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Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Contrabaixo Elétrico 
 
Introdução 
 
O que é o contrabaixo? 
 
 O contrabaixo é um instrumento de cordas, harmônico e melódico, 
que atua na região grave da música. 
 
 Para entendermos melhor a funcionalidade desse instrumento temos 
que nos remeter ao passado, pois assim, facilitará nosso aprendizado e 
consequentemente a execução das músicas no mesmo. 
 
 Um breve resumo da origem do nome e da funcionalidade do 
instrumento é: 
 
O nome contrabaixo vem da união das palavras contracanto (que 
seria uma melodia que não é a melodia principal) e a palavra baixo (que 
indica a parte mais grave do som), originando assim o nome 
CONTRABAIXO, “contra” de contracanto e “baixo” indicando a região 
que se realizará esse contracanto. A partir dessa definição, a “tradução” da 
palavra contrabaixo seria: Melodia (que não a principal) feita em uma 
região grave na música, ou seja, um contracanto grave. 
 
 Agora que compreendemos a origem e a funcionalidade do 
instrumento que escolhemos para tocar, iremos conhecer as 
particularidades dele. 
 
 Existem vários modelos de contrabaixo, ou simplesmente baixo. O 
modelo mais comum é o baixo de 4 (quatro) cordas, mas também existem 
baixos com 5 (cinco), 6 (seis), 7 sete (sete), 8 (oito), enfim, existem 
modelos com 11 (onze) ou mais cordas dependendo da necessidade de cada 
instrumentista. 
 
 Neste curso iremos nos basear na realidade do aluno, iremos 
enfatizar o instrumento que você possuir. Se você ainda não possui o 
instrumento e quer saber qual é o mais indicado para você, conversaremos 
sobre o estilo de música que você mais gosta e eu indicarei o que for mais 
adequado ao seu perfil. 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
O contrabaixo elétrico 
 
 
Veremos agora as partes do instrumento: 
 
PONTE - Uma peça muito importante do baixo. Embora pareça apenas um 
apoio para as cordas, é ela quem faz a transferência das vibrações da corda 
para a madeira do corpo. Em alguns baixos, as cordas não são presas na 
ponte, mas sim diretamente no corpo, visando um melhor aproveitamento 
dos graves. 
 
CAPTADORES - Tem a função de transformar a vibração das cordas em 
som. Através da indução magnética, o som é captado e transmitido para a 
saída. Entre os vários modelos de captadores, os mais comuns são: o jazz 
(padrão Jazz Bass), EMG, Bartollini, entre outros. 
 
CORPO - Responsável direto pelo timbre do instrumento. Assim como no 
violão existe a caixa acústica, o corpo do baixo é quem vibra, dando sustain 
(a duração e permanência do som) e grave necessário ao baixo. 
 
MÃO – É a parte onde se prende as cordas e as tarraxas. Além de servir 
para fixação das tarraxas, tem muita influência no equilíbrio do 
instrumento. 
TARRACHAS - Responsável pela afinação do instrumento, merece 
cuidados especiais quanto à manutenção e conservação. 
 
BRAÇO – Parte fundamental do instrumento, deve ser firme o suficiente e 
de madeira estável. Requer cuidados quanto ao uso do tirante, que é interno 
ao braço. Recomenda-se apenas que pessoas qualificadas façam a 
regulagem deste. 
TRASTES – São pequenas faixas de metal que se estendem ao longo do 
braço, são responsáveis pela limitação e localização das notas. A distância 
entre um traste e outro chamamos de casa. 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Notas Musicais 
 
 
 
 Após ter sido apresentado (a) ao contrabaixo, iremos agora conhecer 
as notas musicais. 
 
 
 As notas musicais são: 
 
 
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI 
 
 
 Cada nota musical irá receber uma letra do alfabeto que irá 
representá-la, essa representação gráfica da nota musical é o que chamamos 
de cifra. 
 
 
 Segue abaixo as notas musicais e suas respectivas cifras: 
 
 
 
 
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI 
 
 C – D – E – F – G – A – B 
 
 
 
 Devemos ter em mente essa relação das notas e suas cifras 
correspondentes para tocarmos as músicas e darmos continuidade ao nosso 
estudo. 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
 
 
Cordas do baixo 
 
 
 Estudaremos agora a afinação das cordas do baixo. Neste tópico 
iremos abordar o estudo das notas das cordas dos baixos de 4, 5 e 6 cordas 
respectivamente. 
 
