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The Linux Manual Copyright© 1998 Hugo Cisneiros, hugo@netdados.com.br Versão 3.4 --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Oi, Sempre pensando no Linux, cá estou com minha nova versão do The Linux Manual, demorou mais apareceu. O problema é que teve algumas complicações pessoais aqui em casa, além de que meu winchester que continha várias coisas da versão 3.4 queimou. Se o winchester não tivesse queimado, eu provavelmente estaria na versão 3.5 ou 3.6 :-). Tive problemas com o E-Mail e vários e-mails não foram respondidos (minhas desculpas!), mas agora já está tudo normal. Esta versão está totalmente (?) com um novo visual... E espero que gostem, se não, pode me falar que coloco a versão velha mesmo. Ultimamente tem chegado muitos e-mails para mim, então fiquei tão cheio de e-mails e sem tempo... E o problema é que vários e-mails vem com perguntas que tem respota nos manuais. Ainda bem que tenho paciência... :-) resolvi colocar um tipo de "FAQ" do The Linux Manual com dicas e duvidas para com o meu e-mail! :-) Bem, por enquanto é só. Outras novidades? Se eu for relatar aqui, ficará muito grande. Por isso, dê uma olhadinha na página, sinta a diferença e fique de olho no Clube The Linux Manual, que em falar nisso, passa dos 1000 usuarios inscritos (Depois de uma perda de mais de 1000 usuarios cadastrados :( ). Aêêêêêêêêêêêêêêêêêê!!! :-) Hugo Cisneiros --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Infos! [11/97] - O download do The Linux Manual em vários formatos... Como o pessoal não percebeu muito bem onde fica, resolvi colocar aqui no "começo" da página, agora quem não ver é porque precisa de óculos :-) Mais formatos para você... Você pode pegar o The Linux Manual nos formatos html zipado, em txt, em DOC (Word). Bem, como deu pra perceber, estou arranjo muitos formatos! Quem quiser ajudar, mande-me um e-mail. O endereço é: http://www.netdados.com.br/tlm/ [12/97] - A busca de palavras chaves no manual está feita. Com isso, ficará muito fácil você encontrar a resposta para sua dúvida, ou tópicos que lhe interessam. A página de busca está disponível neste endereço. [08/98] - Com o novo visual, o manual está melhor? Mais acessível? É isso que quero saber. Escreva seus comentários para mim sobre o que devo mudar e não mudar, o que devo adicionar, o que devo retirar. Lembrem-se! O manual é do povo :) Você pode relatar tudo neste endereço. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- Índice dos tópicos 0. Clube The Linux Manual 1. Informações 2. Inscreva-se no Clube Já! 3. Comandos (unsubscribe, automatic, etc) 1. Introdução ao Linux 1. O que diabos é Linux? 2. Meu micro suporta Linux? 3. Qunato espaço em disco preciso para o Linux? 4. A história do Linux 5. Estrutura de diretórios do Linux 6. Linux = Unix ? 7. Links para Linux 2. Instalando e Usando o Linux 1. Instalando o Linux 2. Comandos Básicos 3. Aplicativos Linux 4. Manual Pages 5. Usando o LILO para gerenciar partições 6. Utilizando um disco flexível no Linux 7. Configurando seu PATH 8. Manipulando usuários em seu Linux 9. Gerenciando Device Drivers 10. Recompilando seu kernel 11. Permissões 12. Enxergando Partições Win no Linux e vice-versa 13. Usando pacotes .RPM (RedHat) no Slackware 14. /usr em outra partição 15. Rodando Windows 95 no Linux 16. Imprimindo do Linux em uma rede Windows 17. Montando partições win95 no Linux sem aparecer os arquivos truncados 18. O que diabos é NIS? 19. Comandos do pograma vi 20. Instalando um CD-ROM 21. Tudo sobre Linux para quem está migrando do DOS 22. Aumentando Partição Linux 23. Colocando suporte PNP, fat32 e SB AWE32 no seu kernel 24. Montando servidor Internet/Intranet no Linux (rede) 3. Dúvidas de usuários (Linux-BR) 1. Linux não reconhece Impressora+Zip Drive 2. O Linux dá boot com o volume do Som no máximo 3. O Boot do Linux dá um monte de mensagens "Unresolved symbols in module" 4. Como vejo quanto o Linux está reconhecendo de memória? 5. Restrigingo acesso a IPs com o Apache sem usar um .HTACCESS 6. Usando o Linux como Bridge 7. Telnet não funciona 8. FTP e/ou Daemon FTP não funcionam 9. Arquivos compactados com .tar e .gz que pego em FTP não descompactam 10. Mensagem de erro: can't locate module net-pf-4 (e 5) 11. Quero fazer com q, p.ex., o tty11 seja associado ao /var/log/messages 12. swriter3:"error creating new document, invalid path, autotext does not exist." 13. Compilando o kernel: Som: problemas na compilacao 14. Como sei em qual irq minha NE2000 está localizada? 15. Dúvidas sobre Impressora já instalada e reconhecida 16. Restringindo o acesso de um finger em você 17. Como eu mantenho os menus e as cores do ncurses no ambiente X, usando o xterm? 18. Como posso saber quantos hard links tem um arquivo e quantos ele pode ter 19. É possível reparticionar um HD que só tenha Linux sem perder dados? 20. Problemas: Up-grade da mother board e Linux 21. Como eu faço pra dar update no database do Locate? 22. É possivel utilizar 2 ou mais Windows Managers? Como proceder? 23. Como agrupo mensagens no PINE? 24. FetchMail: .fetchmailrc 25. Como reconheço minha placa cyclades? 26. LILO trava na inicialização 27. Não consigo fazer as teclas 'backspace' e 'delete' exercerem suas funções corretamente 28. Como patcheio um arquivo tipo 'nome_do_patch.gz' ? 29. Como posso verificar em qual runlevel está o sistema? 30. Como posso inicializar um processo que consta do /etc/inittab manualmente? 31. Perdi minha senha root, como a recupero? 4. X-Windows 1. O que é X-Windows? 2. Configurando o X-Windows para funcionar em seu Linux 3. Como criar ícones no X-Windows 4. Inicializando seu Linux diretamente no X-Windows 5. Onde posso obter informações sobre o XFree86? 5. O Linux e a Internet 1. Conectando-se por: CHAP 2. Conectando-se por: Programa Minicom 3. Conectando-se por: pppd 4. Pegando e-mail via pop server no Linux 5. Dicas de FTP 6. Domínio Virtual 7. E-Mail de auto-resposta 8. E-mails virtuais 6. Segurança no Linux 1. Introdução / Sumário 2. Serviços TCP Port 3. Monitorando terminais 4. Monitorando o FTP Server 5. Protegendo suas senhas (pppd) 6. /etc/host.allow e /etc/host.deny 7. CheckList de Segurança - Itens para um sistema seguro 8. Dicas de Segurança 9. Programas para segurança 7. Dicas, Shell Scripts e Arquivos úteis 1. Fazendo o backspace funcionar no X-Windows 2. Fazendo o less ler vários tipos de arquivos 3. Permitir um só login por usuário 4. Problemas com ncurse? 5. Mudando o relógio de seu Linux 6. Mudando o Editor de Texto padrão 7. Criando só uma conta de E-MAIL, sem shell 8. Mandar vários e-mails de uma vez sem mostrar cc 9. Mouse PS/2 no XFree 10. Shell Scripts - Utilidades e mais Utilidades Backup para um FTP Comandos do DOS no Linux Ordena linhas de arquivos alfabeticamente 8. Instalação e Tutoriais de Aplicativos 1. Instalação do QPoper 2. Instalação do Star Office 3.1 3. Instalação do ICQ Java 4. Instalação do Enlightment 5. KDE - K Desktop Environment Guia do usuário (Tudo sobre, instalação, o que é, etc) BREVEUm convite ao KDE (Ensina como mexer nele) 6. Tutorial do The Gimp 9. Sobre este Manual 1. Sobre o Autor 2. Este manual tem Copyright? 3. Bugs reportados 4. Como ajudar o manual AP1. FAQ The Linux Manual AP2. Pesquisa --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 0. Clube The Linux Manual 0.1. Informações O Clube The Linux Manual é um tipo de grupo que se interessam por Linux e pelo manual... Alguns privilégios que você terá ao se inscrever no clube: - Aviso de atualizações do The Linux Manual imediatamente - Suporte ao Manual - Será avisado das novidades (que eu conseguir ;) - Lista de discursão de Linux (BREVE) Então o que você está esperando???? Se inscreva já! 0.2. Inscreva-se no Clube Já! Inscreva-se em http://www.netdados.com.br/tlm/ 0.3. Comandos (unsubscribe, automatic, etc) Os comandos estão disponíveis em http://www.netdados.com.br/tlm/ --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1. Introdução ao Linux 1.1. O que diabos é Linux? Linux é uma cópia do Unix feito por Linus Torvalds, junto com um grupo de hackers pela Internet. Pretende-se que ele siga conforme com o padrão POSIX, padrão usado pelas estações UNIX. Ele inclui proteção entre processos (crash protection), carregamento por demanda, redes TCP/IP, alem de nomes de arquivos com até 255 caracteres, multi-tarefa real, suporte a UNICODE, shared libraries, memória virtual, etc. O Kernel é o núcleo do sistema operacional, e está sob os termos do GNU General Public License 1.2. Meu micro suporta Linux? Para que seu micro suporte Linux, você precisa de um 386/486/586, com no mínimo 2Mb RAM. É recomendável utilizar 8Mb RAM para rodar outros programas úteis e o X- Windows. Além disso, você precisa de um disco rígido também. Eu mesmo uso... Um Pentium 100, com 24MB RAM, 1gb para Linux Native e 64 para Linux swap. Na memória swap, é recomendável que coloque-se o drobo de sua memória RAM. No meu caso, é mais que o dobro. O Linux também pode rodar em Laptops, ele é bem compatível. 