais e confecção de talismãs, de 
acordo com o ponto-de-vista e com os estudos experimentais do autor. 
 
Os Demônios Goéticos são os 72 espíritos apontados nos três versículos do Pentateuco. São 
entidades muitíssimo primitivas, e que foram adoradas durante os primórdios da humanidade. 
São deuses esquecidos que se tornaram demônios após a influência cristã, mas isto é uma 
hipótese, a experiência demonstrará a verdade. Coincidentemente 72 pode ser o resultado da 
soma 66+6. 
 
De qualquer forma estes são os 72 reis e príncipes poderosos que, conforme conta o mito, o 
Rei Shlomo (Rei Salomão) encerrou em uma arca do bronze junto com suas respectivas legiões. 
Sem grandes mistérios, basicamente trata-se de um sistema de invocação de 72 espiritos para 
multipropósito. 
 
Dentre eles BELIAL, BILETH, ASMODAY e GAAPeram os principais. Sendo que estes quatro 
grandes reis são geralmente chamados de Oriens, ou Uriens, Paymon ou Paymonia, Ariton ou 
Egyn e Amaymon ou Amaimon. Pelos rabinos são conhecidos sob os nomes de: Samael, Azazel, 
Azael e Mahazael. 
 
Tendo-os aprisionado, Salomão coloca a arca numa gruta ou poço na antiga Babilônia. Passado 
algum tempo alguns babilônicos desavisados encontraram a Arca e quiseram abrí-la, 
imaginando que estivesse repleta de tesouros. Quando conseguiram, os espíritos principais 
imediatamente fugiram com suas respectivas legiões, exceto BELIAL, que entrou em uma 
imagem e proferiu oráculos, sendo a partir de então adorado com ritos e sacrifícios 
sangrentos, como uma divindade. 
O livro é dividido em três partes, a saber: 
 
- A descrição dos 72 Espíritos e seus respectivos selos, 
- Uma descrição dos principais materiais usados na evocação e por fim 
- As conjurações a serem usadas para chamar-se o espírito. 
 
O Testamento de Salomão é um antigo manuscrito pseudepigráfico, atribuído supostamente 
ao Rei Salomão, no qual ele discorre sobre os demônios que teria subjugado com o poder de 
um anél dado pelo arcanjo Miguel e colocado a serviço da construção do grande Templo 
dedicado a Jeová. A datação do texto é incerta, mas provavelmente foi escrito entre os séculos 
I e III d.C. 
 
A palavra conjuração (do latim conjurare, "jurar junto") pode ser interpretado de vários 
modos: como se fosse uma prece ou evocação; como no exorcismo; ou como um ato de 
ilusionismo. A palara é geralmente usada para sinônimo de 'Evocação', ainda assim que as 
duas não sejam sinônimos. No passado, conjuradores eram suspeitos de usar magia para criar 
as suas ilusões e até mesmo para se divertir lançando feitiços. Assim, eles se tornaram 
"mágicos do mal" para o público em geral, os que eram supersticioso, ansiosos, mal 
informados e curiosos. 
 
A pessoa que mantem a performance de conjurar é chamado de 'Conjurador', 'Evocador'. É 
geralmente ligada ao fato de afastar espíritos malignos, ou proteger um indivíduo, um espaço. 
 
O texto do encanto a ser dito para conjurar um espírito pode variar consideravelmente de uma 
simples sentença a parágrafos complexos repleto de palavras mágicas. O idioma normalmente 
é o do próprio conjurador, porém desde a Idade Média no lado Ocidental a língua latina é a 
mais comum (todavia muitos textos foram traduzidos para outros idiomas). 
 
A edição revisadado Inglês Ars Goetia foi publicado em 1904 pelo mágico Aleister Crowley, 
como o livro da Goetia do Rei Salomão. Ele serve como um componente-chave do seu sistema 
popular e influente de magia. 
 
Ars Theurgia Goetia: O Ars Goetia Theurgia ( "a arte da Teurgia Goética"), é a segunda seção da 
Chave Menor de Salomão. Ele explica os nomes, as características e os selos dos 31 espíritos 
aéreos (chamados de Chefes, Imperadores, Reis e Príncipes), que o Rei Salomão invocou e 
confinou. Ele também explica as proteções contra elas, os nomes dos espíritos e seus servos, a 
maneira de como invocá-los, e sua natureza, que é o bem e o mal. 
 
Seu único objetivo é descobrir e mostrar coisas escondidas, os segredos de qualquer pessoa, 
obter, transportar e fazer qualquer coisa perguntando-lhes. No enquanto, eles estão contidos 
em qualquer um dos quatro elementos (terra, fogo, ar e água). Esses espíritos, são 
caracterizados em uma ordem complexa no livro, e alguns deles, a sua ortografia têm 
variações de acordo com as diferentes edições. 
 
Ars Paulina: O Ars Paulina ("a arte de Paulo"), é a terceira parte da Chave Menor de Salomão. 
Segundo a lenda, esta arte foi descoberta pelo Apóstolo Paulo, mas no livro, é mencionado 
como a arte de Paulo do Rei Salomão. O Ars Paulina, já era conhecido desde a Idade Média e é 
dividido em dois capítulos deste livro. 
 
O primeiro capítulo, refere-se sobre como lidar com os anjos das diversas horas do dia (ou 
seja, dia e noite), para os seus selos, sua natureza, os seus agentes (chamados de Duques), a 
relação desses anjos com os sete planetas conhecidos na naquela época, os aspetos 
astrológicos adequados para invocá-los, o seu nome (em alguns casos coincidindo com os dos 
setenta e dois demônios mencionados na Ars Goetia, a conjuração e a invocação de chamá-los, 
na Mesa da prática. 
 