 Cada corda do baixo irá receber um “nome” como cada um de nós, 
só que este “nome” é uma nota musical, e é através dela que iremos obter 
as demais notas no braço do instrumento. Por isso, é muito importante 
saber as notas que cada corda tocada solta irá soar. 
 
 As cordas do baixo são contadas de baixo para cima, ou seja, da 
corda mais fina para a mais grossa. Segue abaixo a relação das cordas: 
 
 
Baixo de 4 cordas 
 
 
1 – SOL ( G ) 
 
2 – RÉ ( D ) 
 
3 – LÁ ( A ) 
 
4 – MI ( E ) 
 
 
Baixo de 5 cordas 
 
 
1 – SOL ( G ) 
 
2 – RÉ ( D ) 
 
3 – LÁ ( A ) 
 
4 – MI ( E ) 
 
5 – SI ( B ) 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
 
Baixo de 6 cordas 
 
 
1 – DÓ ( C ) 
 
2 – SOL ( G ) 
 
3 – RÉ ( D ) 
 
4 – LÁ ( A ) 
 
5 – MI ( E ) 
 
6 – SI ( B ) 
 
 
 
• Lembrando que cada instrumento tem a sua particularidade, há 
técnicas empregadas a cada tipo de contrabaixo, não se toca um 
contrabaixo de 6 cordas por exemplo como se toca um de 4 cordas, 
apesar de serem todos contrabaixo, a maneira de tocar empregada a 
cada um muda de acordo com sua particularidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Mãos 
 
 
 Falaremos agora sobre nossas mãos. É importante saber a 
nomenclatura dos dedos para dar continuidade ao nosso estudo. 
 
 
 Na mão esquerda, utilizaremos somente os dedos: indicador ( 1 ), 
médio ( 2 ), anelar ( 3 ) e mínimo ( 4 ), cada um receberá um número 
correspondente a ele como mostrará a figura abaixo. 
 
 
 Na mão direita, utilizaremos, a princípio, somente os dedos: 
indicador ( i ) e o dedo médio ( m ), como mostra a figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dividiremos agora o estudo das mãos em duas partes, mão direita e 
mão esquerda. Iniciaremos nosso estudo com a mão direita. 
 
 
Mão direita 
 
 
 Segue abaixo os exercícios propostos: 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
 1 – Alternando os dedos indicador e médio, toque nas cordas como 
descrito abaixo: 
 
 
 
Corda G (1ª corda) Dedos ( m / i / m / i ) 
 
 
 
Corda G (1ª corda) Dedos ( i / m / i / m ) 
 
 
 
 
 
 
 
Corda D (2ª corda) Dedos ( m / i / m / i ) 
 
 
 
Corda D (2ª corda) Dedos ( i / m / i / m ) 
 
 
 
 
 
 
Corda A (3ª corda) Dedos ( m / i / m / i ) 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
 
Corda A (3ª corda) Dedos ( i / m / i / m ) 
 
 
 
 
 
 
 
Corda E (4ª corda) Dedos ( m / i / m / i ) 
 
 
 
 
Corda E (4ª corda) Dedos ( i / m / i / m ) 
 
 
 
 
 
 
• Fazer os exercícios lentamente e aumentando a velocidade 
gradativamente. Não devemos nos preocupar com a velocidade do 
exercício, mas com a qualidade e execução perfeita obedecendo à 
variação dos dedos da mão direita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
2 – Alternando os dedos indicador e médio, toque o salto de cordas como 
descrito abaixo: 
 
 
 
 
Cordas G e D (1ª e 2ª cordas) Dedos ( m / i / m / i ) 
 
 
 
 
Cordas G e D (1ª e 2ª cordas) Dedos ( i / m / i / m ) 
 
 
 
 
 
 
 
Cordas A e E (3ª e 4ª cordas) Dedos ( m / i / m / i ) 
 
 
 
 
Cordas A e E (3ª e 4ª cordas) Dedos ( i / m / i / m ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
CordasG e A (1ª e 3ª cordas) Dedos ( m / i / m / i ) 
 
 
 
 
 
Cordas G e A (1ª e 3ª cordas) Dedos ( i / m / i / m ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cordas D e E (2ª e 4ª cordas) Dedos ( m / i / m / i ) 
 
 
 
 
 
