Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Odontologia S E D A Ç Ã O C O N S C I E N T E E M A sedação consciente se constitui num método de controle da ansiedade. Ela produz depressão mínima do nível de consciência do paciente, não afetando sua capacidade de respirar de forma automática e independente e de responder à estimulação física e ao comando verbal. O medo e a ansiedade constituem um dos principais fatores que contribuem para o agravamento e deterioração das condições de saúde bucal de alguns pacientes e influenciam seu estado psicológico. Conhecer o paciente e entender suas aflições, medos e ansiedades permitem ao cirurgião dentista o entendimento aprofundado e individualizado do seu paciente, observando suas características a partir do primeiro atendimento, a fim de conhecer não apenas suas necessidades de saúde bucal mas também entender seu psicológico com o objetivo de oferecer tratamentos de excelência. A sedação consciente pode ser obtida por intermédio de métodos não farmacológicos, cuja conduta básica é a verbalização, as vezes associada às técnicas de relaxamento muscular ou condicionamento psicológico. O cirurgião dentista pode também lançar mão de métodos farmacológicos para a sedação consciente por meio do uso de drogas do grupo dos benzodiazepínicos ou pela inalação de uma mistura de óxido nitroso e oxigênio, técnica essa que requer habilitação por parte do profissional. Além disso, com o avanço da fitoterapia mundialmente entre ações curativas e preventivas. Sua aplicação na odontologia tem sido estimulada, a partir da avaliação dos extratos de plantas com diversas utilidades, como anti-bacteriana, anti-inflamatória, anti-hemorrágica, anestésica. Atualmente, o uso de plantas medicinais e fitoterápicas se encontram em expansão, principalmente, devido ao interesse pelas terapias naturais terem aumentado significativamente. No entanto, os benzodiazepínicos estão entre as drogas mais largamente prescritas e empregadas em todo o mundo, constituindo a principal modalidade terapêutica para o tratamento de desordens relacionadas à ansiedade. Tais medidas facilitam a relação profissional-paciente permitindo um ambiente de atendimento tranquilo e sem intercorrências, pois além de aumentar o limiar de dor do paciente, o cirurgião dentista também estará prevenindo complicações gerais como desmaio, alterações de pressão arterial, glicemia, dentre outras. Os benzodiazepínicos podem ser classificados de acordo com o tempo de duração de sua ação ansiolítica ou sedativa. Diazepam É considerado o fármaco padrão do grupo, sendo ainda o ansiolítico mais empregado em procedimentos ambulatoriais. Uma vez que absorvido, o diazepam é rapidamente distribuído para os tecidos de alta perfusão, como o encéfalo e em seguida a tecidos menos perfundidos, como o tecido adiposo, o qual funciona como local de depósito, a partir do qual o diazepam volta normalmente à circulação. A meia vida de eliminação (tempo necessário para conversão de drogas em metabólitos inativos) do diazepam situa-se entre 24 e 72 horas, pois sua metabolização pelo fígado forma dois compostos ativos, o desmetildiazepam e o oxazepam. Por essa razão, o diazepam é considerado um agente de longa duração de ação, contrastando com outras drogas do grupo. Apesar dos efeitos clínicos desaparecem em 2 a 3 horas, a sonolência e o prejuízo na função psicomotora podem persistir devido à produção desses metabólitos ativos. A dosagem usual para adultos varia de 5 a 10 mg, geralmente administrada uma hora antes do inicio do procedimento. Para paciente extremamente ansiosos, recomenda-se empregar t ambém uma dose na noite anterior à consulta, com a finalidade de assegurar um sono tranquilo. Para crianças, são sugeridas dosagens que variam de 0,2 a 0,5 mg/kg de peso corporal. O diazepam por via oral, na dosagem de 0,3 mg/kg, administrado pelos pais em ambiente domiciliar 1 hora antes da consulta odontológica, é um regime eficaz e seguro de sedação de crianças com medo ao tratamento dentário. Assim como outros benzodiazepínicos, o diazepam pode produzir o chamado efeito paradoxal (excitação ao invés da sedação esperada) numa pequena porcentagem dos