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Linux_I 1

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Prévia do material em texto

The Linux Manual 
Copyright© 1998 Hugo Cisneiros, hugo@netdados.com.br 
Versão 3.4 
 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Oi, 
 
Sempre pensando no Linux, cá estou com minha nova versão do The Linux Manual, 
demorou mais apareceu. O problema é que teve algumas complicações pessoais aqui em 
casa, além de que meu winchester que continha várias coisas da versão 3.4 queimou. Se o 
winchester não tivesse queimado, eu provavelmente estaria na versão 3.5 ou 3.6 :-). 
 
Tive problemas com o E-Mail e vários e-mails não foram respondidos (minhas desculpas!), 
mas agora já está tudo normal. Esta versão está totalmente (?) com um novo visual... E 
espero que gostem, se não, pode me falar que coloco a versão velha mesmo. 
 
Ultimamente tem chegado muitos e-mails para mim, então fiquei tão cheio de e-mails e 
sem tempo... E o problema é que vários e-mails vem com perguntas que tem respota nos 
manuais. Ainda bem que tenho paciência... :-) resolvi colocar um tipo de "FAQ" do The 
Linux Manual com dicas e duvidas para com o meu e-mail! :-) 
 
Bem, por enquanto é só. Outras novidades? Se eu for relatar aqui, ficará muito grande. Por 
isso, dê uma olhadinha na página, sinta a diferença e fique de olho no Clube The Linux 
Manual, que em falar nisso, passa dos 1000 usuarios inscritos (Depois de uma perda de 
mais de 1000 usuarios cadastrados :( ). Aêêêêêêêêêêêêêêêêêê!!! :-) 
 
 
Hugo Cisneiros 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Infos! 
 
 [11/97] - O download do The Linux Manual em vários formatos... Como o pessoal não percebeu muito bem onde fica, 
 resolvi colocar aqui no "começo" da página, agora quem não ver é porque precisa de óculos :-) Mais formatos para 
 você... Você pode pegar o The Linux Manual nos formatos html zipado, em txt, em DOC (Word). Bem, como deu pra 
 perceber, estou arranjo muitos formatos! Quem quiser ajudar, mande-me um e-mail. O endereço é: 
 http://www.netdados.com.br/tlm/ 
 
 [12/97] - A busca de palavras chaves no manual está feita. Com isso, ficará muito fácil você encontrar a resposta para 
 sua dúvida, ou tópicos que lhe interessam. A página de busca está disponível neste endereço. 
 
 [08/98] - Com o novo visual, o manual está melhor? Mais acessível? É isso que quero saber. Escreva seus comentários 
 para mim sobre o que devo mudar e não mudar, o que devo adicionar, o que devo retirar. Lembrem-se! O manual é do 
 povo :) Você pode relatar tudo neste endereço. 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
Índice dos tópicos 
 
0. Clube The Linux Manual 
 1. Informações 
 2. Inscreva-se no Clube Já! 
 3. Comandos (unsubscribe, automatic, etc) 
1. Introdução ao Linux 
 1. O que diabos é Linux? 
 2. Meu micro suporta Linux? 
 3. Qunato espaço em disco preciso para o Linux? 
 4. A história do Linux 
 5. Estrutura de diretórios do Linux 
 6. Linux = Unix ? 
 7. Links para Linux 
2. Instalando e Usando o Linux 
 1. Instalando o Linux 
 2. Comandos Básicos 
 3. Aplicativos Linux 
 4. Manual Pages 
 5. Usando o LILO para gerenciar partições 
 6. Utilizando um disco flexível no Linux 
 7. Configurando seu PATH 
 8. Manipulando usuários em seu Linux 
 9. Gerenciando Device Drivers 
 10. Recompilando seu kernel 
 11. Permissões 
 12. Enxergando Partições Win no Linux e vice-versa 
 13. Usando pacotes .RPM (RedHat) no Slackware 
 14. /usr em outra partição 
 15. Rodando Windows 95 no Linux 
 16. Imprimindo do Linux em uma rede Windows 
 17. Montando partições win95 no Linux sem aparecer os arquivos truncados 
 18. O que diabos é NIS? 
 19. Comandos do pograma vi 
 20. Instalando um CD-ROM 
 21. Tudo sobre Linux para quem está migrando do DOS 
 22. Aumentando Partição Linux 
 23. Colocando suporte PNP, fat32 e SB AWE32 no seu kernel 
 24. Montando servidor Internet/Intranet no Linux (rede) 
3. Dúvidas de usuários (Linux-BR) 
 1. Linux não reconhece Impressora+Zip Drive 
 2. O Linux dá boot com o volume do Som no máximo 
 3. O Boot do Linux dá um monte de mensagens "Unresolved symbols in module" 
 4. Como vejo quanto o Linux está reconhecendo de memória? 
 5. Restrigingo acesso a IPs com o Apache sem usar um .HTACCESS 
 6. Usando o Linux como Bridge 
 7. Telnet não funciona 
 8. FTP e/ou Daemon FTP não funcionam 
 9. Arquivos compactados com .tar e .gz que pego em FTP não descompactam 
 10. Mensagem de erro: can't locate module net-pf-4 (e 5) 
 11. Quero fazer com q, p.ex., o tty11 seja associado ao /var/log/messages 
 12. swriter3:"error creating new document, invalid path, autotext does not exist." 
 13. Compilando o kernel: Som: problemas na compilacao 
 14. Como sei em qual irq minha NE2000 está localizada? 
 15. Dúvidas sobre Impressora já instalada e reconhecida 
 16. Restringindo o acesso de um finger em você 
 17. Como eu mantenho os menus e as cores do ncurses no ambiente X, usando o xterm? 
 18. Como posso saber quantos hard links tem um arquivo e quantos ele pode ter 
 19. É possível reparticionar um HD que só tenha Linux sem perder dados? 
 20. Problemas: Up-grade da mother board e Linux 
 21. Como eu faço pra dar update no database do Locate? 
 22. É possivel utilizar 2 ou mais Windows Managers? Como proceder? 
 23. Como agrupo mensagens no PINE? 
 24. FetchMail: .fetchmailrc 
 25. Como reconheço minha placa cyclades? 
 26. LILO trava na inicialização 
 27. Não consigo fazer as teclas 'backspace' e 'delete' exercerem suas funções corretamente 
 28. Como patcheio um arquivo tipo 'nome_do_patch.gz' ? 
 29. Como posso verificar em qual runlevel está o sistema? 
 30. Como posso inicializar um processo que consta do /etc/inittab manualmente? 
 31. Perdi minha senha root, como a recupero? 
4. X-Windows 
 1. O que é X-Windows? 
 2. Configurando o X-Windows para funcionar em seu Linux 
 3. Como criar ícones no X-Windows 
 4. Inicializando seu Linux diretamente no X-Windows 
 5. Onde posso obter informações sobre o XFree86? 
5. O Linux e a Internet 
 1. Conectando-se por: CHAP 
 2. Conectando-se por: Programa Minicom 
 3. Conectando-se por: pppd 
 4. Pegando e-mail via pop server no Linux 
 5. Dicas de FTP 
 6. Domínio Virtual 
 7. E-Mail de auto-resposta 
 8. E-mails virtuais 
6. Segurança no Linux 
 1. Introdução / Sumário 
 2. Serviços TCP Port 
 3. Monitorando terminais 
 4. Monitorando o FTP Server 
 5. Protegendo suas senhas (pppd) 
 6. /etc/host.allow e /etc/host.deny 
 7. CheckList de Segurança - Itens para um sistema seguro 
 8. Dicas de Segurança 
 9. Programas para segurança 
7. Dicas, Shell Scripts e Arquivos úteis 
 1. Fazendo o backspace funcionar no X-Windows 
 2. Fazendo o less ler vários tipos de arquivos 
 3. Permitir um só login por usuário 
 4. Problemas com ncurse? 
 5. Mudando o relógio de seu Linux 
 6. Mudando o Editor de Texto padrão 
 7. Criando só uma conta de E-MAIL, sem shell 
 8. Mandar vários e-mails de uma vez sem mostrar cc 
 9. Mouse PS/2 no XFree 
 10. Shell Scripts - Utilidades e mais Utilidades 
 Backup para um FTP 
 Comandos do DOS no Linux 
 Ordena linhas de arquivos alfabeticamente 
8. Instalação e Tutoriais de Aplicativos 
 1. Instalação do QPoper 
 2. Instalação do Star Office 3.1 
 3. Instalação do ICQ Java 
 4. Instalação do Enlightment 
 5. KDE - K Desktop Environment 
 Guia do usuário (Tudo sobre, instalação, o que é, etc) BREVEUm convite ao KDE (Ensina como mexer nele) 
 6. Tutorial do The Gimp 
9. Sobre este Manual 
 1. Sobre o Autor 
 2. Este manual tem Copyright? 
 3. Bugs reportados 
 4. Como ajudar o manual 
 
AP1. FAQ The Linux Manual 
AP2. Pesquisa 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
0. Clube The Linux Manual 
 
0.1. Informações 
 
O Clube The Linux Manual é um tipo de grupo que se interessam por Linux e pelo 
manual... Alguns privilégios que você terá ao se inscrever no clube: 
 
- Aviso de atualizações do The Linux Manual imediatamente 
- Suporte ao Manual 
- Será avisado das novidades (que eu conseguir ;) 
- Lista de discursão de Linux (BREVE) 
 
Então o que você está esperando???? Se inscreva já! 
 
0.2. Inscreva-se no Clube Já! 
 
Inscreva-se em http://www.netdados.com.br/tlm/ 
 
0.3. Comandos (unsubscribe, automatic, etc) 
 
Os comandos estão disponíveis em http://www.netdados.com.br/tlm/ 
 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
1. Introdução ao Linux 
 
1.1. O que diabos é Linux? 
 
Linux é uma cópia do Unix feito por Linus Torvalds, junto com um grupo de hackers pela 
Internet. Pretende-se que ele siga 
conforme com o padrão POSIX, padrão usado pelas estações UNIX. 
 
Ele inclui proteção entre processos (crash protection), carregamento por demanda, redes 
TCP/IP, alem de nomes de arquivos 
com até 255 caracteres, multi-tarefa real, suporte a UNICODE, shared libraries, memória 
virtual, etc. 
 
O Kernel é o núcleo do sistema operacional, e está sob os termos do GNU General Public 
License 
 
1.2. Meu micro suporta Linux? 
 
Para que seu micro suporte Linux, você precisa de um 386/486/586, com no mínimo 2Mb 
RAM. É recomendável utilizar 8Mb RAM para rodar outros programas úteis e o X-
Windows. Além disso, você precisa de um disco rígido também. Eu mesmo uso... Um 
Pentium 100, com 24MB RAM, 1gb para Linux Native e 64 para Linux swap. Na memória 
swap, é recomendável que coloque-se o drobo de sua memória RAM. No meu caso, é mais 
que o dobro. 
 
