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HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Slides de Aula Unidade II

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Prof. Ricardo Granata
UNIDADE II
História do Design
e do Mobiliário
Bernd Löbach (2001) - três funções, que os produtos, frutos da atuação do designer, 
podem apresentar, podendo aparecer também de forma simultânea:
 Função prática; 
 Função estética; 
 Função simbólica.
As Funções do Design
 Função prática – ligada ao uso que o objeto propicia e às necessidades que supre 
para o usuário. Pode-se reconhecer essa função nos objetos propostos pela 
Bauhaus em sua primeira fase. 
 Função estética – entendida como a relação entre um objeto e um usuário a partir 
da sua percepção sensorial.
 Função simbólica – é a capacidade que o objeto possui de 
significar, ao propiciar representações mentais no usuário 
a partir de imagens, números, palavras, formas etc.
As Funções do Design
 Segunda metade do século XIX e início do XX - conceito estético relacionado à 
função e não mais à beleza por si só. 
 Os arquitetos Henri Labrouste, Louis Sullivan e o escultor Horatio Greenough no 
século XIX construíram as teorias que se desenvolveriam no início do século XX, 
com Adolf Loos, Walter Gropius ou Le Corbusier.
As Funções do Design
Löbach (2001, p. 89-90) apresenta a teoria dos funcionalistas como estando alinhada 
com os critérios da produção industrial:
 Eliminação dos adereços ‘inúteis’ e ‘supérfluos’ dos produtos (por exemplo, 
ornamentos ou efeitos lúdicos);
 Utilização de princípios construtivos técnico-físicos e técnico-econômicos;
 Utilização racional dos meios disponíveis com objetivos bem determinados; gastos 
mínimos para obter rendimento máximo;
 Custos mínimos de fabricação e de administração;
 Renúncia à configuração de produtos com 
influências emocionais.
As Funções do Design
 Função Prática (predominância)
 Exemplo: Cadeira Emeco 1006
(Navy Chair)
As Funções do Design
Fonte: Livro-texto
 Função Estética (predominância)
 Exemplo: Cadeira Panton, 
de Verner Panton
As Funções do Design
Fonte: Livro-texto
 Função Simbólica (predominância)
 Exemplo: Novo Fiat 500 
As Funções do Design
Fonte: Livro-texto
Em relação às funções do design, é possível afirmar que:
a) Na função prática a relação entre um objeto e um usuário se dá a partir da sua 
percepção sensorial.
b) Na função estética é levado em consideração o uso, a função que o objeto 
propicia e as necessidades que supre para o usuário.
c) Na função prática é levado em consideração o uso, a função que o objeto 
propicia e as necessidades que supre para o usuário – exemplo: objetos 
propostos pela Bauhaus em sua primeira fase.
d) Na função simbólica a relação entre um objeto e um 
usuário se dá principalmente a partir da sua 
percepção sensorial.
e) A função estética é a capacidade que o objeto possui de 
significar, ao propiciar representações mentais 
no usuário.
Interatividade
Em relação às funções do design, é possível afirmar que:
a) Na função prática a relação entre um objeto e um usuário se dá a partir da sua 
percepção sensorial.
b) Na função estética é levado em consideração o uso, a função que o objeto 
propicia e as necessidades que supre para o usuário.
c) Na função prática é levado em consideração o uso, a função que o objeto 
propicia e as necessidades que supre para o usuário – exemplo: objetos 
propostos pela Bauhaus em sua primeira fase.
d) Na função simbólica a relação entre um objeto e um 
usuário se dá principalmente a partir da sua 
percepção sensorial.
e) A função estética é a capacidade que o objeto possui de 
significar, ao propiciar representações mentais 
no usuário.
Resposta
No início do século XX, artistas e arquitetos europeus procuraram atender às 
necessidades das classes trabalhadoras (operários), pela primeira vez e de uma 
forma global, de um pequeno elemento cotidiano como a colher, como à cidade (Le 
Corbusier). Cenário:
 A indústria, a urbanização e aumento demográfico nas principais cidades 
europeias;
 Modo de vida das classes trabalhadoras - falta de moradias adequadas, 
desconforto pela insalubridade dos cortiços, poluição industrial - problemas que 
necessitavam de soluções rápidas e eficientes;
 Produção industrial em condições de ser distribuída para 
uma nova sociedade no mundo do consumo.