casos, particularmente em crianças e idosos. Diazepam Lorazepam Tem sido empregado como pré-medicação anestésica, nas dosagens que variam de 2 a 3 mg em adultos e de 0,5 a 2mg em idoso, não sendo recomendado para uso em crianças com idade abaixo de 12 anos. Seu início de ação se dá em torno de 1 a 2 horas. Difere do diazepam por não produzir metabólitos ativos, sendo que o término de seus efeitos é observado após 6 a 8 horas. O lorazepam é considerado como o agente ideal para a sedação consciente de pacientes idosos. Além do efeito sedativo, a administração de lorazepam 2mg também pode produzir à amnésia anterógrada, definida como o esquecimento dos fatos a partir de um evento tomado como referência. Midazolam Quando administrado por via oral, o midazolam é rapidamente absorvido, atingindo sua concentração máxima após 30 minutos, com uma duração de efeito de aproximadamente 2 a 4 horas. As doses empregadas na sedação pré-operatória em Odontologia variam de 7,5 a 15 mg em adultos e de 0,2 a 0,6 mg/kg em crianças. Triazolam É um benzodiazepínico de curta duração, comparável ao lorazepam como medicação pré-anestésica, mas com inicio de ação mais rápido (30 a 60 minutos) e menor tempo de recuperação em torno de 2 a 4 horas. Em procedimentos odontológicos ambulatoriais foi demonstrado que a administração via oral de 0,25 mg de triazolam promove melhor efeito ansiolítico, indução de amnésia anterógrada e menor tempo de recuperação das funções cognitivas e psicomotoras, quando comparado ao diazepam 5mg, por via oral. Os efeitos colaterais mais comumente associados ao uso de triazolam são sonolência, vertigem, tonturas e incoordenação motora. Esses efeitos são, em sua grande maioria, dose dependentes, sendo que para o uso em odontologia, não existem evidências de que uma única dose oral de 0,125 a 0,25 mg de triazolam, antecedendo os procedimentos dentais, cause efeitos adversos de real significância clínica. O triazolam apresenta baixa toxicidade e é considerado como um sedativo seguro. Obviamente, seu potencial de abuso não deve ser negligenciado. É uma droga com alto índice terapêutico, contudo deve ser usado com precaução em alguns pacientes. Como todos os benzodiazepínicos o uso concomitante com álcool ou outras drogas depressoras do SNC deve ser evitado. Além do mais, a via de administração pode contribuir para uma maior biodisponibilidade da droga. Quando considerar um protocolo de sedação consciente: 1- Quando o quadro de ansiedade aguda não é controlável apas por meio de métodos não-farmacológicos (verbalização e outras técnicas de condicionamento psicológico). 2- Como medicação pré-operatória nas intervenções odontológicas mais invasivas, (exodontia, drenagem de abscessos, etc.) mesmo no caso de pacientes que aparentam estar tranquilos ou que normalmente são cooperativos. 3- Logo após os traumatismos dentais acidentais, situações que requerem um pronto atendimento, geralmente em ambiente ambulatorial. 4- No atendimento de pacientes diabéticos, portadores de doença cardiovascular, com a doença controlada, com o objetivo de minimizar as respostas ao estresse cirúrgico ou outro tipo de intervenção. Nesses casos, por ocasião da elaboração do plano de tratamento, deve-se entrar em contato com o médico que trata do paciente, para troca de informações. Além de diminuir a ansiedade, tornando o paciente mais cooperativo ao tratamento dental, os benzodiazepínicos apresentam algumas outras VANTAGENS no seu emprego, em odontologia: 1- Reduzem o fluxo salivar e o refluxo do vômito; 2- Provocam o relaxamento da musculatura esquelética; 3- Em pacientes hipertensos ou diabéticos, ajudam a manter a pressão arterial ou a glicemia, respectivamente,em níveis aceitáveis; 4- Podem induzir amnésia anterógrada. Geralmente coincide com o pico de atividade da droga. Este efeito é mais observado com o uso do midazolan, podendo ser útil quando o fármaco é usado previamente em intervenções cirúrgicas de maior complexidade. Contra-indicações dos benzodiazepínicos: 1. Gestantes (primeiro trimestre e ao final da gestação); 2. Portadores de glaucoma de ângulo estreito; 3. Portadores de miastenia grave; 4. Crianças com comprometimento físico