O Linux também pode rodar em Laptops, ele é bem compatível. 
 
1.3. Quanto espaço em disco preciso para o Linux? 
 
O mínimo espaço utilizável para Linux é 10Mb, para você testá-lo. 
Agora para uma boa utilização, recomenda-se colocar uns 400Mb a 600Mb... Eu uso 1Gb 
 
1.4. A história do Linux 
 
O Kernel do Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de 
Ciência da Computação da Universidades de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários 
programadores voluntários através da Internet. Linus Torvalds iniciou cortando (hacking) o 
kernel como um projeto particular, inspirado em seu interesse no Minix, um pequeno 
sistema UNIX desenvolvido por Andy Tannenbaum. Ele se limitou a criar, em suas 
próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix than Minix"). E depois 
de algum tempo de trabalho em seu projeto, sozinho, ele enviou a seguinte mensagem para 
comp.os.minix: 
 
Você suspira por melhores dias do Minix-1.1, quando homens serão homens e escreverão 
seus próprios "device drivers" ? Você está sem um bom projeto e esta morrendo por colocar 
as mãos em um S.O. no qual você possa modificar de acordo com suas necessidades ? Você 
está achando frustrante quando tudo trabalha em Minix ? Chega de atravessar noites para 
obter programas que trabalhem correto ? Então esta mensagem pode ser exatamente para 
você. 
 
Como eu mencionei a um mês atrás, estou trabalhando em uma versão independente de um 
S.O. similar ao Minix para computadores AT-386. Ele está, finalmente, próximo do estágio 
em que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você esteja esperando), e eu estou 
disposto a colocar os fontes para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02... contudo eu 
tive sucesso rodando bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compressão, etc. nele. 
 
No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do Linux, 
versão 0.02. Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado, e têm 
ajudado a fazer do Linux o Sistema Operacional que é hoje, uma grande maravilha. 
 
1.5. Estrutura de diretórios do Linux 
 
Bem, a estrutura de diretórios de um linux típico é mostrada nesta tabela: 
 
 bin - Arquivos executáveis(binários) de comandos essenciais pertencentes ao sistema e 
que são usados com freqüencia. 
 boot - Arquivos estáticos de boot de inicialização(boot-loader) 
 dev - Arquivos de dispositivos de entrada/saída 
 etc - Configuração do sistema da máquina local com arquivos diversos para a 
administração de sistema. 
 home - Diretórios local(home) dos usuários 
 lib - Arquivos da biblilotecas compartilhadas usados com freqüencia 
 mnt - Ponto de montagem de partição temporários 
 root - Diretório local do superusuário (root) 
 sbin - Arquvios de sistema essenciais 
 tmp - Arquivos temporários gerados por alguns utilitários 
 usr - Todos os arquivos de usuários devem estar aqui (segunda maior hierárquia) 
 var - Informação variável 
 
1.6. Linux = Unix ? 
 
Limpo, claro e definitivo: O Linux NÃO é UNIX. 
 O Linux É *um* Unix. 
 
Você deve estar pensando? Que loucura... mas calma, não é bem assim :-) 
 
O UNIX é uma marca registrada do Unix Lab (parece que andou mudando de nome e até 
fechado. Alguem sabe algo mais certo ? ). Todos os sistemas baseados naqueles códigos 
são chamados de uma forma geral de UNIX. 
 
O Linux foi escrito desde o inicio pelo Linus Torvalds e não contem nenhuma linha de 
codigo do UNIX. Mas o Linux foi escrito para ser conforme o padrao POSIX, que deve ser 
o padrão da API (Application Programming Inteface) Unix, que em última análise pode ser 
resumido (forcando um pouco a barra) como sendo as chamadas do sistema. Por isto se diz 
que o Linux é *um* Unix (não UNIX ). Tem uma diferença sutil aí. 
 
Por causa da API POSIX, do conjunto de utilitarios (FSF/GNU em sua maioria) e do uso do 
X-Windows ( XFree ) o Linux é tao parecido com o UNIX que existem empresas que usam 
o Linux para desenvolver para UNIX que não seja o dela mesma (por exemplo a IBM e a 
Microsoft ). Veja que a Microsoft está tentando tranformar o NiceTry em um Unix ( ela 
espera que algum dia no futuro seja um Unix melhor que o Unix - algo assim como o Linux 
;)), e para isto está aproximando-o do padrao POSIX. 
 
1.7. Links para Linux 
 
Nome do Site 
Descrição 
Endereço 
 
Linux Home Page 
A mais completa página sobre Linux. A Home Page OFICIAL do Linux. 
http://www.linux.org 
 
LDP Home Page 
Linux Documentation Project, aqui se encontra tudo em relação a documentação Linux. 
http://www.sunsite.unc.edu/LDP/ 
 
K Desktop Envionment 
Um Window Manager gráfico, que transforma o Linux num desktop bonito e fácil. 
http://www.kde.org 
 
The Gimp Home Page 
O pacote grafico mais cotado no Linux. Equivale ao Adobe para Windows 
http://www.gimp.org 
 
Ano 2001 Linux Page 
Várias informações sobre Linux totalmente em português. 
http://users.sti.com.br/ano2001/ 
 
Linux-BR Home Page 
A lista de Linux mais famosa do Brasil. 
http://www.conectiva.com.br/listas/linux-br/ 
 
Irei adicionando cada vez mais sites. 
 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
2. Instalando e Usando o Linux 
 
2.1. Instalando o Linux 
 
Para instalar o Linux, você precisa-rá primeiro de um bootdisk e um rootdisk. Os discos de 
boot e root são muito fáceis de achar. O color.gz (577k) e o bare.i (569k). O bare.i eh o 
disco de BOOT para suporte IDE. Se vc tiver um SCSI terá que pegar outro... e o color.gz 
como vc pode ver eh o ROOT DISK: 
 
 o color.gz. The menu-based color installation disk for 1.44 meg 
 drives. Most users should use this rootdisk. 
 
Você pode pegá-los em ftp.cdrom.com:/pub/linux/slackware , o de boot no dir 
bootdsks.144e o de root no dir rootdsks.144 . 
 
Você também precisará do RAWRITE.EXE(Dos), que montara o rootdisk e o bootdisk em 
disketes. Você pega no mesmo endereço acima. 
 
Os pacotes de instalação poderão ser encontrados nos ftps: 
 
ftp://ftp.ufsm.br/pub/linux/slackware (BR) 
ftp://ftp.cdrom.com/pub/linux/ (US) 
 
Aqui vai uma descrição dos pacotes a ser pegados: 
 
A(*) - O Basico do sistema para rodar. 
AP(*) - Aplicativos em geral 
D - Linguagens de programacao /GCC/G++/Perl/C/ e outros... 
E - GNU Emacs 19.25. 
F(*) - Colecao de FAQs e outros documentos. 
I - Documentacao de varios programas 
N - Networking. TCP/IP, UUCP, mailx, dip, deliver, elm, pine, smail, cnews, nn, tin, trn. 
(necessario para comunicacao internet/rede em geral) 
OOP - Programas Orientado a Objecto 
K(*) - Kernel do linux (necesario para compilar do kernel, p/ atualizacao do hardware) 
TCL - Tcl, Tk, TclX, blt, itcl. 
Y - Games. The BSD games collection, and Tetris for terminals. 
X - XFree86 2.1.1 system (X-Window tipo o Windows convencional) 
XAP - Aplicativos para X : X11 ghostscript, libgr13, seyon, workman, xfilemanager, xv 
3.01, GNU chess and xboard, xfm 1.2, ghostview, e varios X games. 
XD - X11 program development. X11 libraries, server linkkit, PEX support. 
XV - Xview 3.2 release 5. XView libraries, and the Open Look virtual and non-virtual 
window managers. 
IV - Interviews libraries, include files, and the doc and idraw apps. These run 
unreasonably slow on my machine, but they might still be worth looking at. 
OI - ParcPlace's Object Builder 2.0 and Object Interface Library 4.0, generously made 
available for Linux developers according to the terms in the "copying" notice found in 
these directories. Note that these only work with libc-4.4.4, but a new version may be 
released once gcc 2.5.9 is available. 
T - The TeX and LaTeX2e text formatting systems. 
 
 
Obs: (*) São os arquivos básicos, caso você não queira baixar tudo. 
 
Todos os pacotes do linux somam mais de 100Mb. 
 
Coloque o bootdisk na inicializaçao de seu computador, então quando ele pedir 
pra você colocar o RootDisk você o coloca e pressiona Enter. 
Coloque root no login. 
 
Então execute o fdisk. 
Lembre-se sua unidade C e chamada pelo linux d '/dev/hda' ¤ esqueça disso! para 
criar a partição e barbada, e só seguir os exemplos. a única diferença é a capacidade 
do seu HD com a do exemplo. 
 
Digite '?' para ver os camandos do fdisk. Use o comando 'p' para ver as informações 
(partições) atuais. 
 
Começando... 
 
Primeiro use o comando 'p' par ver a(s) partição(ões) corrente. Se você já possui uma 
partição primária no DOS, note que aparecerá... veja o exemplo: 
 
Cuidado para não deletar sua partição primária DOS/Win, o comando para 
deletar 'd' mais a particao que no caso é o numero '1' 
 
______________________________________________________________________ 
Command (m for help): p 
Disk /dev/hda: 16 heads, 38 sectors, 683 cylinders 
Units = cylinders of 608 * 512 bytes 
 
Device Boot Begin Start End Blocks Id System 
/dev/hda1 * 1 1 203 61693 6 DOS 16-bit >=32M 
 
Command (m for help): 
______________________________________________________________________ 
 
Próximo passo - Use o comando ``n'' para criar a nova partição. Vamos supor que você 
queira deixar 80Mb para o linux. 
 
______________________________________________________________________ 
Command (m for help): n 
Command action 
e extended 
p primary partition (1-4) 
p 
______________________________________________________________________ 
 
______________________________________________________________________ 
Partition number (1-4): 2 
First cylinder (204-683): 204 
Last cylinder or +size or +sizeM or +sizeK (204-683): +80M 
______________________________________________________________________ 
 
O linux mostrou que tem (204-683). Você tem que informar o primeiro número '204' depois 
na outra linha tem que informar o número de MBytes para a particao ex. '+80M' 
Aí será necessário criar um partição 'virtual'... Siga o exemplo: 
 
______________________________________________________________________ 
Command (m for help): n 
Command action 
e extended 
p primary partition (1-4) 
p 
 
Partition number (1-4): 3 
First cylinder (474-683): 474 
Last cylinder or +size or +sizeM or +sizeK (474-683): +10M 
______________________________________________________________________ 
 
Ficará mais ou menos assim: 
 
______________________________________________________________________ 
Command (m for help): p 
Disk /dev/hda: 16 heads, 38 sectors, 683 cylinders 
Units = cylinders of 608 * 512 bytes 
 
Device Boot Begin Start End Blocks Id System 
/dev/hda1 * 1 1 203 61693 6 DOS 16-bit >=32M 
/dev/hda2 204 204 473 82080 83 Linux native 
/dev/hda3 474 474 507 10336 83 Linux native 
______________________________________________________________________ 
 
Você precisa trocar a partição /dev/hda3 de 'Linux native' para 'Linux Swap' 
use o comando 't'... 
 
