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Estudos Disciplinares II Ex

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Prévia do material em texto

· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	(ENEM 2009) Em “Touro Indomável”, a dor maior e a violência verdadeira vêm dos demônios de La Motta – que fizeram dele tanto um astro no ringue como um homem fadado à destruição. Dirigida como um senso vertiginoso do destino de seu personagem, essa obra-prima de Martin Scorcese é daqueles filmes que falam à perfeição de seu tema (o boxe) para então transcendê-lo e tratar do que importa: aquilo que faz dos seres humanos apenas isso mesmo, humanos e tremendamente imperfeitos. Revista Veja, 18 fev. 2009 (adaptado).
 
Ao escolher esse gênero textual, o produtor do texto objetivou:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Apresentar ao leitor um painel da obra e se posicionar criticamente.
	Respostas:
	a. 
Construir uma apreciação irônica do filme.
	
	b. 
Evidenciar argumentos contrários ao filme de Scorcese.
	
	c. 
Elaborar uma narrativa com descrição de tipos literários.
	
	d. 
Apresentar ao leitor um painel da obra e se posicionar criticamente.
	
	e. 
Afirmar que o filme transcende o seu objetivo inicial e, por isso, perde sua qualidade.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: o gênero textual resenha serve para o autor se posicionar criticamente sobre o tema, passando ao leitor suas percepções a respeito da obra em análise.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A proposta atual de ensino de língua nas escolas básicas brasileiras vigora desde a década de 1990. Essa proposta, encontrada nos PCN e BNCC, indica:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
O texto como base do ensino.
	Respostas:
	a. 
O texto como base do ensino.
	
	b. 
A gramática normativa como base do ensino.
	
	c. 
Método mecânico e repetitivo para as atividades.
	
	d. 
Deslocamento do texto para conteúdo secundário.
	
	e. 
Exemplos de uso de língua exclusivos do contexto escolar.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: o texto torna-se centro do ensino de língua (nativa e estrangeira) e a gramática normativa é deslocada para conteúdo secundário.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
I, II e III.
	
	c. 
I e III
	
	d. 
II e III.
	
	e. 
III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a tirinha tem sentido, quando o leitor relaciona o texto ao mundo da ficção, em que o real não é o foco, mas um sentido interno, chamado de verossimilhança. A tirinha de Sousa faz intertexto com o romance “As Aventuras de Pinóquio”, de 1881, do escritor italiano Carlo Collodi.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa que melhor interpreta a charge.
 
Fonte:  <https://www.facebook.com/DepositoDeCartuns/photos/a.141674892627444.26560.141672549294345>.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A leitura transforma o modo como vemos as coisas.
	Respostas:
	a. 
As pessoas não querem ler, gostam só de aparelhos eletrônicos.
	
	b. 
Na vida, a pessoa precisa ter luz própria para achar seu caminho.
	
	c. 
A leitura transforma o modo como vemos as coisas.
	
	d. 
O livro impresso é um objeto arcaico, sendo leitura pouco atraente.
	
	e. 
As pessoas andam nas trevas até absorverem mensagens de caráter religioso, que iluminam seus caminhos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: para entender o texto, que não tem palavras, é preciso identificar e analisar os elementos visuais. A luz branca, na cultura ocidental, representa sabedoria, um caminho positivo a ser dado etc.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a charge:
www.lutecarturista.com.br
 
I. “Deles” e “nobre colega” têm sentido recuperado ao relacionar as falas com a imagem que remete ao Planalto Nacional, símbolo de reunião dos políticos.
II. Para a personagem (o trabalhador que recolhe lixo), a fala dos políticos é mentirosa.
III. A charge trata de duas classes sociais: a dos políticos e a do povo brasileiro.
 
Está correto em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
Apenas I.
	
	b. 
Apenas II.
	
	c. 
Apenas III.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: a charge é um texto com coerência quando o leitor relaciona os elementos da língua (as falas e a narração “1º de abril”, dia da mentira) e a imagem do Planalto.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto
 
RECEITA DE PÃO
 
“é coisa muito antiga
o ofício do pão
primeiro misture o fermento
com água morna e açúcar
e deixe crescer ao sol
 
depois numa vasilha
derrame a farinha e o sal
óleo de girassol manjericão
 
adicionado o fermento
vá dando o ponto com calma
água morna e farinha
 
mas o pão tem seus mistérios
na sua feitura há que entrar
um pouco da alma do que é etéreo
 
então estique a massa
enrole numa trança
e deixe que descanse
que o tempo faça a sua dança
 
asse em forno forte
até que o perfume do pão
se espalhe pela casa e pela vida”
 
(MURRAY, Roseana. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997, p. 28.)
 
