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<p>PROFª: BEATRIZ COÊLHO</p><p>PROGRAMA NACIONAL DE</p><p>SEGURANÇA DO PACIENTE (PNSP)</p><p>O que é ?</p><p>“A Segurança do Paciente é um dos atributos necessários para a qualidade do cuidado. Tem adquirido em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura e livre de eventos adversos.”</p><p>Objetivo Geral</p><p>“Promover melhorias relacionadas à segurança do paciente, de forma a prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos no atendimento e internação.”</p><p>Conceitos Importantes</p><p>Marcos Regulatórios</p><p>O MS em parceria com a ANVISA lançaram Portaria nº 529, de 1 de Abril de 2013 - Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).</p><p>A RDC\Anvisa nº 36\2013 institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências.</p><p>Núcleos de Segurança do Paciente;</p><p>Obrigatoriedade da Notificação dos eventos adversos;</p><p>Elaboração do Plano de Segurança do Paciente.</p><p>A Portaria GM\MS nº 1377, de 9 de julho de 2013 e a Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013 aprovam os protocolos básicos de segurança do paciente:</p><p>Objetivos específicos da PNSP</p><p>Art.3º Portaria 529\2013:</p><p>Promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente, por meio dos Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de Saúde;</p><p>Envolver os pacientes e os familiares nesse processo;</p><p>Ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do paciente;</p><p>Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente;</p><p>Fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico e de graduação e na pós graduação na área da Saúde.</p><p>Eixos da PNSP</p><p>Eixos da PNSP</p><p>O estímulo a uma prática assistencial segura;</p><p>O envolvimento do cidadão na sua segurança;</p><p>A inclusão do tema no ensino;</p><p>O incremento de pesquisa sobre o tema.</p><p>Cultura de segurança do paciente: todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares.</p><p>Cultura de Segurança do Paciente</p><p>Os principais pontos destacados pela PNSP são:</p><p>Cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais;</p><p>Cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança;</p><p>Cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado organizacional;</p><p>Cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança.</p><p>Não se pode organizar os serviços de Saúde sem considerar que os profissionais vão errar. Errar é humano. Cabe ao sistema criar mecanismos para evitar que o erro atinja o paciente.</p><p>SEGURANÇA DO PACIENTE</p><p>Figura 1 – Modelo do queijo suíço de James Reason</p><p>Vigilância da PNSP</p><p>Núcleos de segurança do paciente: Os NSPs, previstos na Portaria MS/GM nº 529/2013 e na RDC nº 36/2013/Anvisa, são instâncias que devem ser criadas nos estabelecimentos de Saúde para promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente.</p><p>Sistema de notificação de incidentes: apresenta como características:</p><p>Não punitivo;</p><p>Confidencial;</p><p>Independente – os dados são analisados por organizações;</p><p>Resposta oportuna para os usuários do sistema;</p><p>Orientado para soluções dos problemas notificados;</p><p>As organizações participantes devem ser responsivas as mudanças sugeridas.</p><p>Vigilância da PNSP</p><p>Sistema de notificação de eventos adversos: foi elaborado com base na Classificação Internacional para Segurança do Paciente, da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente da OMS.</p><p>O sistema possibilita a opção da notificação por cidadãos (pacientes, familiares, acompanhantes e cuidadores) e pelos Núcleos de Segurança do Paciente.</p><p>A notificação do cidadão é voluntária, os dados sobre os notificadores são confidenciais, obedecidos aos dispositivos legais, e sua guarda é de responsabilidade do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).</p><p>A notificação de eventos adversos pelo NSP é obrigatória, de acordo com a RDC nº 36/2013, e a identificação do serviço de Saúde também é confidencial, obedecidos aos dispositivos legais.