O modernismo e o lar
 Produção industrial - produção em série, padronização dos produtos, peças 
componíveis, em quantidade, qualidade e a preço justo;
 Busca pela essencialidade da vida e, portanto, das necessidades materiais, num 
preço acessível para todos.
 A atuação do arquiteto passa a contemplar todas as fases da produção.
 Estética das máquinas tem uma importância muito grande, pois representa 
essencialidade – composta por peças essenciais para o seu funcionamento sem 
supérfluos que acarretem em perda de eficiência e de tempo de produção. 
 Máquina - beleza é funcional, mais do que formal.
 Hermann Muthesius argumentou, no congresso do 
Deutscher Werkbund, mostra que o entendimento sobre 
esta estava interligado à funcionalidade.
O modernismo e o lar
 Projetos de artefatos criados para serem produzidos pela indústria e 
comercializados nas cidades - vida dos trabalhadores poderia ser melhor. 
 Ideia da transformação social a partir da arte e da arquitetura, do design e do 
urbanismo que perdurou por todas as primeiras décadas do século XX. 
 Somente após a Segunda Grande Guerra é que, com a nova conformação política 
e econômica mundial, essa meta é substituída pelo pós-modernismo.
 Nas primeiras décadas do século XX, as principais 
experiências na produção de novas formas para o 
mobiliário estavam concentradas na Holanda, na 
Alemanha e na França.
O modernismo e o lar
 A Cadeira Vermelha e Azul de Gerrit Rietveld, designer holandês desse período, 
representa os conceitos projetuais do De Stijl: a estrutura preta é o que representa 
o espaço. Esta pode ser pensada com dimensões infinitas.
 Rietveld delimita a estrutura, e ao fazê-lo, as superfícies de corte são pintadas de 
dourado (cor que elimina a espacialidade).
 Uma cadeira deve permitir que a pessoa sente e se 
recoste. Portanto isso é representado por dois planos: o 
assento (azul) e o encosto (vermelho). Uma pequena 
inclinação dos planos gerará o conforto que 
o sentar exige.
O modernismo e o lar
A Revolução Industrial e o Surgimento do Design
A organização industrial e sua expansão
Fonte: Livro-texto
Cadeira vermelho e azul, de Gerrit Rietveld 
A Revolução Industrial e o Surgimento do Design
A organização industrial e sua expansão
Fonte: Livro-texto
Cadeira Zig Zag (1938), de Gerrit Rietveld 
A Revolução Industrial e o Surgimento do Design
A organização industrial e sua expansão
Fonte: Livro-texto
Cadeira Berlin (1923), de Gerrit Rietveld 
Em relação à produção modernista do início do século XX é correto 
afirmar que:
a) Artistas e arquitetos europeus procuraram atender às necessidades das classes 
trabalhadoras (operários), em todas as escalas da vida cotidiana.
b) A produção industrializada deveria visar à estética em primeira instância, não 
importasse o custo dos meios.
c) A estética da máquina era trazida à habitação em si não levando em 
consideração os objetos de cotidiano inseridos na mesma.
d) A estética da máquina era trazida aos produtos, não 
possuindo relação direta com a habitação.
e) Buscava-se uma produção industrial em que 
desconsiderasse a produção em série e a padronização 
dos produtos.
Interatividade
Em relação à produção modernista do início do século XX é correto 
afirmar que:
a) Artistas e arquitetos europeus procuraram atender às necessidades das classes 
trabalhadoras (operários), em todas as escalas da vida cotidiana.
b) A produção industrializada deveria visar à estética em primeira instância, não 
importasse o custo dos meios.
c) A estética da máquina era trazida à habitação em si não levando em 
consideração os objetos de cotidiano inseridos na mesma.
d) A estética da máquina era trazidaaos produtos, não 
possuindo relação direta com a habitação.
e) Buscava-se uma produção industrial em que 
desconsiderasse a produção em série e a padronização 
dos produtos.
Resposta
 Bauhaus é fundada paralelamente à atuação do Deutscher Werkbund, em 1919 na 
cidade de Weimar, por Walter Gropius com objetivo principal de criar uma escola 
para a construção da democracia. A educação em democracia.
 Junção da Escola Superior de Arte, dirigida por Fritz Mackensen, e da de Artes e 
Ofícios, dirigida por Henry van de Velde.
 Escola para formação de artistas designers chamada 
Bauhaus – Bau = construção; Haus = casa, portanto seu 
significado é casa da construção.