I. Trata-se de um gênero textual classificado receita culinária, que ensina a preparar pão.
II. É um texto híbrido, com elemento de uma receita culinária na estética de um poema.
III. O trecho marca uma subjetividade incomum em receitas e, por isso, o texto pode ser considerado um poema.
 
Está correta a informação ou informações:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II e III.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
III.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: o texto não é receita culinária, mas um poema com elementos desse gênero. É, na verdade, um poema com verso, estrofe e linguagem metafórica.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Na tirinha, o tema é a escolha do leitor.
http://primaveradourada.blogspot.com.br/2012/09/tirinha.html
 
Indique a alternativa falsa
sobre o conteúdo temático da tirinha.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Apesar de aparecer na tirinha, o jornal não tem gênero textual voltado à fofoca.
	Respostas:
	a. 
O jornal veicula diversos gêneros textuais, tais como quadrinhos e resenha.
	
	b. 
Páginas de esporte não formam um gênero textual, mas assunto do jornal.
	
	c. 
O jornal é um suporte para diversos gêneros e dividido em cadernos, entre eles o de esporte.
	
	d. 
Apesar de aparecer na tirinha, o jornal não tem gênero textual voltado à fofoca.
	
	e. 
O jornal é um suporte em que circula informações de diversos assuntos.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: o jornal possui parte dele voltada ao entretenimento, como coluna de fofoca, cruzadinha e outros gêneros textuais.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No ensino de língua, os gêneros textuais tornam-se conteúdo fundamental pela relação que estes têm com o uso social da língua e algumas perguntas sobre eles são necessárias. No caso do gênero textual charge, qual é o objetivo desse gênero e onde ele geralmente circula? Indique a alternativa correta, levando em consideração a charge a seguir como exemplo.
Disponível em: http://www.uol.com.br.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O objetivo é criticar uma situação político-social e circula em jornal.
	Respostas:
	a. 
O objetivo da charge é causar riso e circula em gibi.
	
	b. 
O objetivo é criticar uma situação político-social e circula em jornal.
	
	c. 
O objetivo é criar humor e circula em jornal.
	
	d. 
O objetivo é entreter e circula em livros.
	
	e. 
O objetivo é informar e circula em manuais.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: a charge é produto do discurso jornalístico e, por isso, circula geralmente no suporte jornal. Seu objetivo é criticar a notícia mais comentada da semana.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O ensino de Língua Portuguesa na educação básica seguia uma tradição. Esse ensino visava:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
À gramática normativa, suas regras e nomenclaturas.
	Respostas:
	a. 
Ao contexto de uso efetivo da língua em diversas situações comunicativas.
	
	b. 
À centralização do texto, a partir do qual o conteúdo deve ser trabalhado.c. 
À gramática normativa, suas regras e nomenclaturas.
	
	d. 
Ao dialogismo dentro da noção de gêneros discursivos.
	
	e. 
Aos gêneros textuais.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: ensino tradicional de língua centrava o conteúdo de língua portuguesa na gramática normativa, sem aprofundamento na noção de texto (leitura e produção).
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O início da crônica “Para quem não dorme de touca”, de Ignácio de Loyola Brandão, é assim: “Na infância, ele era diferente. Acreditava nos outros, acreditava nas coisas. Quando alguém dizia:
- Por que não vai ver se estou na esquina?
Ele corria até a esquina, olhava, esperava um pouco, reconfirmava e voltava:
- Não tem ninguém na esquina.”
O personagem não compreendeu o enunciado desse “alguém”, porque:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Falta-lhe conhecimento interacional, ou seja, não consegue realmente entender o que o outro quis dizer.
	Respostas:
	a. 
Não tem conhecimento linguístico e, por consequência, não conseguiu entender o pressuposto do enunciado.
	
	b. 
Falta-lhe conhecimento interacional, ou seja, não consegue realmente entender o que o outro quis dizer.
	
	c. 
Desconhece como ser aceito pelo seu interlocutor.
	
	d. 
O enunciado desse alguém é na verdade incoerente para o contexto.
	
	e. 
Percebe a intencionalidade na fala do outro.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: um texto tem sentido quando, entre outros fatores, o leitor entende a intencionalidade do autor. No caso, o personagem não entende que o outro perdeu a paciência e usou a frase “Por que não vai ver se estou na esquina?” no sentido figurado.
	