1.3. Quanto espaço em disco preciso para o Linux? O mínimo espaço utilizável para Linux é 10Mb, para você testá-lo. Agora para uma boa utilização, recomenda-se colocar uns 400Mb a 600Mb... Eu uso 1Gb 1.4. A história do Linux O Kernel do Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da Universidades de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores voluntários através da Internet. Linus Torvalds iniciou cortando (hacking) o kernel como um projeto particular, inspirado em seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andy Tannenbaum. Ele se limitou a criar, em suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix than Minix"). E depois de algum tempo de trabalho em seu projeto, sozinho, ele enviou a seguinte mensagem para comp.os.minix: Você suspira por melhores dias do Minix-1.1, quando homens serão homens e escreverão seus próprios "device drivers" ? Você está sem um bom projeto e esta morrendo por colocar as mãos em um S.O. no qual você possa modificar de acordo com suas necessidades ? Você está achando frustrante quando tudo trabalha em Minix ? Chega de atravessar noites para obter programas que trabalhem correto ? Então esta mensagem pode ser exatamente para você. Como eu mencionei a um mês atrás, estou trabalhando em uma versão independente de um S.O. similar ao Minix para computadores AT-386. Ele está, finalmente, próximo do estágio em que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você esteja esperando), e eu estou disposto a colocar os fontes para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02... contudo eu tive sucesso rodando bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compressão, etc. nele. No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o Sistema Operacional que é hoje, uma grande maravilha. 1.5. Estrutura de diretórios do Linux Bem, a estrutura de diretórios de um linux típico é mostrada nesta tabela: bin - Arquivos executáveis(binários) de comandos essenciais pertencentes ao sistema e que são usados com freqüencia. boot - Arquivos estáticos de boot de inicialização(boot-loader) dev - Arquivos de dispositivos de entrada/saída etc - Configuração do sistema da máquina local com arquivos diversos para a administração de sistema. home - Diretórios local(home) dos usuários lib - Arquivos da biblilotecas compartilhadas usados com freqüencia mnt - Ponto de montagem de partição temporários root - Diretório local do superusuário (root) sbin - Arquvios de sistema essenciais tmp - Arquivos temporários gerados por alguns utilitários usr - Todos os arquivos de usuários devem estar aqui (segunda maior hierárquia) var - Informação variável 1.6. Linux = Unix ? Limpo, claro e definitivo: O Linux NÃO é UNIX. O Linux É *um* Unix. Você deve estar pensando? Que loucura... mas calma, não é bem assim :-) O UNIX é uma marca registrada do Unix Lab (parece que andou mudando de nome e até fechado. Alguem sabe algo mais certo ? ). Todos os sistemas baseados naqueles códigos são chamados de uma forma geral de UNIX. O Linux foi escrito desde o inicio pelo Linus Torvalds e não contem nenhuma linha de codigo do UNIX. Mas o Linux foi escrito para ser conforme o padrao POSIX, que deve ser o padrão da API (Application Programming Inteface) Unix, que em última análise pode ser resumido (forcando um pouco a barra) como sendo as chamadas do sistema. Por isto se diz que o Linux é *um* Unix (não UNIX ). Tem uma diferença sutil aí. Por causa da API POSIX, do conjunto de utilitarios (FSF/GNU em sua maioria) e do uso do X-Windows ( XFree ) o Linux é tao parecido com o UNIX que existem empresas que usam o Linux para desenvolver para UNIX que não seja o dela mesma (por exemplo a IBM e a Microsoft ). Veja que a Microsoft está tentando tranformar o NiceTry em um Unix ( ela espera que algum dia no futuro seja um Unix melhor que o Unix - algo assim como o Linux ;)), e para isto está aproximando-o do padrao POSIX. 1.7. Links para Linux Nome do Site Descrição Endereço Linux Home Page A mais completa página sobre Linux. A Home Page OFICIAL do Linux. http://www.linux.org LDP Home Page Linux Documentation Project, aqui se encontra tudo em relação a documentação Linux. http://www.sunsite.unc.edu/LDP/ K Desktop Envionment Um Window Manager gráfico, que transforma o Linux num desktop bonito e fácil. http://www.kde.org The Gimp Home Page O pacote grafico mais cotado no Linux. Equivale ao Adobe para Windows http://www.gimp.org Ano 2001 Linux Page Várias informações sobre Linux totalmente em português. http://users.sti.com.br/ano2001/ Linux-BR Home Page A lista de Linux mais famosa do Brasil. http://www.conectiva.com.br/listas/linux-br/ Irei adicionando cada vez mais sites. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2. Instalando e Usando o Linux 2.1. Instalando o Linux Para instalar o Linux, você precisa-rá primeiro de um bootdisk e um rootdisk. Os discos de boot e root são muito fáceis de achar. O color.gz (577k) e o bare.i (569k). O bare.i eh o disco de BOOT para suporte IDE. Se vc tiver um SCSI terá que pegar outro... e o color.gz como vc pode ver eh o ROOT DISK: o color.gz. The menu-based color installation disk for 1.44 meg drives. Most users should use this rootdisk. Você pode pegá-los em ftp.cdrom.com:/pub/linux/slackware , o de boot no dir bootdsks.144e o de root no dir rootdsks.144 . Você também precisará do RAWRITE.EXE(Dos), que montara o rootdisk e o bootdisk em disketes. Você pega no mesmo endereço acima. Os pacotes de instalação poderão ser encontrados nos ftps: ftp://ftp.ufsm.br/pub/linux/slackware (BR) ftp://ftp.cdrom.com/pub/linux/ (US) Aqui vai uma descrição dos pacotes a ser pegados: A(*) - O Basico do sistema para rodar. AP(*) - Aplicativos em geral D - Linguagens de programacao /GCC/G++/Perl/C/ e outros... E - GNU Emacs 19.25. F(*) - Colecao de FAQs e outros documentos. I - Documentacao de varios programas N - Networking. TCP/IP, UUCP, mailx, dip, deliver, elm, pine, smail, cnews, nn, tin, trn. (necessario para comunicacao internet/rede em geral) OOP - Programas Orientado a Objecto K(*) - Kernel do linux (necesario para compilar do kernel, p/ atualizacao do hardware) TCL - Tcl, Tk, TclX, blt, itcl. Y - Games. The BSD games collection, and Tetris for terminals. X - XFree86 2.1.1 system (X-Window tipo o Windows convencional) XAP - Aplicativos para X : X11 ghostscript, libgr13, seyon, workman, xfilemanager, xv 3.01, GNU chess and xboard, xfm 1.2, ghostview, e varios X games. XD - X11 program development. X11 libraries, server linkkit, PEX support. XV - Xview 3.2 release 5. XView libraries, and the Open Look virtual and non-virtual window managers. IV - Interviews libraries, include files, and the doc and idraw apps. These run unreasonably slow on my machine, but they might still be worth looking at. OI - ParcPlace's Object Builder 2.0 and Object Interface Library 4.0, generously made available for Linux developers according to the terms in the "copying" notice found in these directories. Note that these only work with libc-4.4.4, but a new version may be released once gcc 2.5.9 is available. T - The TeX and LaTeX2e text formatting systems. Obs: (*) São os arquivos básicos, caso você não queira baixar tudo. Todos os pacotes do linux somam mais de 100Mb. Coloque o bootdisk na inicializaçao de seu computador, então quando ele pedir pra você colocar o RootDisk você o coloca e pressiona Enter. Coloque root no login. Então execute o fdisk. Lembre-se sua unidade C e chamada pelo linux d '/dev/hda' ¤ esqueça disso! para criar a partição e barbada, e só seguir os exemplos. a única diferença é a capacidade do seu HD com a do exemplo. Digite '?' para ver os camandos do fdisk. Use o comando 'p' para ver as informações (partições) atuais. Começando... Primeiro use o comando 'p' par ver a(s) partição(ões) corrente. Se você já possui uma partição primária no DOS, note que aparecerá... veja o exemplo: Cuidado para não deletar sua partição primária DOS/Win, o comando para deletar 'd' mais a particao que no caso é o numero '1' ______________________________________________________________________ Command (m for help): p Disk /dev/hda: 16 heads, 38 sectors, 683 cylinders Units = cylinders of 608 * 512 bytes Device Boot Begin Start End Blocks Id System /dev/hda1 * 1 1 203 61693 6 DOS 16-bit >=32M Command (m for help): ______________________________________________________________________ Próximo passo - Use o comando ``n'' para criar a nova partição. Vamos supor que você queira deixar 80Mb para o