______________________________________________________________________ 
Command (m for help): t 
Partition number (1-4): 3 
Hex code (type L to list codes): 82 
______________________________________________________________________ 
 
Agora você precisa 'escrever' rite no winchester, confira mais uma vez a partição 
teclando 'p' se estiver tudo legal (parecido com o exemplo) tecle 'w' para gravar ou 
q de quit para sair sem gravar. 
 
Depois é so rebootar a máquina e fazer o procedimento de boot e root e quando o 
disco de root solicitar que digite 'setup', siga a instalação. pois seu winchester já está 
particionado. 
 
Preencha as opções do setup, Diga o diretório onde estão os pacotes e voi-lá! 
Agora se você instalou o linux básico, e quer instalar mais pacotes downloadados, 
digite setup e entre no menu PKGTOOL. 
 
Informações para Slackware 
 
 
2.2. Comandos Básicos 
 
ls = Lista os arquivos, mesmo que dir do DOS 
 Atributos comuns: -a = mostra arquivos ocultos 
 -l = mostra bytes, permissoes, diretorio, etc 
 
Obs: no ls os nomes de arquivos nos sistemas *X (Unix, linux, etc) nao 
precisam ter so 8 letras. Dai, se voce quer listar os arquivos comecados 
com u, por exemplo, peca ls u* e veja o resultado. 
* substitui qualquer conjunto de caracteres 
? substitui caracteres isolados 
 
rm: remove arquivos, no formato: rm (arquivo1) (arquivo2) (arquivo3) ... 
 Exemplo: rm eu.doc / rm leiame.txt manual.html win95.w95 
 
cp: copia arquivos, no formato: cp (arquivo1) (diretorio) 
 Exemplo: cp manual.txt /home/manual 
 
cat: mostra o conteudo do arquivo, mesmo que o 'type' no DOS 
more: exibe o conteudo de um arquivo pagina a pagina, mesmo q no DOS 
 Exemplo: ls|more 
 
pwd: exibe o diretorio atual (o que vc esta) 
rmdir: apaga diretorio 
 Exemplo: rmdir /diretorio 
 se o diretorio estiver cheio, use o rm com o atributo -r 
 
mkdir: cria diretorio 
 Exemplo: mkdir /diretorio 
 
clear: limpa a tela, mesmo que 'cls' no DOS 
who: mostra quem estah na maquina no momento 
whoami: mostra quem voce eh - util quando vc esquece com q login entrou... ;) 
finger: mostra o usuario associado a certa chave 
df: mostra o espaco usado, livre e a capacidade das particoes do HD 
free: exibe a memoria livre, a usada, e o buffers da memoria RAM 
exit e logout: sai da sessao atual 
tar (tape archive) programa de geracao de backup 
tar -c gera backup 
tar -x restaura backup 
tar -v lista cada arquivo processado 
tar -t lista o conteudo de um backup 
Nota: Para descompactar arquivos "tagged"(.tar.gz, .tgz, etc) 
tar zxpvf (nome_do_arquivo) 
Se o arquivo for "gziped"(.gz): 
gunzip -d (nome_do_arquivo) 
chmod: muda as permissoes do arquivo/diretorio 
chown: muda as permissoes do arquivo/diretorio 
 
awk: Procura por um modelo a partir de um arquivo. Inclui uma linguagem de 
programacao embutida. 
bdiff: Compara dois arquivos grandes. 
bfs: Procura um arquivo grande. 
cal: Exibe um calendario. 
cat:Encadeia e imprimi arquivos. 
cc: Compilador C. 
cd: Muda diretorio. 
chgrp: Muda o titulo de um grupo de arquivos. 
cmp: Compara dois arquivos; mostra a localizacao (linha e byte) da primeira diferenca 
entre eles. 
comm: Compara dois arquivos para determinar quais linhas sao comuns entre eles. 
cu: Chamar outro sistema UNIX. 
date: Retorna a data e a hora. 
diff: Exibe as diferencas entre dois arquivos ou diretorios. 
diff3: Exibe as diferencas entre tres arquivos ou diretorios. 
du: Relatorio no uso do sistema de arquivos. 
echo: Exibe seus argumentos. 
ed: Editor de texto. 
ex: Editor de texto. 
expr: Avalia seus argumentos quando geralmente e uma formula matematica. 
f77: Compilador FORTRAN. 
find: Localiza os arquivos c/ caracteristicas especificas. 
format: Inicializa um floppy disk. 
grep: Procura um modelo a partir de um arquivo. (veja awk) 
help: Ajuda da shell atual 
kill: Termina um processo. 
ln: Usado para unir arquivos. 
lpr: Copia um arquivo para a linha de impressora. 
ls: Exibe informacoes sobre um ou mais arquivos. 
mail: Usado para receber ou enviar e-mail. 
nroff: Usado para formatar textos. 
ps: Exibe um status dos processos. 
sleep: Causa um processo para tornar-se inativo por uma duracao de tempo especifica. 
sort: Escolher e unir um ou mais arquivos. 
spell: Procurar erros de ortografia num arquivo. 
split: Dividir um arquivo. 
stty: Exibir ou escolher parametros do terminal. 
tail: Exibir o fim de um arquivo. 
tset: Escolher o tipo de terminal. 
umask: Permite que o usuario especifique uma nova criacao de camuflagem. 
uniq: Compara dois arquivos. Procura e exibe em linhas o que e incomparavel em um 
arquivo. 
uucp: Execucao UNIX-para-UNIX 
vi: Editor de tela cheia. 
wc: Exibe detalhes no tamanho do arquivo. 
who: Informacoes de quem esta on-line. 
write: Usado para mandar mensagens para outro usuario. 
 
2.3. Aplicativos Linux 
 
Navegadores Web: 
 
Netscape Navigator: http://www.caldera.com/products/netscape/netscape.html 
Lynx: http://lynx.browser.org 
Arena Web Browser: http://www.yggdrasil.com/Products/Arena 
Chimera: http://www.unlv.edu/chimera/ 
NCSA Mosaic for X: http://www.ncsa.uiuc.edu/SDG/Software/XMosaic/ 
VR Web: http://hyperg.iicm.tu-graz.ac.at/vrweb 
 
 
Programas de E-Mail: 
 
Pine: http://www.cac.washington.edu/pine/ 
Procmail: http://www.ii.com/internet/robots/procmail/ 
FetchMail: http://www.ccil.org/~esr/esr-freeware.html 
qmail: http://www.qmail.org 
sendmail: http://www.sendmail.org 
 
 
Aplicativos Internet: 
 
BitchX ircII Client: http://www.bitchx.com 
cIRCus: http://www.nijenrode.nl/~ivo/circus/ 
Sirc: http://www.eleves.ens.fr:8080/home/espel/sirc.html 
Zircon: http://catless.ncl.ac.uk/Programs/Zircon/README.html 
mxFTP: http://www.ajsoft.demon.co.uk/mxFtp.html 
pppcosts: http://www.cs-ka.de/tillmann.steinbrecher/pppcosts.htm 
sFTP: http://www.concentric.net/~mrsam/sftp/index.html 
xmFTP: http://www.magg.net/~kaos/html/xmftp.html 
 
2.4. Manual Pages 
 
Antes de pedir alguma ajuda a alguem, porque você nao olha num manual? Mas como? 
Onde? 
Se você está com qualquer dúvida sobre algum comando, digite simplesmente: 
 
man (comando) 
 
Se o manual existir, ele será mostrado, e seus problemas acabarão. Para sair dos manuais, 
aperte a tecla Q. 
Geralmente, os manuais tiram a maioria de suas dúvidas... Não deixe de consultá-los! 
 
2.5. Usando o LILO para gerenciar partições 
 
O LILO(Linux Loader) é um utilitário do linux que gerencia as partições. 
Ele é usado pela maioria como um "boot manager" que divide cada boot para 
cada tipo de sistema. Nos computadores caseiros, geralmente se encontra 
outros sistemas, e por isso eles utilizam o LILO para que escolham o sistema que 
queira usar neste momento. 
 
O LILO tem seu arquivo de configuração em /etc/lilo.conf 
Lá ele armazena as informações necessárias para que ele faça a "divisão" de 
partições. 
 
Um arquivo de configuração comum para 2 sistemas (Linux+Win95) é esse: 
 
--- 
 
# LILO configuration file 
# 
# Start LILO global section 
boot = /dev/hda 
#compact # faster, but won't work on all systems. 
delay = 50 
vga = normal # force sane state 
ramdisk = 0 # paranoia setting 
# End LILO global section 
other = /dev/hda3 
 label = win95 
 table = /dev/hda 
 
image = /vmlinuz 
 root = /dev/hda1 
 label = linux 
 read-only # Non-UMSDOS filesystems should be mounted read-only for checking 
 
--- 
 
Vamos agora ver as partes do arquivo passo a passo: 
 
1. A linha: boot = /dev/hda 
 
 Ela indica onde será o funcionamento do LILO, nesta linha, o LILO 
 está configurado para rodar no MBR. Mas podemos mudar o /dev/hda 
 para outro tipo de funcionamento. Um exemplo é colocar para funcionar 
 em um disquete: substituimos o boot = /dev/hda pelo boot = /dev/fd0 
 (ou fd1, fd2... dependendo daonde está seu driver de disco) 
 
2. delay = 50 
 
 Esta linha indica em quanto tempo a partição padrão (você verá mais 
 a frente) vai entrar automaticamente, ou seja, sem você mexer em nada. 
 Essa linha está configurada para rodar em 5 segundos. 
 
Agora vamos ver como configurar quais partições estão disponíveis. 
A linha que coloca a partição disponível é... 
 