	
	
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	“ O processo de escrita é dolorido
Precisamos parar de romantizar uma questão: nem todo texto é prazeroso de se escrever. [...]
Um texto nunca é um processo fácil. Além de muitas vezes doer, é difícil expressar tudo o que está claro em sua cabeça –  seja na forma de ideias, seja na forma de sensações  –  em palavras concretas que podem ser perfeitamente (ou quase perfeitamente) entendidas pelas outras pessoas a sua volta.”
(https://trendr.com.br/o-processo-de-escrita-e-dolorido-4b3e542e44c5)
 
Produzir um texto envolve processo. Assinale a alternativa falsa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Reescrita é opcional, uma vez que o tema é escolhido previamente.
	Respostas:
	a. 
Preparação para a produção textual, por exemplo, pesquisar sobre o tema.
	
	b. 
Pré-escrita que pode envolver, por exemplo, esquema das ideias sobre o tema.
	
	c. 
Produção do texto, ainda em esboço.
	
	d. 
Reescrita é opcional, uma vez que o tema é escolhido previamente.
	
	e. 
Avaliação do texto pronto.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: a reescrita é uma etapa fundamental. É a oportunidade para desenvolver melhor o tema, repensar a organização lógica das ideias, estrutura do texto etc.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	“Qualquer pessoa pode redigir desde que tente para valer. O difícil é reler até nada mais ter para cortar ou acrescentar. A mensagem deve permanecer clara.” (Nilson Souza)
 
Para o autor, escrever significa:
I. Empenho que é despendido na construção do texto.
II. Penoso esforço de garimpar a palavra precisa.
III. Tarefa fácil, uma simples questão de inspiração.
 
Está correto em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
II.
	
	c. 
III.
	
	d. 
I e II.
	
	e. 
II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: produzir texto, fictício ou não, requer tempo, energia e várias etapas. Não é inspiração, mas transpiração.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A figura II é uma releitura da pintura de John William Waterhouse (óleo sobre tela – 236 x 107 cm – 1903).
Figura I                                                      Figura II
    
John William Waterhouse                               
Óleo sobre tela - 236 x 107 cm, 1903.  
Fonte: <https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1627324970849655&set=a.1489160314666122
 
De que tipo(s) de conhecimento o leitor precisa para entender o texto da figura II?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
O leitor precisa perceber que a opinião do autor (da figura II), ao fazer a releitura, é negativa sobre o uso excessivo do celular para selfie.
	Respostas:
	a. 
O leitor precisa conhecer a pintura de Waterhouse para perceber que sua releitura (figura II) é cópia do contexto mitológico Narciso.
	
	b. 
O leitor precisa conhecer o mito de Narciso, que é o jovem muito comunicativo e, por isso, na releitura, o aparelho celular é associado ao jovem.
	
	c. 
O leitor pode perceber que a releitura (figura II) é uma forma de aproximar mito com atualidade tecnológica.
	
	d. 
O leitor verifica na releitura (figura II) uma crítica ao quadro original, porque este, apesar de ser do começo do século XX, não representa cenário urbano e atual da época.
	
	e. 
O leitor precisa perceber que a opinião do autor (da figura II), ao fazer a releitura, é negativa sobre o uso excessivo do celular para selfie.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: releitura, geralmente, é uma forma de criticar a atualidade ou atualizar a obra original aos tempos contemporâneos do autor que descontrói a obra original.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Carta do leitor pode ser um gênero textual a ser lido e produzido por alunos do ensino básico. Para tal, o aluno precisa conhecer características que são específicas desse gênero.
I. Circula em jornais e revistas e serve para opinar, agradecer, reclamar, solicitar, elogiar, criticar.
II. É selecionada para publicação pela editoria e pode ser resumida, parafraseada e ter informações suprimidas.
III. O autor da carta do leitor precisa explanar cuidadosa e com muitos detalhes, seja o problema que ele tem ou sua opinião sobre um assunto.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e II estão corretas.
	Respostas:
	a. 
I está correta.
	
	b. 
II estão correta.
	
	c. 
III está correta.
	
	d. 
I e II estão corretas.
	
	e. 
Todas estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: devido ao fato de a carta do leitor ser resumida ou ter informação suprimida, o autor da carta do leitor precisa ser objetivo e criar um texto curto.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Entre os possíveis problemas em um texto, o autor pode recorrer ao queísmo. Esse problema consiste em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Uso excessivo da conjunção que.
	Respostas:
	a. 
Uso excessivo da conjunção que.
	
	b. 
Uso excessivo de adjetivos sob pena de perder a credibilidade do ponto de vista do autor.
	
	c. 
Uso de expressões subjetivas como “Em minha opinião...”, “eu acho que...”.
	
	d. 
Uso de frases feitas, chavões e clichês.
	