 Bauen significa estrutura, esse é o principal significado 
dado à Bauhaus por Walter Gropius, fundador da escola.
Bauhaus
 Escola com o princípio da colaboração entre professores e estudantes. 
 A racionalidade e a dialética deveriam amparar esse objetivo primordial de 
transformação social. 
 O segundo aspecto da criação da Bauhaus era formar 
artistas que se aproximassem do processo industrial para 
criar objetos de uso cotidiano (mobiliário, luminárias; 
elementos construtivos, como ferragens; tecidos e até 
objetos triviais do cotidiano, como potes, chaleiras, 
talheres etc.).
Bauhaus
A Bauhaus teve três fases distintas: 
 1ª – expressionista em Weimar; 
 2ª – construtivista , em Dessau; 
 3ª – ênfase na arquitetura e urbanismo em detrimento da abordagem artística, em 
Dessau e posteriormente em Berlim.
 Seus diretores foram Walter Gropius, Hannes Meyer e Mies van der Rohe.
Bauhaus
 Na primeira fase participaram principalmente três artistas: pedagogo de arte e 
pintor Johannes Itten (maior influente), o pintor Lyonel Feininger e o escultor 
Gerhard Marks.
 Johannes Itten: curso preliminar com ênfase no desenvolvimento da sensibilidade 
artística do aluno, do próprio “eu”, a partir do estudo dos materiais, formas, teoria 
da cor etc.
 Iniciava as aulas com exercícios de ginástica e de respiração e era adepto ao 
masdeísmo, religião antiga do Irã, que praticava e tentava implantar na Bauhaus.
 Em 1923, Itten pede demissão da Bauhaus por discordar 
de Gropius acerca de encomendas feitas à instituição.
Bauhaus
 Na segunda fase da Bauhaus, os ensinamentos mudam de direção, concentrando-
se no conceito de “tipo” e “função” e na contraposição entre “técnica” e “indústria”. 
 Com isso o expressionismo acaba e nasce um novo caminho, o De Stijl, o “estilo”, 
fundado por Theo van Doesburg e Piet Mondrian na Holanda, em 1917. 
Objetivos do ensino do De Stijl na Bauhaus:
 eram ensinar algo novo e radical e desenvolver uma obra de arte total. 
 “O ângulo direito e as três cores primárias, completadas 
pelo preto, branco e cinzento compunham os elementos 
básicos da expressão.”
Bauhaus
 Influenciado pelo De Stijl, Marcel Breuer, melhor aluno, criou cadeiras no período 
de 1921 a 1925 com os princípios dessa corrente neoplástica (como era também 
chamada a vanguarda do De Stijl). 
 Breuer, ainda como aluno, foi o primeiro a experimentar mobiliário com aço tubular, 
a partir da observação dos tubos curvados de sua bicicleta.
Bauhaus
Bauhaus
Fonte: Livro-texto
Cadeira de ripas (1929) de Marcel Breuer 
Bauhaus
Fonte: Livro-texto
Cadeira Wassily ou Poltrona B3 (1925) de Marcel Breuer 
Bauhaus
Fonte: Livro-texto
Cadeiras de Marcel Breuer 
 Os artistas Paul Klee e Wassily Kandinsy ministravam aulas no início do curso.
 Klee trabalhou logo no início a “Teoria da forma pictórica”, a partir da 
bidimensionalidade de um painel. Mais tarde, incluiu a Teoria da cor. 
 Kandinsky trabalhava com as cores elementares ou puras 
(vermelho-amarelo-azul) e com as formas geométricas 
básicas (círculo-triângulo-quadrado). Seu interesse sobre 
o efeito da cor o fez criar exercícios que exploravam a 
relação entre formas geométricas e cores.
Bauhaus
As aulas na Bauhaus e os ateliers
Os ateliers oferecidos eram:
 Cerâmica;
 Tecelagem;
 Metal;
 Mobiliário;
 Vitral e pintura mural;
 Escultura em madeira e em pedra;
 Encadernação;
 Tipografia;
 Teatro.
Bauhaus
As aulas na Bauhaus e os ateliers
 Oscilavam entre o trabalho manual e a tentativa de buscar soluções formais que 
pudessem ser produzidas industrialmente. 
 Atelier de cerâmica – produziu exemplos de diferentes chaleiras, bules e jarros, 
cuja forma do corpo principal é a mesma para diversas soluções em que muda 
apenas o pegador, a tampa ou o bico, ou mesmo suas posições.
