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BIBLIOTECA ESCOLAR NO BRASIL Origem e Legislação

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<p>BIBLIOTECA ESCOLAR NO BRASIL: ORIGEM E LEGISLAÇÃO</p><p>Questão 1</p><p>Qual a importância do Manifesto da Unesco para Biblioteca Escolar?</p><p>Valoriza-se a sua importância dentro da instituição escolar a partir da promoção do acesso</p><p>aos livros nela existentes.</p><p>Questão 2</p><p>Baganha (2004), lembra-nos que "o objectivo final é sempre facilitar o acesso à informação,</p><p>promover o gosto pela leitura e pela cultura e fazê-lo da forma mais agradável, cativando,</p><p>seduzindo, atraindo o utilizador” (2004, p. 93) e foi, portanto, com esta acepção que</p><p>estruturaremos o nosso curso sobre Biblioteca Escolar (BE). No que se refere aos seus</p><p>possíveis usos, recomenda-se:</p><p>A BE tem condições suficientes para se tornar o local de maior agitação social, o local do</p><p>encontro, das manifestações, das expressões e múltiplas formas de identificações individuais</p><p>e coletivas.</p><p>Questão 3</p><p>Pensar a Biblioteca Escolar como um equipamento para ser usado pelos alunos e</p><p>funcionários daquela determinada instituição é de grande importância para mante-la</p><p>ocupada, com seus livros contendo marcas de uso e não apenas amarelados pela ação do</p><p>tempo. A biblioteca necessita ser pensada como um equipamento à serviço da comunidade</p><p>local, da comunidade escolar, da sociedade. Logo, pode-se afirmar que a biblioteca escolar:</p><p>Não precisa ser única e exclusivamente o local em que se debatem os grandes teóricos, os</p><p>grandes nomes da literatura clássica. Ela necessita ser um local que produza sentido na vida</p><p>das pessoas.</p><p>Questão 4</p><p>Bem sabido que com a invasão portuguesa no Brasil, no processo de expansão territorial</p><p>presente naquele contexto histórico, passamos a vivenciar um significativo processo de</p><p>transformação social. Primeiramente, interessaram-se ao extrativismo natural com negros e</p><p>indígenas escravizados para depois pensar em seu melhor desenvolvimento. Não</p><p>surpreendentemente, o fomento à escolarização foi realizado por:</p><p>Jesuítas que educavam colonos e indígenas.</p><p>Questão 5</p><p>Como a escolarização era pensada apenas para filhos de colonos e para pouquíssimos</p><p>indígenas (visto que a Companhia de Jesus objetivava a educação cristã, por meio de seus</p><p>missionários Jesuítas), as obras que aqui chegavam não eram traduzidas para uma língua</p><p>comum a ser falada e entendida na Colônia, dificultando seu amplo acesso. Quando que se</p><p>pensou numa sistematização de obras direcionadas ao público infantil?</p><p>Em 1915, com a adaptação das obras Mil e uma noites e o Patinho Feio.</p><p>Questão 6</p><p>Qual o layout padrão para uma BE?</p><p>Prateleiras, mesas individuais e coletivas para estudo e sinalização adequada.</p><p>Questão 7</p><p>Quais as consequências frente ao fato de que muitas bibliotecas escolares ocupam espaços</p><p>físicos que não foram pensados especificamente para elas, mas sim salas adaptadas para o</p><p>seu uso?</p><p>Ambientes mal arejados, com baixa iluminação e sem um acervo com a qualidade necessária</p><p>para uma BE.</p><p>Questão 8</p><p>Ao recordarmos que a literatura infantil não se fazia presente à época e o primeiro livro</p><p>pensado para o público infantil, por exemplo, foi produzido por Fénelon, em obra</p><p>intitulada Tratado de Educação para as meninas, pode-se afirmar que esta obra dialogava</p><p>com o interesse e a necessidade das crianças para o despertar à leitura?</p><p>Não, tinha-se como interesse o desenvolvimento de uma formação pedagógica para</p><p>meninas.</p><p>Questão 9</p><p>Quais são as tipologias de bibliotecas trabalhada ao longo desta primeira semana?</p><p>A pública, infantil, nacional, escolar, especializada e universitária.</p><p>Questão 10</p><p>Com a institucionalização da Biblioteca Escolar tivemos maiores condições de pensar em</p><p>metodologias específicas para a ampliação da leitura e do acesso aos livros nas unidades</p><p>escolares. Destaca-se, nesse processo, um expoente do escola novismo. Quem e por quê?</p><p>Lourenço Filho pela crença da importância da leitura para melhoria educacional.</p><p>Questão 1</p><p>Se fizermos uma linha temporal, num movimento de retomada ao nosso passado para</p><p>olharmos o hoje, perceberemos que até o final da década de 90 o acervo da BE costumava</p><p>ser registrado em livros. Ao longo dos anos 2000 e 2010, o registro dos acervos migraram</p><p>para planilhas de excel e softwares específicos passaram a ser utilizados para melhor gestão</p><p>do acervo. Hoje, sobretudo nos últimos anos, muitas BE passaram a adotar o uso de qr code</p><p>para facilitar o acesso de alunos aos seus acervos e consultas sobre disponibilidades de</p><p>determinadas obras. A que se devem essas transições?