Buscar

Unidade 1 - Compreendendo a Cadeia de Suprimentos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
UNIDADE 1
COMPREENDENDO 
A CADEIA DE SUPRIMENTOS
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
2
Metas da unidade 1 
Apresentar:
 o conceito de Cadeia de Suprimentos;
 as fases de decisão na Cadeia de Suprimentos;
 a visão do processo de uma Cadeia de Suprimentos;
 a importância dos fluxos da Cadeia de Suprimentos;
 exemplos de Cadeia de Suprimentos. 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
3
Objetivos da unidade 1 
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta unidade, você seja capaz de:
descrever os conceitos push/pull e os ciclos de uma Cadeia de Suprimentos;
identificar as três fases decisivas de uma Cadeia de Suprimentos e explicar o significado de cada uma;
discutir o objetivo de uma Cadeia de Suprimentos e explicar o impacto das decisões de uma Cadeia de Suprimentos no sucesso da empresa.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
4
1.1 - O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? 
Uma Cadeia de Suprimentos engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente.
 Fornecedores
	Fabricantes
 Transportadoras
 Depósitos
 Varejistas
 Próprios clientes
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
5
1.1 - O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? 
Dentro de cada organização, a Cadeia de Suprimentos inclui todas as áreas funcionais envolvidas no pedido do cliente.
 Desenvolvimento de novos produtos
	Marketing
 Operações
 Distribuição
 Finanças
 Serviço de atendimento ao cliente
 Outras
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
6
1.1 - O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? 
O cliente é um componente essencial da Cadeia de Suprimentos. O motivo principal para a existência de qualquer Cadeia de Suprimentos é a satisfação das necessidades do cliente, em um processo gerador de lucros. 
As atividades da Cadeia de Suprimentos iniciam-se com o pedido de um cliente e terminam quando um cliente satisfeito paga pela compra. 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
7
1.1 - O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? 
O termo Cadeia de Suprimentos representa produtos ou suprimentos que se deslocam ao longo da seguinte cadeia: fornecedores, fabricantes, distribuidores (atacadistas), lojistas (varejistas) e clientes.
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
Fabricante
Fabricante
Fabricante
Distribuidor
Distribuidor
Distribuidor
Varejista
Varejista
Varejista
Cliente
Cliente
Cliente
Estágios da Cadeia de Suprimentos
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
8
1.1 - O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? 
Na Cadeia de Suprimentos apenas um responsável é envolvido em cada estágio. Na realidade, um fabricante pode receber material de diversos fornecedores e depois abastecer diversos distribuidores. Portanto, a maioria das cadeias de suprimentos é, na verdade, composta por redes de suprimentos.
Não é necessário que todos os estágios apresentados façam parte da Cadeia de Suprimentos. O projeto da Cadeia de Suprimentos mais adequado dependerá tanto das necessidades do cliente quanto do papel de cada estágio para satisfazer tais necessidades.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
9
1.1 - O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? 
A Cadeia de Suprimentos é dinâmica e envolve três fluxos:
 Informações
 Dinheiro (monetário)
 Produtos (materiais) 
Fornecedor
Fabricante
Distribuidor
Varejista
Cliente
Fluxos da Cadeia de Suprimentos
FLUXO DE PRODUTOS
FLUXO DE DINHEIRO
FLUXO DE INFORMAÇÕES
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
10
1.1 - O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? 
Exemplo: Estágios da Cadeia de Suprimentos de um detergente (Wal-Mart)
P&G ou outro fabricante
CD da Wal-Mart ou terceiro
Loja da
 Wal-Mart
Cliente quer detergente e vai até a Wal-Mart
Fabricante de Plástico
Embalagens da Tenneco
Ind. química (p. ex. companhias de petróleo
Fabricantes de papel
Industria de madeira
Ind. química (p. ex. companhias de petróleo
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
11
1.1 - O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? 