A segunda parte, refere-se aos anjos que governam sobre os signos do zodíaco e cada grau de 
cada signo, a sua relação com os quatro elementos, Fogo, Terra, Água e Ar, seus nomes e seus 
selos. Estes são chamados aqui como os anjos dos homens, porque todas as pessoas que 
nascem sob um signo zodiacal, com o Sol em um grau específico dele. 
 
Ars Almadel: O Ars Almadel ("a arte de Almadel"), é a quarta parte da Chave Menor de 
Salomão. Ela nos diz como fazer a Almadel, que é um tablete de cera com símbolos de 
proteção nele traçadas. Nela, são colocadas quatro velas. Este capítulo tem as instruções sobre 
as cores, materiais e rituais necessários para a construção do Almadel e as velas. 
 
O Ars Almadel, também fala sobre os anjos que estão a ser invocados e explica apenas as 
coisas que são necessárias e que devem ser feitas a eles, e como a conjuração tem que ser 
feito. Ele também menciona doze príncipes reinantes com eles. As datas e os aspectos 
astrológicos, tem que ser considerado mais convenientes para invocar os anjos, são 
detalhadas, mas resumidamente.O autor afirma ter experimentado o que é explicado neste 
capítulo. 
 
Ars Notoria: O Ars Notoria ("a arte Notável"), é a quinta e última parte da Chave Menor de 
Salomão. Foi um grimório conhecido desde a Idade Média. O livro afirma que esta arte foi 
revelada pelo Criador para o Rei Salomão, por meio de um anjo. 
 
Ele contém uma coleção de orações (alguns deles dividido em várias partes), misturado com 
palavras cabalísticas e mágicas em várias línguas (ou seja, hebraico, grego, etc), como a oração 
deve ser dito, e a relação que estes rituais têm a compreensão de todas as ciências. Menciona 
os aspectos da Lua em relação com as orações. Diz também, que o ato de orar, é como uma 
invocação aos anjos de Deus. 
 
Segundo o livro, a grafia correta das orações, dá o conhecimento da ciência relacionados com 
cada um e também, uma boa memória, a estabilidade da mente, e a eloquência. Este capítulo, 
previne sobre os preceitos que devem ser observados para obter um bom resultado. 
 
Finalmente, ele conta como o Rei Salomão recebeu a revelação do anjo. 
 
ARS GOETIA II 
 
 
Abaixo, os 72 demônios goéticos. Em outro texto falaremos sobre as características de cada 
um deles: 
 
Baal; Agares; Vassago; Samigina; Marbas; Valefor; Amon; Barbatos; Paimon; Buer; Gusion; 
Sitri; Beleth; Leraie; Aligos; Zepar; Botis; Bathin; Saleos; Purson; Marax; Ipos; Aym; Neberius; 
Glasya-Labolas; Bune; Ronove; Berith; Astaroth; Forneus; Foras; Asmoday; Gaap; Furtur; 
Marchosias; Stolas; Phenex; Halphas; Malphas; Raum; Focalor; Vepar; Sabnock; Shax; Vine; 
Bifrons; Vual; Hagenti; Crocell; Furcas; Balam; Alloces; Camio; Murmur; Orobas; Gremory; Ose; 
Amy; Orias; Vapula; Zagan; Valac; Andras; Haures; Andrealphus; Cimeies; Amdusias; Belial; 
Decarabia; Seere; Dantalion; Andromalius. 
http://4.bp.blogspot.com/_FrUnBS-tTfY/TGxGgrp3OjI/AAAAAAAACgA/vdI879Frc9g/s1600/demonio.jpg
 
A goécia se distingue das outras linhagens de magia por se conservar ao longo dos séculos. 
Afirma que os demônios não são demônios, são espíritos que governam as esferas planetárias 
e que os espíritos só podem ser evocados e invocados, em uma única e exclusiva língua. Bem 
como crendo em um só selo único puro e secreto aos não góticos (ou goécios). 
 
Para maior entendimento do sistema, um breve resumo de seu funcionamento: 
Primeiro é escolhido com qual espírito o trabalho será realizado. Para uma escolha sensata, o 
melhor a se fazer é ler a descrição de cada um dos 72 espíritos para encontrar o que melhor se 
encaixa (em personalidade e poder) com as necessidades. Dele dependerá o sucesso ou não da 
evocação – uma forte motivação e um grande envolvimento emocional são de grande ajuda 
neste momento. 
 
O sistema de evocação em si não guarda grandes segredos. Seus elementos poderiam ser 
reduzidos a um mínimo composto por: 
 
1. Baqueta – Ferramenta da vontade manifesta do magista 
 
2. Círculo – Onde ficará o adepto protegido de qualquer influência externa. 
 
3. Triângulo – É o local destinado a manifestação do espírito invocado, que lá estará contido e 
sob as ordens do mago. 
 
4. Selo do Espírito – Cada um dos 72 espíritos possui seu próprio selo, que será disposto no 
triângulo para a conjuração. 
 
5. Hexagrama de Salomão e Pentagrama de Salomão – Usados na proteção do mago. 
 
6. Disco de Salomão - Usado em casos de emergência. 
 
Um punhal pode ser usado com a mesma função da em casos de banimentos. Algumas 
pessoas defendem que são estímulos sensórios que poderiam ajudar na alteração de energias. 
Uma mistura de artemísia e absinto pode ser considerada, por suas qualidades indutoras de 
visualizações. 
 
Completando o ambiente ritual, talvez seja interessante colocar música que ajude a manter e 
criar uma atmosfera harmoniosa. Pode ser útil também decorar a câmara ritual no estilo do 
espírito que será invocado. Usando por exemplo artefatos e decoração egípcias para os 
espíritos desta procedência. 
 
Alguns outros acessórios talvez sejam úteis de se usar, mas a maioria deles depende mais do 
gosto pessoal do que uma real necessidade. Uma mitra,uma capa, uma veste branca longa do 
linho e outros trajes similares, perfumes e quem sabe um fogareiro com carvão de madeira 
doce para incensar o ambiente das operações. Alguns adeptos utilizam óleos para ungir o 
templo e seus corpos e água benta para as abluções rituais - como foi dito por Davi: "purifica-
me e eu serei mais branco que a neve." 
 