	e. 
Uso de truísmo, que é declaração de verdades evidentes.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: em um parágrafo, o autor pode abusar da conjunção que, atrapalhando a leitura e causando, inclusive, ambiguidades.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Indique a alternativa falsa sobre o gênero textual carta do leitor:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O autor das cartas defende as ideias divulgadas na revista ou no jornal.
	Respostas:
	a. 
A carta do leitor, como o próprio nome expõe, é escrita pelo leitor de uma revista ou jornal.
	
	b. 
O autor das cartas defende as ideias divulgadas na revista ou no jornal.
	
	c. 
Ao escrever a carta do leitor, o leitor deve defender suas ideias por meio de argumentos.
	
	d. 
A carta do leitor pode ser alterada pelo jornalista, conforme necessidade de concisão, objetividade e espaço na página.
	
	e. 
Normalmente, as revistas e os jornais de grande circulação têm uma seção exclusiva para a publicação das cartas dos leitores.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: as cartas do leitor têm várias finalidades, dentre elas: elogiar a publicação, a matéria ou até mesmo o jornalista pela qualidade ou pela abordagem do assunto expressando aprovação aos fatos e às ideiasmencionadas ou discordar dos fatos ou das ideias defendidas em um texto publicado na revista ou no jornal.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a charge:
ENEM, 2010.
 
Por meio da charge de Angeli, pode-se inferir uma crítica:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
À prática de contratação de parentes (nepotismo) e funcionários-fantasma.
	Respostas:
	a. 
À crise no funcionalismo provocada pela falta de mão de obra especializada.
	
	b. 
Ao excesso de especialização profissional como causa do desemprego.
	
	c. 
À prática de contratação de parentes (nepotismo) e funcionários-fantasma.
	
	d. 
Ao enxugamento da máquina estatal, concentrador de recursos humanos.
	
	e. 
À falta de formalidade que permeia as relações profissionais brasileiras.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a charge de Angeli faz referência a duas práticas políticas comuns no Brasil: à contratação de funcionários-fantasma (que assumem um cargo, recebem por ele, sem sequer aparecerem para exercer de fato a função para a qual foram nomeados), o que se percebe pelo título “Os fantasmas se divertem” – referência ao título em português do filme “Beetle Juice” (EUA, 1988) – e pela ausência de pessoas no ambiente retratado. Há também uma referência ao nepotismo (favorecimento a parentes) pelo fato de todos os funcionários apontados possuírem o mesmo sobrenome, “Nini”.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a tirinha, levando em conta as informações visuais e linguísticas.
http://filosofiadodesign.com/a-morte-do-design-parte-iii/
 
I. A tirinha se constitui de uma tipologia narrativa, com uma situação inicial (existência da boate e sua boa frequência), conflito (perda de frequentadores), desenvolvimento (atitudes para resolver o problema) e solução do problema (retorno do público à boate).
II. A tirinha se constitui da tipologia opinião. Esta é marcada pelo autor da tirinha, o qual considera a sociedade viver de aparência e de novidade.
III. A tirinha recorre à tipologia argumentativa, uma vez que recorre à prova para mostrar seu ponto de vista: o fato de a mudança da boate ser apenas na parte externa e não interna também e atrair o público.
 
Está correto em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II.
	Respostas:
	a. 
I.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
I, II e III.
	
	d. 
II.
	
	e. 
II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o autor recorre a argumento para discutir seu ponto de vista, mas a tirinha não é argumentativa. A tipologia argumentativa é mais usada em textos científicos, em que a prova para fundamentar um ponto de vista é essencial.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Para ensinar o aluno a produzir texto, o professor precisa levar em conta as etapas da própria produção. Entre essas etapas, encontra-se:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Promoção de debate sobre o assunto do texto a ser feito.
	Respostas:
	a. 
Exercício de concordância verbal para fixação.
	
	b. 
Ditado de palavras que farão parte do texto do aluno.
	
	c. 
Leitura em voz alta para treino de pontuação.
	
	d. 
Escrita de determinadas palavras várias vezes.
	
	e. 
Promoção de debate sobre o assunto do texto a ser feito.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: antes de levar o aluno a escrever sobre um determinado tema, uma das etapas iniciais de produção é despertar o interesse do aluno sobre o tema.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável
I. Após a leitura de vários pontos de vista, anotar os argumentos que mais agradam o produtor do artigo, pois podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que o autor desenvolverá.
II. O autor precisa pensar na melhor forma possível de concluir seu texto: retomar o que foi exposto, ou confirmar a ideia principal.
III. Após o término do texto, o autor precisa reler e observar se no texto ele se posiciona claramente sobre o tema.
 
Está correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I, II e III .
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
II e III.
	
	c. 
I, II e III .
	