</p><p>A BE está localizada num tempo-espaço e consequentemente dialoga com este, com as suas</p><p>necessidades e especificidades.</p><p>Registro Data Autor/a Livro Editora Ano Escola Disponibilidade</p><p>Questão 3</p><p>Livro adaptado ao cinema é livro que será densamente vendido na internet, nas livrarias e</p><p>alugado nas bibliotecas públicas e escolares. Pode-se afirmar que aproveitar estes momentos</p><p>é extremamente positivo para a construção de jovens interessados na leitura?</p><p>Sim, pois serão livros que terão um trânsito com os jovens por estarem disponíveis nas telas</p><p>de cinema.</p><p>Questão 4</p><p>Para a construção do acervo e/ou para a aquisição de novos livros, muito tradicionalmente a</p><p>escolha se dá verticalmente, ou seja, de baixo para cima, dos professores para os alunos,</p><p>cabendo, portanto, aos bibliotecários realizarem a aquisição dos volumes pedidos.</p><p>Entretanto, pode-se:</p><p>Realizar debates com a participação de alunos e bibliotecários para a identificação de quais</p><p>obras seriam importantes e despertariam o interesse da leitura.</p><p>Questão 5</p><p>Qual a melhor definição para descarte de uma obra presente numa biblioteca escolar?</p><p>É uma doação segura é aquela que acompanha as determinações legais, os documentos</p><p>normativos e baseada em termos claros.</p><p>Questão 6</p><p>De acordo com a videoaula, qual a melhor definição para biblioterapia?</p><p>A relação que o leitor constrói com o livro perante as potências existentes que ele, o livro,</p><p>poderá desenvolver, produzir e exercer no olhar e na vida do leitor.</p><p>Questão 7</p><p>Algumas BE costumam realizar convênio com entidades sindicais, ONG e grupos sociais</p><p>como forma de promover uma conexão entre este equipamento e determinadas</p><p>organizações sociais. Quanto a isso, afirma-se:</p><p>Os equipamentos que fizeram isso puderam perceber uma significativa melhoria, trazendo</p><p>maior quantidade de público e estreitando laços entre a BE e setores da sociedade civil</p><p>organizada.</p><p>Questão 8</p><p>Com o atravessamento que a Covid-19 produziu em nossas subjetividades, uma série de</p><p>debates sobre saúde mental foi realizada ao longo do período de isolamento. Como forma</p><p>de combater estes distanciamentos, citamos, como exemplo, a importância das lives para a</p><p>difusão do conhecimento. Com relação a isso, podemos afirmar que:</p><p>A BE poderá realizar lives com maior facilidade por ser algo já disseminada no cotidiano das</p><p>pessoas.</p><p>Questão 9</p><p>Ainda não respondida</p><p>Qual a melhor definição para desbaste de uma obra presente numa biblioteca escolar?</p><p>São obras sazonais que devem ser expostas em determinados períodos atendendo à</p><p>necessidade da escola e da própria BE</p><p>Questão 10</p><p>Quando do retorno do ensino presencial, as mesas coletivas de estudo existirão ou</p><p>produziremos baias individuais? A biblioteca será o ponto de encontro para a construção de</p><p>existências de vida outras ou será o local onde faremos a manutenção à individualidade, ao</p><p>neoliberalismo?</p><p>Muito provavelmente, após o cenário pandêmico, diversas BE passarão por mudanças e</p><p>adaptações legais e comportamentais.</p><p>Questão 1</p><p>Em nosso Guia da Disciplina, discutimos sobre usos outros e usos plurais para a BE. Citei,</p><p>como exemplo, a batalha de rap, sobretudo por ser uma realidade que dialoga com o</p><p>cotidiano de jovens de grandes centros urbanos. Entretanto, não significa que a BE tenha que</p><p>desenvolver esse tipo de ação pedagógica como a única forma de trazer o público jovem ao</p><p>seu espaço. Por que podemos afirmar isso?</p><p>Porque a bibliotecária precisa estar</p><p>atenta sobre qual fazer cultural se mostra presente no</p><p>Questão 2</p><p>É possível afirmarmos que temas que fazem parte do cotidiano juvenil são alavancas para</p><p>promoção do diálogo entre a BE e os alunos?</p><p>Sim, justamente por isso é recomendado que a biblioteconomista esteja atenta aos</p><p>movimentos juvenis e assim produzir ‘pontes’ para trazer os alunos às BE</p><p>Questão 3</p><p>Texto da questão</p><p>Numa das ações pedagógicas trabalhadas em nosso curso, citei a feitura de zines como</p><p>proposta de produção de sentidos outros para o equipamento, uma vez que a partir dela</p><p>podemos descobrir universos diversos como os da fanzines, histórias em quadrinho, dentre</p><p>outros. Para além da questão do ‘faça você mesmo’ presente nas zines, qual outro ponto</p><p>merece destaque positivo ao mudarmos o nosso olhar perante a própria BE?