Para uma partição linux: 
--- 
image = /vmlinuz 
 root = /dev/hda1 
 label = linux 
 read-only # Non-UMSDOS filesystems should be mounted read-only for checking 
--- 
As únicas partes em que você deve mudar são as linhas: 
 
root = /dev/hda1 <--- em vez de /dev/hda1 coloque a partição linux 
 e 
label = linux <--- Onde tem linux você muda se quiser por uma palavra-chave qualquer 
 
 
 
Para uma partição de outro tipo: 
--- 
other = /dev/hda3 
 
 label = win95 
 
 table = /dev/hda 
 
--- 
As únicas partes em que você deve mudar são as linhas: 
 
other = /dev/hda3 <--- em vez de /dev/hda3 coloque a partição que você queira 
label = win95 <--- Onde tem win95 você muda se quiser por uma palavra-chave qualquer. 
 e 
table = /dev/hda <--- Você coloca em que "table" está a partição (/dev/hda3) 
 
Pronto. E assim você vai montando um lilo.conf variado com o que você quiser. 
Outra coisa é usar o liloconfig, que cria o lilo.conf com menus gráficos. 
Se você tiver dúvidas, me contacte que tentarei tirá-las. 
 
2.6. Utilizando um disco flexível no Linux 
 
Para montar um floppy disk, isto é, um disco flexível, você terá que 
utilizar o comando 'mount'. Você terá que ter o driver e o device 
respectivamente (fd0, fd1, fd2, etc). Então você deverá digitar: 
 
mount /dev/fd0 /diretório_ao_disco_ser_acessado 
 
Um exemplo: 
 
mount /dev/fd0 /mnt/disk 
 
Isto fará com que você acesse o disquete que está no drive atualmente. 
Quando você quiser retirar o disco geralmente deve-se 'desmontá-lo' primeiro. Digite: 
 
umount /dev/fd0 
 
Você pode também fazer o seguinte, criar um script, que se chama, 
por exemplo de 'diskon' (Para ativar) e 'diskoff' (Para desativar). 
Então para melhor utilizacao, coloque este arquivo em um diretório 
PATH, ou então coloque o PATH no diretório onde você quiser colocar 
os scripts. 
 
2.7. Configurando seu PATH 
 
Para ver os atuais diretórios que estão como PATH, digite o seguinte: 
 
echo $PATH 
 
Se o diretório desejado não estiver na lista, coloque-o assim: 
 
PATH=$PATH:/diretorio/a/ser/colocado/no/path 
 
Isso colocará o /diretorio/a/ser/colocado/no/path no PATH. 
 
 
Obs: Essas instruções são válidas somente para uma seção! Ou seja, 
 são temporários. Se você quiser colocar um PATH permanente, 
 coloque num profile pessoal. Se quiser ser um PATH GLOBAL, coloque 
 o diretório no arquivo /etc/profile aonde indicado. 
 
2.8. Manipulando usuários em seu Linux 
 
Para adicionar um usuário em seu sistema, você deve proceder 
assim: 
 
- Digite o comando 'adduser'; 
- O sistema vai pedir o Login, escolha-o; 
- Depois vai pedir uma série de coisas, aperte (enter) até aparecer 'password'; 
- Escolha o password e pronto. O usuário foi cadastrado no arquivo /etc/passwd . 
 
Se este usuárioquiser acessar permissões de outros usuários, o seguinte 
comando deve ser usado: su (usuario) 
 
Depois de ter digitado isso, o sistema vai pedir o password do (usuário), 
coloque-o e assim, você poderá acessar tudo o que o outro acessa. 
Para sair desse 'acesso' ao seu login normal, digite 'exit' 
 
Obs: O usuário root é o administrador do sistema, ou seja, ele controla 
TUDO. Aliás, ele que dá as permissoes para outros usuários. Então lembre-se, 
se você for cadastrar um usuário você deve estar com o poder do root. 
 
Para apagar um usuário, deve-se proceder assim: 
 
- Edite o arquivo /etc/passwd e procure a linha equivalente a: 
 (usuário):(senha criptografada):(ID do grupo):(Grupo):(Home):(Shell); 
- Retire esta linha, e o login não mais existirá; 
- Apague o diretório HOME do usuário(se existir); 
- Apague o arquivo /var/spool/(usuario) e pronto. Descadastrado. 
 
Dica: É aconselhável você adicionar um login diferente de root, para 
que você não faça nenhuma 'besteira sem querer' ao usar o login do root, mas 
quando você quiser usar o root como usuário, utilize o comando 'su', que você 
pode ver logo acima. 
 
Criando outro usuário com o poder de root: 
 
Proceda assim: 
 
- Faça os procedimentos de criar um usuário normal; 
- Edite o /etc/passwd com um editor de texto comum; 
- Vá na linha do usuário e edite para: 
 (usuário):(senha criptografada):0:0:(Home):(Shell) e pronto 
 ^ ^ 
 
Então o usuário terá todo o poder do root por padrão. 
 
2.9. Gerenciando Device Drivers 
 
Para consultas rápidas... pode ser útil! 
 
--- 
Modem: 
 
COM1 = /dev/cua0 
COM2 = /dev/cua1 
COM3 = /dev/cua2 
COM4 = /dev/cua3 
Links simbólico para a já configurada = /dev/modem 
 
Mouse: 
 
COM1 = ttyS0 
COM2 = ttyS1 
COM3 = ttyS2 
COM4 = ttyS3 
Links simbólico para a já configurada = /dev/mouse 
--- 
 
Para criar os devices, use o script /dev/MAKEDEV 
Digite man MAKEDEV para mais informações. 
 
2.10. Recompilando seu kernel 
 
Para recompilar seu kernel para uma versão nova que você pegou, você deve prosseguir 
como descrito abaixo. 
Os * significam opcionais. Que vem explicações depois. 
 
cd /usr/src 
rm -rf linux 
tar xvfz ondeeleestiver/linux-2.0.34 
ln -s linux-2.0.34 linux 
cd linux 
make menuconfig (*) Aqui você pode substituir por make config (console) make xconfig 
(x-windows) 
make dep 
make clean 
make zImage 
cp /usr/src/linux/arch/i386/boot/zImage /vmlinuz 
make zdisk (*) Aqui é para se você quer um disco de boot 
make zlilo (*) Aqui é para compilar o LILO também 
make modules 
make modules_install 
lilo (*) Instalação do LILO 
init 6 (*) Reinicialização 
 
Neste exemplo, usamos o linux-2.0.34 que é a atualização para o kernel 2.0.34. 
Agora se você quer recompilar seu kernel sem a atualização, somente para reconfigurar ele, 
vá direto ao: 
 
cd /usr/src/linux 
make menuconfig (*) Aqui você pode substituir por make config (console) make xconfig 
(x-windows) 
make dep 
make clean 
make zImage 
cp /usr/src/linux/arch/i386/boot/zImage /vmlinuz 
make zdisk (*) Aqui é para se você quer um disco de boot 
make zlilo (*) Aqui é para compilar o LILO também 
make modules 
make modules_install 
lilo (*) Instalação do LILO 
init 6 (*) Reinicialização 
 
E prontinho... Para informações mais detalhadas, consulte o Kernel-HOWTO. 
 
2.11. Permissões 
 
Para saber se um programa é executavel ou não, execute um 'ls -l' e veja 
no lado esquerdo se o arquivo tem X nos seus argumentos, como 
no exemplo abaixo: 
 
drwxr-xr-x 2 root root 1024 Dec 23 15:22 bin 
drwxr-xr-x 2 root root 1024 Dec 31 05:48 boot 
drwxr-xr-x 2 root root 1024 Dec 6 15:51 cdrom 
drwxr-xr-x 3 root root 8192 Mar 11 10:17 dev 
drwxrwxr-x 2 root root 1024 Feb 27 13:52 dosa 
dr-xr-xr-x 11 root root 2048 Mar 11 10:19 etc 
drwxr-xr-x 11 root root 2048 Feb 23 19:08 home 
drwxr-xr-x 3 root root 1024 Feb 23 19:13 lib 
drwxr-xr-x 2 root root 12288 Nov 2 11:25 lost+found 
-rwxr--r-- 1 root root 57 Mar 10 03:44 make-backup 
-rw-rw-r-- 1 killer users 2342 Mar 10 03:12 teste.txt 
-rw-rw-rw- 1 fernando visits 23412 Mar 09 22:22 teste2.doc 
 
 No exemplo acima todos os arquivos tem como dono root e como 
grupo também root, com exceção do 'teste.txt' que o dono é 'killer' e o 
grupo é 'users', e também 'teste2.doc', no qual 'fernando' é o dono e o 
grupo 'visits' também é dono. 
 Como você pode ver do lado esquerdo de cada arquivo/diretório 
existe um série de letras r, w, x ou d! Vamos ver o que representa cada 
uma delas: 
 
drwxrwxrwx 
0111222333 
 
 No caso acima, a primeira coluna significa (numero 0) se o nome 
listado eh um diretório ou não, caso não seja um diretório ele será 
exibido da seguinte maneira: 
 
-rwxr--r-- 1 root root 57 Mar 10 03:44 make-backup 
| 
\-----------> Não contém a letra 'd', não é diretorio, e sim arquivo!!! 
 
 O exemplo abaixo mostra o que seria um diretório: 
 
drwxr--r-- 1 root root 1 Mar 10 01:12 bin 
| 
\-----------> Contém a letra 'd' na primeira coluna, é um diretório!!! 
 
 Continuando, na segunda coluna (numeros 1 de acordo com o exemplo mais 
acima) temos as definições para o dono do arquivo, como mostra o exemplo: 
 
-rwxr--r-- 1 killer users 1231 Mar 09 12:12 teste.txt 
 ||| 
 ||\--------> O dono do arquivo (killer) pode executar o arquivo, x=executable! 
 |\---------> O dono do arquivo (killer) pode gravar no arquivo, w=writable! 
 \----------> O dono do arquivo (killer) pode ler o arquivo, r=readable! 
 
 Seguindo, na terceira coluna (numeros 2 de acordo com o exemplo 
lááááááááá em cima, hehe) temos as definições para o grupo que é dono do 
arquivo, como mostra o exemplo: 
 
-r--rwxr-- 1 fernando visits 212 Mar 01 12:42 exemplo.doc 
 ||| 
 ||\-----> O grupo dono do arquivo (visits) pode executar o arquivo! 
 |\------> O grupo dono do arquivo (visits) pode gravar no arquivo! 
 \-------> O grupo dono do arquivo (visits) pode ler o arquivo! 
 
 Finalmente, temos a quarta coluna (composto pelos numeros 3), 
essa coluna se refere as permissões para todos os outros usuarios do 
sistema, sem ser os donos e grupos-donos dos mesmos, exemplo: 
 
-r--r--rwx 1 fernando visits 1231 Mar 03 12:42 exemplo2.doc 
 ||| 
 ||\--> Todos os usuários (exceto fernando e usuarios do grupo visits) 
 || tem permissão para acessar o arquivo! 
 |\---> Todos os usuários (exceto fernando e usuarios do grupo visits) 
 | tem permissão para gravar no arquivo! 
 \----> Todos os usuários (exceto fernando e usuarios do grupo visits) 
 tem permissão para ler o arquivo! 
 