	
	
	d. 
III.
	
	e. 
II.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: todo e qualquer texto a ser produzido precisa passar pelas etapas específicas. O autor precisa ser consciente dessas etapas.
	
	
	
· Pergunta 1
0 em 1 pontos
	
	
	
	Indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmações a respeito dos aspectos da linguagem escrita:
( ) Usam-se mais orações subordinadas. O texto escrito divide-se em parágrafos, capítulos etc., que contêm unidades de sentido.
( ) O texto escrito não contém marcas de planejamento e de execução. Elas são retiradas dele. Apresenta-se o produto pronto e não em elaboração como na fala.
( ) Todo texto escrito exige coesão entre as partes que se interligam umas às outras, submetidas todas à unidade global do texto.
( ) A escrita é um aprendizado “artificial”; é um duro e prolongado trabalho de aprendizagem.
Marque a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
V-F-F-V.
	Respostas:
	a. 
V-V-F-V.
	
	b. 
V-F-F-V.
	
	c. 
V-F-F-F.
	
	d. 
V-V-V-V.
	
	e. 
F-F-F-F.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Considere a transcrição de um texto escrito em uma placa colocada em um edifício em construção:
“ATENÇÃO
Esta obra não se responçabelisa por cual quer danos que aja nas viatura junto a obra”
 
Para a teoria do texto, esse recado pode ser considerado um texto e, para tanto, devemos considerar que:
I. O texto não possui uma estrutura pronta e acabada, mas pertence a um processo com atividades globais de comunicação, ou seja, o planejamento, a verbalização e a construção.
II. As atividades de comunicação envolvem aspectos linguísticos, semânticos e pragmáticos.
III. O texto é um produto de um processo comunicativo estabelecido pela relação entre os sujeitos da produção e, a partir dela, poderá fazer sentido.
 Indique a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Todas as afirmativas estão corretas.
	Respostas:
	a. 
I está correta.
	
	b. 
II está correta.
	
	c. 
III está correta.
	
	d. 
I e II estão corretas.
	
	e. 
Todas as afirmativas estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: mesmo com problemas estruturais, o texto possui sentido e, de acordo com os teóricos do texto, deve ser analisado a partir do processo de comunicação, valorizando as situações interativas e os aspectos extralinguísticos.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto, observando o emprego das aspas:
A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios que explodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase.
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel (*) apontara tais riscos. O “livre jogo do mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras periferias externas, que abrangem quase todo o “resto do mundo”.
(*) Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga.
 
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela:
I. Foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição.
II. Pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento.
III. Contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor.
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto:
A- “pós-moderna” (L. 1).
B- “mau uso” (L. 2).
C- “livre jogo do mercado” (L. 6).
D- “livre” (L. 7).
E- “resto do mundo” (L. 10).
 
As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas, verificam-se, respectivamente, em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:a. 
A, C e E.
	Respostas:
	a. 
A, C e E.
	
	b. 
B, C e D.
	
	c. 
C, D e E.
	
	d. 
A, B e E.
	
	e. 
B, D e A.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: em análise linguística, além das expressões e outros fatores linguísticos e textuais, há necessidade também de analisar recursos discursivos, como o uso das aspas.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Inovação gráfica que resiste e ainda encanta
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, recém-lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o formato inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado ainda se destaca com charme irresistível.
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de bebê desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de lindíssimas ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre forma e conteúdo.
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser considerada corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design adequado ao texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a obra, um dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da literatura infantojuvenil.
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade do início do século XX.
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.”
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.)
 
O texto “Inovação gráfica que resiste e ainda encanta” faz parte do gênero:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Resenha.
	Respostas:
	a. 
Artigo de opinião
	
	b. 
Dissertação
	
	c. 
Resumo.
	
	d. 
Fichamento.
	
	e. 
Resenha.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: a resenha serve para tratar de uma obra (seja livro, filme etc.). O autor apresenta parte da obra e se posiciona de forma crítica.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Inovação gráfica que resiste e ainda encanta
  
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas
 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, recém-lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o formato inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado ainda se destaca com charme irresistível.
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de bebê desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de lindíssimas ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre forma e conteúdo.
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser considerada corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design adequado ao texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a obra, um dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da literatura infantojuvenil.
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade do início do século XX.
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.”
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.)
 