ou mental severo; 5. História de hipersensibilidade aos benzodiazepínicos; 6. Insuficiência respiratória grave; 7. Apnéia do sono; 8. Dependentes de drogas depressoras do sistema nervoso central. O álcool etílico, além de potencializar o efeito depressor dos benzodiazepínicos sobre o SNC, induz uma maior metabolização hepática destes compostos. Técnica de utilização da Analgesia Inalatória: As experiências com o óxido nitroso começaram quando Humphrey Davy (1778-1829), um aprendiz de farmácia, no ano de 1798, foi acometido por uma forte odontalgia causada pela erupção do 3 molar e inalou o gás a 100%, verificando um alívio na dor, desejo de rir e uma sensação agradável de euforia. No Brasil, os benefícios físicos e psicológicos da técnica de sedação consciente com o óxido nitroso/oxigênio já são usadas em consultórios e não se restringem a área odontológica. A técnica de sedação inalatória se resume da seguinte forma: teste de trieger; de acordo com o perfil facial do paciente é escolhida a máscara nasal; regulação do volume/minuto em L/min; pré-oxigenação (variando em 3 min); elevação da taxa de N2O; Pós-oxigenação (variando em 5 minutos); realização do teste de trieger novamente, para se analisarem os resultados, verificando-se a possibilidade de alta do paciente. Determinado o fluxo preferível e verificado o bom ajustamento da máscara no paciente, começa-se a liberação do óxido nitroso em incrementos, geralmente de 10% a cada minuto, até que seja verificado um bom nível de sedação, com relaxamento e bem- estar do paciente. Técnica de utilização da Analgesia Inalatória: A determinação da sedação ideal é subjetiva, varia de paciente para paciente, mas sempre limitado ao máximo de 70% de N2O. É importante ressaltar que, mesmo na utilização da máxima concentração, é também ofertada uma concentração extra do oxigênio, aproximadamente 50% a mais do que o ar atmosférico. De acordo com a necessidade do procedimento odontológico, é escolhido o volume da bolsa respiratória. A máscara facial selecionada é a que mais se adequa à anatomia do paciente. O ajuste do fluxo de oxigênio varia em 6 a 7 l/min para adulto e 4 a 5 L/min para crianças. A aparelhagem é ajustada para liberar 100% de oxigênio. A ajuda do paciente para adequar a máscara o mais firme possível e confortável e de grande valia. O paciente pode ajustar a máscara durante o decorrer do procedimento. Para assegurar um ajuste perfeito, ajuste os tubos condutores por trás da cabeça do paciente. Uma adequação inapropriada causa vazamentos de gás, o que contaminará o meio à volta. Técnica de utilização da Analgesia Inalatória: Colocar uma gaze dobrada entre o nariz e a máscara é de grande proveito. Observação da bolsa respiratória _ ela é um bom indicador de fluxo adequado. Se a bolsa estiver inflando em demasia, diminua o L/min, mas se ela continuar inflando como um balão épossível que tenha ocorrido uma obstrução do fluxo de alguma forma. No início da perda de potência da bolsa, deve-se elevar o volume. Sugerir ao paciente: não respire pela boca; não conversar durante a analgesia. Evite que o paciente fale para não contaminar o meio em volta e não diminuir o efeito. Mecanismo de ação: O óxido nitroso atua no sistema nervoso, como mecanismo de ação ainda não elucidado, promovendo uma leve depressão do córtex cerebral, e de forma diferente dos benzodiazepínicos que atuam a nível de bulbo, não deprime o centro respiratório, mantendo o reflexo laríngeo. Mecanismo de ação: Tranquiliza o paciente de forma rápida e segura, diminuindo a sua sensibilidade à dor. O óxido nitroso possui propriedades analgésica e sedativas. O uso do oxido nitroso aumenta o limiar de dor no periósteo, levando a crer que pequenos procedimentos cirúrgicos na gengiva e mucosa podem ser executados sem o uso de complementação anestésica. O efeito analgésico da sedação com óxido nitroso é relevante apenas durante a cirurgia, sem efeito depois do procedimento. Sua pouca solubilidade no sangue e nos tecidos provem propriedades farmacocinéticas adequadas a um agente inalatório, principalmente como coadjuvante, tomando-se como parâmetro que sua captação e distribuição são muito rápidas, assim como