 Quando nos referimos a diretório invés de arquivos, o FLAG x 
(executável) diz se o diretório é ou não acessível, já que não podemos 
"EXECUTAR" diretórios... Exemplo: 
 
drwxr--r-- 1 root root 2134 Mar 01 12:54 exemplo3 
||||| | 
||||| \----> Todos os usuários podem ler o interior do diretório, mas não 
||||| podem usar o comando 'cd' para entrar nele, pois não existe 
||||| o FLAG 'x' para a quarta coluna! 
||||\-------> Usuarios do grupo 'root' podem ler o interior do diretório, 
|||| mas também não podem usar 'cd' para entrar no diretório! 
|||\--------> O usuário 'root' pode usar 'cd' para entrar no diretório! 
||\---------> O usuário 'root' pode gravar arquivos nesse diretório! 
|\----------> O usuário 'root' pode ler o interior desse diretório! 
\-----------> Indica que o nome listado é um diretório! 
 
 O comando chmod pode ser usado para mudar os FLAGS 'rwx' dos 
arquivos e/ou diretórios, a sintaxe básica é: 
 
chmod [ugoa]{-+}[rwx] nome_do_arquivo_ou_diretório 
 
 Exemplo: 
 
chmod u+rw arquivo1.txt 
 
 Noexemplo você mudará a permissão para o dono do arquivo (u = 
user) pode ler e gravar (rw) no 'arquivo1.txt'... 
 Caso você queira desfazer o comando, você faria: 
 
chmod u-rw arquivo1.txt 
 
 Como se ve, o + ou - define se os FLAGS serao ativados ou desativados! 
 Outros exemplos: 
 
chmod a+r arquivo2.txt (Todos usuários (a=all) podem ler o 'arquivo2.txt') 
chmod o+w arquivo3.txt (Outros usuários (o=others) sem ser o dono e o grupo 
 dono do arquivo, podem gravar o 'arquivo3.txt') 
chmod g+x netscape (O grupo-dono do arquivo (g=group) pode executar o 
 arquivo 'netscape') 
 
 O comando chmod pode também ser usado com números, em vez dos flags, 
como mostra o exemplo: 
 
chmod 664 arquivo.txt 
 
 O que quer dizer cada um desses números? Veja abaixo: 
 
0 = nenhuma permissão 
1 = permissão para executar 
2 = permissão para gravar 
3 = permissão para gravar e executar 
4 = permissão para ler 
5 = permissão para ler e executar 
6 = permissão para ler e gravar 
7 = permissão para ler, gravar e executar 
 
 No exemplo o comando informou que o 'arquivo.txt' pode ser lido e 
gravado pelo seu dono (numero 6 na primeira coluna), informou que pode 
também ser lido e gravado pelos usuários que compõem o grupo-dono (numero 6 
na segunda coluna), e informou que pode ser lido por todos os outros 
usuários do sistema (numero 4 na ultima coluna). 
 O comando chown é simples e pode ser usado da seguinte maneira: 
 
chown usuário.grupo nome_do_arquivo_ou_diretório 
 
 Como exemplo, vamos definir que um arquivo 'teste4.txt' terá 
como dono 'killer' e como grupo 'users': 
 
chown killer.users teste4.txt 
 
 Outros exemplos: 
 
chown mrdvs.visits teste5.txt 
chown jackie.jackie teste6.txt 
 
(Nesta versão doc, as indicações não aparecem direito, pois esta fonte não é fixa. Tente 
colar essa seção num editor de texto com fonte fixa. 
 
2.12. Enxergando Partições Win no Linux e vice-versa 
 
Quem tem os dois sistemas(Win59+Linux) sempre quer ter os dois no seu controle, 
para isso, temos que enxergar ambas partições, para ter um controle maior. 
 
Mas como fazer isso? Temos aqui 2 métodos para enxergar Win95 no Linux... 
 
- Verifique em qual partição (/dev/hd??) está o Win95 (aqui: /dev/hda1) 
- Escolha um diretorio para a partição ser montada (aqui: /mnt/win95) 
- Digite: mount /dev/hda1 /mnt/win95 
 
Com isso, a partição Win95 está vizualizada no diretório /mnt/win95 
Porém, isso só dá acesso numa sessão, para o linux carregar logo no boot, 
adicione a partição no arquivo /dev/inittab 
 
...Agora o método para vizualizar o Linux no Win95 
 
Pelo meu conhecimento, existem 2 programinhas que fazem isso: 
 
- fsdext2 - Bom, e está disponível em nosso site: 
 http://www.netdados.com.br/tlm/arquivos/fsdext2-0.16.zip 
 
- Linux Read - Só não permite escrever na partição 
 Endereço: Disponível como lread??.zip em Simtel.net 
 
- ?????????? - Vizualiza partições ext2fs 
 Endereço: http://www.globalxs.nl/home/p/pvs/ 
 
E é isso. Agora você pode ter um controle sob suas partições! 
 
2.13. Usando pacotes .RPM (RedHat) no Slackware 
 
Para executar esta "façanha", você terá que adquirir um programinha chamado 
"rpm2tgz.tgz", que está disponível em nossa página: 
http://www.netdados.com.br/tlm/arquivos/rpm2tgz.tgz 
 
O RPM to TGZ (rpm2tgz) consiste em transformar os pacotes RPM para TGZ e executá-
los no slack. 
 
Existe outro utilitário muito bom, que achei um dia desses navegando... É o Alien, ele 
transforma os pacotes de debian, de slack, de redhat, para qualquer um deles mesmo... etc... 
Ele é um transformador de packages muito bom :) Você pega ele na minha página: 
http://www.netdados.com.br/tlm/arquivos/alien.tar.gz 
 
2.14. /usr em outra partição 
 
Dica tirada da linux-br. Mensagem por Chaval: 
 
Abaixo segue a experiência que tive montando o /usr em outra particão: 
 
>Como trasferir o /usr de um Linux já instalado e funcionando para uma outra 
>particao? 
 
# Trasnforma a partição para Linux Native (supondo que a nova partição é hdx) 
mke2fs /dev/hdx 
 
# Coloca a nova partição no diretório /mnt 
mount /dev/hdx /mnt 
 
# Faz a cópia completa do /usr para o /mnt, através do tar, com verificação 
dos arquivos, muito fácil, depois de algum tempo de barulheira no seu HD :) 
(cd /usr && tar cvf - .) | (umask 0 && cd /mnt && tar xvfp -) 
 
# Desmonta o /mnt (que ja tem os arquivos do /usr) 
umount /mnt 
 
# Backup! 
mv /usr /old-usr 
 
# Cria o novo /usr 
mkdir /usr 
 
# Coloca sua nova partição no diretorio /usr 
mount /dev/hdx /usr 
 
# Está feito, um teste simples? startx 
 
# Edite o arquivo /etc/fstab adicionando a linha: 
/dev/hdx /usr ext2 default 1 1 
 
# reboot, veja se não ha erros na inicializacao, quando tiver certeza que 
esta tudo certo: 
rm -rf /old-usr 
 
Com isso liberei cerca de 90% do espaco da particao inicial, o /usr ocupa 
bastante coisa! Depois foi so instalar o ApplixWare que eu tanto queria :) 
(grande mas muito bom por sinal) 
 
Vale lembrar que o /usr contêm muitos dos seus programas, é um diretório 
que sofre muita leitura, o /var é um diretório que sofre muita escrita, se 
estiver usando o Linux como servidor vale a pena uma particao para o /var, 
limitando assim o tamanho dos logs e tendo um controle maior sobre eles... 
 
Nunca coloque todos os ovos na mesma cesta, quando quebra, perde tudo! 
 
Com isso tudo aproveitei para tirar o swap de 40Mb que eu tinha no mesmo 
HD, transformei ele no /var, no segundo HD criei um novo swap, desta 
maneira o desempenho melhora, pois o Linux consegue ler os dois HDs ao 
mesmo tempo (uma barulheira danada :D)! 
 
Ficou entao: 
/dev/hda1: MS-DOS 
/dev/hda5: / (350Mb) 
/dev/hda6: /usr (400Mb) 
/dev/hda7: /var (40Mb) 
/dev/hdb5: swap (40Mb) 
 
2.15. Rodando Windows 95 no Linux 
 
Se você for maluco o suficiente tente isso... 
 
Para rodar o ruindows 95 no linux faça o seguinte: 
1. Baixe o bochs-971017c do site http://world.std.com/~bochs 
2. Crie um arquivo chamado conf, com as seguintes linhas: 
 
---------------------[começo de conf]----------------------------- 
#!/bin/bash 
export CFLAGS="-Wall -O3 -m486 -fomit-frame-pointer -pipe" 
./configure --enable-80386 --enable-debugger --enable-memory=32 \ 
--enable-v8086-mode --enable-paging --enable-vga \ 
--enable-bochs-bios-hooks --enable-dma-floppy-io \ 
--enable-processor-ips=400000 --enable-tlb 
---------------------[fim de conf]----------------------------- 
 
3. chmod 700 conf 
4. conf 
5. make 
6. Leia o arquivo Windows95.html no docs-html 
7. Crie uma imagem de 112M como explicado no doc 
8. Instale o windows 95 
9. Crie um arquivo .bochsrc no raiz do usuario, com as seguintes linhas: 
 
---------------------[começo de .bochsrc]----------------------------- 
diskc: file=/usr/local/bochs/112M, cyl=900, heads=15, spt=17 
floppya: file=/dev/fd0 
floppya: file=/dev/fd1 
boot: c 
romimage: /usr/local/bochs/bios/BIOS-bochs-971017a 
megs: 32 
vgaromimage: /usr/local/bochs/bios/VGABIOS-elpin-2.00A 
log: /var/log/bochs 
hga_update_interval: 150000 
keyboard_serial_delay: 200 
---------------------[fim de .bochsrc]----------------------------- 
 
14. rode o bochs dando boot na imagem 
15. Eu ainda não fui maulco o suficiente ainda :) 
 
2.16. Imprimindo do Linux em uma rede Windows 
 
1. Instalar o Samba: 
 
Pegue, compile e instale o Samba e digite os seguintes parâmetros no arquivo 
$SAMBADIR/lib/smb.conf. 
 
workgroup = GRUPO_DE_TRABALHO_DO_WINDOWS 
 
[global] 
log file=/usr/local/samba/var/log.%m 
log level=1 
password level=8 
dead time=180 
browseable=yes 
security=user 
preserve case=yes 
short preserve case=yes 
load printers=yes 
printing=bsd 
printcap name=/etc/printcap 
server string=%h 
 
[homes] 
guest ok=no 
read only=no 
 
[printers] 
path = /diretorio/de/spool 
printable = yes 
writable = no 
public = yes 
 
Use o utilitário $SAMBADIR/bin/testparm para ter certeza que você digitou as 
configurações corretamente:2. Arquivo /etc/printcap 
 
Acrescente ao /etc/printcap as seguintes linhas, observando a formatação e adaptando os 
diretórios ao seu sistema. 
Certifique-se de que o existe o arquivo $SAMBADIR/bin/smbprint, geralmente ele fica no 
diretório examples/printing da 
distribuição do Samba. 
 
lp|smb:\ 
 :sd=/var/spool/lpd/hplaserii:\ 
 :af=/var/spool/lpd/hplaserii/acct.file:\ 
 :if=/usr/local/samba/bin/smbprint:\ 
 :lf=/var/spool/lpd/smb.log:\ 
 :mx#0:\ 
 :lp=/dev/null:sh: 
 
Atualize o daemon de impressão (ldp) com o comando lpc start all. 
 