Ao caracterizar a obra “O livro inclinado”, o autor Millen identifica:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”.
	Respostas:
	a. 
O formato do livro como “adequado ao texto”.
	
	b. 
O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”.
	
	c. 
O texto como “inusitado”.
	
	d. 
As ilustrações como “leves”.
	
	e. 
Relação entre forma e conteúdo como “lindíssima”.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: o autor tem uma visão positiva sobre a obra resenhada, verificada pelo emprego dos adjetivos. Sobre as partes analisadas, o autor considera: formato (“inusitado”), texto (“leve”), ilustrações (“lindíssimas”, “do autor”), relação entre forma e conteúdo (“perfeito casamento”) e o design
(“adequado ao texto”).
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia os excertos a seguir.
Texto I
“(A escrita) se realiza com base nos elementos linguísticos e na sua forma de organização, mas requer, no interior do intervalo comunicativo, a mobilização de um vasto conjunto de conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do conhecimento do leitor ou do que é compartilhado por ambos” (KOCH, I. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2010. p. 35).
Texto II
“Os falantes/escritores da língua, ao produzirem textos, estão enunciando conteúdos e sugerindo sentidos que devem ser construídos, inferidos, determinados mutuamente. A produção textual, assim como um jogo coletivo, não é uma atividade unilateral. Envolve decisões conjuntas. Isso caracteriza de maneira bastante essencial a produção textual como uma atividade sociointerativa” (MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 77).
Conforme as ideias de Koch e Marcuschi, o elemento fundamental para a concepção de fala/escrita é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A interação.
	Respostas:
	a. 
A estrutura.
	
	b. 
A interação.
	
	c. 
A psicologia.
	
	d. 
A inspiração.
	
	e. 
A literariedade.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Koch e Marcuschi são linguistas que valorizam a perspectiva comunicativa da produção textual, priorizando o seu papel social para a construção de sentido. Assim, para que o texto tenha funcionalidade, acreditam que seja necessária a interação entre escritor/falante e leitor/ouvinte.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, encarando-o como elemento crucial na comunicação humana e que esta não se faz por meio do uso de frases soltas, descontextualizadas do processo comunicativo, tem como base:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Análise linguística.
	Respostas:
	a. 
Análise linguística.
	
	b. 
Gramática normativa.
	
	c. 
História da língua.
	
	d. 
Reforma ortográfica.
	
	e. 
Semântica formal.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Comentário: em resposta à dificuldade encontrada pelos docentes em ensinar de modo satisfatório a LP, foi proposta a teoria da Análise Linguística com fins didáticos, por Geraldi (“O texto na sala de aula”, data de 1984), na qual ele discutia a inclusão de vários aspectos constitutivos da língua como essenciais ao seu ensino.
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 1 pontos
	
	
	
	Leia:
O menino é alto. O menino é estudante. O menino tem uma casa. O menino tem uma TV. O menino come muito.
De acordo com as concepções atuais de texto, o trecho anterior:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Pode ser considerado um “não texto”, levando-se em conta a falta de elementos coesivos.
	Respostas:
	a. 
Pode ser considerado um texto, pois apresenta uma história coerente e bem-estruturada.b. 
Pode ser considerado uma narrativa, uma vez que elabora corretamente os elementos, as personagens e o enredo.
	
	c. 
Pode ser considerado um “não texto”, levando-se em conta a falta de elementos coesivos.
	
	d. 
Pode ser considerado uma redação, no máximo, por conta da mera reprodução de modelos textuais de cartilhas comumente usadas no ensino de língua portuguesa.
	
	e. 
Pode ser uma narrativa, pois denota a subjetividade de seu autor e retrata questões importantes do meio social em que vive.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Observe e compare os dois textos atentando para as operações realizadas na transformação de texto oral para texto escrito.
Indique a alternativa falsa sobre o processo de retextualização:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Retirada da paragrafação.
	Respostas:
	a. 
Eliminação das marcas interacionais (né, intão, ah), das pausas ((...)), das vogais alongadas (ou:trus: istadus = outros estados).
	
	b. 
Retirada das reduplicações ou repetições (mi:/mi debruçadu = me debruçado).
	
	c. 
Inserção de pontuação pela intuição fornecida por meio da entonação da fala.
	
	d. 
Reordenação sintática, adaptação das concordâncias.
	