Objetivo da Cadeia de Suprimentos
O objetivo da Cadeia de Suprimentos é maximizar o valor global gerado. 
O valor global gerado por uma Cadeia de Suprimentos é a diferença entre o valor do produto final para o cliente e o esforço realizado pela Cadeia de Suprimentos para atender ao seu pedido.
Para a maioria das cadeias de suprimentos comerciais, o valor estará fortemente ligado à lucratividade da Cadeia de Suprimentos, que é a diferença entre a receita gerada pelo cliente e o custo total no decorrer da cadeia.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
12
1.1 - O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? 
Objetivo da Cadeia de Suprimentos
A lucratividade da Cadeia de Suprimentos é o lucro total a ser dividido pelos estágios de Cadeia de Suprimentos. Quanto maior a lucratividade, mais bem-sucedida será a Cadeia de Suprimentos.
O sucesso da Cadeia de Suprimentos deve ser mensurado em termos de lucratividade da cadeia inteira e não com base nos lucros de um estágio isolado.
Existe apenas uma fonte de receita para qualquer Cadeia de Suprimentos: o cliente. 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
13
1.1 - O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? 
Objetivo da Cadeia de Suprimentos
Todos os fluxos de informação, produtos (materiais) e dinheiro (monetário) geram custos dentro da cadeia. Portanto, o gerenciamento adequado desses fluxos é a chave para o sucesso da Cadeia de Suprimentos.
O gerenciamento da Cadeia de Suprimentos envolve o controle dos fluxos entre os estágios da cadeia para maximizar a lucratividade total.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
14
1.2 – FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O gerenciamento da Cadeia de Suprimentos bem-sucedido exige diversas decisões relacionadas ao fluxo de informações, de produtos e de dinheiro.
Essas decisões são tomadas em três fases: Estratégia ou projeto; Planejamento; Operação. 
1. Estratégia ou projeto da Cadeia de Suprimentos
As decisões nesta fase são conhecidas como decisões estratégicas. São tomadas pensando-se a longo prazo (anos) e sua alteração repentina é muito cara.
Durante essa fase, a empresa decide como estruturar a Cadeia de Suprimentos. Determina qual será a configuração da cadeia e que processos cada estágio deverá desempenhar. 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
15
1.2 – FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
As decisões nesta fase incluem:
Localização da empresa
Capacidade de produção e das instalações para armazenagem
Produtos a serem fabricados ou estocados em diversos locais
Meios de transporte a serem disponibilizados
Tipos de sistema de informação 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
16
1.2 – FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Planejamento da Cadeia de Suprimentos
Nesta fase, as empresas definem um conjunto de políticas operacionais que lideram as operações a curto prazo.
A configuração da Cadeia de Suprimentos determinada na fase estratégica é fixa, por tanto estabelece restrições dentro das quais cada planejamento deve ser realizado.
Na fase de planejamento a empresa estabelece parâmetros dentro dos quais a Cadeia de Suprimentos funcionará durante um período de tempo especificado.
GESTÃO DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
17
1.2 – FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
As decisões nesta fase incluem:
Previsão de demanda para o ano seguinte
Decisões sobre quais mercados deverão ser supridos e de que locais
Construção dos estoques
Terceirização de fabricação
Políticas de reabastecimento e estocagem a serem seguidas
Periodicidade e dimensão das campanhas de marketing
Na fase de planejamento as empresas devem incluir a incerteza na demanda, nas taxas de cambio, na competição desse período de tempo
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
18
1.2 – FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
3. Operação da Cadeia de Suprimentos
Nesta fase, o objetivo é implementar as políticas operacionais da melhor maneira possível.
O período de tempo considerado é semanal ou diário e durante essa fase as empresas tomam decisões sobre pedidos individuais de clientes.
Na fase operacional, a configuração da Cadeia de Suprimentos é considerada fixa e as políticas de planejamento como já definidas.