3. Configurando o smbprint 
 
Crie um arquivo .config no diretório de spool especificado na cláusula sd do /etc/printcap, 
com o seguinte formato: 
 
server=PCSERVER 
service=IMPRESSORA 
password=SUA_SENHA_DO_SERVIDOR_WINDOWS 
 
Caso a impressora não precise de senha, deixe o campo password em branco. 
 
4. Imprimindo 
 
Use o programa $SAMBADIR/bin/testparm para testar se as configurações no Samba e no 
printcap estão corretas. 
Para imprimir, digite lpr . 
 
 
Dica retirada da internet feita por Pedro Bastos - pbastos@pop-ms.rnp.br 
 
2.17. Montando partições win95 no Linux sem aparecer os arquivos 
truncados 
 
Para montar uma partição tradicional, usamos o comando: mount /dev/hd? /destino (e.g. 
mount /dev/hd1 /dos) Mas se a partição for win95, e os arquivos tiverem extensão maior 
que 8digitos.3digitos, esses arquivos aparecerão "truncados", tipo, em vez de eu adoro 
sorvete.html fica euador~1.htm... Para não acontecer isso, temos que montar a partição com 
parâmetros vfat, para isso, compile seu kernel para suportar vfat e ao for montar a partição, 
utilize o comando: mount -t vfat /dev/hd? /destino (ex. mount -t vfat /dev/hda /win95) 
Outro jeito, para alguém que monta as partições na inicialização, tem de se editar o arquivo 
/etc/fstab, e em vez da palavra msdos, você coloca vfat. Fica muito bom. 
 
2.18. O que diabos é NIS? 
 
 "Network Information System" - Desenvolvido pela Sun para distribuição 
de informações por uma rede. As informações são, principalmente, aquelas 
mantidas em tabelas (plain text database) tal como 'passwd', 'group', 
hosts' e etc. A finalidade é fazer com que estas informações possam 
estar disponibilizadas de forma centralizada, o que torna a manutencao e 
consistência mais fáceis. No início era conhecido como "Yellow Page" mas 
por problemas de marcas e patentes com a British Telecom o nome teve que 
mudar. Por isto muitas das ferramentas do NIS ainda levam o prefixo 'yp': 
ypbind, ypwhich, ypcat, ... 
 
 Hoje existem três (tanto quanto eu saiba) versões diferentes em uso : 
 
 NIS2 - A versão "original", também conhecida como "Yellow Page" 
 NYS - Uma revisão do NIS que suporta o NIS+ tambem(?). 
 NIS+ - Também conhecido como NIS3. Altera significativamente a 
 organizacao dos dados, passando a organizar os domínios de uma 
 forma hierarquica. 
 
2.19. Comandos do pograma vi 
 
Comandos do editor de textos vi do UNIX 
 
MODO TEXTO 
Subcomandos de inserção de texto: 
i insere texto antes do cursor 
r insere texto no início da linha onde se encontra o cursor 
a insere texto depois do cursor 
A insere texto no fim da linha onde se encontra o cursor 
o adiciona linha abaixo da linha corrente 
O adiciona linha acima da linha corrente 
Ctrl + h apaga último caracter 
Ctrl + w apaga última palavra minúscula 
Esc passa para o modo comando 
 
MODO COMANDO: 
Subcomandos para Movimentação pelo Texto: 
Ctrl+f passa para a tela seguinte. 
Ctrl+b passa para a tela anterior. 
H move o cursor para a primeira linha da tela. 
M move o cursor para o meio da tela. 
L move o cursor para a última linha da tela. 
h move cursor para caracter a esquerda. 
j move cursor para linha abaixo. 
k move o cursor para linha acima. 
l move cursor para caracter a direita. 
w move cursor para início da próxima palavra (Ignora pontuação). 
W move cursor para início da próxima palavra (Não ignora pontuação). 
b move cursor para início da palavra anterior (Ignora pontuação). 
B move cursor para início da palavra anterior (Não ignora pontuação). 
0 (zero) move cursor para início da linha corrente. 
^ move cursor para o primeiro caracter não branco da linha. 
$ move cursor para o fim da linha corrente. 
nG move para a linha n. 
G move para a última linha do arquivo. 
 
Subcomandos para Localização de Texto: 
/palavra procura pela palavra ou caracter acima ou abaixo do texto. 
?palavra move para a ocorrência anterior da palavra(para repetir a busca usar n). 
n repete o ultimo / ou ? comando. 
N repete o ultimo / ou ? comando na direção reversa. 
Ctrl+g mostra o nome do arquivo, o número da linha corrente e o total de linhas. 
 
Subcomandos para Alteração de Texto: 
x deleta um caracter que esta sobre o cursor. 
dw deleta a palavra, do inicio da posicao do cursor ate o fim. 
dd deleta a linha inteira onde o cursor estiver. 
D deleta a linha a partir da posicao do cursor em diante. 
rx substitui o caracter sob o cursor pelo especificado x (é opcional indicar o caracter). 
Rtexto substitui o texto corrente pelo texto indicado (opcional indicar o texto 
adicionado). 
cw substitui a palavracorrente. Pode-se inserir o novo conteudo da palavra 
automaticamente. 
cc substitui a linha corrente. Pode-se inserir o novo conteúdo da linha 
automaticamente. 
C substitui restante da linha corrente. Pode-se inserir o texto logo após o comando. 
u desfaz a última modificação. 
U desfaz todas as modificações feitas na linha (se o cursor não mudou de linha). 
J une a linha corrente a próxima. 
s:/velho/novo substitui a primeira ocorrêndcia de "velho" por "novo". 
 
Subcomandos para Salvar o Texto: 
:wq salvar as mudanças feitas no arquivo e sai do editor. 
:w < nome-arq > salva o arquivo corrente com o nome especificado. Continua edição 
nomalmente. 
:w! < nome-arq > salva (de modo forçado) o arquivo corrente no arquivo especificado 
:q sai do editor. Se mudanças não foram salvas é apresentada mensagem de advertência 
:q! sai do editor sem salvar as mudanças realizadas. 
 
2.20. Instalando um CD-ROM 
 
A instalação do CD-ROM é baseado em 4 capítulos: 
 
1. Instalando o HARDWARE 
2. Configurando e reconstruindo o Kernel do Linux 
3. Criando arquivos device e configurando parâmetros de boot 
4. Bootando o Kernel do Linux 
 
________________________________________________________ 
 
1. Instalando o HARDWARE 
 
 
A Instalação sempre varia... Por isso, não vou detalhar como instalar o 
hardware, claro, porque isso seria ridículo. Para que servem os manuais 
de instalação? :) 
 
Não tem nenhuma configuração de instalação especial para rodar o 
CD-ROM no Linux. Para uma operação correta, sete os jumpers 
no drive ou interface card. 
 
Alguns drivers do kernel para isso, existe um README que inclui essas 
informações... pode procurar. Para um IDE, veja um README.ide 
 
________________________________________________________ 
 
2. Configurando e reconstruindo o Kernel do Linux 
 
 
Para fazer isto, você precisará de um disco de boot com o driver 
específico para seu CD-ROM. Veja esta lista: 
 
 Proprietary CD-ROM Drives 
 
 Vendedor Modelo Kernel Driver Notas 
 -------- ------ ------------- ------ 
 Panasonic CR-521 sbpcd Nota 1 
 Panasonic CR-522 sbpcd Nota 1 
 Panasonic CR-523 sbpcd Nota 1 
 Panasonic CR-562 sbpcd Nota 1 
 Panasonic CR-563 sbpcd Nota 1 
 Creative Labs CD-200 sbpcd 
 IBM External ISA sbpcd Nota 2 
 Longshine LCS-7260 sbpcd 
 Teac CD-55A sbpcd 
 Sony CDU-31A cdu31a 
 Sony CDU-33A cdu31a 
 Sony CDU-535 sonycd535 Nota 3 
 Sony CDU-531 sonycd535 
 Aztech CDA268-01A aztcd 
 Orchid CDS-3110 aztcd 
 Okano/Wearnes CDD110 aztcd 
 Conrad TXC aztcd 
 GoldStar R420 gscd Nota 4 
 Philips/LMS CM206 cm206 Nota 5 
 Mitsumi CRMC LU005S mcd/mcdx Nota 6, 7 
 Mitsumi FX001 mcd/mcdx Nota 6, 7 
 Optics Storage Dolphin 8000AT optcd 
 Sanyo H94A sjcd 
 various various isp16 Nota 8 
 
Notas: 
 
1. Esses driver às vezes são vendidos com nomes Creative Labs, 
Panasonic, Matsushita, ou Kotobuki. 
 
2. Este driver é o mesmo que O Panasonic CR-562. 
 
3. Às vezes é vendido com o nome Procomm 
 
4. Às vezes é vendido como parte do Reveal Multimedia Kit. 
 
5. O Philips CM205 não é suportado por esse driver, mas existe 
um driver separado para isso disponível. 
 
6. Às vezes é vendido com o nome Radio Shack. 
 
7. Existem dois drivers disponíveis. "mcd" é o original, e "mcdx" 
é um novo driver experimental com mais recursos. 
 
8. Esse driver trabalha com drivers de CD-ROM que vêem 
com interfaces em placas de som ISP16, MAD16 ou Mozart. 
 
 
Se você não obtiver sucesso com esses drivers, tente essas alternativas: 
 
1. Instalar remotamente 
 
2. Dê boot no DOS e instale os arquivos do Linux no Disco Rígido. 
 
3. Dê boot no DOS, e crie discos flexíveis com o Linux para instalar-lo. 
 
4. Ache alguem que possa construir pra você um disco de boot com o 
driver de CD-ROM que você precisa. 
 
Mais informações sobre a instalação em outra seção: Instalando o Linux. 
 
 
Quando o Linux já estiver instalado, alguns usuário necessitam recompilar o kernel 
para que possa... 
 
- Ter seu Linux suportando CD-ROM ou outro tipo de Hardware 
- Para atualizar a versão do kernel do Linux 
- Para diminuir a memória usada minimizando o tamanho do Kernel. 
 
Mais detalhes sobre como recompilar o kernel em outra seção: Recompilando seu kernel. 
 