- O selo e o nome identificam o espírito. 
- As chaves e as horas magickas são utilizadas para que ele seja invocado/evocado. 
- O triângulo o obriga a se manifestar, e o círculo o prende. 
- Os nomes sagrados são utilizados para proteção. 
 
O LEMEGETON nos trás o círculo em sua forma tradicional como utilizado na Teurgia 
Qabalistica desde os primórdios do velho aeon. Este é rodeado de quatro pentagramas 
(contendo o tetragramaton), nos quais em cada um uma vela irá arder durante o ritual. 
 
 
Embora seja dito que o circulo deva tero diâmetro de 9 pés [2,97m], a verdade é que muitas 
pessoas simplesmente não dispõem de um espaço grande os suficiente para seus rituais. O 
tamanho só é importante no tocante de ter-se liberdade o suficiente de movimentação. 
 
A serpente enroscada só é mostrada em alguns casos, os nomes hebraicos na maioria das 
vezes são simplesmente escritos em forma espiralada entre os dois círculos. Devemos lembrar 
que, ao contrario do português, o Hebraico e sempre da direita para esquerda. Estes nomes 
são os nomes divinos ou de Anjos e Arcanjos identificados pelos cabalistas como pertencentes 
a cada uma das nove primeiras Sephiroth ou emanações divinas. As pequenas cruzes de Malta 
são usadas para marcar separação. 
 
A Tradução para o português corrente começando da cabeça da serpente é: 
 
• Ehyeh Kether Metatron Chaioth Ha-Qadehs Rashith Ha-Galgalim. 
http://3.bp.blogspot.com/_FrUnBS-tTfY/TGxDIoWehhI/AAAAAAAACf4/rtRhSEVyQ-8/s1600/fig153-4.jpg
• lah Chokmah Ratziel Auphanim Masloth. 
• Iehovah Eolhim Binah Tzaphquiel Aralim Shabbathai. 
• El Chesed Tzadquiel Chaschmalim Tzedeq. 
• Elohim Gibor Geburah Kamael Seraphim Madim. 
• Iehovah Eloah Va-Daath Tiphereth Raphael Malakim Shemesh. 
• Iehovah Tzabaoth Netzach Haniel Elohim Nogah. 
• Elohim Tzabaoth Hod Michael Beni Elohim Kokav. 
• Shaddai El Chai lesod Gabriel Cherubim Levanah. 
 
Que fique claro que estes mesmos nomes não constituem um dogma imutável. Pode-se 
escolher livremente um ou vários nomes com os quais o magista tenha especial afeição, desde 
que as cores respectivas e o simbolismo básico no que se refere à distribuição destes nomes 
no circulo sejam convenientemente respeitados. 
 
É de se esperar que os Magistas percebam logo que os nomes divinos na invocação, aqueles 
utilizados para submeter as entidades não é outro senão o próprio Magista. 
 
"Não há deus senão o homem" (Liber AL). De fato, dentro do circulo o magista é Deus Absoluto 
e único é o espírito que ordena os quatro elementos designados em cada quadratura. O circulo 
é usado para afirmar e caracterizar a natureza da obra a ser executada e é por excelência o 
campo de atuação da vontade do magista. 
 
Ora, se o mago é o elemento principal, o espírito, nada mais adequado que ele seja 
identificado com o principio, e portanto o portador do verbo. Sem o espírito 
toda a matéria seria um caos desordenado e estéril, posto que é o espírito que dirige e 
organiza os elementos no ato de creação (ou criação, com o queira). 
 
O circulo é, portanto apenas uma representação simbólica do universo, ao traçar o circulo, o 
adepto traça o seu espaço infinito, dentro do próprio infinito, o todo dentro de tudo em sua 
manifestação mais obvia. Sendo infinito fica claro o porquê de a figura ser um circulo e não um 
triângulo ou um quadrado; afinal, muito embora o circulo se identifique de modo bastante 
explicito com estes polígonos como é do conhecimento dos Adeptos mais avançados e 
experientes. 
 
“No circulo de atuação”, como nos lembra Eliphas Lévi, “o Mago cria aquilo que afirma.” O que 
ele afirma nos limites do seu circulo esta automaticamente manifesto. O Magista é aquele que 
diz e é feito. A palavra ABRAHADABRA [eu crio enquanto eu falo] é um exemplo tanto desta 
doutrina como do que é feito em qualquer trabalho mágico. 
 
Os Selos do Espírito 
Deverá ser desenhado em um circulo no metal correspondente a sua hierarquia. Mas muitos 
praticantes de hoje optam por gravá-los em papel ou cartão grande o suficiente para 
preencher o centro do triângulo. Tal conversão não diminuiu em nada a eficácia do sistema. O 
Selo é um instrumento de focalização para a mente do mago e um sigilo em si mesmo que 
permite a chegada do espírito após invocação. 
 
Para se utilizar dos selos, do tetragrama e das invocações, deve-se antes refinar a energia para 
se proceder à operação. Para isso, é utilizado o ritual maior e o ritual menor, a fim de tornar 
essas energias maleáveis para se possibilitar trabalhar com elas, ou seja, torná-las a energia 
correta e possibilitar a execução do ritual/operação mágicka, uma vez que a magia é, na 
verdade, o trabalho de refinamento e utilização da energia. Não a energia em si, mas a forma 
como a utiliza, e o modo como a direciona é o que importa. Nesse processo de criação, você 
escolhe o objetivo no qual a energia será utilizada. 
ARS GOETIA III 
 
Como disse em textos anteriores, o sistema de invocação é simples, embora construído de 
uma maneira complexa. Entre seus elementos mínimos temos: 
A Varinha 
O Círculo 
O Triângulo 
O Selo 
O Hexagrama e 
O Pentagrama. 
 