Como as decisões operacionais são tomadas a curto prazo (minutos, horas, dias), há menos incerteza em relação à demanda.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
19
1.2 – FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
As decisões nesta fase incluem:
As empresas distribuem os pedidos para o estoque e produção
Determinam a data em que o pedido deverá ser atendido
Geram inventário nos depósitos
Adaptam o pedido a um meio de transporte ou expedição apropriados
Organizam as entregas dos caminhões
Encaminham os pedidos de reabastecimento
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
20
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
A Cadeia de Suprimentos é uma sequência de processos e fluxos que acontecem dentro e entre diferentes estágios, e que se combinam para atender à necessidade de um cliente por um produto. 
Há duas maneiras de visualizar os processos realizados na Cadeia de Suprimentos:
1. Visão cíclica
2. Visão push/pull (empurrados/puxados)
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
21
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
Na visão cíclica, os processos da cadeia são divididos em uma série de ciclos, cada um realizado na interface entre dois estágios sucessivos da cadeia. 
Considerando os cinco estágios de uma Cadeia de Suprimentos (cliente, varejista, distribuidor, fabricante e fornecedor), todos os processos da cadeia podem ser desmembrados em quatro ciclos:
 ciclo do pedido do cliente
 ciclo do reabastecimento
 ciclo de fabricação
 ciclo de suprimentos 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
22
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
Ciclos
Estágios
Cliente
Varejista
Distribuidor
Fabricante
Fornecedor
Ciclo de pedido do cliente
Ciclo de reabastecimento
Ciclo de fabricação
Ciclo de suprimentos
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
23
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
A visão cíclica de uma Cadeia de Suprimentos é muito útil pois facilita as decisões operacionais, porque ela especifica claramente os papéis e as responsabilidades de cada componente da cadeia. 
A visão cíclica possibilita maior clareza, por exemplo, durante a criação de sistemas de informação que apóiem as operações da cadeia, enquanto as responsabilidades e os objetivos são claramente definidos. 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
24
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
O ciclo de pedido do cliente ocorre na interface entre o cliente e o varejista e inclui todos os processos diretamente envolvidos no recebimento e no atendimento ao pedido do cliente.
- Principal objetivo: satisfazer a demanda do cliente.
- Processos envolvidos: chegada do cliente, emissão do pedido do cliente, atendimento ao pedido do cliente e recebimento do pedido pelo cliente.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
25
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Chegada do cliente
Emissão do pedido do cliente
Recebimento do pedido do cliente
Atendimento ao pedido do cliente
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
26
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Chegada do cliente: refere-se ao momento em que o cliente chega ao local onde ele tem acesso às opções e decide o que vai comprar.
	Objetivo: maximizar a transformação das chegadas em pedidos. 
	Exemplos: supermercado, central de telemarketing, Internet .
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
27
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Emissão do pedido do cliente: refere-se à comunicação do cliente ao varejista sobre que produtos ele tem interesse em adquirir.
	Objetivo: garantir que a emissão do pedido seja ágil e precisa e que seja comunicada aos demais processos da cadeia a ela ligados.	
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
28
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Atendimento ao pedido do cliente: é quando o pedido é atendido e enviado ao cliente.
	Objetivo: enviar os pedidos completos e corretos aos clientes seguindo os prazos determinados, com o menor custo possível.	
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
29
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
a) Ciclo de pedido do cliente
Recebimento do pedido pelo cliente: o cliente recebe o pedido e tem posse sobre ele. Os registros desse recebimento devem ser atualizados e o pagamento iniciado.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
30
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
O ciclo de reabastecimento ocorre na interface entre o varejista e o distribuidor e engloba todos os processos ligados ao reabastecimento dos estoques do varejista. 
- Principal objetivo: restaurar os estoques do varejista a um custo mínimo e oferecer simultaneamente a disponibilidade de produto necessária ao cliente.