 
Quando você for recompilar seu kernel, no passo "make config" (sem aspas), 
faça o seguinte... 
 
... Se você tiver um ATAPI CD-ROM: Coloque yes para as questões: 
 
Enhanced IDE/MFM/RLL disk/cdrom/tape support (CONFIG_BLK_DEV_IDE) [Y/n/?] 
 Include IDE/ATAPI CDROM support (CONFIG_BLK_DEV_IDECD) [Y/n/?] 
 
 
... Se você tiver um SCSI CD-ROM: Coloque yes para as questões: 
 
SCSI support (CONFIG_SCSI) [Y/n/m/?] 
SCSI CDROM support (CONFIG_BLK_DEV_SR) [Y/n/m/?] 
 
 
 
Virtualmente, todos os CD-ROMs usam sistema de arquivos ISO-9660, então 
você terá que ativar a questão: 
 
ISO9660 cdrom filesystem support (CONFIG_ISO9660_FS) [Y/n/m/?] 
 
Depois de recompilado seu kernel, não boote seu sistema antes que eu diga. 
Você ainda tem que acertar o boot e os parâmetros do mesmo. 
Todos os drivers de CD-ROM e arquivos de sistema ISO-9660 podem ser 
carregados como módulos. Veja o Kernel-HOWTO. 
Esse Kernel-HOWTO também pode ajudar caso você queira obter um driver 
que não esteja no kernel. 
 
________________________________________________________ 
 
3. Criando arquivos device e configurando parâmetros de boot 
 
 
O Kernel usa um arquivo device para identificar o driver. 
Se você está usando uma distribuição avançada (geralmente vem em CDs de 
instalação do Linux), porvavelmente você já configurou este device em alguma 
parte da instalação. No Slackware, ele dá um menu pra você escolher o device. 
 
Esses sistemas têm um script chamado /dev/MAKEDEV , que cria os devices 
necessários. Antes de ler esta seção, verifique esses métodos. Você pode editar 
o /dev/MAKEDEV com um editor de texto comum e ver o script. Qualquer dúvida: 
 
man MAKEDEV 
 
Depois de criado o device do driver, crie um link simbólico para esse driver. 
Por exemplo, vamos usar o drive "sbpcd" como exemplo: 
 
ln -s /dev/sbpcd /dev/cdrom 
 
Se você quiser tocar CDs de audio, você precisará proteger o device REAL, e não 
o do link simbólico: 
 
chmod 666 /dev/sbpcd 
 
ls -l /dev/sbpcd 
brw-rw-rw- 1 root disk 25, 0 Jul 18 1994 /dev/sbpcd 
 
 
Alguns drivers não são reconhecidos facilmente pelo sistema, então vamos usar 
um parâmetro do arquivo de configuração do LILO (/etc/lilo.conf): 
 
append = "sbpcd=0x230,SoundBlaster" 
 
Mais informações na documentação do LILO. 
 
 
 
Agora vou mostrar cada device para quem não criou com scripts do setup ou 
/dev/MAKEDEV (veja mais acima). 
 
1. Drive Sbpcd 
 
Autor principal: Eberhard Moenkeberg (emoenke@gwdg.de) 
Suporte Multi-seção: sim (mas não em todos os drivers) 
Suporte de Driver Múltiplo: sim 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: sim (CR-562,CR-563, CD-200 only) 
Auto-probing: sim 
Arquivo Device: /dev/sbpcd, major 25 
Arquivo de Configuração: sbpcd.h 
Opção da Configuração do Kernel: Matsushita/Panasonic CDROM support? 
Arquivo README: README.sbpcd 
Como criar: mknod /dev/sbpcd b 25 0 
 
 
Sonycdu535 Driver 
 
Autor principal: Ken Pizzini (ken@halcyon.com) 
Suporte Multi-seção: não 
Suporte de Driver Múltiplo: não 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: não 
Auto-probing: não 
Arquivo Device: /dev/sonycd535, major 24 
Arquivo de Configuração: sonycd535.h 
Opção da Configuração do Kernel: Sony CDU535 CDROM support? 
Arquivo README: README.sonycd535 
Como criar: mknod /dev/sonycd535 b 24 0 
 
 
Cdu31a Driver 
 
Autor principal: Corey Minyard (minyard@-rch.cirr.com 
Suporte Multi-seção: sim 
Suporte de Driver Múltiplo: não 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: sim 
Auto-probing: não 
Arquivo Device: /dev/cdu31a, major 15 
Arquivo de Configuração: cdu31a.h 
Opção da Configuração do Kernel: Sony CDU31A/CDU33A CDROM support? 
Arquivo README: README.cdu31a 
Como criar: mknod /dev/cdu31a b 15 0 
 
 
Aztcd Driver 
 
Autor principal: Werner Zimmermann (zimmerma@rz.fht-esslingen.de) 
Suporte Multi-seção: sim 
Suporte de Driver Múltiplo: não 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: não 
Auto-probing: não 
Arquivo Device: /dev/aztcd0, major 29 
Arquivo de Configuração: aztcd.h 
Opção da Configuração do Kernel: Aztech/Orchid/Okano/Wearnes (non IDE) CDROM 
support? 
Arquivo README: README.aztcd 
Como criar: mknod /dev/aztcd0 b 29 0 
 
Gscd Driver 
 
Autor principal: Oliver Raupach (raupach@nwfs1.rz.fh-hannover.de) 
Suporte Multi-seção: não 
Suporte de Driver Múltiplo: não 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: não 
Auto-probing: não 
Arquivo Device: /dev/gscd0, major 16 
Arquivo de Configuração: gscd.h 
Opção da Configuração do Kernel: Goldstar R420 CDROM support? 
Arquivo README: README.gscd 
Como criar: mknod /dev/gscd0 b 16 0 
 
 
Mcd Driver 
 
Autor principal: Martin (martin@bdsi.com) 
Suporte Multi-seção: não 
Suporte de Driver Múltiplo: não 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: não 
Auto-probing: não 
Arquivo Device: /dev/mcd, major 23 
Arquivo de Configuração: mcd.h 
Opção da Configuração do Kernel: Standard Mitsumi CDROM support? 
Arquivo README: README.mcd 
Como criar: mknod /dev/mcd b 23 0 
 
 
Mcdx Driver 
 
Autor principal: Heiko Schlittermann 
Suporte Multi-seção: sim 
Suporte de Driver Múltiplo: sim 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: não 
Auto-probing: não 
Arquivo Device: /dev/mcdx0, major 20 
Arquivo de Configuração: mcdc.h 
Opção da Configuração do Kernel: Experimental Mitsumi support? 
Arquivo README: README.mcdx 
Como criar: mknod /dev/mcdx0 b 20 0 
 
 
Cm206 Driver 
 
Autor principal: David A. van Leeuwen (david@tm.tno.) 
Suporte Multi-seção: sim 
Suporte de Driver Múltiplo: não 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: não 
Auto-probing: sim 
Arquivo Device: /dev/cm206cd, major 32 
Arquivo de Configuração: cm206.h 
Opção da Configuração do Kernel: Philips/LMS CM206 CDROM support? 
Arquivo README: README.cm206 
Como criar: mknod /dev/cm206cd b 32 0 
 
 
Optcd Driver 
 
Autor principal: Leo Spiekman (spiekman@dutette.et.tudelft.nl) 
Suporte Multi-seção: não 
Suporte de Driver Múltiplo: não 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: não 
Auto-probing: não 
Arquivo Device: /dev/optcd0, major 17 
Arquivo de Configuração: optcd.h 
Opção da Configuração do Kernel: Experimental Optics Storage ... CDROM support? 
Arquivo README: README.optcd 
Como criar: mknod /dev/optcd0 b 17 0 
 
 
Sjcd Driver 
 
Autor principal: Vadim V. Model (vadim@rbrf.msk.su) 
Suporte Multi-seção: não 
Suporte de Driver Múltiplo: não 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: não 
Auto-probing: não 
Arquivo Device: /dev/sjcd, major 18 
Arquivo de Configuração: sjcd.h 
Opção da Configuração do Kernel: Experimental Sanyo H94A CDROM support? 
Arquivo README: README.sjcd 
Como criar: mknod /dev/sjcd b 18 0 
 
 
SCSI Driver 
 
Autor principal: David Giller 
Suporte Multi-seção: sim 
Suporte de Driver Múltiplo: sim 
Suporte de Módulo: sim 
Suporte de Ler frames de audio: sim 
Auto-probing: sim 
Arquivo Device: /dev/scd0, major 11 
Arquivo de Configuração: cdrom.h 
Opção da Configuração do Kernel: SCSI CDROM support? 
Arquivo README: none 
Como criar: Opcional, veja exemplo: 
mknod /dev/scd0 b 11 0 
mknod /dev/scd1 b 11 1 
 
 
IDECD Driver 
 
Autor principal: Scott Snyder (snyder@0.fnal.gov) 
Suporte Multi-seção: não 
Suporte de Driver Múltiplo: sim 
Suporte de Módulo: não 
Suporte de Ler frames de audio: sim 
Auto-probing: sim 
Arquivo Device: /dev/hd{b,c}, major 22 
Arquivo de Configuração: cdrom.h 
Opção da Configuração do Kernel: Include support for IDE/ATAPI CDROMs? 
Arquivo README: README.ide 
Como criar: ??? 
 
 
Depois de configurado o Arquivo Device, vamos agora bootar com o novo kernel. 
O kernel verificará onde está o CD-ROM, exemplo (sbpcd): 
 
 SBPCD: Trying to detect a SoundBlaster CD-ROM drive at 0x230. 
 SBPCD: - Drive 0: CR-562-x (0.76) 
 SBPCD: 1 SoundBlaster CD-ROM drive(s) at 0x0230. 
 SBPCD: init done. 
 
 
Se a mensagem for muito rápida, dê um dmesg ou tail /var/adm/messages. 
Se o driver não for achado, verifique os procedimentos novamente. 
 
Agora vamos montar o CD-ROM. Se o seu CD for somente de audio, não é preciso 
montar o drive, se for de dados, vamos usar o comando mount com o exemplo do driver 
sbpcd. Veja abaixo: 
 
mount -t iso9660 -r /dev/cdrom /cdrom 
 
O CD-ROM vai ser montado no diretório /cdrom. 
Você pode montar seu CD automaticamente no boot através do arquivo /etc/fstab. Veja 
como no manual do fstab (man fstab). 
 
Agora para desmontar o CD-ROM, utilize: 
 
umount /cdrom 
 
Encerra-se aqui essas instruções sobre CD-ROM. Espero que tenha gostado. 
 
2.21. Tudo sobre Linux para quem está migrando do DOS 
 
Será que Linux é bom para você? 
 
