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Organização Funcional do Sistema Nervoso

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Organização Morfofuncional I Rita Erika - 1º período - Medicina
Organizaçã� Funciona� d� Sistem�
Nerv�s� � � S.N Autônom� � �
Medul� Adrena�
Estrutur� � Funçõe� Nerv�sa�
Sistema Nervoso Central
Cérebro
- telencéfalo/hemisfério cerebral
- diencéfalo
> > epitálamo, tálamo e hipotálamo
Tronco Encefálico
- mesencéfalo
- ponte
- bulbo
Cerebelo
Medula Espinhal
O sistema nervoso tem o papel de receber as
informações do meio interno ou do meio
externo, integrar essas respostas e produzir
uma resposta adequada.
O sistema nervoso periférico leva as
informações do meio externo para o sistema
nervoso central, por meio dos órgãos
sensitivos através dos nervos aferentes. Se o
sistema nervoso manda a informação para os
órgãos efetores na periferia é através dos
nervos eferentes.
Os movimentos voluntários são controlados
pelos nervos somáticos motores, inervação
eferente somática motora, pois controla os
músculos esqueléticos de forma voluntária.
Já o controle involuntário se dá por meio do
sistema nervoso autônomo
Sistema Nervoso Periférico
- Sistema Nervoso Autônomo: controle
involuntário e inconsciente
- Sistema Nervoso Somático: controle
voluntário e consciente
Composição dos nervos
Se compõe a partir de estruturas chamadas
de neurônios
- dendritos: que recebe o impulso
nervoso
- corpo celular: é a sede da célula
nervosa[
- axônio: prolongamento que conduz o
impulso, ele é envolto por bainha de
mielina, o que permite que o impulso
seja saltatório
Fibra Nervosa/ Nervo: axônio , bainha de
mielina e sua estrutura de revestimento
(endoneuro)
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O axônio está envolto pela bainha de
mielina e está está envolta pelo endoneuro,
que é uma estrutura de tecido conjuntivo.
Um conjunto de fibras ficam envoltas por
uma estrutura chamada de perineuro
formando o fascículo/feixe de fibras. Vários
fascículos se juntam, sendo envolvidos pelo
epineuro para formar um nervo.
Conduçã� Nerv�s�
Ocorre por movimento iônico
Em determinadas regiões a concentração de
sódio é maior no meio extracelular e de
potássio no meio intracelular, quando uma
região é estimulada, há um influxo de sódio,
causando uma despolarização da
membrana, depois a carga se inverte devido
ao excesso de sódio que entrou, tornando o
meio interno positivo, gerando a inversão.
Nesse momento os canais de potássio
começam a sair, esse processo é chamado de
repolarização. E assim, o impulso nervoso é
transmitido até chegar na porção terminal.
Como a maioria das fibras são mineralizadas,
a condução só vai ocorrer nas regiões sem
mielina, nos chamados Nó de Ranvier,
configurando a condução nervosa como
saltatória.
Sina�s�
Junção de um neurônio pré com um
neurônio pós sináptico. Na terminação
pré-sináptica permite a entrada de cálcio que
promovem exocitose das vesículas, a
membrana terminal do neurônio é
semelhante a das vesículas e se fundem,
permitindo a liberação do neurotransmissor
na fenda sináptica. Esse neurotransmissor vai
se ligar a seu respectivo receptor e promover
inibição ou excitação no neurônio
pós-sináptico.
**. A sinapse entre um neurônio
pós-ganglionar autonômico e a sua
célula-alvo é chamada de junção
neuroefetora (lembre-se que os alvos
também são chamados de efetores).
Sistem� Neurovegetativ�/Autônom�
Inervação
Parte do SNC com o neurônio
pré-ganglionar, gânglio autonômico
(simpático ou parassimpático) e neurônio
pós-ganglionar (vai inervar um tecido alvo).
Essa inervação vai controlar vários tipos de
mecanismo no corpo.
A região do SNC de onde parte o sistema
nervoso autônomo parassimpático é o tronco
encefálico ou da região terminal da medula
para controlar os órgãos efetores e os
gânglios parassimpáticos estão todos
próximos ao órgão. Já a inervação do sistema
nervoso simpático parte da medula na região
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de T1 até mais ou menos L2, L3 e vai para
gânglios paravertebrais (gânglios próximos) e
só depois vai para o órgão que está longe.
** O sistema nervoso parassimpático tem
uma inervação pré-ganglionar longe, pois os
gânglios estão longe do tronco encefálico e
próximo ao órgão.
*** O sistema nervoso simpático tem uma
inervação pré-ganglionar curta pois está
perto dos próximos gânglios paravertebrais.
Componentes
● nervos
● gânglios
● plexos (associação de gânglios)
Sistema Nervoso Simpático
Inervação simpática parte da medula na
altura da T1 até a L2 para a inervação dos
gânglios paravertebrais, exceto o gânglio
celíaco e gânglio mesentérico.
Tendo uma inervação pré-ganglionar curta e
uma inervação pós-ganglionar longa.