- Processos envolvidos: acionamento do pedido do varejista, emissão do pedido do varejista, atendimento ao pedido do varejista e recebimento do pedido pelo varejista.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
31
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
Acionamento do pedido do varejista
Emissão do pedido do varejista
Recebimento do pedido do varejista
Atendimento ao pedido do varejista
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
32
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
Acionamento do pedido do varejista: ao atender à demanda do cliente, o varejista tem seu estoque esgotado, devendo ser reabastecido para atender a solicitações futuras. Durante o ciclo de reabastecimento é muito importante o planejamento de uma política de reabastecimento ou a emissão de pedidos que acionem um pedido a partir de um estágio anterior (possivelmente, o distribuidor ou o fabricante).
	Objetivo: maximizar a lucratividade equilibrando disponibilidade de produto e custo.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
33
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
Emissão do pedido do varejista: o processo é semelhante ao de emissão de pedido do cliente ao varejista. A única diferença é que agora o varejista é o cliente, efetuando seus pedidos junto ao distribuidor ou ao fabricante.
	Objetivo: garantir que a emissão do pedido seja precisa e que seja transmitida rapidamente aos demais processos da cadeia a ele relacionados.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
34
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
Atendimento ao pedido do varejista: o processo é muito semelhante ao de atendimento ao pedido do cliente. A diferença é que esse processo pode ocorrer tanto no distribuidor quanto no fabricante. Uma distinção muito importante é que os pedidos de clientes costumam ser muito menores que os pedidos de varejistas.
	Objetivo: reabastecer seu estoque no prazo e minimizar os custos.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
35
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Ciclo de reabastecimento
Recebimento do pedido pelo varejista: uma vez que o pedido de reabastecimento chega ao varejista, ele deve providenciar (entregar) o que foi pedido, atualizar os registros de estoques e quitar todas as contas a pagar. Esse processo envolve fluxo de produto do distribuidor para o varejista, bem como fluxo financeiro e de informações.
	Objetivo: atualizar os estoques e abastecer as prateleiras de maneira rápida e precisa, com o menor custo possível.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
36
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
O ciclo de fabricação ocorre na interface entre o distribuidor e o fabricante (ou varejista e fabricante) e inclui todos os processos envolvidos no reabastecimento dos estoques do distribuidor (ou varejista). O ciclo de fabricação é acionado pelos pedidos dos clientes (no caso de compras por encomenda), pelos pedidos de reabastecimento de um varejista ou distribuidor ou pela previsão de demanda dos clientes e pela disponibilidade atual de produtos nos depósitos de produtos acabados do fabricante.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
37
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
- Processos envolvidos: chegada do pedido do distribuidor, varejista ou cliente; programação para a produção; fabricação e transporte; e recebimento pelo distribuidor, pelo varejista ou pelo cliente.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
38
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Chegada do pedido
Programação para produção
Recebimento
Fabricação e transporte
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
39
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Chegada do pedido: o distribuidor programa o acionamento do pedido de reabastecimento com base na previsão da futura demanda e nos estoques já existentes. O pedido resultante é então transmitido ao fabricante. Em outras ocasiões, o fabricante produz para estocagem com base na disponibilidade do produto e na previsão de futuras demandas.
	Esse processo é semelhante ao processo de acionamento do pedido do varejista no ciclo de reabastecimento.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
40
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Programação para produção: esse processo é semelhante ao processo de emissão de pedido do ciclo de reabastecimento, no qual o estoque é adaptado ao pedido. Durante esse processo os pedidos são integrados ao planejamento ou à programação da produção (quanto e quando produzir).
	Objetivo: maximizar a quantidade de pedidos atendidos no prazo, mantendo os custos baixos.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
41
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Fabricação e transporte: esse processo é equivalente ao processo de atendimento ao pedido, descrito no ciclo de reabastecimento. Durante o processo de fabricação, o fabricante produz de acordo com a programação da produção, atendendo aos padrões de qualidade. Durante o processo de transporte, o produto é transportado ao consumidor, ao varejista, ao distribuidor ou ao depósito de produtos acabados.