Bauhaus
As aulas na Bauhaus e os ateliers
Bauhaus
Fonte: Livro-texto
Peça em cerâmica de Theodor Bogler
 Atelier de tecelagem – mais feminino de todos e o que talvez tivesse um aspecto 
mais industrializado do que os outros; 
 Atelier de metais – produziu uma série de objetos cuja aparência, a partir das 
formas puras, poderia parecer fruto de uma produção industrial, porém eram 
realizados nas oficinas da Bauhaus e ainda manualmente. Neste atelier, além do 
material metálico, procuraram experiências com outros materiais;
 Atelier de mobiliário – em primeira instância, buscou a 
estandardização – soluções pelos designers que 
pudessem ser produzidas industrialmente.
Bauhaus
As aulas na Bauhaus e os ateliers
Bauhaus
As aulas na Bauhaus e os ateliers
Fonte: Livro-texto
Cadeira de Marcel Breuer com 
estofamento em tecelagem, de Gunta 
Stölzl, do ateliê de Tecelagem, de 1922
Bauhaus
As aulas na Bauhaus e os ateliers
Fonte: Livro-texto
Produção no ateliê de metal: Infusores 
de chá, de 1924, de Otto Rittweger e 
Josef Knau, e apoio de infusores de 
chá, de 1924, de Otto Rittweger e 
Wolfgang Tümpel 
Bauhaus
As aulas na Bauhaus e os ateliers
Fonte: Livro-texto
Produção no ateliê de metal: 
Luminária, de 1923-1924, de 
Carl Jakob Jucker e Wilhelm 
Wagenfeld (à esquerda), e 
luminária, de 1924, de Wilhelm 
Wagenfeld
Em relação à Bauhaus é possível afirmar que:
a) O aspecto da criação era formar artistas que se distanciassem do processo 
industrial para criar objetos de uso cotidiano.
b) O aspecto da criação tentava fugir da padronização dos objetos.
c) Para garantir a racionalidade do processo produtivo era necessária a 
padronização dos objetos aliada à geometrização das formas.
d) Para garantir a racionalidade do processo produtivo era 
necessária a individualização, fugindo da padronização 
dos objetos aliada a uma organicidade das formas.
e) A Bauhaus teve 3 fases bem similares sediadas em 
Dessau na Alemanha.
Interatividade
Em relação à Bauhaus é possível afirmar que:
a) O aspecto da criação era formar artistas que se distanciassem do processo 
industrial para criar objetos de uso cotidiano.
b) O aspecto da criação tentava fugir da padronização dos objetos.
c) Para garantir a racionalidade do processo produtivo era necessária a 
padronização dos objetos aliada à geometrização das formas.
d) Para garantir a racionalidade do processo produtivo era 
necessária a individualização, fugindo da padronização 
dos objetos aliada a uma organicidade das formas.
e) A Bauhaus teve 3 fases bem similares sediadas em 
Dessau na Alemanha.
Resposta
 Na França, o arquiteto franco-suíço Le Corbusier juntamente a Charlotte Perriand 
também projetaram mobiliário com tubos de aço. Enquanto na Alemanha os 
artistas estavam experimentando novas soluções, para Le Corbusier o problema 
do design estava vinculado a questões tecnológicas, sociais e econômicas.
 Inicialmente chamou o mobiliário de “equipamento” da habitação e procurou 
reduzi-lo às categorias de cadeira, mesa e armazenamento perfeitamente inserido 
na arquitetura.
 Para Le Corbusier, o mobiliário, entendido agora como 
equipamento, complementava a “máquina de morar”, que 
era a habitação. Portanto seus projetos, assim 
categorizados como universais, poderiam ser utilizados 
em qualquer espaço arquitetônico.
Le Corbusier e o design de mobiliário na França
Le Corbusiere o design de mobiliário na França
Fonte: Livro-texto
Cadeira LC1, de 1928, de Le 
Corbusier, Pierre Jeanneret e 
Charlotte Perriand 
Le Corbusier e o design de mobiliário na França
Fonte: Livro-texto
Poltrona LC2, de 1928, de Le 
Corbusier, Pierre Jeanneret e 
Charlotte Perriand 
Le Corbusier e o design de mobiliário na França
Fonte: Livro-texto
Poltrona Chaise Longue LC4, 
de 1928, de Le Corbusier, 
Pierre Jeanneret e Charlotte 
Perriand 
 Dentre as teorias desenvolvidas por Le Corbusier, não podemos deixar de citar o 
Modulor, as dimensões humanas universais estabelecidas para o homem-tipo. 