Sistema Nervoso Parassimpático
Parte do tronco cerebral ou da medula sacral,
tendo uma inervação pré-ganglionar longa e
uma pós-ganglionar curta.
O controle das ações voluntárias e
involuntárias se dá por meio dos nervos
eferentes. O SNC vai receber os estímulos
que vem pelos nervos aferentes vai integrar
(sinapses) e produz uma resposta, tendo
duas possibilidades de resposta ou
voluntária/consciente ou
involuntária/inconsciente.
A resposta voluntária é via sistema nervoso
somático motor. Já a resposta involuntária é
por meio das vias autonômicas
Via Somática Motora
Parte do SNC de regiões chamadas de
“regiões geradoras do movimento”, é uma
inervação direta que do SNC direto para o
órgão efetor, nesse caso sempre são os
músculos esqueléticos.
Na porção terminal do neurônio eferente
somático motor, o neurotransmissor liberado
é a acetilcolina e o receptor é o nicotínico II,
essa ligação provoca contração muscular.
Via Autonômica
Controla órgãos e vísceras internas
Via Parassimpática
Parte do SNC do tronco cerebral ou da
medula na porção sacral.
Inicia-se com uma inervação pré-ganglionar
longa que irá liberar acetilcolina para um
receptor, no gânglio parassimpático, do tipo
nicotínico I que vai excitar uma inervação
pré-ganglionar curta liberando novamente
acetilcolina para se ligar a receptores
muscarínicos do tipo I (os demais), II
(músculo cardíaco) ou III (músculo liso) e
então produzir no órgão efetor (pode ser
músculo liso, cardíaco, algumas glândulas,
parte do tecido adiposo)
1. Tanto os neurônios pré-ganglionares
simpáticos quanto os parassimpáticos
liberam acetilcolina (ACh) como
neurotransmissor, o qual atua sobre os
receptores colinérgicos nicotínicos
(nAChR) dos neurônios
pós-ganglionares
2. A maioria dos neurônios
pós-ganglionares parassimpáticos
secreta acetilcolina, a qual atua sobre
os receptores colinérgicos
muscarínicos (mAChR) das
células-alvo.
Via Simpática
Apresenta uma inervação que parte da
medula na altura de T1 a L2, tem uma
inervação pré-ganglionar curta, liberando
para os gânglios acetilcolina para receptores
nicotínicos I, que vai estimular uma inervação
pré ganglionar longa que vai liberar na
porção terminal um conjunto de
neurotransmissores chamados de
catecolaminas (adrenalina e noradrenalina),
que se ligam a receptores dos tipo
adrenérgicos (tipos alfa ou tipo beta)
1. Tanto os neurônios pré-ganglionares
simpáticos quanto os parassimpáticos
liberam acetilcolina (ACh) como
Organização Morfofuncional I Rita Erika - 1º período - Medicina
neurotransmissor, o qual atua sobre os
receptores colinérgicos nicotínicos
(nAChR) dos neurônios
pós-ganglionares
2. A maioria dos neurônios
pós-ganglionares simpáticos secreta
noradrenalina (NA), a qual atua sobre
os receptores adrenérgicos das
células-alvo
Via da Medula Adrenal
é semelhante a uma via simpática. A
inervação parte de T1 indo para a glândula
medula adrenal e vai liberar acetilcolina que
vai se ligar a receptores nicotínicos tipo I e
essa estrutura vai liberar na corrente
sanguínea as catecolaminas (adrenalina e
noradrenalina), uma vez na corrente
sanguínea pode atingir qualquer tecido alvo
que possua os receptores adrenérgicos.
Resumão
Organização Morfofuncional IRita Erika - 1º período - Medicina
➔ Ambas as vias simpática e parassimpática consistem em dois neurônios (pré-ganglionar e
pós-ganglionar) dispostos em série. Uma exceção a essa regra é a medula da glândula
suprarrenal, na qual os neurônios simpáticos pós-ganglionares foram modificados,
formando um órgão neuroendócrino.
➔ Todos os neurônios autonômicos pré-ganglionares secretam acetilcolina que se liga a
receptores nicotínicos. A maioria dos neurônios simpáticos secreta noradrenalina sobre
receptores adrenérgicos. A maioria dos neurônios parassimpáticos secretam acetilcolina
que se liga a receptores colinérgicos muscarínicos.
➔ As vias simpáticas originam-se nas regiões torácica e lombar da medula espinal. As vias
parassimpáticas deixam o SNC pelo tronco encefálico e pela região sacral da medula
espinal.
➔ A maioria dos gânglios simpáticos localizam-se próximo à medula espinal (são
paravertebrais). Os gânglios parassimpáticos estão localizados próximos ou dentro dos
órgãos-alvo.
➔ A divisão simpática controla funções importantes em situações de estresse ou emergência
(luta ou fuga). A divisão parassimpática predomina durante atividades de repouso e
digestão.
Referências
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. Artmed editora, 2010.

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