	e. 
Retirada da paragrafação.
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Comentário: a noção de paragrafação é típica da escrita e não da oralidade. Então não se retira parágrafo na retextualização de oral para escrita. Na verdade, recorre-se à sua utilização.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro
Francine Helfreich Coutinho dos Santos
“A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação e Serviço Social: do confessionalismo ao empresariamento da formação profissional – oferece uma das primeiras e mais completas análises sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil.
Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-metodológicos de suas análises foram definidos: a historicidade, a totalidade e a dialética. Tais categorias possibilitaram reiterar as convicções da autora sobre o modo de produção capitalista, sistema este capaz de criar uma exacerbante miséria de massa, em contraste com a opulência de poucos. Com uma crítica radical e precisa sobre as determinações do capital para a educação superior, Pereira realiza urna profunda análise sobre a realidade do Serviço Social brasileiro e o viés privatista que ilumina a organização dos cursos de Serviço Social, sobretudo a partir de 1990, sob o aval dos governos da época. O estudo realizado traz elementos relevantes para a compreensão da trajetória da formação profissional do assistente social, que tem sua gênese marcada pelo caráter confessional das primeiras Escolas de Serviço Social, impressa pela lógica caritativa, mas que, atualmente, pode ser enxergado como mais um ‘serviço’ promissor a ser comercializado.
Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – período definido para sua pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço Social (ESS) acompanha o movimento mais amplo da política educacional brasileira, articulado com as relações entre classes sociais e o Estado e a própria posição do Brasil na divisão internacional do trabalho.
A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título ‘Capitalismo, luta de classes e educação: de direito social a ‘serviço’’, tem-se um retrato dos avanços e recuos das políticas sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em que se percebe a mutação da educação – enquanto política social- da esfera do direito para a órbita dos serviços, sobretudo nos países periféricos.
Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da política educacional do país é recuperada, enfatizando-se o desenvolvimento do ensino superior vinculando à origem das primeiras Escolas de Serviço Social. O recorte temporal nesse capítulo é o período entre 1930 e 1963.
O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino superior e Serviço Social’. trata do período subsequente, abordando a expansão das Instituições de Ensino Superior (IES) no contexto da inserção definitiva do país, de forma subalternizada e periférica no processo de internacionalização do capital monopolista. Observa a autora que nos anos de chumbo a profissão e a formação passam por um amplo processo de revisão, questionamento e autocrítica, rompendo com o histórico conservadorismo basilar da área.
Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se finda com uma conclusão. No seu último capítulo – ‘Mercantilização do ensino superior brasileiro e a ‘exploração’ privatista das Escolas de Serviço Social na década de 1990’, a autora se debruça sobre o elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a ampliação das Escolas de Serviço Social. A pesquisa mostra em números o exorbitante crescimento de cursos de Serviço Social, caracterizados quanto a sua organização acadêmica (universidade, centros universitários etc.), quanto à categoria administrativa (comunitárias, confessionais, filantrópicas) e quanto à natureza jurídica de suas mantenedoras: públicas ou privadas. O projeto societário que repercute na privatização do ensino superior é gestado no final da década de 1980, se materializa no Brasil após as eleições presidenciais ocorridas em J989, quando diversas iniciativas na gestão de Fernando Collor de Meio foram manifestadas no sentido de reformulação do ensino superior sob a égide mercantil. Entretanto, foi especialmente na gestão de Fernando Henrique Cardoso (FHC) que este processo se acirrou. Para tanto, foram utilizadas inúmeras estratégias, sobretudo os pressupostos ideopolíticos da Terceira Via: a despolitização das classes e a repolitização da sociedade civil sobre a lógica da solidariedade entre classes, a responsabilidade social, a crítica ao socialismo, a recuperação do individualismo enquanto valor positivo e também a necessidade de um Estado que não precisa ser grande, mas forte para gerar na sociedade civil uma postura proativa, sendo este um espaço de colaboração e solidariedade entre as classes. Assim, a veiculação desses pressupostos via educação é fundamental para o projeto do grande capital. [...].”
(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense. 2000).)
 
Leia as afirmações sobre a estrutura da resenha:
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no livro de Larissa Dahmer Pereira.
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro.
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha.
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro.
Estão corretas as afirmações:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
I e II.
	
	b. 
I, II e IV.
	
	c. 
I, II e III.
	
	d. 
II, III e IV.
	
	e. 
II e IV.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Comentário: a resenha estrutura com retomada da obra de Larissa Dahmer Pereira: o tema, hipótese e divisão em capítulos. A resenhista opina por meio de palavras e expressões, mas não apresenta informações sobre a autora.
	
