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* * Professora Rejane * * Artrópodes Animais enterozoários (metazoários com cavidade digestiva) de sistema bilateral Ramo Artropoda Corpo é revestido de esqueleto quitinoso (exoesqueleto) dividido em cabeça, tórax e abdome, com quatro ou mais pares de apêndices, quase sempre articulados; Apresentam tubo digestivo completo; Respiração por meio de traquéias, pulmões foliáceros ou brânquias Sexo geralmente separados, terrestres ou aquáticos, de vida livre, comensais ou parasitas. (Quitinóforos) * * Duas invasões: ARACHINIDA = Siluriano (438 milhões) INSETOS = Carbonífero (360 milhões) * * A - FILO ARTROPODA B.1 – SUBFILO TRILOBITOMORPHA (ex. Trilopita – fósseis. 500-600 milhões de anos) CHELICERIFORMES C.1 – CLASSE CHELICERATA D.1 – SUBCLASSE MEROSTOMATA (ex. Pata de Cavalo, Euripterídeos fósseis) ARACHNIDA (ex. Escorpiões, Aranhas, Carrapatos, Ácaros) C.2 – CLASSE PICNOGONIDA (ex. Aranha do Mar) * * B.2 – SUBFILO UNIRAMIA C.3 – CLASSE MIRIAPODA D.2 – SUBCLASSE CHILIPODA (ex. Centopéias) DIPLOPODA (ex. Piolho-de-cobra) SIMFILANS (ex. Sínfilos) PAUROPODANS (ex. Paurópodos) C.4 – CLASSE INSECTA (32 ORDENS) * * B.3 – SUBFILO CRUSTACEA (36 ORDENS) C.5 – CLASSE REMIPEDES CEPHALOCARIDA (ex. grupo primitivo com porte de aproximadamente 4mm) BRANCHIOPODA (ex. Anostráco e notostráco) MAXILLOPODA (ex. Copépode, craca) MALACOSTRACA (ex. Caranguejos, lagosta, siri) * * * * * * As principais ordens da classe Arachnida são: Ordem Araneae ou Araneida (Aranhas) Nas aranhas, o cefalotórax e o abdômen são unidos por uma “cintura” estreita. As quelíceras são pequenas, com 2 artículos e um ducto venenoso que termina em um aguilhão por onde a aranha injeta o veneno. Nos pedipalpos dos machos acha-se o bulbo genital. Cada uma das 8 patas possui 7 segmentos. A disposição dos olhos, em número de 4, 6 ou 8, constitui importante caráter sistemático. Exemplos: Lycosa erythrognatha – tarântula Phoneutria nigriventer – armadeira Loxosceles rufipes – aranha marrom Latrodectus mactans – viúva negra Argiope sp – aranha de teia, inofensiva Lasiodora sp (caranguejeira) – várias espécies, algumas de grande porte, inofensivas * * Ordem Scorpionida (Escorpiões) O corpo dos escorpiões é alongado e o cefalotórax é largamente unido ao abdômen. As quelíceras são pequenas. Possuem pinças fortes (nos pedipalpos) para prender a vítima. O telson apresenta um aguilhão venenoso pontiagudo (no último segmento). Exemplos: Tityus bahiensis, Tityus serrulatus Ordem Phalangida (Opiliões) O corpo destes animais é curto e ovóide. O cefalotórax é fundido ao abdômen ligeiramente segmentado. As patas são longas, cada uma tendo 7 artículos. Os opiliões são inofensivos, vivendo em lugares úmidos e abrigados do sol. Exemplo: Phalangrium sp * * Ordem Acarina (Carrapatos e ácaros) Estes animais são pequenos; alguns são microscópicos. O corpo é ovóide, sem segmentação. As quelíceras e os pedipalpos são variados. São animais de vida livre ou parasitas. Exemplos: Ambyomma sp – carrapato estrela, parasita do boi Tetranychus sp – micuim Demodex folliculorum – cravo do rosto Sarcoptes scabiei – causador da sarna * * Fonte: http://www.butantan.gov.br/ Phoneutria – Armadeira cor: cinza ou castanho escuro. tamanho: ao redor de 15 cm. habitat: residências e seus arredores (bananeiras e folhagem de jardins); costumam viver escondidas em lugares escuros (calçados, por exemplo). hábitos: noturnos. Lycosa – Tarântula cor: negra. tamanho: 5 cm. habitat: gramados perto das residências. Não são agressivas. hábitos: ativa durante o dia e a noite. acidentes: pica ao ser pisada ou quando está impossibilitada de fuga. Fonte: http://arachnophiliac.info/ * * Acanthoscurria – Caranguejeira Acidentes geralmente raros por pêlos urticantes e sem gravidade; os libera quando se sente ameaçada ou é manipulada. Loxosceles – Marrom cor: marrom. tamanho: total de 3 cm. habitat: no interior das residência, atrás dos móveis, em porões, sótãos, sob casca de árvores, folhas secas de palmeiras. acidentes: pica quando espremida contra o corpo quando em contato com a roupa. Fonte: http://www.ivb.rj.gov.br/ Fonte: http://www.ivb.rj.gov.br/ * * Latrodectus – Viúva negra cor: vermelha, negra, esverdeada ou castanha. tamanho: as fêmeas atingem até 3 cm no total; os machos apenas 1,5 cm. habitat: as fêmeas constroem suas teias no meio de vegetação, arbustos, gramíneas; podem viver junto às residências humanas, em latas vazias, em sapatos velhos, etc. hábitos: ativas durante o dia. acidentes: pica quando espremida contra o corpo. observação: as fêmeas são as responsáveis pelos acidentes. Fonte: http://www.ivb.rj.gov.br Fonte: http://www.butantan.gov.br/ * * Fonte: http://arachnophiliac.info/ Fonte: http://3.bp.blogspot.com/ Fonte: http://media.photobucket.com/ Fonte: http://blogvecindad.com/ * * Phoneutria reidyi * * Ação do veneno 1) Phoneutria (armadeira): neurotóxica de ação periferia 2) Loxoceles (aranha marrom): proteolítica e hemolítica 3) Latrodectus (viúva-negra): neurotóxica central e periferia 4) Lycosa (gênero da tarântula): proteolítica * * O acidente provoca dor local discreta e transitória, edema e eritrema leves são descritos em menos de 20% dos casos. O tratamento muitas vezes é desnecessário, a dor pode ser aliviada com analgésicos orais. Causam reações de hipersensibilidade, prurido cutâneo e nasal, mal-estar, tosse, dipnéia, broncospasmo. 1) Acanthoscurria geniculata (caranguejeira) 2) Espécies das famílias Theraphosidae (ex. Pam phobeteus, Grammostola) * * * * Família Buthidae (cosmopolita) * * Tabela 17.1 · Sinais e sintomas mais frequentes em pacientes atendidos pelo Ciave – BA, no período de 1980 a 2000. Obs.: Outros sintomas do latrodectismo foram observados em menores percentuais * * Fonte: Mueller 24,25 Tabela 26.3 · Classificação das reações alérgicas sistêmicas à picada de Himenoptera. Tabela 22.2 · Erucismo – aspectos clínicos. Fonte: Pesce & Delgado². * * Tabela 17.2 · Classificação dos acidentes quanto à gravidade, manifestações clínicas e tratamento. * * Tabela 17.3 · Medicamentos utilizados no tratamento do acidente por Latrodectus Tabela 6.5 · Ação dos venenos nos fatores da coagulação * * Tabela 15.6 · Classificação quanto à gravidade nos acidentes por aranhas do gênero Phoneutria e propostas de tratamento. SAAr: Soro anti-aracnídico Fonte: Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos, Ministério da Saúde, 1998 * * Tabela 16.4 · Loxoscelismo: classificação dos acidentes quanto à forma clínica e tratamento. * Soro anitiloxoscélico (SALox) ou soro antiaracnídico (SAAr) – 1 ampola = 5ml # Com ou sem identificação da aranha * * Tabela 20.3 · Classificação dos acidentes escorpiônicos segundo faixa etária – UE-HCFMRP-USP, 1982-2000. * * Tabela 20.2 · Principais respostas dos órgãos efetores aos estímulos adrenérgicos e colinérgicos * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Fonte: http://www.portalms.com.br/ * * A) Lesão inicial, seis horas após provável acidente por Loxosceles; B) Detalhe evidenciando lesão eritematosa com equimose puntiforme. * * Placa marmórea 28 horas pós-picada em paciente com loxocelismo cutâneo-hemolítico. * * Paciente picado em região clavicular com progressão descendente da lesão (35 dias após picada). * * A) Paciente proveniente do sul da Bahia (40 dias pós-picada) com necrose-seca; B) Detalhe da necrose, evidenciando afundamento da escara, com desprendimento inicial das bordas e descamação ao redor da lesão. * * A) Lesão no 40 dia pós-picada; B) Lesão ulcerada profunda no 440 dia. * * A) Provável loxocelismo, 30 pós-picada; B) Necrose seca, 160 dia pós picada; C) Cicatriz após cirurgia plástica realizada cerca de 300 dias pós picada. * * A) 50 dia pós-picada; B) 270 dia pós picada; C) 410 dia pós-picada; D) 760 dia pós-picada. * * A) Picada em ombro (50 dia pós-picada) com lesão cutânea ativa; B) 180 dia pós-picada: crosta superficial. * * A) Necrose extensa na face com comprometimento palpebral; B) Cicatriz e retração palpebral após cirurgia reparadora. * * Forma edematosa do loxocelismo na face em criança picada na pálpebra superior direita. Exantema escarlatiforme com lesão necrótica em abdome. * * Evolução da coloração da urina em paciente com hemólise. * * Radiografia de tórax com edema pulmonar. *
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