Para não adotar o sistema decimal, ele baseou-se em proporções relacionadas 
inicialmente a um homem com altura de 1,75 m e posteriormente a 1,83 m.
Le Corbusier e o design de mobiliário na França
Fonte: Livro-texto
 Novas necessidades sociais e econômicas, após a primeira guerra mundial –
mulher também é incorporada no mercado de trabalho e começa a trabalhar fora 
de casa.
 Nas múltiplas tarefas cotidianas no cuidado com a casa, não sobra muito tempo 
para as mesmas tarefas realizadas antes na cozinha patriarcal e grande da casa.
 Ernst May, em 1926 então arquiteto encarregado na 
prefeitura de Frankfurt, projetou e construiu habitação 
mínima para trabalhadores. Dentro do novo contexto, era 
fundamental racionalizar o trabalho na cozinha.
Cozinha de Frankfurt
 Para isso, incumbiu a arquiteta vienense Margarete Schütte-Lihotzky de projetar 
uma cozinha compacta e racional dentro do programa da Nova Frankfurt. 
 A cozinha possuía 3,40 m x 1,90 m e foram feitos estudos de todos os 
movimentos, gestos e tempo necessários para os procedimentos de quem utiliza a 
cozinha, evitando deslocamentos desnecessários.
Cozinha de Frankfurt
Cozinha de Frankfurt
Fonte: Livro-texto
 Assim como o pensamento de Le Corbusier, a cozinha de Frankfurt seria como 
uma estação de trabalho que deveria funcionar como uma máquina. A cor 
estabelecida, um azul-esverdeado, foi escolhida por afastar os insetos.
Cozinha de Frankfurt
Fonte: Livro-texto
 Na Escandinávia, entre 1920 e 1930, formou-se um grupo de designers que, 
influenciados pela utilização das estruturas metálicas do mobiliário realizado por 
Mies van der Rohe e sobretudo por Marcel Breuer, procuraram aproximar-se 
dessas realizações. 
 Contudo, diferentemente dos alemães, deram ênfase à utilização da madeira e 
exploraram as possibilidades máximas desse material.
 Na Suécia, Karl Bruno Mathsson utilizou madeira 
laminada para criar formas contínuas. Mas é na Finlândia 
que Alvar Aalto utilizará a madeira de forma nunca antes 
imaginada. É de 1932 sua cadeira criada com assento e 
encosto contínuo de madeira laminada.
Design na Escandinávia
Design na Escandinávia
Fonte: Livro-texto
Cadeira modelo 379, de 1932, 
Paimio, de Alvar Aalto
A respeito dos trabalhos de Le Corbusier, Margarete Schütte-Lihotzky e da produção 
de design na Escandinávia é correto afirmar que:
a) A cozinha de Frankfurt era uma nova forma de morar, porém ainda antiquada e 
não tão eficiente.
b) Com dimensões mínimas, de 3,40 m × 1,90 m, a cozinha de Frankfurt 
representou uma nova forma de morar, porém moderna e eficiente projetada por 
Le Corbusier. 
c) Le Corbusier desenvolveu a teoria do Modulor, 
contemplando as dimensões humanas universais 
estabelecidas para o homem-tipo que não era baseada 
em um sistema decimal, mas em proporções 
relacionadas inicialmente a um homem com altura de 
1,75 m e posteriormente a 1,83 m.
Interatividade
d) Os designers na Escandinávia, entre os anos 1920 e 1930, buscavam a máxima 
pesquisa e exploração do ferro como material aos moldes dos contemporâneos 
da Bauhaus, deixando de lado a madeira.
e) Para Le Corbusier, o mobiliário entendido como equipamento complementava a 
“máquina de morar”, que era a habitação, porém ainda não eram categorizados 
como universais, que pudessem ser implantados em qualquer habitação.
Interatividade
A respeito dos trabalhos de Le Corbusier, Margarete Schütte-Lihotzky e da produção 
de design na Escandinávia é correto afirmar que:
c) Le Corbusier desenvolveu a teoria do Modulor, contemplando as dimensões 
humanas universais estabelecidas para o homem-tipo que não era baseada em 
um sistema decimal, mas em proporções relacionadas inicialmente a um homem 
com altura de 1,75 m e posteriormente a 1,83 m.
Resposta 
ATÉ A PRÓXIMA!

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