</p><p>A possibilidade de darmos um outro sentido e torná-la mais atrativa</p><p>Questão 4</p><p>Muitas instituições escolares realizam eventos culturais como semana temática, feira de</p><p>ciências, dentre outros. Com o interesse de melhor e potencializar as realizações de eventos,</p><p>como a BE poderia operacionalizar seu equipamento favoravelmente aos processos</p><p>educacionais?</p><p>Destacando temas de interesses dos alunos para que todos sejam abordados ao longo do</p><p>referido evento e assim todos os alunos se sintam contemplados</p><p>Questão 5</p><p>Em nosso material de estudos, destacou-se o costume alemão de recebimento de livros via</p><p>delivery – e o mesmo fator foi identificado na Biblioteca Comunitária de Pirapora, ao custo de</p><p>2,00 pelo deslocamento. Embora reconheçamos o diminuto costume de leitura no Brasil,</p><p>também precisamos reconhecer que com a pandemia de Covid-19 muitas casas passaram a</p><p>https://avaead.unisanta.br/mod/resource/view.php?id=416770</p><p>se acostumar mais com serviços de delivery, sobretudo os presentes nos aplicativos de</p><p>entrega de comida e de produtos comprados via internet, como livros, roupas, acessórios e</p><p>produtos para casa. Essa mudança paradigmática de nossos cotidianos tem forte impacto em</p><p>nossas subjetividades e em nossos costumes. A esse fator, destaca-se</p><p>A entrada dos deliveries em nossa casa pode ser mais bem aproveitada pelas BE, seja por</p><p>meio de aplicativos como o Whatsapp ou pela disponibilização do acervo on-line</p><p>Questão 6</p><p>De acordo com pesquisa realizada pelo instituto pró-livro, “o Brasil perdeu, nos últimos</p><p>quatro anos, mais de 4,6 milhões de leitores, segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura</p><p>no Brasil. De 2015 para 2019, a porcentagem de leitores no Brasil caiu de 56% para 52%. Já</p><p>os não leitores, ou seja, brasileiros com mais de 5 anos que não leram nenhum livro, nem</p><p>mesmo em parte, nos últimos três meses, representam 48% da população, o equivalente a</p><p>cerca de 93 milhões de um total de 193 milhões de brasileiros”. Como a BE pode mudar esta</p><p>realidade nacional?</p><p>Desenvolvendo ações educativas diversas e plurais para a aproximação dos alunos ao</p><p>universo dos livros</p><p>Questão 7</p><p>Em nossa última semana do curso, destacamos que a fanzine experienciou uma mudança</p><p>significativa quando foi adotada pelo movimento punk (MILANI, 2015) para a divulgação das</p><p>bandas que se destacavam na cena underground, promovendo os lançamentos de</p><p>determinados álbuns, shows e turnês que aconteceriam, além de críticas ao opressor sistema</p><p>político e denúncias a determinadas ocorrências contemporâneas à sua publicação, como os</p><p>movimentos antiglobalizações (AUGUSTO, 2017). Nesse sentido, é possível pensar em outros</p><p>temas para zines e ezines?</p><p>Sim, por ser uma estrutura de DIY, ela deve fazer sentido para aqueles que a produzem e a</p><p>leem</p><p>Questão 8</p><p>Ao longo de nossa breve contextualização histórica sobre os usos da zines, pudemos</p><p>perceber que ela estava muito bem localizada num momento em que telefone com fio era</p><p>artigo de luxo e não províamos dos desenvolvimentos tecnológicos que temos hoje. Essa</p><p>questão do fluxo informacional nos é muito importante justamente pelo reconhecimento de</p><p>que a mudança em nossos cotidianos também altera a própria relação que os usuários têm</p><p>com as suas bibliotecas. Nesse sentido, recomenda-se</p><p>Atenção às práticas dos usuários para a realização de ações educativas que dialoguem com</p><p>seus interesses.</p><p>Questão 9</p><p>Ao longo da pandemia de Covid-19 pudemos ver o quanto nossas vidas foram para a</p><p>internet, de relacionamento interpessoal à trabalho, de contatos virtuais por conta do</p><p>distanciamento social a ações judiciais e palestras acadêmicas. Quanto a esse fato, pode-se</p><p>afirmar que</p><p>Cabe à BE se adequar à realidade e acompanhar os aplicativos usados por jovens para</p><p>também ocupar esses espaços virtuais</p><p>Questão 10</p><p>Desde 2020 vimos o debate sobre a tecnologia 5G ganhando ressonâncias nos espaços de</p><p>debate, sejam eles jornalísticos ou políticos. Quanto a essa questão, teóricos reconhecem que</p><p>vivenciaremos mudanças profundas com a sua popularização, principalmente no que se</p><p>refere ao fluxo informacional. É possível afirmarmos que esta tecnologia impactará o</p><p>cotidiano da BE?</p><p>Sim, da mesma forma que o 4G nos possibilitou acompanhar aulas e trabalho a distância, ao</p><p>longo da pandemia de Covid-19, o 5G também será capaz de trazer mudanças em nossas</p><p>vidas</p>