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diversidade faz parte da vida. Isso pode ser visto, por 
exemplo, nas Unidades que abordam temas como arte, 
redes sociais e dança, em que os estudantes são estimu-
lados a expressar suas interpretações sobre diferentes ma-
nifestações artísticas, a pensar em seu relacionamento 
com as redes sociais, e a discutir sobre o significado da 
dança em suas vidas. Cada estudante vai apresentar sua 
perspectiva a partir de sua história de vida. Cabe ao pro-
fessor valorizar a diversidade de percepções e facilitar a 
conversa entre os pontos de vista diferentes.
As Unidades trazem personalidades, temas e propostas 
de trabalho variados, como atividades individuais, em du-
plas, em grupos, apresentações e pesquisas, buscando, as-
sim, envolver as diferentes culturas juvenis e estudantes de 
diferentes perfis. O projeto de vida dos estudantes também 
tem destaque no livro, que traz textos e discussões que le-
vam os jovens a pensar em seus anseios para o futuro, tan-
to no âmbito do estudo quanto no âmbito do trabalho, 
mostrando que há um leque de opções a se seguir, como 
pode ser visto nas Unidades 4, 7 e 16 e na Unidade especial 
In Action 3, que abordam estudo, trabalho e empreende-
dorismo. O projeto de vida envolve também as escolhas 
de estilo de vida saudáveis, sustentáveis e éticos. Nesse sen-
tido, os estudantes são levados a conhecer, pesquisar e dis-
cutir sobre saúde, alimentação, meio ambiente, diversidade, 
combate ao bullying, combate ao preconceito, como pode 
ser visto, por exemplo, nas Unidades 2, 3, 6, 17, 18 e nas 
Unidades especiais In Action 1 e 2.
Interdisciplinaridade
Além de se relacionar às culturas juvenis e ampliar as 
perspectivas dos estudantes em relação à sua vida pessoal 
e profissional, as Unidades dialogam com as disciplinas da 
área de Linguagens e suas Tecnologias, por exemplo, com 
Arte nas Unidades 8 e 9 e In Action 2; com Educação Física 
nas Unidades 1, 2 e 18 e In Action 1 e 2; e com Língua Por-
tuguesa nas Unidades 6, 7 e 13 e In Action 1 e 2. Também 
há interdisciplinaridade com outras áreas de conhecimen-
to, como Ciências Humanas (Unidades 3, 7, 10, 11, 15 e 17, 
In Action 1 e 2), Ciências da Natureza (Unidades 2, 3, 5, 12 
e 14) e Matemática e suas Tecnologias (Review 8, Unidade 
11, In Action 3). Isso acontece por meio de textos que tra-
zem temas relacionados a essas diferentes áreas e discipli-
nas, além de sugestões de atividades que podem ser de-
senvolvidas em parceria com outros professores, conforme 
indicado nas notas para o professor nas Unidades e nas 
orientações específicas de cada Unidade, que estão mais 
adiante neste manual. Os trabalhos de natureza interdisci-
plinar contribuem para a formação integral do estudante, 
defendida na BNCC, e trazem diversos benefícios, como 
mostrados a seguir.
Em atividades de discussão, varie também a forma de 
agrupá-los. Em alguns momentos, coloque em um mes-
mo grupo aqueles que são tímidos e aqueles mais extro-
vertidos. Oriente os mais extrovertidos a usar essa carac-
terística de sua personalidade para fazer perguntas, 
envolver e fazer com que os mais tímidos se sintam mais 
confortáveis com a discussão. Por outro lado, em outros 
momentos, agrupe os mais tímidos em um mesmo gru-
po para que eles tenham mais chance de se expressar, já 
que os mais extrovertidos tendem a falar mais e a deixar 
menos espaço para os outros.
Ainda no que diz respeito a discussões, sugere-se que 
agrupe estudantes com valores, visões de mundo e expe-
riências de vida diferentes, de forma a melhor explorar o 
pluralismo de ideias, o confronto de opiniões e a argu-
mentação. É importante, no entanto, orientá-los quanto 
à necessidade de respeitar e de ouvir o outro com aten-
ção e abertura.
Há também uma sugestão a respeito da correção das 
atividades ou do momento após as discussões em que se 
pede um breve relato dos estudantes sobre o que foi de-
batido em seu grupo. Sugere-se nomear os estudantes 
para que deem sua resposta ou façam o seu relato. Ao 
lançar a pergunta para toda a turma, é comum que os 
mais extrovertidos participem, enquanto os mais tímidos 
tendem a ficar quietos. É fundamental, portanto, que se 
nomeiem diferentes estudantes ao longo das aulas para 
garantir que todos tenham a oportunidade de falar e sin-
tam-se valorizados pelo professor.
Para finalizar, ressalta-se a importância de envolver os 
estudantes continuamente em processos de tomada de 
decisão na sala de aula. Por exemplo, ao receber uma sé-
rie de atividades a serem realizadas, os estudantes podem 
decidir sobre a estratégia que usarão e a ordem com que 
farão tais atividades; na seção Writing, os estudantes po-
dem decidir como querem apresentar suas produções; o 
professor pode apresentar diferentes opções de tarefa de 
casa e os estudantes escolhem conforme a habilidade que 
desejam aprimorar. Isso pode ajudar o professor a con-
duzir uma aula que atenda às diferentes necessidades e 
perfis dos estudantes. 