sua eliminação. A velocidade de transporte através das membranas biológicas é elevada, levando a eficazes efeitos específicos e globais no sistema nervoso central. Desse modo, em cerca de 5 minutos ele alcança os níveis ideais de sedação, ficando o paciente, então, tranquilo, responsivo e relaxado para o procedimento que será realizado. No término, dentro de minutos, ele estará livre para a execução de suas atividades rotineiras. Indicações e Contra-indicações: O uso do óxido nitroso é útil em pacientes ansiosos, portadores de doenças cardiovasculares, doenças respiratórias não obstrutivas, doenças hepáticas, oncológicas, renais, com distúrbios neurológicos, distúrbios endócrinos incluindo diabetes, pacientes alérgicos, exceto ao látex em função das antigas máscaras que eram feitas deste material (as atuais são “látex free”); pacientes portadores de desordens nutricionais, leucêmicos e anêmicos. O uso desse gás pode ser utilizado para tratamento rotineiro de pacientes odontopediátricos, pois é seguro e eficaz, influenciando decisivamente no comportamento, diminuindo os níveis de ansiedade na sequencia de consultas e é eficaz também para pacientes portadores de doenças crônicas. Existem contraindicações sistêmicas e locais. As primeiras são infecções agudas das vias respiratórias superiores; doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doenças sistêmicas severas, pacientes psicóticos, portadores de miastenias graves, esclerose múltipla, hérnia diafragmática, desordens decorrentes da deficiência B12 e gravidez. Já as contra-indicações locais são procedimentos que poderão interferir com a máscara nasal; há necessidade de se manter livre a via aérea, como por exemplo, drenagem de abscesso intra-oral, e em respiradores bucais. As contraindicações do N2O devem-se principalmente ao risco de hipóxia, aumento de volume ou de pressão em espaços fechados, alterações hematológicas ou neurológicas. O uso de fitoterápicos para o controle do medo e ansiedade no tratamento odontológico: A fitoterapia está entre as terapias complementares mais populares, a depressão e a ansiedade são indicações importantes para seu uso. Além de ter um custo menor, a fitoterapia acarreta menores riscos de efeitos colaterais e dependência. No entanto, o conhecimento do profissional de saúde bucal frente ao uso de fitoterápicos é escasso, mostrando que esses não tiveram nenhum treinamento na graduação e pós- graduação. Assim, sem o conhecimento necessário esses profissionais se sentem inseguros de utilizar essas técnicas optando muitas vezes por outras mais convencionais e comuns de utilização. De acordo com estudos, a passiflora e o midazolam (benzodiazepínico) apresentam atividade ansiolítica similares. Em relação a suas principais diferenças foram relatadas que o midazolam provoca amnésia anterógrada e sonolência representado por 20% dos casos, ao passo que a passiflora mostrou pouca ou nenhuma capacidade de interferir na memória, sendo que nenhum relatou perda de memória e poucos pacientes relataram apresentar sonolência. O uso de fitoterápicos para o controle do medo e ansiedade no tratamento odontológico:A Valeriana Officinalis L é uma planta herbácea, perene, pertencente à família valerianaceae. Etimologicamente, valeriana deriva da palavra latim “valere” (bem estar), officionalis é o temo que indica o uso farmacêutico da planta. A valeriana officinalis é incorporada em grande número de produtos fitoterápicos devido às suas propriedades ansiolóticas e hipnóticas e tem sido usada em muitos países devido a falta de efeitos colaterais. Os extratos de valeriana officinalis são considerados uma medicação segura, porque produzem pouco ou nenhum efeito colateral. O uso de fitoterápicos para o controle do medo e ansiedade no tratamento odontológico: Diferentemente, dos benzodiazepínicos, não potencializam os efeitos do álcool nem dos depressores do SNC, não interferem na capacidade de conduzir veículos ou operar máquinas, e não causam dependência física e/ou psicológica. Conforme a subsespécie, idade da planta, variedade, condições de crescimento, o tipo de extrato, pode haver diferenças na composição química da valeriana, de modo