 
Cordas D e E (2ª e 4ª cordas) Dedos ( i / m / i / m ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Cordas G e E (1ª e 4ª cordas) Dedos ( m / i / m / i ) 
 
 
 
 
 
Cordas G e E (1ª e 4ª cordas) Dedos ( i / m / i / m ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cordas D e A (2ª e 3ª cordas) Dedos ( m / i / m / i ) 
 
 
 
 
 
Cordas D e A (2ª e 3ª cordas) Dedos ( i / m / i / m ) 
 
 
 
 
• Fazer os exercícios lentamente e aumentando a velocidade 
gradativamente. Não devemos nos preocupar com a velocidade do 
exercício, mas com a qualidade e execução perfeita obedecendo à 
variação dos dedos da mão direita. 
• Sempre tocaremos alternando os dedos da mão direita. 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Mão esquerda 
 
 
 Nos exercícios de digitação da mão esquerda utilizaremos a seguinte 
forma: 
 
 
• Iremos separar um bloco de 4 (quatro) casas para utilizarmos 
todos os dedos da mão esquerda; 
• Cada dedo será responsável por sua casa correspondente. 
Exemplo: Dedo 1 para a primeira casa, dedo 2 para segunda casa 
e assim por diante; 
• Cada nota será tocada por um dedo diferente da mão direita; 
• Não será possível tocar uma casa que não seja com seu dedo 
correspondente. 
 
 
 
 
1 – Toque a digitação na corda correspondente abaixo: 
 
 
 
Corda G (1ª corda) Digitação ( 1 / 2 / 3 / 4 ) 
 
 
 
 
 
Corda D (2ª corda) Digitação ( 1 / 2 / 3 / 4 ) 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Corda A (3ª corda) Digitação ( 1 / 2 / 3 / 4 ) 
 
 
 
 
 
 
 
Corda E (4ª corda) Digitação ( 1 / 2 / 3 / 4 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corda G (1ª corda) Digitação ( 4 / 3 / 2 / 1 ) 
 
 
 
 
 
 
Corda D (2ª corda) Digitação ( 4 / 3 / 2 / 1 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Corda A (3ª corda) Digitação ( 4 / 3 / 2 / 1 ) 
 
 
 
 
 
 
Corda E (4ª corda) Digitação ( 4 / 3 / 2 / 1 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corda G (1ª corda) Digitação ( 1 / 3 / 2 / 4 ) 
 
 
 
 
 
 
 
Corda D (2ª corda) Digitação ( 1 / 3 / 2 / 4 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Corda A (3ª corda) Digitação ( 1 / 3 / 2 / 4 ) 
 
 
 
 
 
 
Corda E (4ª corda) Digitação ( 1 / 3 / 2 / 4 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corda G (1ª corda) Digitação ( 4 / 2 / 3 / 1 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corda D (2ª corda) Digitação ( 4 / 2 / 3 / 1 ) 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Corda A (3ª corda) Digitação ( 4 / 2 / 3 / 1 ) 
 
 
 
 
 
 
Corda E (4ª corda) Digitação ( 4 / 2 / 3 / 1 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corda G (1ª corda) Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 ) 
 
 
 
 
 
 
Corda D (2ª corda) Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Corda A (3ª corda) Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 ) 
 
 
 
 
 
 
Corda E (4ª corda) Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corda G (1ª corda) Digitação ( 4 / 1 / 3 / 2 ) 
 
 
 
 
 
 
Corda D (2ª corda) Digitação ( 4 / 1 / 3 / 2 ) 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Corda A (3ª corda) Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 ) 
 
 
 
 
 
 
Corda E (4ª corda) Digitação ( 1 / 4 / 2 / 3 ) 
 
 
 
 
 
 
• Fazer os exercícios lentamente e aumentando a velocidade 
gradativamente. Não devemos nos preocupar com a velocidade do 
exercício, mas com a qualidade e execução perfeita obedecendo à 
variação dos dedos da mão direita. 
• Devemos prestar atenção na qualidade sonora das notas evitando o 
“trastejar” das cordas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Notas Acidentadas 
 
 O que são notas acidentadas? 
 
 São notas que recebem acidentes musicais que são o sustenido “ # “ 
e o bemol “ b“. 
 Estes acidentes alteram a sonoridade das notas musicais, são eles que 
“temperam” a sonoridade de cada nota, estes acidentes alteram o estado das 
notas musicais (que chamamos de notas naturais) para o estado de notas 
acidentadas. 
 