	Objetivo: entregar o produto na data prometida, atendendo aos padrões de qualidade e mantendo os custos baixos. 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
42
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
c) Ciclo de fabricação
Recebimento: o produto é recebido pelo distribuidor, pelo depósito de produtos acabados, pelo varejista ou pelo cliente e os registros de estoques são atualizados.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
43
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
d) Ciclo de suprimentos
O ciclo de suprimentos ocorre na interface entre o fabricante e o fornecedor e inclui todos os processos necessários para garantir que os materiais estejam disponíveis e a fabricação ocorra sem atrasos. Durante o esse ciclo, o fabricante faz pedidos de materiais aos fornecedores para reabastecer seus estoques.
- Processos envolvidos: pedido baseado na programação do fabricante ou nas necessidades de estocagem; programação de produção do fornecedor; fabricação e transporte de componentes; e recebimento pelo fabricante.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
44
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos
d) Ciclo de suprimentos
Pedido baseado na programação do fabricante ou nas necessidades de estocagem
Programação de produção do fornecedor
Recebimento pelo fabricante
Fabricação e transporte de componentes
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
45
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Todos os processos da Cadeia de Suprimentos recaem em uma das duas categorias, dependendo do tempo de sua execução compatível com a demanda do cliente.
a) Processos pull (puxados):
a execução é iniciada em resposta aos pedidos dos clientes;
a demanda é conhecida com certeza;
também podem ser definidos
como processos reativos porque reagem à demanda do cliente.	
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
46
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
b) Processos push (empurrados):
São executados em antecipação aos pedidos dos clientes;
a demanda não é conhecida e deve ser prevista;
também podem ser definidos como processos especulativos porque respondem a uma especulação (ou previsão) e não a uma demanda real.	
A fronteira push/pull em uma Cadeia de Suprimentos separa os processos push (empurrados) dos processos pull (puxados).
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
47
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Uma visão push/pull da Cadeia de Suprimentos é muito útil ao considerarmos decisões estratégicas relacionadas ao projeto da cadeia. Essa visão nos força a uma análise mais global dos processos da cadeia ligados ao pedido do cliente. Tal visão pode, por exemplo, resultar na transferência de responsabilidades de determinados processos para um estágio diferente da cadeia, desde que essa transferência permita que um processo push (empurrado) se transforme em um processo pull (puxado).
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
48
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Exemplo das visões push/pull e cíclica para a Cadeia de Suprimentos da L. L. Bean
A L. L. Bean faz entregas pelo correio. Ela recebe os pedidos dos clientes através de sua central de telemarketing ou através do site da Web e mantém um estoque de produtos com o qual atende a esses pedidos.
Logo:
todos os processos do ciclo de pedido do cliente são processos pull (puxados).
todos os processos dos ciclos de reabastecimento, fabricação e suprimentos são processos push (empurrados). 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
49
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Cliente
L. L. Bean
Fabricante
Fornecedor
Ciclo de pedido do cliente
Ciclo de reabastecimento e de fabricação
Ciclo de suprimentos
PROCESSOS PULL (puxados)
Chegada do pedido do cliente
PROCESSOS PUSH (empurrados)
Ciclo do pedido do cliente
Ciclos de reabastecimento, fabricação e suprimentos
Processos push/pull na Cadeia de Suprimentos da L. L. Bean
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
50
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Exemplo das visões push/pull e cíclica para a Cadeia de Suprimentos da Dell
A Dell fabrica computadores sob encomenda (não há estoque de produtos acabados). Ela vende diretamente ao cliente (não usa revendedores ou distribuidores). Ela mantém estoque de componentes e reabastece esse estoque em antecipação à demanda do cliente.