A Varinha serve como instrumento coordenador expressando a vontade do ocultista. 
 
O Círculo é traçado no chão e tem o propósito de proteger o mago. 
 
O Triângulo é o espaço dentro do qual o espírito goético é invocado e confinado. 
 
O Selo é a individualizado para cada um dos 72 espíritos e supostamente serve de conexão 
entre o mundo físico e o espiritual. 
 
O Pentagrama e o Hexagrama, por fim, são amuletos. 
http://2.bp.blogspot.com/_FrUnBS-tTfY/TI5aKDxxZPI/AAAAAAAACrA/d1GPhJC24Zs/s1600/Apresenta%C3%A7%C3%A3o1.jpg
 
Depois vem chaves, que são as invocações, etc. Mas falaremos neste texto do papel do 
triângulo na evocação. 
 
O triângulo é em si mesmo um símbolo filosófico perfeito de manifestação. Representando as 
primeiras manifestações cósmicas ou as três Sephiroth maiores dos mundos superiores, o 
tangível daquilo que anteriormente era pensamento, invisível e metafísico. Tal como a 
primeira tríade representa a primeira manifestação completa do círculo de Ain Sofh, do 
mesmo modo em Goétia, o triângulo é responsável pelo manifestar dos poderes que estavam 
até então ocultos para os olhos vulgares. Do círculo da consciência, que é o universo do mago, 
uma idéia partitiva e especial é convocada à manifestação no interior do triângulo. 
 
O Triângulo na Goetia deve ser feito com 2 pés [66cm] de distância do círculo mágico e tem 
99cm de diâmetro. Da mesma forma que o circulo, o triangulo pode ser feito com giz ou fita 
adesiva. Alguns magistas se acostumaram a usar uma folha grande de papel cartão preto com 
os nomes em dourado. O triangulo deveria estar sempre apontado para a direção a qual 
pertence o espírito invocado e a base do triângulo fica de qualquer forma sempre para o lado 
do circulo. 
 
As Inscrições do triângulo são: 
 
Lado esquerdo do triângulo: ANAPHAXETON. 
 
Lado direito do triângulo: TETRAGAMMATON. 
 
Em Baixo do Triangulo: PRIMEUMATON. 
 
 
Antes de iniciar os preparativos para a evocação, é certificado de que o trabalho não será 
interrompido. É colocado o Selo do respectivo espírito no triângulo e o mago entra no círculo. 
O próximo passo é a realização de um ritual de banimento (como o Ritual Menor do 
Pentagrama) seguido da Conjuração Preliminar do Inascido. 
 
Invocação Preliminar: 
 
Eu invoco a tí, Terrível e Invisivel Deus: que está presente e todo o lugar ocupado e todo 
espaço vazio. 
Arogogorobrao: Sothou: Modorio: Phalarthao: Doo: Ape, Não Nascido, ouça-me! 
Ouça-me : Roubriao: Mariodam: Balbnabaoth: Assalonai: Aphniao: I: Thoteth: Abrasar: Aeoou: 
Ischure, Poderoso Não Nascido! Ouça-me!. 
Eu te invoco: -- Ma: Barraio: Joel: Kotha: Athoribalo: Abraoth: Ouça-me! Aoth: Abaoth: Basum: 
Isak: Sabaoth: Iao: Tu és o Senhor dos Deus. 
Tu, és o Senhor do Universo! 
Tu és aquele que os ventos temem. 
Tú é aquele que criou o Verbo por sua vontade, Senhor de todas as coisas. 
Tu és aquele que rege, que governa e que ajuda. Ouça-me! 
Ieou: Pur: Iou: Pur: Iaot: Iaeo: Ioou: Abrasar: Sabriam: Do: Uu: Adonaie: Ede: Edu: Angelos ton 
Theon: Aniaia Lai: Gaia: Ape: Diathanna Thorun. 
Eu sou Ele! O Espírito Não nascido! Forte fogo immortal! Eu sou a Verdade!! 
Eu sou Ele de onde se origina todo o bem e todo o mal! 
Eu sou Ele, relâmpago e trovão. 
Eu sou Ele, de quem brota a vida na terra:: 
Eu sou Ele, de cuja a boca saemlabaredas 
http://2.bp.blogspot.com/_FrUnBS-tTfY/TI5Y-IlB2KI/AAAAAAAACq4/cxowd-SkBlM/s1600/Goetia2.jpg
Eu sou Ele! Sou a maior manifestação da Luz e das Trevas! 
Eu sou Ele! A Graça do mundo! 
Estou onde está o coração com uma serpente enroscada. 
Que todos os espíritos sujeitem-se a mim até que cada o Espírito no firmamento e no Éter, sob 
a terra e sobre a terra, nas águas ou em 
terra seca, no reino do ar e no reino do fogo estejam obedientes prontos ao meu comando. 
Iao: Sabao: 
Estas são as Palavras! 
 
As invocações são simplesmente usadas pela força que causam na psique do mago e pelo seu 
sucesso já provado em diversas ocasiões. No entanto, mais importante do que seguir um 
roteiro é envolver-se mental e emocionalmente com o texto. 
 
Algumas pessoas gostam de reescrever as conjurações de modo a torná-las mais pessoais. O 
adepto comanda para o espírito conjurado, expressando suas próprias palavras as ordens, que 
devem ser claras. São impostas algumas restrições, como não ferir amigos e familiares, e quem 
sabe um prazo para que seus pedidos sejam cumpridos. 
 