Culturas juvenis e 
projeto de vida
Os jovens, mesmo que da mesma faixa etária, têm pa-
drões de comportamento, formas de se vestir, gostos, ne-
cessidades, visões de mundo e expectativas diferentes. 
Dessa forma, a obra busca valorizar as culturas juvenis, 
propondo atividades que levam os estudantes a expres-
sar suas opiniões e preferências e a respeitar as opiniões 
e preferências de seus colegas, entendendo que a 
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mais apropriado para a turma. O uso da língua materna 
pelo estudante em seu processo de aprendizagem da lín-
gua estrangeira é quase inevitável. Ao aprender outro idio-
ma, o indivíduo compara-a com sua língua materna e uti-
liza o conhecimento que tem sobre sua língua para fazer 
inferências, deduções, formular hipóteses. É importante 
ressaltar ao estudante, no entanto, que a língua materna 
não deve ser usada para traduções de textos, traduções 
palavra por palavra ou frase por frase. Em discussões mais 
complexas, em que o estudante ainda não tenha conheci-
mento suficiente da língua inglesa para expressar suas opi-
niões e pontos de vista, o uso da língua materna é apro-
priado, uma vez que ainda assim ele discute sobre um 
texto em língua inglesa, o que contribui para o desenvol-
vimento de seu pensamento crítico e da argumentação. 
Inferência
A inferência é a capacidade de deduzir algo por meio 
da análise de informações e do raciocínio lógico. Neste 
livro, o trabalho com a inferência é realizado em todas as 
Unidades, especialmente nas atividades de leitura. Os es-
tudantes são levados a realizar inferências de palavras de 
um texto por meio do contexto e a ler “nas entrelinhas” 
de forma a compreender algo que o autor de um texto 
deixou implícito. Além das atividades, há também dicas 
nos boxes Tip para auxiliar estudantes de diferentes per-
fis no processo de inferência textual e notas para o pro-
fessor ao longo das Unidades.
Pensamento computacional
Ao longo das Unidades, diferentes atividades ajudam 
a desenvolver nos estudantes o pensamento computa-
cional. Entende-se o pensamento computacional como 
um conjunto de habilidades ou processos cognitivos ló-
gico-operacionais de raciocínio, fundamentados na Ciên-
cia da Computação. Exemplos de algumas dessas habili-
dades são a abstração, o reconhecimento de padrões, o 
raciocínio algorítmico e a decomposição. No âmbito do 
ensino-aprendizagem de língua inglesa, o pensamento 
computacional pode ser desenvolvido através de ativida-
des de compreensão textual, de gramática, de pesquisa, 
de produção escrita, entre outras (MATOS; REZENDE, 
2020). As atividades de identificação das características 
de um gênero textual, por exemplo, presentes em seções 
como Reading e Writing, levam os estudantes a desenvol-
ver a capacidade de reconhecer padrões, isto é, identificar 
as características presentes em textos daquele tipo. Essa 
habilidade também é explorada na seção Language Study 
de todas asUnidades principais. Nela, o estudante deve 
identificar características em comum a partir da obser-
vação de frases e construir as regras de uso dos aspectos 
 � Como desenvolver a capacidade 
de produzir análises críticas, 
criativas e propositivas 
Em conformidade com a BNCC e com o que se espe-
ra que os jovens sejam capazes de realizar ao final do En-
sino Médio, as atividades do livro visam desenvolver a 
capacidade crítica e criativa dos estudantes, estimulan-
do-os a pensar sobre questões do seu cotidiano e a pro-
por ideias, soluções e possibilidades de atuação social, 
artística e cultural na sociedade em que vivem. Para isso, 
também é proposto o trabalho com a argumentação, in-
ferência, pensamento computacional, prática científica e 
processos de investigação, detalhados a seguir.
Argumentação
A capacidade de argumentar, isto é, discutir, apresen-
tando ideias, de maneira lógica, defendendo um ponto 
de vista, é fundamental para o estudante do século XXI. 
Por isso, são propostas atividades de discussão nas seções 
After You Read e After You Listen, que estimulam os estu-
dantes a fazer uso da argumentação. 
Além disso, também são propostos debates, em que 
os estudantes são orientados a pesquisar sobre um tema, 
elaborando argumentos que sejam baseados em fatos, a 
apresentar seus argumentos aos colegas, a ouvi-los e a 
eventualmente contra-argumentar, de forma respeitosa 
e ética. Isso acontece, por exemplo, na Unidade 5, em um 
debate sobre o veganismo, na Unidade 17, em um deba-
te sobre redes sociais na seção Speaking, e na Unidade 18, 
em uma discussão sobre dança na seção Speaking. Notas 
para o professor ao longo do livro e as orientações adi-
cionais por Unidade, que estão mais adiante, auxiliam na 
condução das atividades. 
Cabe ressaltar que, nas seções After You Read e After 
You Listen, o professor pode optar por realizar algumas dis-
cussões em português, de acordo com o que considerar 
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Benefits of 
Interdisciplinary 
Learning
Authentic, 
Real Life 
Learning
Increased 
Cognitive Gains
Student-Centric
Increased Critical 
Thinking and 
Problem Solving Skills
Highly 
Engaging
Highlights 
Learner StrengthsOpens Doors for 
Students to 
Develop Interest in 
a Variety of 
Content Areas
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