 
Sustenido – # 
 
A princípio o que devemos saber sobre o sustenido é que as notas B e 
E não possuem sustenido. Sendo assim, todas as outras notas naturais 
possuirão (poderão receber esse acidente e assim “temperar” a sua 
sonoridade. 
Utilizaremos o sustenido sempre que estivermos subindo (indo do 
som mais grave para o mais agudo) nas notas musicais. 
Uma dica muito importante e que nos ajudará na compreensão desse 
acidente, é toda vez que estiver subindo de nota para outra, devemos 
perguntar se a nota que estamos possui ou não o sustenido, se possuir, 
então iremos para essa nota acrescentada com o sustenido. Por exemplo: 
 
Estamos na nota dó, aí surge a pergunta. “A nota dó possui 
sustenido?” (sabemos que as que não possuem são somente as notas B e E, 
então, C irá possuir sustenido), sabendo disso, se quero tocar a próxima 
nota à partir de dó essa nota passaria a ser dó sustenido ( C# ). 
 
 À partir de C a próxima nota seria C#. 
 
C C# 
 
 Este exemplo se dará para todas as notas naturais que possuírem o 
acidente sustenido. 
 Abaixo seguirá uma imagem que ilustrará melhor o estudo das notas 
acidentadas no braço do instrumento e nos auxiliará na parte prática. 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
 
 
 
 
 
Bemol – b 
 
A princípio o que devemos saber sobre o bemol é que as notas C e F 
não possuem bemol. Sendo assim, todas as outras notas naturais possuirão 
(poderão receber esse acidente e assim “temperar” a sua sonoridade). 
Utilizaremos o bemol sempre que estivermos descendo (indo do som 
mais agudo para o mais grave) nas notas musicais, será exatamente o 
inverso do sustenido. 
Uma dica muito importante e que nos ajudará na compreensão desse 
acidente, é toda vez que estiver descendo de nota para outra, devemos 
perguntar se a nota que estamos possui ou não o bemol, exatamente como 
se faz com o sustenido, se possuir, então iremos para essa nota 
acrescentada com o bemol. Por exemplo: 
 
Estamos na nota ré, aí surge a pergunta. “A nota ré possui bemol?” 
(sabemos que as que não possuem são somente as notas C e F, então, D irá 
possuir bemol), sabendo disso, se quero tocar nota anterior à partir de ré 
essa nota passaria a ser ré bemol ( Db ). 
 
 
 
 À partir de D a nota anterior seria Db. 
 
 
 
Db D 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
 Segue abaixo um quadro com as notas naturais e as notas acidentadas 
para melhor compreensão. 
 
 
 
 
 
 Repare que as notas acidentadas possuem a mesma localização no 
braço do instrumento e sendo assim, possuem a mesma sonoridade. Aí 
surge a pergunta. 
 
Quando eu irei utilizar o sustenido e quando eu irei utilizar o bemol? 
 
 A critério de estudo iremos utilizar o sustenido quando estivermos 
subindo (indo do som mais grave para o som mais agudo), e utilizaremos o 
bemol quando estivermos descendo (indo do som mais agudo para o mais 
grave). 
 
 A resposta técnica para essa pergunta é que a armadura de clave (que 
é a quantidade de acidentes que são adicionados ao pentagrama antes das 
notas musicais, é ela que irá indicar quais notas receberão os acidentes)indica qual tonalidade está a música através dos acidentes adicionados. 
 
 
 
• Enarmonia É nomenclatura diferente para o mesmo som. 
 
“E quando terei nomes diferentes para o mesmo som?” 
 
Um exemplo prático seriam as notas acidentadas, as notas C# e Db 
por exemplo terão o mesmo som, mas não são a mesma nota, pois cada 
uma recebe um nome diferente. Isso ocorre porque são notas 
enarmônicas, e acontecerá com as demais notas acidentadas, pois cada 
uma delas terá uma outra nota com a mesma sonoridade, mas, com a 
nomenclatura diferente. 
 
 
 
 
 
Sustenido C# D# F# G# A# 
C D E F G A B C 
Bemol Db Eb Gb Ab Bb 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Distância sonora 
 
 
Em música “medimos” a altura sonora por distâncias. Essas 
distâncias são chamadas de Tom e Semi-Tom (também chamado de 
Meio-Tom), que organiza e nos faz compreender melhor a distância 
entre uma nota e outra (dois sons). 
 