	
	
Receita de pão
[...] asse em forno forte
Até que o perfume do pão
Se espalhe pela casa e pela vida (Roseane Murray, 1997, p. 28)
I. Trata-se de um gênero textual classificado receita culinária, 
que ensina a preparar pão.
II. É um texto híbrido, com elemento de uma receita culinária 
na estética de um poema.
III. O trecho marca uma subjetividade incomum em receitas e, 
por isso, o texto pode ser considerado um poema. 
Está correta a informação ou informações: 
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.
O personagem não compreendeu o enunciado desse 
“alguém”, pois: 
a) Não tem conhecimento linguístico e por consequência não 
conseguiu entender o pressuposto do enunciado.
b) Falta-lhe conhecimento interacional, ou seja, não consegue 
realmente entender o que o outro quis dizer.
c) Desconhece como ser aceito pelo seu interlocutor.d) O enunciado desse alguém é na verdade incoerente 
para o contexto.
e) Percebe a intencionalidade na fala do outro.
Assinale a alternativa que melhor a interpreta a charge.
a) As pessoas não querem ler, gostam só de aparelhos 
eletrônicos.
b) Na vida, a pessoa precisa ter luz própria para achar seu 
caminho.
c) A leitura transforma o modo como vemos as coisas.
d) O livro impresso é um objeto arcaico, sendo leitura pouco 
atraente.
e) As pessoas andam nas trevas até absorverem mensagens de 
caráter religioso, que iluminam seus caminhos.
Ao escolher este gênero textual, o produtor do texto objetivou:
a) Construir uma apreciação irônica do filme.
b) Evidenciar argumentos contrários ao filme de Scorcese.
c) Elaborar uma narrativa com descrição de tipos literários.
d) Apresentar ao leitor um painel da obra e se posicionar 
criticamente.
e) Afirmar que o filme transcende o seu objetivo inicial e, por 
isso, perde sua qualidade.
 Resenha: o autor se posiciona criticamente sobre o tema, 
passando ao leitor suas percepções a respeito da obra
em análise.
 “Qualquer pessoa pode redigir desde que tente para valer. O 
difícil é reler até nada mais ter para cortar ou acrescentar. A 
mensagem deve permanecer clara”. (Nilson Souza)
Para o autor, escrever significa:
I. Empenho que é despendido na construção do texto.
II. Penoso esforço de garimpar a palavra precisa.
III. Tarefa fácil, uma simples questão de inspiração.
Está correto em:
a) I 
b) II 
c) III 
d) I e II 
e) II e III
Indique a alternativa falsa sobre o gênero textual carta do leitor:
a) A carta do leitor, como o próprio nome expõe, é escrita pelo 
leitor de uma revista ou jornal.
b) O autor das cartas defende as ideias divulgadas na revista ou 
no jornal.
c) Ao escrever a carta do leitor, o leitor deve defender suas 
ideias por meio de argumentos.
d) A carta do leitor pode ser alterada pelo jornalista, conforme 
necessidade de concisão, objetividade e espaço na página.
e) Normalmente, as revistas e jornais de grande circulação têm 
uma seção exclusiva para a publicação das cartas 
dos leitores
Indique a alternativa falsa sobre o gênero textual carta do leitor:
b) O autor das cartas defende as ideias divulgadas na revista ou 
no jornal.
· As cartas do leitor têm várias finalidades, dentre elas: elogiar a 
publicação, a matéria ou até mesmo o jornalista pela qualidade 
ou pela abordagem do assunto expressando aprovação aos 
fatos e ideias mencionadas ou discordar dos fatos ou das 
ideias defendidas em um texto publicado na revista ou no 
jornal
Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável: 
I. Após a leitura de vários pontos de vista, anote os 
argumentos que mais lhe agradam, pois podem ser úteis 
para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.
II. Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: 
retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal.
III. Após o término do texto, releia e observe se nele você se 
posiciona claramente sobre o tema.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II 
d) II e III
b) I, II e III 
e) III
c) II
Por meio da charge de Angeli, pode-se inferir uma crítica:
a) À crise no funcionalismo provocada pela falta de mão 
de obra especializada.
b) Ao excesso de especialização profissional como causa 
do desemprego.
c) À prática de contratação de parentes (nepotismo) e 
funcionários-fantasma.
d) Ao enxugamento da máquina estatal, concentrador de 
recursos humanos.
e) À falta de formalidade que permeia as relações 
profissionais brasileiras
Por meio da charge de Angeli, pode-se inferir uma crítica
c) À prática de contratação de parentes (nepotismo) e 
funcionários-fantasma.
 A charge de Angeli faz referência a duas práticas políticas 
comuns no Brasil: à contratação de funcionários-fantasma 
(que assumem um cargo, recebem por ele, sem sequer 
aparecerem para exercer de fato a função para a qual foram 
nomeados), o que se percebe pelo título “Os fantasmas se 
divertem” – referência ao título em português do filme Beetle
Juice (EUA, 1988) – e pela ausência de pessoas no ambiente 
retratado. Há também uma referência ao nepotismo 
favorecimento a parentes) pelo fato de todos os funcionários 
apontados possuírem o mesmo sobrenome, “Nini”

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