linux. ______________________________________________________________________ Command (m for help): n Command action e extended p primary partition (1-4) p ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Partition number (1-4): 2 First cylinder (204-683): 204 Last cylinder or +size or +sizeM or +sizeK (204-683): +80M ______________________________________________________________________ O linux mostrou que tem (204-683). Você tem que informar o primeiro número '204' depois na outra linha tem que informar o número de MBytes para a particao ex. '+80M' Aí será necessário criar um partição 'virtual'... Siga o exemplo: ______________________________________________________________________ Command (m for help): n Command action e extended p primary partition (1-4) p Partition number (1-4): 3 First cylinder (474-683): 474 Last cylinder or +size or +sizeM or +sizeK (474-683): +10M ______________________________________________________________________ Ficará mais ou menos assim: ______________________________________________________________________ Command (m for help): p Disk /dev/hda: 16 heads, 38 sectors, 683 cylinders Units = cylinders of 608 * 512 bytes Device Boot Begin Start End Blocks Id System /dev/hda1 * 1 1 203 61693 6 DOS 16-bit >=32M /dev/hda2 204 204 473 82080 83 Linux native /dev/hda3 474 474 507 10336 83 Linux native ______________________________________________________________________ Você precisa trocar a partição /dev/hda3 de 'Linux native' para 'Linux Swap' use o comando 't'... ______________________________________________________________________ Command (m for help): t Partition number (1-4): 3 Hex code (type L to list codes): 82 ______________________________________________________________________ Agora você precisa 'escrever' rite no winchester, confira mais uma vez a partição teclando 'p' se estiver tudo legal (parecido com o exemplo) tecle 'w' para gravar ou q de quit para sair sem gravar. Depois é so rebootar a máquina e fazer o procedimento de boot e root e quando o disco de root solicitar que digite 'setup', siga a instalação. pois seu winchester já está particionado. Preencha as opções do setup, Diga o diretório onde estão os pacotes e voi-lá! Agora se você instalou o linux básico, e quer instalar mais pacotes downloadados, digite setup e entre no menu PKGTOOL. Informações para Slackware 2.2. Comandos Básicos ls = Lista os arquivos, mesmo que dir do DOS Atributos comuns: -a = mostra arquivos ocultos -l = mostra bytes, permissoes, diretorio, etc Obs: no ls os nomes de arquivos nos sistemas *X (Unix, linux, etc) nao precisam ter so 8 letras. Dai, se voce quer listar os arquivos comecados com u, por exemplo, peca ls u* e veja o resultado. * substitui qualquer conjunto de caracteres ? substitui caracteres isolados rm: remove arquivos, no formato: rm (arquivo1) (arquivo2) (arquivo3) ... Exemplo: rm eu.doc / rm leiame.txt manual.html win95.w95 cp: copia arquivos, no formato: cp (arquivo1) (diretorio) Exemplo: cp manual.txt /home/manual cat: mostra o conteudo do arquivo, mesmo que o 'type' no DOS more: exibe o conteudo de um arquivo pagina a pagina, mesmo q no DOS Exemplo: ls|more pwd: exibe o diretorio atual (o que vc esta) rmdir: apaga diretorio Exemplo: rmdir /diretorio se o diretorio estiver cheio, use o rm com o atributo -r mkdir: cria diretorio Exemplo: mkdir /diretorio clear: limpa a tela, mesmo que 'cls' no DOS who: mostra quem estah na maquina no momento whoami: mostra quem voce eh - util quando vc esquece com q login entrou... ;) finger: mostra o usuario associado a certa chave df: mostra o espaco usado, livre e a capacidade das particoes do HD free: exibe a memoria livre, a usada, e o buffers da memoria RAM exit e logout: sai da sessao atual tar (tape archive) programa de geracao de backup tar -c gera backup tar -x restaura backup tar -v lista cada arquivo processado tar -t lista o conteudo de um backup Nota: Para descompactar arquivos "tagged"(.tar.gz, .tgz, etc) tar zxpvf (nome_do_arquivo) Se o arquivo for "gziped"(.gz): gunzip -d (nome_do_arquivo) chmod: muda as permissoes do arquivo/diretorio chown: muda as permissoes do arquivo/diretorio awk: Procura por um modelo a partir de um arquivo. Inclui uma linguagem de programacao embutida. bdiff: Compara dois arquivos grandes. bfs: Procura um arquivo grande. cal: Exibe um calendario. cat:Encadeia e imprimi arquivos. cc: Compilador C. cd: Muda diretorio. chgrp: Muda o titulo de um grupo de arquivos. cmp: Compara dois arquivos; mostra a localizacao (linha e byte) da primeira diferenca entre eles. comm: Compara dois arquivos para determinar quais linhas sao comuns entre eles. cu: Chamar outro sistema UNIX. date: Retorna a data e a hora. diff: Exibe as diferencas entre dois arquivos ou diretorios. diff3: Exibe as diferencas entre tres arquivos ou diretorios. du: Relatorio no uso do sistema de arquivos. echo: Exibe seus argumentos. ed: Editor de texto. ex: Editor de texto. expr: Avalia seus argumentos quando geralmente e uma formula matematica. f77: Compilador FORTRAN. find: Localiza os arquivos c/ caracteristicas especificas. format: Inicializa um floppy disk. grep: Procura um modelo a partir de um arquivo. (veja awk) help: Ajuda da shell atual kill: Termina um processo. ln: Usado para unir arquivos. lpr: Copia um arquivo para a linha de impressora. ls: Exibe informacoes sobre um ou mais arquivos. mail: Usado para receber ou enviar e-mail. nroff: Usado para formatar textos. ps: Exibe um status dos processos. sleep: Causa um processo para tornar-se inativo por uma duracao de tempo especifica. sort: Escolher e unir um ou mais arquivos. spell: Procurar erros de ortografia num arquivo. split: Dividir um arquivo. stty: Exibir ou escolher parametros do terminal. tail: Exibir o fim de um arquivo. tset: Escolher o tipo de terminal. umask: Permite que o usuario especifique uma nova criacao de camuflagem. uniq: Compara dois arquivos. Procura e exibe em linhas o que e incomparavel em um arquivo. uucp: Execucao UNIX-para-UNIX vi: Editor de tela cheia. wc: Exibe detalhes no tamanho do arquivo. who: Informacoes de quem esta on-line. write: Usado para mandar mensagens para outro usuario. 2.3. Aplicativos Linux Navegadores Web: Netscape Navigator: http://www.caldera.com/products/netscape/netscape.html Lynx: http://lynx.browser.org Arena Web Browser: http://www.yggdrasil.com/Products/Arena Chimera: http://www.unlv.edu/chimera/ NCSA Mosaic for X: http://www.ncsa.uiuc.edu/SDG/Software/XMosaic/ VR Web: http://hyperg.iicm.tu-graz.ac.at/vrweb Programas de E-Mail: Pine: http://www.cac.washington.edu/pine/ Procmail: http://www.ii.com/internet/robots/procmail/ FetchMail: http://www.ccil.org/~esr/esr-freeware.html qmail: http://www.qmail.org sendmail: http://www.sendmail.org Aplicativos Internet: BitchX ircII Client: http://www.bitchx.com cIRCus: http://www.nijenrode.nl/~ivo/circus/ Sirc: http://www.eleves.ens.fr:8080/home/espel/sirc.html Zircon: http://catless.ncl.ac.uk/Programs/Zircon/README.html mxFTP: http://www.ajsoft.demon.co.uk/mxFtp.html pppcosts: http://www.cs-ka.de/tillmann.steinbrecher/pppcosts.htm sFTP: http://www.concentric.net/~mrsam/sftp/index.html xmFTP: http://www.magg.net/~kaos/html/xmftp.html 2.4. Manual Pages Antes de pedir alguma ajuda a alguem, porque você nao olha num manual? Mas como? Onde? Se você está com qualquer dúvida sobre algum comando, digite simplesmente: man (comando) Se o manual existir, ele será mostrado, e seus problemas acabarão. Para sair dos manuais, aperte a tecla Q. Geralmente, os manuais tiram a maioria de suas dúvidas... Não deixe de consultá-los! 2.5. Usando o LILO para gerenciar partições O LILO(Linux Loader) é um utilitário do linux que gerencia as partições. Ele é usado pela maioria como um "boot manager" que divide cada boot para cada tipo de sistema. Nos computadores caseiros, geralmente se encontra outros sistemas, e por isso eles utilizam o LILO para que escolham o sistema que queira usar neste momento. O LILO tem seu arquivo de configuração em /etc/lilo.conf Lá ele armazena as informações necessárias para que ele faça a "divisão" de partições. Um arquivo de configuração comum para 2 sistemas (Linux+Win95) é esse: --- # LILO configuration file # # Start LILO global section boot = /dev/hda #compact # faster, but won't work on all systems. delay = 50 vga = normal # force sane state ramdisk = 0 # paranoia setting # End LILO global section other = /dev/hda3 label = win95 table = /dev/hda image = /vmlinuz root = /dev/hda1 label = linux read-only # Non-UMSDOS filesystems should be mounted read-only for checking --- Vamos agora ver as partes do arquivo passo a passo: 1. A linha: boot = /dev/hda Ela indica onde será o funcionamento do LILO, nesta linha, o LILO está configurado para rodar no MBR. Mas