Em instrumentos temperados a menor distância entre dois sons 
chame-se Semi-Tom ou Meio-Tom. 
 
Com essa afirmação acima, chegamos a conclusão que a distância 
entre duas notas no braço do baixo seria um semi-tom, então, ao andar 
de casa em casa no braço do instrumento seria andar de meio a meio-
tom. 
 
Outra maneira de se compreender um Semi-tom (meio-tom), seria as 
notas acidentadas. Se eu estou na nota C e quero andar um semi-tom à 
frente, eu estarei indo para a nota C#, se eu estiver na nota E e quero ir 
um semi-tom à frente, estarei indo para a nota F (pois a nota E não 
possui # como estudamos anteriormente), se estou na nota A e quero 
descer um semi-tom eu irei para nota Ab, e assim por diante. 
 
O ato de se andar de dois a dois semi-tons é o que chamamos de 
Tom. 
 
No braço do instrumento seria tocar uma nota e depois pular uma 
casa e tocar em outra, mas essa não é a maneira mais recomendada para 
compreender essa distância. 
 
Um exemplo para melhor compreendermos é tocar uma nota e andar 
dois semi-tons à partir dela, por exemplo: 
 
Estou na nota F e quero andar um tom para frente, então ando um 
semi-tom para F# e outro semi-tom que me fará chegar a nota G, assim 
à partir de F um tom à frente será a nota G. 
 
A simbologia para o semi-tom são as letras “ST” de semi-tom, e para 
o tom é a letra “T” de tom. 
 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Acordes 
 
 Antes de estudarmos os acordes temos que ter em mente qual é a 
diferença entre acordes e notas. 
 
 A nota musical é um som singular, ou seja, uma freqüência cuja 
emissão sonora será denominada nota musical ou simplesmente nota. 
 
 O acorde é um conjunto de notas tocadas simultaneamente ou 
respectivamente, cada acorde terá sua nomenclatura designada através de 
sua formação. 
 
 Os acordes serão classificados em Maiores ou Menores e também 
receberão números de acordo com sua formação (estudaremos sobre esses 
números nas aulas posteriores). 
 
 Os acordes Maiores serão indicados somente pela cifra 
correspondente ao seu nome. Por exemplo: 
 
Dó Maior C 
Lá Maior A 
 
 Não é preciso acrescentar na cifra algum símbolo para representar 
que esse acorde é maior, só o fato da cifra estar presente simboliza que este 
acorde é maior. 
 
 Os acordes menores serão indicados pela cifra correspondente ao 
seu nome seguida pela letra “m” minúscula, letra esta que indica que este 
acorde é menor. Exemplo: 
 
Dó menor Cm 
Fé menor Fm 
 
 Quando surgir um número acrescido na cifra, está sendo indicado 
que este acorde possui o numeral incluso. Exemplo: 
 
Ré com sétima D7 
Si menor com sétima e nona Bm7(9) 
Sol sustenido menor com sétima e décima primeira G#m7(11) 
Mi bemol com sétima e décima terceira Eb7(13) 
 
 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho 
Exercícios propostos 
 
 
1 – Qual é a menor e a maior distância entre duas notas musicais? 
Exemplifique: 
 
 
 
 
2 – Qual é a distância entre as notas abaixo: 
 
 
a) C F b) E A 
 
c) G# B d) Db Gb 
 
e) Ab E f) C A 
 
g) F Db h) Bb F 
 
 
 
3 – Escreva por extenso o nome dos acordes abaixo: 
 
 
a) Fm ____________________________________________________ 
b) B7(9) __________________________________________________ 
c) C6 ____________________________________________________ 
d) D#m7(9) _______________________________________________ 
e) F#7(13) ________________________________________________ 
f) Gm7(11) _______________________________________________ 
g) Ab7(11) ________________________________________________ 
h) Ebm ___________________________________________________ 
i) Bb6(9) _________________________________________________ 
Apostila de Contrabaixo Elétrico – Blue Sound Escola de Música 
 
Professor: Luciano Carvalho lucianobass_campos@hotmail.com
 
 
 
APOSTILA DE 
CONTRABAIXO 
ELÉTRICO 
 
I 
 
 
Prof.: LUCIANO CARVALHO

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