Chamada dos Espíritos: 
 
Eu executei o que foi decretado para conjurá-lo, oh espírito de N. E estou armado com 
MAJESTADE SUPREMA, e eu voz comando em força, por ERALANENSIS, por BALDACHIENSIS, 
por PAUMACHIA, e por APOLOGIAE SEDES; pelos príncipes, pelos gênios, pelos linches e pelos 
poderosos ministros da câmara do Tártaro; e pelo príncipe maior que se assenta no torno de 
Apologia da nona legião, eu vos invoco, e conjuro. E sendo armado com a potência da 
MAJESTADE SUPREMA, eu vos comando em força, por Aquele que decreta e está feito, e que 
esta acima de todas as criaturas e de mim mesmo, sendo feito à imagem de DEUS, assumindo 
a potencia de Deus e sendo feito conforme a Sua Vontade, eu voz exorcizo pelo nome mais 
poderoso de Deus, EL, forte e splendoroso; Oh espírito N. eu comando-o até mim no nome 
Dele cuja palavra é FIAT e por todos os nomes de Deus: 
ADONAI* EL* ELOHIM* ELOHI* EHYEH* INCINERATOR* EHYEH* ZABAOTH* ELION* IAH* 
TETRAGRAMMATON* SHADDAY* 
SENHOR DEUS ALTISSIMO, que N. venha até mim, diante deste circulo e apareça 
manifestando-se em forma humana, isento de deformidade ou malícia. E pelo Nome Inefável, 
TETRAGRAMMATON IEHOVAH, supremo senhor dos elementos, cuja pronuncia agita o Ar e 
enfurece os Mares, extingue o Fogo e treme a terra e todos os anfitriões celestiais, terrestres e 
infernais são afligidos e confundidos. Portanto vinde, oh espírito (Nome do Espírito), 
prontamente e sem atraso, de ualquer parte da terra onde estejas ou onde se encontre vosso 
reino, e trazei respostas inteligíveis as minhas duvidas. Apareça, afável e visivelmente, agora e 
sem atraso, conforme a minha vontade. Conjurado pelo nome doDEUS VIVO e VERDADEIRO, 
HELIOREN, portanto cumpre tu os meus comandos, e persiste neles, aparecendo visivelmente 
e afavelmente falando com voz livre e inteligível, sem nenhuma ambigüidade.Recite isso varias 
vezes se for necessário. 
 
Se não houver manifestação, diga: 
 
Eu conjuro invoco e comando, espírito de N., a se manifestar visivelmente e mostrar-vos a mim 
diante deste circulo amavelmente sem nenhuma deformidade ou malícia; pelo nome e no 
nome IAH e VAU, que Adam ouviu e falou; e pelo nome do DEUS, AGLA, Lot ouviu e foi Salvo, 
ele e sua família; e pelo nome IOTH, que Jacob ouvido do Anjo com o qual lutou, e foi entregue 
em segurança na mão de Esaú seu irmão; e pelo nome ANAPHAXETON que Aarão ouviu e foi 
feito sábio; e pelo nome ZABAOTH, que Moises proferiu e todo os rios foram mudados em 
sangue; e pelo INCINERATOR chamado EHYEH ORISTON, que Moisés nomeou, e todos os rios 
regurgitaram rãs, que entraram pelas casas e destruíram tudo; e pelo nome ELION, que Moisés 
nomeou, e se fez um saraiva tão grande como jamais havia sido visto desde o começo do 
mundo; e pelo nome ADONAI, que Moisés proferiu, e veio a nuvem de gafanhotos, que se 
espalharam pela terra, e devoraram tudo de que a saraiva havia deixado; e pelo SCHEMA 
conhecido AMATHIA que Ioshua proferiu, e o sol permaneceu em seu curso; e por ALFA e por 
OMEGA, que Daniel nomeou, e destruiu Bel, o pântano e o Dragão; pelo nome EMMANUEL, 
que as três crianças, Shadrach, Meshach, e Abed-nego cantaram no meio da fornalha 
impetuosa, e foram salvos; e pelo nome HAGIOS; e pelo SELO de ADONI; e por ISCHYROS, por 
ATHANATOS, por PARACLETOS; e por O THEOS, por ICTROS, por ATHANATOS; e por estes 
nomes secretos, AGLA, SOBRE, TETRAGRAMMATON, eu adjuro e confino-vos oh espírito de 
N... 
Por este nome, e por todos os outros nomes de DEUS VIVO e VERDADEIRO, o SENHOR 
ONIPOTENTE, eu vos exorcizo e comando, espírito N., unicamente por ele que decreta e é 
feito, e a quem todas as criaturas são obedientes; e pelos julgamentos terríveis de DEUS; e 
pelo sombrio mar vidro, que esta diante da MAGESTADE DIVINA, Grandioso e poderoso; pelas 
quatro bestas ante o trono, cheias de olhos; pela chama eterna do Seu Trono; pelos santos 
anjos do paraíso; e pelo sabedora do poderoso DEUS; Eu voz exorcizo em poderio afim de 
manifestá-lo ante este círculo para cumprir minha vontade em todas as coisas que lhe forem 
solicitadas; pelo selo de BASDATHEA BALDACHIA; e por PRIMEUMATON, que Moisés 
pronunciou, e a terra se abriu, e engoliu Kora, Dathan, e Abiram. Vinde, portanto, oh espírito 
N., executar todos os meus desejos conforme vossa função e capacidade. Portanto, vinde 
visivelmente, pacificamente e afavelmente, imediatamente, para manifestar meus desejos, 
falando com a voz desobstruída e perfeita, inteligível e compreensível. 
 
Se não obtiver resposta à chamada mesmo assim, diga então o seguinte: 
 
Eu voz confino e conjuro, espírito N., por todos os nomes mais gloriosos e mais potentes do 
SENHOR EXALTADO E INEFAVEL DEUS ANFITRIÃO, que voz dirija até aqui desde os confins da 
terra onde teu império se encontra, responder corretamente as minhas demandas, visível e 
amigável, falando com voz inteligível. Eu vos conjuro e confino, oh espírito N., por todos os 
nomes até agora pronunciados; e pelo poder destes sete nomes que Shlomo utilizou para 
aprisioná-lo, junto com vossos companheiros na Arca de Bronze, os quais são ADONAI* 
PREYAI* ou de PRERAI* TETRAGRAMMATON* ANAPHAXETON* ou de ANEPHENETON* 
INESSENFATOAL* ou de INESSENFATALI* do PATHTUMON* ou do PATHATUMON* e de 
ITEMON* a comparecer ante este círculo para cumprir minha vontade em todas as coisas que 
me parecerem adequadas. E caso ainda se mostre desobediente e resista ao encantamento, 
pela vontade onipotente e poderosa do nome SUPREMO E ONIPRESENTE do SENHOR DEUS 
OMS criou a tudo o que existe no mundo em seis dias, e tudo o que esta nele contido, EIE 
SARAYE, e pelo poder do nome PRIMEUMATON que reina 
sozinho nos jardins do Paraíso, eu vos constrinjo e vos privo de suas funções, da alegria e de 
seu lugar, ligando-os a profundidade do poço sem findo ou Abismo, para que lá permaneça até 
o dia do julgamento. E eu vos ligarei ao fogo eterno, e no lago de fogo e enxofre, a menos que 
venha sem demora e apareça diante deste círculo para fazer minha vontade. Vinde, pois, pelo 
SAGRADO NOME de ADONAI ZABAOTH, ADONAI AMIORAN. Vinde, pois ele é ADONAY, que voz 
tem comandado. 
 
Existem formas de se barganhar com um espírito de Goétia: pedindo, ameaçando-o ou 
recompensando-o. Na maioria das vezes o espírito pode aceitar ou negar um pedido e não 
exigir nada em troca. Alguns deles, no entanto parecem ter certa tendência para a negociação. 
Quando necessário, pode-se ameaçar um espírito dizendo que seu selo será destruído. 
 
Boas Vindas: 
Eu vos saúdo Espírito N., ó nobres *ou reis+ pelo Nome d’Aquele que criou o céu e a terra e o 
inferno e tudo o que neles está contido e subordinado Aquele Nome. Pela mesma potência 
que eu vos chamei a manifestação eu vos ligo e convido a vos colocar amável e afavelmente 
diante deste circulo e deste triangulo porque eu dou ocasião para a vossapresença e 
manifestação; afim de não partir sem minha devida licença e sem que meus desejos estejam 
verdadeiramente satisfeitos, sem qualquer ardil. 
Então o magista indicará seu pedido. 
 
Podem ser compensados com a criação de uma nova cópia do sigilo (seja ela um trabalho 
artístico, um grafite ou o que quer que seja). É comum “ouvir” o espírito oferecer mais do que 
realmente foi pedido, na tentativa de persuadir a desejar outras coisas. O mago deve 
permanecer firme em sua vontade inicial ou acabará fechando contratos dos quais vai se 
arrepender depois. 
 
Na negociação não é necessário ser estúpido como os magos medievais, muitos dos espíritos 
são razoáveis e amigáveis, mas o mago deve manter a flexibilidade e o controle. 
 
Isto feito dá-se licença para o espírito partir. É usada a versão fornecida pelo livro ou uma 
forma mais pessoal. A licença deverá ser declarada até não se sentir mais a presença do 
espírito. 
 
Finalmente, é executado novamente o ritual de banimento, recolhido todos os acessórios e o 
selo que foi “ativado”, guardado em um lugar seguro, longe de mãos e olhos profanos. 
 
Para autorizar a licença da partida: 
 
Oh! Espírito N., porque respondeste diligentemente minhas demandas, provando pronto 
anseio em vir atender-me, concedo-lhe licença para volver aos ermos de onde surgiste, sem 
trazer o agravo ou o perigo a homem ou besta. Parta, então, eu digo, devidamente exorcizado 
e consagrado pelos ritos da Santa Magia e seja pronto para atender meus desejos. Eu convido-
o a se retirar pacifica e tranqüilamente, e que a paz do DEUS seja mantida entre tu e mim! 
AMEN! 
 
E louvará ao Altíssimo pelas bênçãos e graças que tiveres alcançado. Assim, simplesmente é 
aguardado o cumprimento da missão. Durante este período pode ocorrer manifestações, 
como sonhos, visão de vultos, o próprio nome do mago falado alto em uma hora perdida do 
dia, sensações de arrepio e, inclusive a sensação do toque. 
 
O sucesso é uma prática freqüente neste sistema, mas em caso de falha há duas alternativas: 
simplesmente esquecer o ocorrido e continuar nossas vidas, ou dar um ultimato ao espírito. 
Para isso, é conjurado o espírito mais uma vez e ordenado que complete sua missão em um 
número determinado de dias, sob a pena de ter seu selo torturado e/ou destruído. Na maioria 
das vezes isso bastará para fazê-lo cumprir seu dever. 
ARS GOETIA IV 
 
Num dos mais antigos significados do pentagrama, os Hebreus designavam como a Verdade, 
para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). 
Na Grécia Antiga,era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As. 
 
O pentagrama também é encontrado na cultura chinesa representando o ciclo da destruição, 
que é a base filosófica de sua medicina tradicional. Neste caso, cada extremidade do 
pentagrama simboliza um elemento específico: Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal. Cada 
elemento é gerado por outro, (a Madeira é gerada pela Terra), o que dará origem a um ciclo de 
geração ou criação. Para que exista equilíbrio é necessário um elemento inibidor, que neste 
caso é o oposto (a Água inibe o Fogo). 
 
A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas por Pitágoras e 
posteriormente por seus seguidores que o consideravam um emblema de perfeição. O símbolo 
utilizado pela Escola de Pitágoras era o pentagrama, que, como descobriu ele, possuía algumas 
propriedades interessantes. Um pentagrama é obtido traçando-se as diagonais de um 
pentágono regular; pelas interseções dos segmentos desta diagonal, é obtido um novo 
pentágono regular, que é proporcional ao original exatamente pela razão áurea. 
 
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A geometria do pentagrama ficou conhecida como A Proporção Divina, que ao longo da arte 
pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos. Era um símbolo divino para 
os druidas. Para os celtas, representava a deusa Morrighan (deusa ligada ao Amor e a Guerra). 
Para os egípcios, era o útero da Terra, mantendo uma relação simbólica com as pirâmides. 
 
Os primeiros cristãos tinham o pentagrama como um símbolo das cinco chagas de Cristo. 
Desse modo, visto como uma representação do misticismo religioso e do trabalho do Criador. 
Também era usado como símbolo da comemoração anual da visita dos três Reis Magos ao 
menino Jesus. Ainda, em tempos medievais era usado como amuleto de proteção contra 
demônios. 
 
Na localização do centro da Ordem dos Templários, ao redor de Rennes du Chatres, na França, 
é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que 
medem vários quilômetros ao redor do centro. Ainda é possível perceber, a profunda 
influência do símbolo, em algumas Igrejas Templárias em Portugal, que possuem vitrais na 
forma de Pentagramas. No entanto, Os Templários foram dizimados pela Igreja e pelo 
fanatismo religioso de Luis IX, em 1303. Iniciou-se assim a Idade das Trevas, onde se 
queimavam, torturavam e excomungavam qualquer um que se opusesse a Igreja. Nessa época 
o pentagrama simbolizou a cabeça de um bode ou do diabo, na forma de Baphomet, o mesmo 
que a Igreja acusou os Templários de adorar. Assim sendo, o pentagrama passou de um 
símbolo de segurança à representação do mal, sendo chamado de Pé da Bruxa. 
 
Ao fim da era das Trevas, as sociedades secretas começam novamente a realizar seus estudos 
sem o medo paranóico das punições da Igreja. Ressurge o Hermetismo, e outras ciências 
misturando filosofia e alquimia. Floresce então, o simbolismo gráfico e geométrico, emergindo 
a Renascença numa era de luz e desenvolvimento. O pentagrama agora significa o 
Microcosmo, símbolo do Homem de Pitágoras representado através de braços e pernas 
abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz (O Homem Individual). A 
mesma representação simboliza também o Macrocosmo, o Homem Universal, um símbolo de 
ordem e perfeição, a Verdade Divina. 
 
 
Agrippa, mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas 
e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período 
foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o 
Universo. 
 
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Posteriormente, o pentagrama também foi associado aos quatro elementos essenciais (terra, 
água, ar e fogo) mais o quinto, que simboliza o espírito (a Quintessência dos Alquimistas e 
agnósticos) . 
 
Na Maçonaria, o Laço Infinito (como também era conhecido o pentagrama, por ser traçado 
com uma mesma linha) era o emblema da virtude e do dever. O homem microcósmico era 
associado ao Pentalpha (a estrela de cinco pontas), sendo o símbolo entrelaçado ao trono do 
mestre da Loja. 
 
Com Eliphas Levi, o pentagrama pela primeira vez, através de uma ilustração, foi associado ao 
conceito do bem e do mal. Ele ilustra o pentagrama Microcósmico ao lado de um pentagrama 
invertido (formando a cabeça do bode, Baphomet). 
 
 
O pentagrama voltou a ser usado em rituais pagãos à partir de 1940 com Gerald Gardner. 
Sendo utilizado nos rituais simbolizando os três aspectos da deusa e os dois do deus, surgindo 
assim a nova religião Wicca. Desse modo, o pentagrama retoma sua força como poderoso 
talismã, ajudado pelo aumento do interesse popular pela bruxaria e Wicca, que à partir de 
1960, torna-se cada vez mais disseminada e conhecida. Essa ascensão da Wicca, gera uma 
reação da Igreja da época, chegando ao extremo quando Anton LaVey adota o pentagrama 
invertido (em alusão a Baphomet de Levi), como emblema da sua Igreja de Satanás, e faz com 
que a Igreja Católica considere que o pentagrama (invertido ou não) seja sinônimo de símbolo 
do Diabo, difundindo esse conceito para oscristãos. Assim naquela época, os Wiccanos para se 
protegerem dos grupos religiosos radicais, chegaram a se opor ao uso do pentagrama. 
 
Na Wicca, o Pentagrama traçado com uma ponta para cima é considerado um símbolo de sua 
Deusa, enquanto o contrário disto representa seu Deus cornífero. 
Cada ponta do Pentagrama representa um elemento, conforme esquema que pode ser 
observado na seguinte imagem: 
 
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Existem diferentes formas de traçar o símbolo no Ritual Menor do Pentagrama, Banindo e 
Invocando em cada Elementos, para trabalhos mais específicos em cada um destes. 
 
 
 
 
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Um dos mais antigos e poderosos rituais de magia ocidental. De procedência medieval é usado 
há séculos tanto por ordens esotéricas como por magistas e ganhou com o tempo diversas 
versões. Outros rituais poderão ser usados de acordo com a preferência de cada adepto, o que 
temos aqui somente um exemplo para os que não conhecem e um ponto de partida para os 
que não sabem como começar. 
 
Da mesma forma que o triângulo e o círculo atuam na invocação e na proteção dos rituais e 
operações magickas, o pentagrama também exerce influência para invocar e banir espíritos 
conforme seu traçado. 
 
O Banimento é realizado antes do inicio de um ritual, a fim de limpar tudo que possa interferir 
no sucesso da operação. 
 
Existe o Ritual MENOR do Pentagrama e o Ritual MAIOR do Pentagrama. 
 
O ritual menor do pentagrama(Rmp) se relaciona aos elementos. O ritual maior do 
pentagrama (RMP)se relaciona a espíritos. 
 