que se conhece cerca de 150 componentes encontrados em sua raiz. Atualmente, fala-se da valeriana, planta de história milenar, como eficaz contra ansiedade, angustia, leves desequilíbrios do sistema nervoso, sem contra indicações e sem provocar consequências danosas. Ela é caracterizada quimicamente por um óleo essencial, o qual atinge concentração de até 0,5% como odor característico, e contendo ésteres provenientes dos ácidos neles contidos. Os fitoterápicos que contém valeriana em sua composição podem interagir com medicamentos da classe dos barbitúricos e benzodiazepínicos, os quais são o primeiro grupo de escolha na prática odontológica, levando a uma potencialização dos seus efeitos e aumentando a depressão do sistema nervoso central que eles induzem. Para finalizar: Segundo autores, o ansiolítico ideal deveria ser prontamente absorvido, apresentar rápido início de ação e alto índice terapêutico e proporcionar pronta recuperação, sem causar prejuízos psicomotores. Nem sempre uma mesma droga consegue reunir todos os atributos desejáveis. Os benzodiazepínicos apresentam várias vantagens em relação a outras drogas usadas como ansiolíticos. Embora não existam protocolos definitivos, alguns critérios devem ser considerados, como idade do paciente, tipo de benzodiazepínico utilizado e possibilidade de interações com outros medicamentos. Levando em consideração a duração dos procedimentos odontológicos, que em geral não ultrapassam 1 hora, o midazolam seria um dos fármacos de escolha pelo seu rápido início de ação e menor tempo de meia vida. Com relação ao fator idade, apenas dois benzodiazepínicos são atualmente recomendados para uso em odontopediatria, o diazepam e o midazolam. Pelo seu rápido inicio de ação e menor tempo de meia vida plasmática, o midazolam tem sido o fármaco de escolha para procedimentos odontológicos pediátricos de curta duração. Para finalizar: Em idosos, que apresenta, diminuição de metabolização e excreção, além de substituição de massa muscular por gordura, com consequente armazenamento de drogas lipossolúveis como os benzodiazepínicos, o triazolam seriam a medicação ideal para procedimentos odontológicos curtos, por apresentar um rápido início de ação e menor tempo de meia-vida plasmática que o diazepam. Deve-se observar também que muitas vezes o idoso, já faz uso de forma crônica dessa classe de medicamentos, sendo aconselhável tentar coincidir o horário de atendimento com o pico plasmático da droga, ou ainda, conversar com o médico do paciente sobre a conveniência de administrar uma nova dose. Outro fator a ser considerado é a capacidade de induzir amnésia anterógrada. Embora todos os benzodiazepínicos sejam potencialmente capazes de induzir esse efeito, o mesmo depende da vida de administração, da dose, e do tempo pós-administração da droga. Deve-se ficar atento para a possibilidade de interação dos benzodiazepínicos com outros medicamentos. Para finalizar: Devido aos efeitos depressores sobre o sistema nervoso central, como a diminuição da capacidade psicomotora, poder permanecer por tempo superior ao tratamento odontológico, especialmente com o uso de benzodiazepínicos com longa meia-vida, é importante que o paciente seja orientado a repousar por pelo menos, 6 horas após o tratamento, a não realizar tarefas delicadas e a não conduzir veículos automotores no dia do tratamento. A observação desses cuidados, no uso da sedação oral com benzodiazepínicos, permite ao dentista conduzir o tratamento de forma mais confortável e segura ao paciente. Todavia, conhecer as limitações dos fitoterápicos e suas particularidades, proporciona ao profissional melhor resolutividade de cada caso e menos transtornos aos pacientes. Sendo portanto, de suma importância, a análise criteriosa antes da adoção de ansiolíticos. Por fim, sobre o uso de óxido nitroso, seu papel na odontologia vem sendo consolidado com o tempo, sendo essencial que o cirurgião dentista tenha o conhecimento de seus benefícios e malefícios para uma prática odontológica satisfatória. Gostou?! Compartilhe comigo sua opinião! @dradaniela.modanese Dra. Daniela Modanese dentistadanielamodanese www.dradanielamodanese.com.br
Compartilhar