O Linux é um bom sistema, você está migrando pra ele do DOS? Bom, mas será 
que você gostará dele como seu sistema? Alguns provedores adoram o Linux 
por ser um sistema operacional Ótimo para a Internet/Intranet. Mas e se você usa 
o Linux num computador caseiro? 
 
Realmente, o Linux (Para quem está migrando do DOS/Windows) é um sistema 
operacional "difícil". Mas para quem quer se aventurar REALMENTE 
nesse mundo, o Linux é uma boa para você. Se você for um cara que só quer coisinha 
na boquinha, recomendo não usar o linux, pois você não usará o sistema realmente. 
 
Se você pretende ou já usa Linux, mesmo que seja a pouco tempo, prepare-se para 
se tornar um Hacker, não um hacker mal, que enche o saco dos Administradores de 
Sistemas, mas sim, um hacker que possui conhecimento. 
 
 
 
Instalei o Linux 
 
Você acaba de instalar o Linux, com os pacotes que quis, programas legais, coisas 
interessantes, criou um usuário pra você (se não, crie agora!), 
se logou como esse usuário, deu o password e agora esta no prompt olhando para 
a tela neste exato momento, se perguntando: "O que faço agora?" 
 
Calma, vamos agora fazer um "teste", vamos fazer tarefas que você faria 
no DOS, vamos comparar os dois sistemas, vamos começar vendo o básico de tudo. 
 
Lembre-se que está seção é um apanhamento geral do resto do manual. 
Você pode encontrar coisas aqui que não encontrara em outras seções. 
Aqui você vai encontrar o básico de tudo, se quiser mais detalhes, veja também 
as outras seções deste manual. Com certeza você sairá com muito conhecimento. 
 
Vamos agora aprender coisas simples: 
 
- Como sair do Linux. Se você estiver no modo texto (terminal), é só digitar 
 CTRL+ALT+DEL, se você estiver no X-Window, você terá primeiro que digitar 
 CTRL+ALT+BACKSPACE, depois você digita CTRL+ALT+DEL. Nunca dê Reset 
 na "tora", pois isso pode danificar seu sistema de arquivos, e algumas coisas 
 você fez não vão ser salvas. 
 
- O Linux tem uma coisa que o DOS não tem, permissões, acessos. Você está logadocomo um usuário normal, e de repente quer executar algum programa ou editar algum 
 arquivo mas quando tenta, dá "Permisson Denied". Quer dizer o que você está tentando 
 não é possível fazer por você como esse usuário. O usuário que pode fazer tudo, eu 
 disse TUDO no sistema, é o root, ou seja, o administrador do sistema. 
 
- Você agora está no prompt. Se o prompt terminar em $ você estará como usuário 
 normal, e quando estiver terminando em #, você está como root. Você agora quer obter 
 ajuda, tente o bom e velho: 
 
$ help 
 
Este comando lhe dá ajuda sobre o bash (uma shell), se você quiser ajuda sobre um 
determinado comando, tente os manuais online: 
 
$ man comando 
 
Isso invoca o manual do comando. Você pode tentar também: 
 
$ apropos comando 
$ whatis comando 
 
e pressione 'q' para sair. 
 
- Quando você vê a sintaxe do comando, você terá que saber que: 
 
Na sintaxe do comando: $ tar -tf < file.tar > [> redir_file] 
o < ... > significa uma coisa essencial ao comando 
o ( ... ) significa uma coisa opcional 
 
No exemplo acima, "file.tar" tem que ser identificado, e "> redir_file" é opcional. 
 
Comparando os comandos 
 
Veja a tabela a seguir: 
 
DOS Linux Notas 
--------------------------------------------------------------------------------- 
 
BACKUP tar -Mcvf device dir/ completamente diferente 
CD dirname\ cd dirname/ quase a mesma sintaxe 
COPY file1 file2 cp file1 file2 igual 
DEL file rm file igual 
DELTREE dirname rm -R dirname/ igual 
DIR ls não é exatamente a mesma sintaxe 
EDIT file vi file eu acho que você não vai gostar 
 emacs file este é melhor 
 jstar file este é tipo o edit do DOS 
FORMAT fdformat, 
 mount, umount sintaxe um pouco diferente 
HELP command man command a mesma filosofia 
MD dirname mkdir dirname/ quase a mesma sintaxe 
MOVE file1 file2 mv file1 file2 igual 
NUL /dev/null igual 
PRINT file lpr file igual 
PRN /dev/lp0, 
 /dev/lp1 igual 
RD dirname rmdir dirname/ quase a mesma sintaxe 
REN file1 file2 mv file1 file2 não é pra arquivos múltiplos 
RESTORE tar -Mxpvf device sintaxe diferente 
TYPE file less file MUITO melhor 
WIN startx poles apart! 
--------------------------------------------------------------------------------- 
 
Arquivos 
 
A estrutura de arquivos do Linux é similar ao do DOS, são estocados 
em diretórios, alguns executáveis outros não... 
 
Aqui vai alguns conceitos básicos: 
 
- No DOS, os arquivos são de forma 8.3, ou seja, não podem passar de 
 8digitos.3digitos. Um exemplo: NOTENOUG.TXT. No Linux, se você 
 instalou o Linux usando uma partição ext2 ou umsdos, você pode fazer 
 melhor, pode colocar nomes de arquivos longos (no máximo 255 caracteres)., 
 um exemplo de arquivo que o Linux pode fazer e o DOS não pode: 
 Este_eh.um.arquivo.MUITO_grande 
 
- No DOS, os caracteres MAIÚSCULOS e minúsculos são tratados da mesma 
 forma. No Linux, eles são completamente diferentes, exemplo: ARQUIVO.tar.gz 
 e arquivo.tar.gz são dois arquivos diferentes, ls é um comando e LS é um erro. 
 
- No Linux não existe extensões .EXE, .COM especial para programas como o DOS, 
 Os programas executáveis no Linux são marcados com um asterisco no final do 
 arquivo. Por exemplo: 
 
$ ls -F 
letter_to_Joe cindy.jpg cjpg* I_am_a_dir/ my_1st_script* old~ 
 
- Os arquivos cjpg* e my_1st_script* são executáveis. No DOS, arquivos 
 de backup terminam com extensão .BAK, no linux, eles terminam com 
 um ~ (tio). No Linux, os arquivos que começam com um ponto são considerados 
 ocultos. Por exemplo: o arquivo .eu.sou.um.arquivo.oculto não é mostrado com 
 um comando ls normal; 
 
Links Simbólicos 
 
No Unix, existe um tipo de arquivo que não existe no DOS: O link simbólico. 
Ele pode funcionar como um redirecionador para um arquivo ou um diretório, 
e pode ser usado em arquivos ou diretórios também; É similar com os atalhos 
do rWindows95. Exemplo de links simbólicos: /usr/X11, que redireciona para 
/usr/X11R6; /dev/modem, que redireciona para /dev/cua0 ou /dev/cua1 
 
Para criar um link simbólico: 
 
$ ln -s < file_or_dir > < linkname > 
 
Exemplo: 
 
$ ln -s /usr/doc/g77/DOC g77manual.txt 
 
Agora você pode referir para g77manual.txt ao invés de /usr/doc/g77/DOC. 
 
Permissões 
 
Todas as informações sobre Permissões que você precisa você encontra na 
seção 2.11. Permissões. 
 
Traduzindo comandos do DOS para o Linux 
 
Na esquerda, os comandos do DOS; na direita, os comandos do Linux: 
 
COPY: cp 
DEL: rm 
MOVE: mv 
REN: mv 
TYPE: more, less, cat 
 
Operadores de Redireção e Direção: < > >> | 
Wildcards: * ? 
nul: /dev/null 
prn, lpt1: /dev/lp0 or /dev/lp1; lpr 
 
 - EXAMPLES - 
 
DOS Linux 
--------------------------------------------------------------------- 
 
C:\HUGO>copy joe.txt joe.doc $ cp joe.txt joe.doc 
C:\HUGO>copy *.* total $ cat * > total 
C:\HUGO>copy fractals.doc prn $ lpr fractals.doc 
C:\HUGO>del temp $ rm temp 
C:\HUGO>del *.bak $ rm *~ 
C:\HUGO>move paper.txt tmp\ $ mv paper.txt tmp/ 
C:\HUGO>ren paper.txt paper.asc $ mv paper.txt paper.asc 
C:\HUGO>print letter.txt $ lpr letter.txt 
C:\HUGO>type letter.txt $ more letter.txt 
C:\HUGO>type letter.txt $ less letter.txt 
C:\HUGO>type letter.txt > nul $ cat letter.txt > /dev/null 
 n/a $ more *.txt *.asc 
 n/a $ cat section*.txt | less 
 
Notas: 
 
- * é melhor no Linux: * mostra todos os arquivos exceto os ocultos 
 .* mostra todos os arquivos ocultos; *.* mostra somente os que tiverem 
 um "." (sem aspas) no meio, seguido de caracteres; p*r mostra tudo 
 que começar com p e terminar com r; *c* mostra todos os arquivos que 
 tiverem um c no meio. 
 
- Quando usado more, pressione SPACE para ler o arquivo, q ou CTRL-C 
 para sair, less é melhor e deixa que você use as setas do teclado. 
 
- Não há UNDELETE, então pense duas vezes antes de apagar alguma 
 coisa; 
 
- Adicionando aos < > >> do DOS, o Linux tem 2> para redirecionar 
 mensagens de erro (stderr); 2>&1 redireciona srderr para stdout, enquanto 
 1>&2 redireciona stdout para stderr; 
 
- O Linux tem mais um wildcardL o []. Use [abc]* mostra arquivos começando 
 com a, b, c; *[I-N,1,2,3] mostra arquivos terminando com I,J,K,L,M,N,1,2,3; 
 
- Não existe um DOS RENAME; para isso se utiliza mv *.xxx *.yyy; 
 
- Use cp -i e mv -i para ser avisado quando um arquivo está para ser 
 sobrescrito. 
 
Multi-tarefa 
 
O Linux é um sistema multi-tarefa, por isso, ele pode ser acessado por vários 
consoles ao mesmo tempo, assim como pode ser rodado vários programas 
ao mesmo tempo. Para mudar o console do 1 a 6, utilize: 
 
ALT+N (Onde N é o número do console) 
 
Exemplo: 
 
ALT+1, ALT+2, ALT+3, ALT+4, ALT+5, ALT+6 
 
Agora você pode ir para o próximo console e o antecedente com: 
 
ALT+RIGHT (Vai pra 1 console A FRENTE) 
ALT+LEFT (Vai pra 1 console ATRÁS) 
 
Se você quiser ir para outra sessão em sair do console, utilize o comando su: 
 
su < usuário > 
 
Exemplo: 
 
su root 
 
Para sair da sessão: 
 
$ exit 
 
Cada programa executado, seja pelo boot ou a manualmente mesmo, fica 
identificado com um

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