O Ritual MAIOR do Pentagrama, é formado por 4 formas de se traçar o Pentagrama, sendo 
duas delas para Invocação e duas delas para banimento. Porém, ao invés de utilizar esses 
traçados para invocar ou banir elementais como é feito no Ritual Menor, o Ritual Maior 
consiste em se trabalhar com espíritos, ativos e passivos. 
 
Tanto o ritual Maior quanto o ritual Menor são iniciados do modo abaixo: 
 
01 - Tocando a testa, diga: "ATEH" (A TI) 
02 - Tocando o peito, diga: “"Malkuth" (O REINO) 
03 - Tocando o ombro direito, diga: 
“ve-Geburah” (O PODER) 
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04 - Tocando o ombro esquerdo, diga: “ve-Gedulah” (E A GLÓRIA) 
05 - Entrelaçando os dedos sobre o peito, diga: 
"Le-Olahm, Amen" (PARA TODO O SEMPRE AMÉM.) 
 
Tudo possui dois princípios, um principio ativo e um principio passivo. Esses princípios são a 
manifestação dos pólos que se complementam. Enquanto um lado recebe energia, o outro 
lado envia energia. Cada um desses princípios se manifesta no ser humano, sendo um 
localizado no hemisfério esquerdo e outro localizado no hemisfério direito. 
 
Esses princípios são representações do sol e lua, dia e noite, masculino e feminino, espiritual e 
material, altruísmo e egoísmo, conhecimento e entendimento, e assim por diante. Dai o 
motivo de se utilizar o Ritual Maior do Pentagrama, pois trabalhando por meio desses dois 
princípios (ativo e passivo), são utilizados todos os conceitos, energias e manifestações que 
eles abrangem, ou seja, o recebimento e envio de energia. 
 
O ritual menor e maior do pentagrama pode ser utilizado de três formas, entre outras: 
 
1. Como forma de oração, o Ritual pode ser realizado pela manhã (invocando), e à tarde 
(banindo). 
 
Para banir não basta inverter o traçado das linhas que formam os pentagramas, você deve 
também traçar o circulo no sentido contrário do relógio. 
 
2. Como uma proteção contra magnetismo impuro. O Ritual banindo pode ser usado para 
“destruir” os pensamentos perturbadores. Dê uma imagem à sua obsessão e a imagine 
formulada diante de você. Agora, execute o Ritual Menor do Pentagrama Banindo. 
 
3. O Ritual também pode ser utilizado nas práticas de concentração. 
 
O Ritual MENOR do Pentagrama é composto por 8 formas de se traçar o pentagrama, que se 
refere aos 4 elementos (ar, água, terra e fogo), sendo um pentagrama de invocação e um 
pentagrama de banimento para cada um dos elementos. Este ritual pode ser feito de duas 
maneiras: 
 
Invocando - o Pentagrama da Terra deve ser desenhado partindo da extremidade superior 
esquerda ( como se estivesse puxando do céu). 
 
Banindo - o Pentagrama da Terra deve ser desenhado partindo da extremidade inferior 
esquerda ( como se estivesse lançando para océu) " 
 
Traçar o Pentagrama: 
 
Trace o Pentagrama com a arma própria (Bastão para invocar, Punhal para banir). Visualize a 
luz branca que forma ao fazer isso. 
06 - Volte-se para o Oriente, trace o pentagrama, vibrando: IEHO-VAU. 
07 - Volte-se para o Sul, trace o pentagrama e vibre: ADONAI. 
08 - Volte-se para o Ocidente, trace o pentagrama e vibre: EHEIEH. 
09 - Volte-se para o Norte, trace o pentagrama e vibre: AGLA. 
10 - Estendendo os braços em forma de cruz, diga: 
 
- Diante de mim, Rafael 
- Atrás de mim, Gabriel 
- À minha direita, Michael 
- À minha esquerda, Uriel 
- À minha volta ardem os pentagramas 
- E na coluna brilha a estrela de seis pontas. 
 
11 - Repita a Cruz Cabalística – (itens 1 a 5) 
 
Na Árvore da Vida: 
 
 
Imagine que você está de pé de frente para o Sol – Tiphareth – portanto à sua direita está 
Netzach, à sua esquerda está Hod e atrás de você está Yesod, respectivamente Vênus, 
Mercúrio e Lua. Você está assim de pé numa coluna protegida por sua invocação 
microcósmica. O resultado sendo uma reação macrocósmica, o Hexagrama ou estrela de seis 
raios aparece também acima e abaixo de você sem qualquer esforço de sua parte (Note o 
equilíbrio do 5 e do 6). 
 
Desta forma você está totalmente isolado das partes externas, qliphoticas, do Universo. 
 
Tenha bem em mente a percepção desta Coluna com os circundantes pentagramas e os 
hexagramas acima e abaixo de você. Prática contínua é essencial. É essencialmente importante 
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não relaxar qualquer parte dele; visualizar claramente e limpamente as forças invocadas, com 
exceção dos Entes Divinos, que não aparecerão, em circunstâncias ordinárias, por tão pouca 
causa. 
 
Antes de se fazer qualquer ritual ou operação mágicka, deve-se purificar a energia que será 
utilizada na operação. É nesse ponto que entra o ritual maior/menor do Pentagrama, que 
visam refinar, purificar essa energia para que seja possível trabalhar com ela. Somente após 
isso, inicia-se o ritual, desenha-se o selo , e recitam-se as chaves. 
 
O selo e o nome identificam o espírito. 
 
As chaves e as horas magickas são utilizadas para que ele seja invocado/evocado. 
O triângulo o obriga a se manifestar, e o círculo o prende. 
 
Os nomes sagrados são utilizados para proteção. 
 
Este sistema deve ser usado com responsabilidade e conhecimento, levando-se em conta as 
leis que regem tudo no universo. Se você acredita que corre o risco de perder o controle com a 
sensação de poder, este sistema não é para você

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