podemos mudar o /dev/hda para outro tipo de funcionamento. Um exemplo é colocar para funcionar em um disquete: substituimos o boot = /dev/hda pelo boot = /dev/fd0 (ou fd1, fd2... dependendo daonde está seu driver de disco) 2. delay = 50 Esta linha indica em quanto tempo a partição padrão (você verá mais a frente) vai entrar automaticamente, ou seja, sem você mexer em nada. Essa linha está configurada para rodar em 5 segundos. Agora vamos ver como configurar quais partições estão disponíveis. A linha que coloca a partição disponível é... Para uma partição linux: --- image = /vmlinuz root = /dev/hda1 label = linux read-only # Non-UMSDOS filesystems should be mounted read-only for checking --- As únicas partes em que você deve mudar são as linhas: root = /dev/hda1 <--- em vez de /dev/hda1 coloque a partição linux e label = linux <--- Onde tem linux você muda se quiser por uma palavra-chave qualquer Para uma partição de outro tipo: --- other = /dev/hda3 label = win95 table = /dev/hda --- As únicas partes em que você deve mudar são as linhas: other = /dev/hda3 <--- em vez de /dev/hda3 coloque a partição que você queira label = win95 <--- Onde tem win95 você muda se quiser por uma palavra-chave qualquer. e table = /dev/hda <--- Você coloca em que "table" está a partição (/dev/hda3) Pronto. E assim você vai montando um lilo.conf variado com o que você quiser. Outra coisa é usar o liloconfig, que cria o lilo.conf com menus gráficos. Se você tiver dúvidas, me contacte que tentarei tirá-las. 2.6. Utilizando um disco flexível no Linux Para montar um floppy disk, isto é, um disco flexível, você terá que utilizar o comando 'mount'. Você terá que ter o driver e o device respectivamente (fd0, fd1, fd2, etc). Então você deverá digitar: mount /dev/fd0 /diretório_ao_disco_ser_acessado Um exemplo: mount /dev/fd0 /mnt/disk Isto fará com que você acesse o disquete que está no drive atualmente. Quando você quiser retirar o disco geralmente deve-se 'desmontá-lo' primeiro. Digite: umount /dev/fd0 Você pode também fazer o seguinte, criar um script, que se chama, por exemplo de 'diskon' (Para ativar) e 'diskoff' (Para desativar). Então para melhor utilizacao, coloque este arquivo em um diretório PATH, ou então coloque o PATH no diretório onde você quiser colocar os scripts. 2.7. Configurando seu PATH Para ver os atuais diretórios que estão como PATH, digite o seguinte: echo $PATH Se o diretório desejado não estiver na lista, coloque-o assim: PATH=$PATH:/diretorio/a/ser/colocado/no/path Isso colocará o /diretorio/a/ser/colocado/no/path no PATH. Obs: Essas instruções são válidas somente para uma seção! Ou seja, são temporários. Se você quiser colocar um PATH permanente, coloque num profile pessoal. Se quiser ser um PATH GLOBAL, coloque o diretório no arquivo /etc/profile aonde indicado. 2.8. Manipulando usuários em seu Linux Para adicionar um usuário em seu sistema, você deve proceder assim: - Digite o comando 'adduser'; - O sistema vai pedir o Login, escolha-o; - Depois vai pedir uma série de coisas, aperte (enter) até aparecer 'password'; - Escolha o password e pronto. O usuário foi cadastrado no arquivo /etc/passwd . Se este usuárioquiser acessar permissões de outros usuários, o seguinte comando deve ser usado: su (usuario) Depois de ter digitado isso, o sistema vai pedir o password do (usuário), coloque-o e assim, você poderá acessar tudo o que o outro acessa. Para sair desse 'acesso' ao seu login normal, digite 'exit' Obs: O usuário root é o administrador do sistema, ou seja, ele controla TUDO. Aliás, ele que dá as permissoes para outros usuários. Então lembre-se, se você for cadastrar um usuário você deve estar com o poder do root. Para apagar um usuário, deve-se proceder assim: - Edite o arquivo /etc/passwd e procure a linha equivalente a: (usuário):(senha criptografada):(ID do grupo):(Grupo):(Home):(Shell); - Retire esta linha, e o login não mais existirá; - Apague o diretório HOME do usuário(se existir); - Apague o arquivo /var/spool/(usuario) e pronto. Descadastrado. Dica: É aconselhável você adicionar um login diferente de root, para que você não faça nenhuma 'besteira sem querer' ao usar o login do root, mas quando você quiser usar o root como usuário, utilize o comando 'su', que você pode ver logo acima. Criando outro usuário com o poder de root: Proceda assim: - Faça os procedimentos de criar um usuário normal; - Edite o /etc/passwd com um editor de texto comum; - Vá na linha do usuário e edite para: (usuário):(senha criptografada):0:0:(Home):(Shell) e pronto ^ ^ Então o usuário terá todo o poder do root por padrão. 2.9. Gerenciando Device Drivers Para consultas rápidas... pode ser útil! --- Modem: COM1 = /dev/cua0 COM2 = /dev/cua1 COM3 = /dev/cua2 COM4 = /dev/cua3 Links simbólico para a já configurada = /dev/modem Mouse: COM1 = ttyS0 COM2 = ttyS1 COM3 = ttyS2 COM4 = ttyS3 Links simbólico para a já configurada = /dev/mouse --- Para criar os devices, use o script /dev/MAKEDEV Digite man MAKEDEV para mais informações. 2.10. Recompilando seu kernel Para recompilar seu kernel para uma versão nova que você pegou, você deve prosseguir como descrito abaixo. Os * significam opcionais. Que vem explicações depois. cd /usr/src rm -rf linux tar xvfz ondeeleestiver/linux-2.0.34 ln -s linux-2.0.34 linux cd linux make menuconfig (*) Aqui você pode substituir por make config (console) make xconfig (x-windows) make dep make clean make zImage cp /usr/src/linux/arch/i386/boot/zImage /vmlinuz make zdisk (*) Aqui é para se você quer um disco de boot make zlilo (*) Aqui é para compilar o LILO também make modules make modules_install lilo (*) Instalação do LILO init 6 (*) Reinicialização Neste exemplo, usamos o linux-2.0.34 que é a atualização para o kernel 2.0.34. Agora se você quer recompilar seu kernel sem a atualização, somente para reconfigurar ele, vá direto ao: cd /usr/src/linux make menuconfig (*) Aqui você pode substituir por make config (console) make xconfig (x-windows) make dep make clean make zImage cp /usr/src/linux/arch/i386/boot/zImage /vmlinuz make zdisk (*) Aqui é para se você quer um disco de boot make zlilo (*) Aqui é para compilar o LILO também make modules make modules_install lilo (*) Instalação do LILO init 6 (*) Reinicialização E prontinho... Para informações mais detalhadas, consulte o Kernel-HOWTO. 2.11. Permissões Para saber se um programa é executavel ou não, execute um 'ls -l' e veja no lado esquerdo se o arquivo tem X nos seus argumentos, como no exemplo abaixo: drwxr-xr-x 2 root root 1024 Dec 23 15:22 bin drwxr-xr-x 2 root root 1024 Dec 31 05:48 boot drwxr-xr-x 2 root root 1024 Dec 6 15:51 cdrom drwxr-xr-x 3 root root 8192 Mar 11 10:17 dev drwxrwxr-x 2 root root 1024 Feb 27 13:52 dosa dr-xr-xr-x 11 root root 2048 Mar 11 10:19 etc drwxr-xr-x 11 root root 2048 Feb 23 19:08 home drwxr-xr-x 3 root root 1024 Feb 23 19:13 lib drwxr-xr-x 2 root root 12288 Nov 2 11:25 lost+found -rwxr--r-- 1 root root 57 Mar 10 03:44 make-backup -rw-rw-r-- 1 killer users 2342 Mar 10 03:12 teste.txt -rw-rw-rw- 1 fernando visits 23412 Mar 09 22:22 teste2.doc No exemplo acima todos os arquivos tem como dono root e como grupo também root, com exceção do 'teste.txt' que o dono é 'killer' e o grupo é 'users', e também 'teste2.doc', no qual 'fernando' é o dono e o grupo 'visits' também é dono. Como você pode ver do lado esquerdo de cada arquivo/diretório existe um série de letras r, w, x ou d! Vamos ver o que representa cada uma delas: drwxrwxrwx 0111222333 No caso acima, a primeira coluna significa (numero 0) se o nome listado eh um diretório ou não, caso não seja um diretório ele será exibido da seguinte maneira: -rwxr--r-- 1 root root 57 Mar 10 03:44 make-backup | \-----------> Não contém a letra 'd', não é diretorio, e sim arquivo!!! O exemplo abaixo mostra o que seria um diretório: drwxr--r-- 1 root root 1 Mar 10 01:12 bin | \-----------> Contém a letra 'd' na primeira coluna, é um diretório!!! Continuando, na segunda coluna (numeros 1 de acordo com o exemplo mais acima) temos as definições para o dono do arquivo, como mostra o exemplo: -rwxr--r-- 1 killer users 1231 Mar 09 12:12 teste.txt ||| ||\--------> O dono do arquivo (killer) pode executar o arquivo, x=executable! |\---------> O dono do arquivo (killer) pode gravar no arquivo, w=writable! \----------> O dono do arquivo (killer) pode ler o arquivo, r=readable! Seguindo, na terceira coluna (numeros 2 de acordo com o exemplo lááááááááá em cima, hehe) temos as definições para o grupo que é dono do arquivo, como mostra o exemplo: -r--rwxr-- 1 fernando visits 212 Mar 01 12:42 exemplo.doc ||| ||\-----> O grupo dono do arquivo (visits) pode executar o arquivo! |\------> O grupo dono do arquivo (visits) pode gravar no arquivo! \-------> O grupo dono do arquivo (visits) pode ler o arquivo! Finalmente, temos a quarta coluna (composto pelos numeros 3), essa coluna se refere as permissões para todos os outros usuarios do sistema, sem ser os donos e grupos-donos dos mesmos, exemplo: -r--r--rwx 1 fernando visits 1231 Mar 03 12:42 exemplo2.doc ||| ||\--> Todos os usuários (exceto fernando e usuarios do grupo visits) || tem permissão para acessar o arquivo! |\---> Todos os usuários (exceto fernando e usuarios do grupo visits) | tem permissão para gravar no arquivo! \----> Todos os usuários (exceto fernando e usuarios do grupo visits) tem permissão para ler o arquivo! Quando nos referimos a diretório invés de arquivos, o FLAG x (executável) diz se o diretório é ou não acessível, já que não podemos "EXECUTAR" diretórios... Exemplo: drwxr--r-- 1 root root 2134 Mar 01 12:54 exemplo3 ||||| | ||||| \----> Todos os usuários podem ler o interior do diretório, mas não ||||| podem usar o comando 'cd' para entrar nele, pois não existe ||||| o FLAG 'x' para a quarta coluna! ||||\-------> Usuarios do grupo 'root' podem ler o interior do diretório, |||| mas também não podem usar 'cd' para entrar no diretório! |||\--------> O usuário 'root' pode usar 'cd' para entrar no diretório! ||\---------> O usuário 'root' pode gravar arquivos nesse diretório! |\----------> O usuário 'root' pode ler o interior desse diretório! \-----------> Indica que o nome listado é um diretório! O comando chmod pode ser usado para mudar os FLAGS 'rwx' dos arquivos e/ou diretórios, a sintaxe básica é: chmod [ugoa]{-+}[rwx] nome_do_arquivo_ou_diretório Exemplo: chmod u+rw arquivo1.txt Noexemplo você mudará a permissão para o dono do arquivo (u = user) pode ler e gravar (rw) no 'arquivo1.txt'... Caso você queira desfazer o comando, você faria: chmod u-rw arquivo1.txt Como se ve, o + ou - define se os FLAGS serao ativados ou desativados! Outros exemplos: chmod a+r arquivo2.txt (Todos usuários (a=all) podem ler o 'arquivo2.txt') chmod o+w arquivo3.txt (Outros usuários (o=others) sem ser o dono e o grupo dono do arquivo, podem gravar o 'arquivo3.txt') chmod g+x netscape (O grupo-dono do arquivo (g=group) pode executar o arquivo 'netscape') O comando chmod pode também ser usado com números, em vez dos flags, como mostra o exemplo: chmod 664 arquivo.txt O que quer dizer cada um desses números? Veja abaixo: 0 = nenhuma permissão 1 = permissão para executar 2 = permissão para gravar 3 = permissão para gravar e executar 4 = permissão para ler 5 = permissão para ler e executar 6 = permissão para ler e gravar 7 = permissão para ler, gravar e executar No exemplo o comando informou que o 'arquivo.txt' pode ser lido e gravado pelo seu dono (numero 6 na primeira coluna), informou que pode também ser lido e gravado pelos usuários que compõem o grupo-dono (numero 6 na segunda coluna), e informou que pode ser lido por todos os outros usuários do sistema (numero 4 na ultima coluna). O comando chown é simples e pode ser usado da seguinte maneira: chown usuário.grupo nome_do_arquivo_ou_diretório Como exemplo, vamos definir que um arquivo 'teste4.txt' terá como dono 'killer' e como grupo 'users': chown killer.users teste4.txt Outros exemplos: chown mrdvs.visits teste5.txt chown jackie.jackie teste6.txt (Nesta versão doc, as indicações não aparecem direito, pois esta fonte não é fixa. Tente colar essa seção num editor de texto com fonte fixa. 2.12. Enxergando Partições Win no Linux e vice-versa Quem tem os dois sistemas(Win59+Linux) sempre quer ter os dois no seu controle, para isso, temos que enxergar ambas partições, para ter um controle maior. Mas como fazer isso? Temos aqui 2 métodos para enxergar Win95 no Linux... - Verifique em qual partição (/dev/hd??) está o Win95 (aqui: /dev/hda1) - Escolha um diretorio para a partição ser montada (aqui: /mnt/win95) - Digite: mount /dev/hda1 /mnt/win95 Com isso, a partição Win95 está vizualizada no diretório /mnt/win95 Porém, isso só dá acesso numa sessão, para o linux carregar logo no boot, adicione a partição no arquivo /dev/inittab ...Agora o método para vizualizar o Linux no Win95 Pelo meu conhecimento, existem 2 programinhas que fazem isso: - fsdext2 - Bom, e está disponível em nosso site: http://www.netdados.com.br/tlm/arquivos/fsdext2-0.16.zip - Linux Read - Só não permite escrever na partição Endereço: Disponível como lread??.zip em Simtel.net - ?????????? - Vizualiza partições ext2fs Endereço: http://www.globalxs.nl/home/p/pvs/ E é isso. Agora você pode ter um controle sob suas partições! 2.13. Usando pacotes .RPM (RedHat) no Slackware Para executar esta "façanha", você terá que adquirir um programinha chamado "rpm2tgz.tgz", que está disponível em nossa página: http://www.netdados.com.br/tlm/arquivos/rpm2tgz.tgz O RPM to TGZ (rpm2tgz) consiste em transformar os pacotes RPM para TGZ e executá- los no slack. Existe outro utilitário muito bom, que achei um dia desses navegando... É o Alien, ele transforma os pacotes de debian, de slack, de redhat, para qualquer um deles mesmo... etc... Ele é um transformador de packages muito bom :) Você pega ele na minha página: http://www.netdados.com.br/tlm/arquivos/alien.tar.gz 2.14. /usr em outra partição Dica tirada da linux-br. Mensagem por Chaval: Abaixo segue a experiência que tive montando o /usr em outra particão: >Como trasferir o /usr de um Linux já instalado e funcionando para uma outra >particao? # Trasnforma a partição para Linux Native (supondo que a nova partição é hdx) mke2fs /dev/hdx # Coloca a nova partição no diretório /mnt mount /dev/hdx /mnt # Faz a cópia completa do /usr para o /mnt, através do tar, com verificação dos arquivos, muito fácil, depois de algum tempo de barulheira no seu HD :) (cd /usr && tar cvf - .) | (umask 0 && cd /mnt && tar xvfp -) # Desmonta o /mnt (que ja tem os arquivos do /usr) umount /mnt # Backup! mv /usr /old-usr # Cria o novo /usr mkdir /usr # Coloca sua nova partição no diretorio /usr mount /dev/hdx /usr # Está feito, um teste simples? startx # Edite o arquivo /etc/fstab adicionando a linha: /dev/hdx /usr ext2 default 1 1 # reboot, veja se não ha erros na inicializacao, quando tiver certeza que esta tudo certo: rm -rf /old-usr Com isso liberei cerca de 90% do espaco da particao inicial, o /usr ocupa bastante coisa! Depois foi so instalar o ApplixWare que eu tanto queria :) (grande mas muito bom por sinal) Vale lembrar que o /usr contêm muitos dos seus programas, é um diretório que sofre muita leitura, o /var é um diretório que sofre muita escrita, se estiver usando o Linux como servidor vale a pena uma particao para o /var, limitando assim o tamanho dos logs e tendo um controle maior sobre eles... Nunca coloque todos os ovos na mesma cesta, quando quebra, perde tudo! Com isso tudo aproveitei para tirar o swap de 40Mb que eu tinha no mesmo HD, transformei ele no /var, no segundo HD criei um novo swap, desta maneira o desempenho melhora, pois o Linux consegue ler os dois HDs ao mesmo tempo (uma barulheira danada :D)! Ficou entao: /dev/hda1: MS-DOS /dev/hda5: / (350Mb) /dev/hda6: /usr (400Mb) /dev/hda7: /var (40Mb) /dev/hdb5: swap (40Mb) 2.15. Rodando Windows 95 no Linux Se você for maluco o suficiente tente isso... Para rodar o ruindows 95 no linux faça o seguinte: 1. Baixe o bochs-971017c do site http://world.std.com/~bochs 2. Crie um arquivo chamado conf, com as seguintes linhas: ---------------------[começo de conf]----------------------------- #!/bin/bash export CFLAGS="-Wall -O3 -m486 -fomit-frame-pointer -pipe" ./configure --enable-80386 --enable-debugger --enable-memory=32 \ --enable-v8086-mode --enable-paging --enable-vga \ --enable-bochs-bios-hooks --enable-dma-floppy-io \ --enable-processor-ips=400000 --enable-tlb ---------------------[fim de conf]----------------------------- 3. chmod 700 conf 4. conf 5. make 6. Leia o arquivo Windows95.html no docs-html 7. Crie uma imagem de 112M como explicado no doc 8. Instale o windows 95 9. Crie um arquivo .bochsrc no raiz do usuario, com as seguintes linhas: ---------------------[começo de .bochsrc]----------------------------- diskc: file=/usr/local/bochs/112M, cyl=900, heads=15, spt=17 floppya: file=/dev/fd0 floppya: file=/dev/fd1 boot: c romimage: /usr/local/bochs/bios/BIOS-bochs-971017a megs: 32 vgaromimage: /usr/local/bochs/bios/VGABIOS-elpin-2.00A log: /var/log/bochs hga_update_interval: 150000 keyboard_serial_delay: 200 ---------------------[fim de .bochsrc]----------------------------- 14. rode o bochs dando boot na imagem 15. Eu ainda não fui maulco o suficiente ainda :) 2.16. Imprimindo do Linux em uma rede Windows 1. Instalar o Samba: Pegue, compile e instale o Samba e digite os seguintes parâmetros no arquivo $SAMBADIR/lib/smb.conf. workgroup = GRUPO_DE_TRABALHO_DO_WINDOWS [global] log file=/usr/local/samba/var/log.%m log level=1 password level=8 dead time=180 browseable=yes security=user preserve case=yes short preserve case=yes load printers=yes printing=bsd printcap name=/etc/printcap server string=%h [homes] guest ok=no read only=no [printers] path = /diretorio/de/spool printable = yes writable = no public = yes Use o utilitário $SAMBADIR/bin/testparm para ter certeza que você digitou as configurações corretamente:2. Arquivo /etc/printcap Acrescente ao /etc/printcap as seguintes linhas, observando a formatação e adaptando os diretórios ao seu sistema. Certifique-se de que o existe o arquivo $SAMBADIR/bin/smbprint, geralmente ele fica no diretório examples/printing da distribuição do Samba. lp|smb:\ :sd=/var/spool/lpd/hplaserii:\ :af=/var/spool/lpd/hplaserii/acct.file:\ :if=/usr/local/samba/bin/smbprint:\ :lf=/var/spool/lpd/smb.log:\ :mx#0:\ :lp=/dev/null:sh: Atualize o daemon de impressão (ldp) com o comando lpc start all. 3. Configurando o smbprint Crie um arquivo .config no diretório de spool especificado na cláusula sd do /etc/printcap, com o seguinte formato: server=PCSERVER service=IMPRESSORA password=SUA_SENHA_DO_SERVIDOR_WINDOWS Caso a impressora não precise de senha, deixe o campo password em branco. 4. Imprimindo Use o programa $SAMBADIR/bin/testparm para testar se as configurações no Samba e no printcap estão corretas. Para imprimir, digite lpr . Dica retirada da internet feita por Pedro Bastos - pbastos@pop-ms.rnp.br 2.17. Montando partições win95 no Linux sem aparecer os arquivos truncados Para montar uma partição tradicional, usamos o comando: mount /dev/hd? /destino (e.g. mount /dev/hd1 /dos) Mas se a partição for win95, e os arquivos tiverem extensão maior que 8digitos.3digitos, esses arquivos aparecerão "truncados", tipo, em vez de eu adoro sorvete.html fica euador~1.htm... Para não acontecer isso, temos que montar a partição com parâmetros vfat, para isso, compile seu kernel para suportar vfat e ao for montar a partição, utilize o comando: mount -t vfat /dev/hd? /destino (ex. mount -t vfat /dev/hda /win95) Outro jeito, para alguém que monta as partições na inicialização, tem de se editar o arquivo /etc/fstab, e em vez da palavra msdos, você coloca vfat. Fica muito bom. 2.18. O que diabos é NIS? "Network Information System" - Desenvolvido pela Sun para distribuição de informações por uma rede. As informações são, principalmente, aquelas mantidas em tabelas (plain text database) tal como 'passwd', 'group', hosts' e etc. A finalidade é fazer com que estas informações possam estar disponibilizadas de forma centralizada, o que torna a manutencao e consistência mais fáceis. No início era conhecido como "Yellow Page" mas por problemas de marcas e patentes com a British Telecom o nome teve que mudar. Por isto muitas das ferramentas do NIS ainda levam o prefixo 'yp': ypbind, ypwhich, ypcat, ... Hoje existem três (tanto quanto eu saiba) versões diferentes em uso : NIS2 - A versão "original", também conhecida como "Yellow Page" NYS - Uma revisão do NIS que suporta o NIS+ tambem(?). NIS+ - Também conhecido como NIS3. Altera significativamente a organizacao dos dados, passando a organizar os domínios de uma forma hierarquica. 2.19. Comandos do pograma vi Comandos do editor de textos vi do UNIX MODO TEXTO Subcomandos de inserção de texto: i insere texto antes do cursor r insere texto no início da linha onde se encontra o cursor a insere texto depois do cursor A insere texto no fim da linha onde se encontra o cursor o adiciona linha abaixo da linha corrente O adiciona linha acima da linha corrente Ctrl + h apaga último caracter Ctrl + w apaga última palavra minúscula Esc passa para o modo comando MODO COMANDO: Subcomandos para Movimentação pelo Texto: Ctrl+f passa para a tela seguinte. Ctrl+b passa para a tela anterior. H move o cursor para a primeira linha da tela. M move o cursor para o meio da tela. L move o cursor para a última linha da tela. h move cursor para caracter a esquerda. j move cursor para linha abaixo. k move o cursor para linha acima. l move cursor para caracter a direita. w move cursor para início da próxima palavra (Ignora pontuação). W move cursor para início da próxima palavra (Não ignora pontuação). b move cursor para início da palavra anterior (Ignora pontuação). B move cursor para início da palavra anterior (Não ignora pontuação). 0 (zero) move cursor para início da linha corrente. ^ move cursor para o primeiro caracter não branco da linha. $ move cursor para o fim da linha corrente. nG move para a linha n. G move para a última linha do arquivo. Subcomandos para Localização de Texto: /palavra procura pela palavra ou caracter acima ou abaixo do texto. ?palavra move para a ocorrência anterior da palavra(para repetir a busca usar n). n repete o ultimo / ou ? comando. N repete o ultimo / ou ? comando na direção reversa. Ctrl+g mostra o nome do arquivo, o número da linha corrente e o total de linhas. Subcomandos para Alteração de Texto: x deleta um caracter que esta sobre o cursor. dw deleta a palavra, do inicio da posicao do cursor ate o fim. dd deleta a linha inteira onde o cursor estiver. D deleta a linha a partir da posicao do cursor em diante. rx substitui o caracter sob o cursor pelo especificado x (é opcional indicar o caracter). Rtexto substitui o texto corrente pelo texto indicado (opcional indicar o texto adicionado). cw substitui a palavracorrente. Pode-se inserir o novo conteudo da palavra automaticamente. cc substitui a linha corrente. Pode-se inserir o novo conteúdo da linha automaticamente. C substitui restante da linha corrente. Pode-se inserir o texto logo após o comando. u desfaz a última modificação. U desfaz todas as modificações feitas na linha (se o cursor não mudou de linha). J une a linha corrente a próxima. s:/velho/novo substitui a primeira ocorrêndcia de "velho" por "novo". Subcomandos para Salvar o Texto: :wq salvar as mudanças feitas no arquivo e sai do editor. :w < nome-arq > salva o arquivo corrente com o nome especificado. Continua edição nomalmente. :w! < nome-arq > salva (de modo forçado) o arquivo corrente no arquivo especificado :q sai do editor. Se mudanças não foram salvas é apresentada mensagem de advertência :q! sai do editor sem salvar as mudanças realizadas. 2.20. Instalando um CD-ROM A instalação do CD-ROM é baseado em 4 capítulos: 1. Instalando o HARDWARE 2. Configurando e reconstruindo o Kernel do Linux 3. Criando arquivos device e configurando parâmetros de boot 4. Bootando o Kernel do Linux ________________________________________________________ 1. Instalando o HARDWARE A Instalação sempre varia... Por isso, não vou detalhar como instalar o hardware, claro, porque isso seria ridículo. Para que servem os manuais de instalação? :) Não tem nenhuma configuração de instalação especial para rodar o CD-ROM no Linux. Para uma operação correta, sete os jumpers no drive ou interface card. Alguns drivers do kernel para isso, existe um README que inclui essas informações... pode procurar. Para um IDE, veja um README.ide ________________________________________________________ 2. Configurando e reconstruindo o Kernel do Linux Para fazer isto, você precisará de um disco de boot com o driver específico para seu CD-ROM. Veja esta lista: Proprietary CD-ROM Drives Vendedor Modelo Kernel Driver Notas -------- ------ ------------- ------ Panasonic CR-521 sbpcd Nota 1 Panasonic CR-522 sbpcd Nota 1 Panasonic CR-523 sbpcd Nota 1 Panasonic CR-562 sbpcd Nota 1 Panasonic CR-563 sbpcd Nota 1 Creative Labs CD-200 sbpcd IBM External ISA sbpcd Nota 2 Longshine LCS-7260 sbpcd Teac CD-55A sbpcd Sony CDU-31A cdu31a Sony CDU-33A cdu31a Sony CDU-535 sonycd535 Nota 3 Sony CDU-531 sonycd535 Aztech CDA268-01A aztcd Orchid CDS-3110 aztcd Okano/Wearnes CDD110 aztcd Conrad TXC aztcd GoldStar R420 gscd Nota 4 Philips/LMS CM206 cm206 Nota 5 Mitsumi CRMC LU005S mcd/mcdx Nota 6, 7 Mitsumi FX001 mcd/mcdx Nota 6, 7 Optics Storage Dolphin 8000AT optcd Sanyo H94A sjcd various various isp16 Nota 8 Notas: 1. Esses driver às vezes são vendidos com nomes Creative Labs, Panasonic, Matsushita, ou Kotobuki. 2. Este driver é o mesmo que O Panasonic CR-562. 3. Às vezes é vendido com o nome Procomm 4. Às vezes é vendido como parte do Reveal Multimedia Kit. 5. O Philips CM205 não é suportado por esse driver, mas existe um driver separado para isso disponível. 6. Às vezes é vendido com o nome Radio Shack. 7. Existem dois drivers disponíveis. "mcd" é o original, e "mcdx" é um novo driver experimental com mais recursos. 8. Esse driver trabalha com drivers de CD-ROM que vêem com interfaces em placas de som ISP16, MAD16 ou Mozart. Se você não obtiver sucesso com esses drivers, tente essas alternativas: 1. Instalar remotamente 2. Dê boot no DOS e instale os arquivos do Linux no Disco Rígido. 3. Dê boot no DOS, e crie discos flexíveis com o Linux para instalar-lo. 4. Ache alguem que possa construir pra você um disco de boot com o driver de CD-ROM que você precisa. Mais informações sobre a instalação em outra seção: Instalando o Linux. Quando o Linux já estiver instalado, alguns usuário necessitam recompilar o kernel para que possa... - Ter seu Linux suportando CD-ROM ou outro tipo de Hardware - Para atualizar a versão do kernel do Linux - Para diminuir a memória usada minimizando o tamanho do Kernel. Mais detalhes sobre como recompilar o kernel em outra seção: Recompilando seu kernel. Quando você for recompilar seu kernel, no passo "make config" (sem aspas), faça o seguinte... ... Se você tiver um ATAPI CD-ROM: Coloque yes para as questões: Enhanced IDE/MFM/RLL disk/cdrom/tape support (CONFIG_BLK_DEV_IDE) [Y/n/?] Include IDE/ATAPI CDROM support (CONFIG_BLK_DEV_IDECD) [Y/n/?] ... Se você tiver um SCSI CD-ROM: Coloque yes para as questões: SCSI support (CONFIG_SCSI) [Y/n/m/?] SCSI CDROM support (CONFIG_BLK_DEV_SR) [Y/n/m/?] Virtualmente, todos os CD-ROMs usam sistema de arquivos ISO-9660, então você terá que ativar a questão: ISO9660 cdrom filesystem support (CONFIG_ISO9660_FS) [Y/n/m/?] Depois de recompilado seu kernel, não boote seu sistema antes que eu diga. Você ainda tem que acertar o boot e os parâmetros do mesmo. Todos os drivers de CD-ROM e arquivos de sistema ISO-9660 podem ser carregados como módulos. Veja o Kernel-HOWTO. Esse Kernel-HOWTO também pode ajudar caso você queira obter um driver que não esteja no kernel. ________________________________________________________ 3. Criando arquivos device e configurando parâmetros de boot O Kernel usa um arquivo device para identificar o driver. Se você está usando uma distribuição avançada (geralmente vem em CDs de instalação do Linux), porvavelmente você já configurou este device em alguma parte da instalação. No Slackware, ele dá um menu pra você escolher o device. Esses sistemas têm um script chamado /dev/MAKEDEV , que cria os devices necessários. Antes de ler esta seção, verifique esses métodos. Você pode editar o /dev/MAKEDEV com um editor de texto comum e ver o script. Qualquer dúvida: man MAKEDEV Depois de criado o device do driver, crie um link simbólico para esse driver. Por exemplo, vamos usar o drive "sbpcd" como exemplo: ln -s /dev/sbpcd /dev/cdrom Se você quiser tocar CDs de audio, você precisará proteger o device REAL, e não o do link simbólico: chmod 666 /dev/sbpcd ls -l /dev/sbpcd brw-rw-rw- 1 root disk 25, 0 Jul 18 1994 /dev/sbpcd Alguns drivers não são reconhecidos facilmente pelo sistema, então vamos usar um parâmetro do arquivo de configuração do LILO (/etc/lilo.conf): append = "sbpcd=0x230,SoundBlaster" Mais informações na documentação do LILO. Agora vou mostrar cada device para quem não criou com scripts do setup ou /dev/MAKEDEV (veja mais acima). 1. Drive Sbpcd Autor principal: Eberhard Moenkeberg (emoenke@gwdg.de) Suporte Multi-seção: sim (mas não em todos os drivers) Suporte de Driver Múltiplo: sim Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: sim (CR-562,CR-563, CD-200 only) Auto-probing: sim Arquivo Device: /dev/sbpcd, major 25 Arquivo de Configuração: sbpcd.h Opção da Configuração do Kernel: Matsushita/Panasonic CDROM support? Arquivo README: README.sbpcd Como criar: mknod /dev/sbpcd b 25 0 Sonycdu535 Driver Autor principal: Ken Pizzini (ken@halcyon.com) Suporte Multi-seção: não Suporte de Driver Múltiplo: não Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: não Auto-probing: não Arquivo Device: /dev/sonycd535, major 24 Arquivo de Configuração: sonycd535.h Opção da Configuração do Kernel: Sony CDU535 CDROM support? Arquivo README: README.sonycd535 Como criar: mknod /dev/sonycd535 b 24 0 Cdu31a Driver Autor principal: Corey Minyard (minyard@-rch.cirr.com Suporte Multi-seção: sim Suporte de Driver Múltiplo: não Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: sim Auto-probing: não Arquivo Device: /dev/cdu31a, major 15 Arquivo de Configuração: cdu31a.h Opção da Configuração do Kernel: Sony CDU31A/CDU33A CDROM support? Arquivo README: README.cdu31a Como criar: mknod /dev/cdu31a b 15 0 Aztcd Driver Autor principal: Werner Zimmermann (zimmerma@rz.fht-esslingen.de) Suporte Multi-seção: sim Suporte de Driver Múltiplo: não Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: não Auto-probing: não Arquivo Device: /dev/aztcd0, major 29 Arquivo de Configuração: aztcd.h Opção da Configuração do Kernel: Aztech/Orchid/Okano/Wearnes (non IDE) CDROM support? Arquivo README: README.aztcd Como criar: mknod /dev/aztcd0 b 29 0 Gscd Driver Autor principal: Oliver Raupach (raupach@nwfs1.rz.fh-hannover.de) Suporte Multi-seção: não Suporte de Driver Múltiplo: não Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: não Auto-probing: não Arquivo Device: /dev/gscd0, major 16 Arquivo de Configuração: gscd.h Opção da Configuração do Kernel: Goldstar R420 CDROM support? Arquivo README: README.gscd Como criar: mknod /dev/gscd0 b 16 0 Mcd Driver Autor principal: Martin (martin@bdsi.com) Suporte Multi-seção: não Suporte de Driver Múltiplo: não Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: não Auto-probing: não Arquivo Device: /dev/mcd, major 23 Arquivo de Configuração: mcd.h Opção da Configuração do Kernel: Standard Mitsumi CDROM support? Arquivo README: README.mcd Como criar: mknod /dev/mcd b 23 0 Mcdx Driver Autor principal: Heiko Schlittermann Suporte Multi-seção: sim Suporte de Driver Múltiplo: sim Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: não Auto-probing: não Arquivo Device: /dev/mcdx0, major 20 Arquivo de Configuração: mcdc.h Opção da Configuração do Kernel: Experimental Mitsumi support? Arquivo README: README.mcdx Como criar: mknod /dev/mcdx0 b 20 0 Cm206 Driver Autor principal: David A. van Leeuwen (david@tm.tno.) Suporte Multi-seção: sim Suporte de Driver Múltiplo: não Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: não Auto-probing: sim Arquivo Device: /dev/cm206cd, major 32 Arquivo de Configuração: cm206.h Opção da Configuração do Kernel: Philips/LMS CM206 CDROM support? Arquivo README: README.cm206 Como criar: mknod /dev/cm206cd b 32 0 Optcd Driver Autor principal: Leo Spiekman (spiekman@dutette.et.tudelft.nl) Suporte Multi-seção: não Suporte de Driver Múltiplo: não Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: não Auto-probing: não Arquivo Device: /dev/optcd0, major 17 Arquivo de Configuração: optcd.h Opção da Configuração do Kernel: Experimental Optics Storage ... CDROM support? Arquivo README: README.optcd Como criar: mknod /dev/optcd0 b 17 0 Sjcd Driver Autor principal: Vadim V. Model (vadim@rbrf.msk.su) Suporte Multi-seção: não Suporte de Driver Múltiplo: não Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: não Auto-probing: não Arquivo Device: /dev/sjcd, major 18 Arquivo de Configuração: sjcd.h Opção da Configuração do Kernel: Experimental Sanyo H94A CDROM support? Arquivo README: README.sjcd Como criar: mknod /dev/sjcd b 18 0 SCSI Driver Autor principal: David Giller Suporte Multi-seção: sim Suporte de Driver Múltiplo: sim Suporte de Módulo: sim Suporte de Ler frames de audio: sim Auto-probing: sim Arquivo Device: /dev/scd0, major 11 Arquivo de Configuração: cdrom.h Opção da Configuração do Kernel: SCSI CDROM support? Arquivo README: none Como criar: Opcional, veja exemplo: mknod /dev/scd0 b 11 0 mknod /dev/scd1 b 11 1 IDECD Driver Autor principal: Scott Snyder (snyder@0.fnal.gov) Suporte Multi-seção: não Suporte de Driver Múltiplo: sim Suporte de Módulo: não Suporte de Ler frames de audio: sim Auto-probing: sim Arquivo Device: /dev/hd{b,c}, major 22 Arquivo de Configuração: cdrom.h Opção da Configuração do Kernel: Include support for IDE/ATAPI CDROMs? Arquivo README: README.ide Como criar: ??? Depois de configurado o Arquivo Device, vamos agora bootar com o novo kernel. O kernel verificará onde está o CD-ROM, exemplo (sbpcd): SBPCD: Trying to detect a SoundBlaster CD-ROM drive at 0x230. SBPCD: - Drive 0: CR-562-x (0.76) SBPCD: 1 SoundBlaster CD-ROM drive(s) at 0x0230. SBPCD: init done. Se a mensagem for muito rápida, dê um dmesg ou tail /var/adm/messages. Se o driver não for achado, verifique os procedimentos novamente. Agora vamos montar o CD-ROM. Se o seu CD for somente de audio, não é preciso montar o drive, se for de dados, vamos usar o comando mount com o exemplo do driver sbpcd. Veja abaixo: mount -t iso9660 -r /dev/cdrom /cdrom O CD-ROM vai ser montado no diretório /cdrom. Você pode montar seu CD automaticamente no boot através do arquivo /etc/fstab. Veja como no manual do fstab (man fstab). Agora para desmontar o CD-ROM, utilize: umount /cdrom Encerra-se aqui essas instruções sobre CD-ROM. Espero que tenha gostado. 2.21. Tudo sobre Linux para quem está migrando do DOS Será que Linux é bom para você? O Linux é um bom sistema, você está migrando pra ele do DOS? Bom, mas será que você gostará dele como seu sistema? Alguns provedores adoram o Linux por ser um sistema operacional Ótimo para a Internet/Intranet. Mas e se você usa o Linux num computador caseiro? Realmente, o Linux (Para quem está migrando do DOS/Windows) é um sistema operacional "difícil". Mas para quem quer se aventurar REALMENTE nesse mundo, o Linux é uma boa para você. Se você for um cara que só quer coisinha na boquinha, recomendo não usar o linux, pois você não usará o sistema realmente. Se você pretende ou já usa Linux, mesmo que seja a pouco tempo, prepare-se para se tornar um Hacker, não um hacker mal, que enche o saco dos Administradores de Sistemas, mas sim, um hacker que possui conhecimento. Instalei o Linux Você acaba de instalar o Linux, com os pacotes que quis, programas legais, coisas interessantes, criou um usuário pra você (se não, crie agora!), se logou como esse usuário, deu o password e agora esta no prompt olhando para a tela neste exato momento, se perguntando: "O que faço agora?" Calma, vamos agora fazer um "teste", vamos fazer tarefas que você faria no DOS, vamos comparar os dois sistemas, vamos começar vendo o básico de tudo. Lembre-se que está seção é um apanhamento geral do resto do manual. Você pode encontrar coisas aqui que não encontrara em outras seções. Aqui você vai encontrar o básico de tudo, se quiser mais detalhes, veja também as outras seções deste manual. Com certeza você sairá com muito conhecimento. Vamos agora aprender coisas simples: - Como sair do Linux. Se você estiver no modo texto (terminal), é só digitar CTRL+ALT+DEL, se você estiver no X-Window, você terá primeiro que digitar CTRL+ALT+BACKSPACE, depois você digita CTRL+ALT+DEL. Nunca dê Reset na "tora", pois isso pode danificar seu sistema de arquivos, e algumas coisas você fez não vão ser salvas. - O Linux tem uma coisa que o DOS não tem, permissões, acessos. Você está logadocomo um usuário normal, e de repente quer executar algum programa ou editar algum arquivo mas quando tenta, dá "Permisson Denied". Quer dizer o que você está tentando não é possível fazer por você como esse usuário. O usuário que pode fazer tudo, eu disse TUDO no sistema, é o root, ou seja, o administrador do sistema. - Você agora está no prompt. Se o prompt terminar em $ você estará como usuário normal, e quando estiver terminando em #, você está como root. Você agora quer obter ajuda, tente o bom e velho: $ help Este comando lhe dá ajuda sobre o bash (uma shell), se você quiser ajuda sobre um determinado comando, tente os manuais online: $ man comando Isso invoca o manual do comando. Você pode tentar também: $ apropos comando $ whatis comando e pressione 'q' para sair. - Quando você vê a sintaxe do comando, você terá que saber que: Na sintaxe do comando: $ tar -tf < file.tar > [> redir_file] o < ... > significa uma coisa essencial ao comando o ( ... ) significa uma coisa opcional No exemplo acima, "file.tar" tem que ser identificado, e "> redir_file" é opcional. Comparando os comandos Veja a tabela a seguir: DOS Linux Notas --------------------------------------------------------------------------------- BACKUP tar -Mcvf device dir/ completamente diferente CD dirname\ cd dirname/ quase a mesma sintaxe COPY file1 file2 cp file1 file2 igual DEL file rm file igual DELTREE dirname rm -R dirname/ igual DIR ls não é exatamente a mesma sintaxe EDIT file vi file eu acho que você não vai gostar emacs file este é melhor jstar file este é tipo o edit do DOS FORMAT fdformat, mount, umount sintaxe um pouco diferente HELP command man command a mesma filosofia MD dirname mkdir dirname/ quase a mesma sintaxe MOVE file1 file2 mv file1 file2 igual NUL /dev/null igual PRINT file lpr file igual PRN /dev/lp0, /dev/lp1 igual RD dirname rmdir dirname/ quase a mesma sintaxe REN file1 file2 mv file1 file2 não é pra arquivos múltiplos RESTORE tar -Mxpvf device sintaxe diferente TYPE file less file MUITO melhor WIN startx poles apart! --------------------------------------------------------------------------------- Arquivos A estrutura de arquivos do Linux é similar ao do DOS, são estocados em diretórios, alguns executáveis outros não... Aqui vai alguns conceitos básicos: - No DOS, os arquivos são de forma 8.3, ou seja, não podem passar de 8digitos.3digitos. Um exemplo: NOTENOUG.TXT. No Linux, se você instalou o Linux usando uma partição ext2 ou umsdos, você pode fazer melhor, pode colocar nomes de arquivos longos (no máximo 255 caracteres)., um exemplo de arquivo que o Linux pode fazer e o DOS não pode: Este_eh.um.arquivo.MUITO_grande - No DOS, os caracteres MAIÚSCULOS e minúsculos são tratados da mesma forma. No Linux, eles são completamente diferentes, exemplo: ARQUIVO.tar.gz e arquivo.tar.gz são dois arquivos diferentes, ls é um comando e LS é um erro. - No Linux não existe extensões .EXE, .COM especial para programas como o DOS, Os programas executáveis no Linux são marcados com um asterisco no final do arquivo. Por exemplo: $ ls -F letter_to_Joe cindy.jpg cjpg* I_am_a_dir/ my_1st_script* old~ - Os arquivos cjpg* e my_1st_script* são executáveis. No DOS, arquivos de backup terminam com extensão .BAK, no linux, eles terminam com um ~ (tio). No Linux, os arquivos que começam com um ponto são considerados ocultos. Por exemplo: o arquivo .eu.sou.um.arquivo.oculto não é mostrado com um comando ls normal; Links Simbólicos No Unix, existe um tipo de arquivo que não existe no DOS: O link simbólico. Ele pode funcionar como um redirecionador para um arquivo ou um diretório, e pode ser usado em arquivos ou diretórios também; É similar com os atalhos do rWindows95. Exemplo de links simbólicos: /usr/X11, que redireciona para /usr/X11R6; /dev/modem, que redireciona para /dev/cua0 ou /dev/cua1 Para criar um link simbólico: $ ln -s < file_or_dir > < linkname > Exemplo: $ ln -s /usr/doc/g77/DOC g77manual.txt Agora você pode referir para g77manual.txt ao invés de /usr/doc/g77/DOC. Permissões Todas as informações sobre Permissões que você precisa você encontra na seção 2.11. Permissões. Traduzindo comandos do DOS para o Linux Na esquerda, os comandos do DOS; na direita, os comandos do Linux: COPY: cp DEL: rm MOVE: mv REN: mv TYPE: more, less, cat Operadores de Redireção e Direção: < > >> | Wildcards: * ? nul: /dev/null prn, lpt1: /dev/lp0 or /dev/lp1; lpr - EXAMPLES - DOS Linux --------------------------------------------------------------------- C:\HUGO>copy joe.txt joe.doc $ cp joe.txt joe.doc C:\HUGO>copy *.* total $ cat * > total C:\HUGO>copy fractals.doc prn $ lpr fractals.doc C:\HUGO>del temp $ rm temp C:\HUGO>del *.bak $ rm *~ C:\HUGO>move paper.txt tmp\ $ mv paper.txt tmp/ C:\HUGO>ren paper.txt paper.asc $ mv paper.txt paper.asc C:\HUGO>print letter.txt $ lpr letter.txt C:\HUGO>type letter.txt $ more letter.txt C:\HUGO>type letter.txt $ less letter.txt C:\HUGO>type letter.txt > nul $ cat letter.txt > /dev/null n/a $ more *.txt *.asc n/a $ cat section*.txt | less Notas: - * é melhor no Linux: * mostra todos os arquivos exceto os ocultos .* mostra todos os arquivos ocultos; *.* mostra somente os que tiverem um "." (sem aspas) no meio, seguido de caracteres; p*r mostra tudo que começar com p e terminar com r; *c* mostra todos os arquivos que tiverem um c no meio. - Quando usado more, pressione SPACE para ler o arquivo, q ou CTRL-C para sair, less é melhor e deixa que você use as setas do teclado. - Não há UNDELETE, então pense duas vezes antes de apagar alguma coisa; - Adicionando aos < > >> do DOS, o Linux tem 2> para redirecionar mensagens de erro (stderr); 2>&1 redireciona srderr para stdout, enquanto 1>&2 redireciona stdout para stderr; - O Linux tem mais um wildcardL o []. Use [abc]* mostra arquivos começando com a, b, c; *[I-N,1,2,3] mostra arquivos terminando com I,J,K,L,M,N,1,2,3; - Não existe um DOS RENAME; para isso se utiliza mv *.xxx *.yyy; - Use cp -i e mv -i para ser avisado quando um arquivo está para ser sobrescrito. Multi-tarefa O Linux é um sistema multi-tarefa, por isso, ele pode ser acessado por vários consoles ao mesmo tempo, assim como pode ser rodado vários programas ao mesmo tempo. Para mudar o console do 1 a 6, utilize: ALT+N (Onde N é o número do console) Exemplo: ALT+1, ALT+2, ALT+3, ALT+4, ALT+5, ALT+6 Agora você pode ir para o próximo console e o antecedente com: ALT+RIGHT (Vai pra 1 console A FRENTE) ALT+LEFT (Vai pra 1 console ATRÁS) Se você quiser ir para outra sessão em sair do console, utilize o comando su: su < usuário > Exemplo: su root Para sair da sessão: $ exit Cada programa executado, seja pelo boot ou a manualmente mesmo, fica identificado com um
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