Logo:
todos os processos nos ciclos do pedido do cliente e de fabricação são processos pull (puxados).
todos os processos no ciclo de suprimentos são processos push (empurrados). 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
51
1.3 – VISÃO DO PROCESSO DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS
2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos
Cliente
Fabricante (Dell)
Fornecedor
Ciclo do pedido do cliente e de fabricação
Ciclo de suprimentos
PROCESSOS PULL (puxados)
Chegada do pedido do cliente
PROCESSOS PUSH (empurrados)
Ciclo do pedido do cliente e de fabricação
Ciclo de suprimentos
Processos push/pull na Cadeia de Suprimentos da Dell
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
52
1.4 – A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Existe uma estreita ligação entre o projeto e o gerenciamento dos fluxos da cadeia de Suprimentos (produtos, informação e dinheiro) e o sucesso da empresa.
Exemplo de sucesso
A Dell Computer é um exemplo de empresa que usou com sucesso boas práticas de cadeia de Suprimentos para apoiar sua estratégia competitiva.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
53
1.4 – A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Dados da Dell Computer:
 Fundada em 1984
 Em 1998 se torna uma empresa de US$ 12 bilhões
 Desde de 1993 registra lucros superiores a 65% ao ano 
A Dell atribui grande parte de seu sucesso ao modo como administra os fluxos – produtos, informações e dinheiro – dentro de sua Cadeia de Suprimentos.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
54
1.4 – A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O modelo básico de Cadeia de Suprimentos da Dell é a venda direta aos clientes. Como não há necessidade de distribuidores e varejistas, a Cadeia de Suprimentos da Dell possui apenas três estágios – cliente, fabricante e fornecedores. 
Estágios da Cadeia de Suprimentos da Dell
Fornecedor
Fornecedor
Fornecedor
Cliente
Cliente
Cliente
Fabricante
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
55
1.4 – A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Práticas adotadas pela Dell:
Estabelece contato direto com seus clientes: melhores previsões;
Segmenta e analisa as necessidades dos clientes e a lucratividade de cada segmento;
Constante esforço para atender o cliente em tempo real, por telefone ou pela Internet;
Alto giro de estoque: mantém um estoque válido apenas por cerca de 10 dias. Os concorrentes mantém estoque por cerca de 80 a 100 dias (trabalham com varejistas);
Sofisticada troca de informações: fornece dados a seus fornecedores em tempo real sobre a situação atual da demanda; 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
56
1.4 – A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Criou paginas personalizadas na web para que seus fornecedores principais pudessem acessar as previsões de demanda e outras informações ligadas ao cliente;
Não mantém estoques de alguns componentes, como os monitores, que são fabricados pela SONY, no México;
Em alguns casos a Dell mantém seu estoque de componentes na fábrica por apenas algumas horas;
Os estoques reduzidos ajudam a garantir que determinados defeitos não atinjam uma grande quantidade de produtos;
Os PCs com novos chips da Intel são introduzidos no mercado mais rápido que a concorrência;
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
57
1.4 – A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Quando os preços caem (aconteceu em 1998), a Dell tem menos estoques a serem desvalorizados;
Administra o fluxo de caixa com muita eficiência: consegue receber o dinheiro de seus clientes, em média, 5 dias antes do dia previsto para o pagamento de seus fornecedores. 
Nitidamente, o projeto da cadeia de Suprimentos da Dell e o gerenciamento adequado de seus fluxos de produtos, informações e dinheiro têm um papel crucial no sucesso da empresa.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
58
1.5 – EXEMPLOS DE CADEIA DE SUPRIMENTOS
Neste tópico você deve ler, no capítulo 1 do livro adotado, as características das Cadeias de Suprimentos das seguintes empresas:
1. Micron Electronics Inc. – vendas diretamente ao cliente
2. Eleven – uma loja de conveniência
3. W. W. Grainger e McMaster-Carr – fornecedores de produtos para manutenção, reparos e operações
4. Toyota – fabricante mundial de automóveis
5. Amazon.com – um e-business
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
UNIDADE 1 - COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS
PROF. ALTAIR FONTES
59
BIBLIOGRAFIA
CHOPRA, Sunil; MEINDL,
Peter. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando