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Desafios unidade 1

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Desafio
Você é gestor público de uma determinada localidade e está em uma reunião para a apresentação da proposta orçamentária para o próximo ano.
Durante a apresentação são citados o Plano de Desenvolvimento Integrado, o Plano Plurianual de Ação e a LDO. Em determinado momento, em que um dos membros da reunião tem a palavra, você é questionado sobre a real necessidade da LDO:
Por que precisamos de uma Lei de Diretrizes Orçamentárias? O Plano Plurianual de Ação não é suficiente? No PPA já temos várias informações que servem para auxiliar a gestão. Não podemos excluir a LDO para agilizarmos o processo?
Frente a este questionamento, como você defenderia o uso da Lei de Diretrizes Orçamentárias?
Padrão de resposta esperado
A LDO é uma lei anual (curto/médio prazo), enquanto que o PPA é plurianual (longo prazo), portanto, alguns itens mais detalhados são abordados de forma superficial no PPA, além de estarem suscetíveis a mudanças de um ano para outro. Além disso, a LDO é uma lei que tem por finalidade conectar estes dois planejamentos, de longo prazo (PPA) e o dia-a-dia, que é o orçamento anual (LDO). Sua função é orientar a preparação do orçamento, determinando prioridades e metas do PPA para o próximo ano.
Outro ponto de destaque é que a LDO pode tratar de alterações na legislação tributária e política financeira, bem como mudanças na política salarial e de pessoal, algo que o PPA não contempla.
Diante disto, a LDO é extremamente importante e não pode ser excluída. Ela expande o Plano Plurianual.
Desafio
Suponha que você está ministrando um minicurso que trata sobre Orçamento Público. Nele são detalhadas informações sobre Planejamento Integrado, Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
Em determinado momento da sua explanação, um dos alunos interrompe e faz um questionamento em busca de maior esclarecimento sobre as ferramentas e leis relacionadas ao orçamento público, pois ficou um pouco confuso.
-Não consegui diferenciar a LOA do PPA e da LDO. Poderia me explicar se existe uma relação entre eles e o que compõe a LOA?
O que você responderia neste caso?
Padrão de resposta esperado
A Lei Orçamentária Anual (LOA) está focada no presente, apresentando detalhadamente as ações que serão executadas durante o ano, enquanto o PPA e a LDO representam uma fase de planejamento contábil. As ações diárias devem estar em conformidade com o que foi planejado (no PPA e na LDO), pois a LOA representa a efetivação destes planejamentos de longo e médio prazo.
De acordo com o Artigo 167, I da Constituição Federal, é vedado o início de programas e projetos não incluídos no Plano Plurianual. Logo, todas as ações constantes da Lei Orçamentária Anual devem também estar presentes no PPA, ou seja, o orçamento, para sua validade, deve ser necessariamente compatível com o Plano Plurianual.
Com isso, a LOA compreende 3 classificações:
1. Orçamento fiscal: Poderes da União, fundos, administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais.
2. Orçamento de investimento das empresas: União, direta ou indiretamente, possui a maioria do capital social com direito a voto.
3. Orçamento da seguridade social: Entidades e órgãos da administração direta ou indireta, fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Desafio
Você é o gestor público de determinada localidade. O Plano de Desenvolvimento Integrado foi desenvolvido e agora é necessário transitar do planejamento a longo prazo para o médio prazo. Neste sentido, é chegado o momento de dar o próximo passo, que é trabalhar o Plano Plurianual de Ação (PPA).
Para isto, liste quais etapas deverão ser seguidas para o desenvolvimento e gestão deste PPA e descreva o que deve ser feito em cada uma delas.
Padrão de resposta esperado
1. Inicialmente, tem-se a etapa de Formulação, que é o processo de concepção de programas, ações e metas da administração pública para um período de quatro anos com vistas ao atendimento das diretrizes, objetivos e resultados estratégicos estabelecidos no Plano de Desenvolvimento Integrado.
2. A segunda etapa é de Implementação, que é o processo estruturado que articula diversos tipos de recursos (materiais, humanos, financeiros, internacionais, tecnológicos, institucionais, etc.) para a execução das metas físicas e financeiras das ações que compõem os programas do PPA e alcance os seus objetivos.
3. Outra etapa é o Monitoramento, que consiste em um processo contínuo de acompanhamento de implementação dos programas e ações que compõem o PPA, visando a obtenção de informações para subsidiar decisões e permitir a identificação e a superação de problemas, contribuindo para a obtenção dos resultados desejados.
4. A Avaliação é outra etapa, que é o processo de coleta e análise sistemática de informações sobre características, processos e impactos dos programas que compõem o PPA, com base em critérios de eficácia e efetividade, de forma a gerar recomendações para aperfeiçoar a gestão e a qualidade do gasto público, o aprimoramento do plano plurianual e o alcance dos objetivos estratégicos de governo.
5. Para finalizar, tem-se a etapa de Revisão, que é o processo de adequação do Plano Plurianual às mudanças internas e externas de conjuntura política, administrativa, econômica e social e de aprimoramento de sua concepção por meio da alteração, exclusão e inclusão de programas e ações, conforme recomendações geradas nos processos de monitoramento e avaliação.
Desafio
Suponha que você é um gestor público de determinada localidade e seja responsável pelo orçamento público. Atento de que deve seguir as orientações da Lei de Responsabilidade Fiscal, sabe que um dos principais aspectos que envolve esta lei é a transparência.
Quais mecanismos poderiam ser utilizados para que a transparência esteja presente no processo?
Além disso, liste os tópicos importantes que são tratados na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Padrão de resposta esperado
Para auxiliar na transparência do processo, os mecanismos que podem ser utilizados são:
- A participação popular na discussão e elaboração dos planos e orçamentos já referidos.
- A disponibilidade das contas dos administradores, durante todo o exercício, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
- A emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de execução orçamentária, igualmente de acesso público e ampla divulgação. Os tópicos de destaque tratados na LRF são:
- Execução orçamentária.
- Aspectos operacionais.
- Previsão de receitas.
- Renúncia de receitas.
- Despesas públicas.
- Limites com pessoal.
- Transferências voluntárias.
- Limites de endividamento.
- Regra de ouro.
- Restos a pagar.

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