</p><p>Protocolos de Assistência Segura</p><p>Identificação</p><p>do</p><p>Paciente</p><p>Prevenção de Úlceras por pressão</p><p>Segurança na prescrição e administração de medicamentos</p><p>Cirurgia Segura</p><p>Prática de higiene das mãos</p><p>Prevenção de quedas</p><p>Protocolo de Identificação do Paciente</p><p>Tem a finalidade de reduzir a ocorrência de incidentes. O processo de identificação deve assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina;</p><p>Riscos de erro de identificação do paciente;</p><p>A identificação de todos os pacientes (internados, em regime de hospital dia, ou atendidos no serviço de emergência ou no ambulatório) deve ser realizada em sua admissão no serviço através de uma pulseira. Essa informação deve permanecer durante todo o tempo que paciente estiver submetido ao cuidado;</p><p>Conferência dos dados no momento da medicação e avaliação da integridade da pulseira.</p><p>Protocolo Prevenção de Úlceras por Pressão</p><p>Visa a prevenir a ocorrência dessa e de outras lesões da pele, visto que é uma das consequências mais comuns da longa permanência em hospitais. Sua incidência aumenta proporcionalmente à combinação de fatores de riscos, entre eles, idade avançada e restrição ao leito.</p><p>Adoção de cuidados com a posição do paciente para evitar a pressão na pele dos internados, especialmente nos que tem pouca mobilidade;</p><p>Avaliar diariamente o aparecimento e desenvolvimento de lesões;</p><p>Avaliação de macas e colchões usados;</p><p>Protocolo de Segurança na Prescrição, uso e Administração de Medicamentos</p><p>Objetiva a promoção de práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde. Segundo o protocolo, estima-se que os erros de medicação em hospitais provoquem mais de sete mil mortes por ano nos Estados Unidos, acarretando custos tangíveis e intangíveis.</p><p>Uso de etiquetas coloridas ou sinais de alerta para diferenciar as embalagens ;</p><p>Padronização da prescrição de drogas, sem abreviações e uso do nome comercial ;</p><p>Dupla checagem ao dispensar, preparar e administrar remédios;</p><p>Protocolo para Cirurgia Segura</p><p>Diz respeito ao estabelecimento de medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela OMS.</p><p>Check-list de cirurgia segura: 19 passos estruturados em 3 etapas.</p><p>Exemplos:</p><p>Checar insumos e equipamentos antes da cirurgia;</p><p>Marcar local da cirurgia com caneta dermográfica;</p><p>Conferir se compressas utilizadas durante o procedimento foram retiradas;</p><p>Protocolo para Prática De Higiene das Mãos</p><p>Aborda informações sobre a instituição e promoção da higiene das mãos nos serviços de saúde do país. Seu intuito é prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde (Iras).</p><p>Em cinco momentos:</p><p>Antes e depois de tocar no paciente</p><p>Antes de realizar procedimentos</p><p>Após contato com fluídos corporais como sangue ou secreção</p><p>Depois de ter contato com superfícies próximas ao paciente (mesas ou bordas de cama)</p><p>Protocolo de Prevenção de Quedas</p><p>Tem como meta reduzir a ocorrência de queda de pacientes nos pontos de assistência e o dano dela decorrente, por meio da implantação/implementação de medidas que contemplem a avaliação de risco do paciente, garantam o cuidado multiprofissional e promovam a educação do paciente, familiares e profissionais.</p><p>Identificação visual ao indivíduo com risco de queda;</p><p>Orientação aos pais para não deixar crianças desacompanhadas em nenhum momento, quando internada;</p><p>Intensificação dos pacientes em uso de sedativos, tranquilizantes e anti-hipertensivos;</p><p>Vigilância e agilidade no atendimento à campainha/chamado;</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Wegner W. A segurança do paciente nas circunstâncias de cuidado:prevenção de eventos adversos na hospitalização infantil [tese de doutorado].</p><p>Porto Alegre (RS): Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2011</p><p>Ministério da Saúde (BR). Portaria Nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília: Ministério da Saúde; 2013 [acesso em 2013 Abr 13]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/ gm/2013/prt0529_01_04_2013.html</p><p>Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Política nacional de educação permanente em saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2009 [acesso em 2013 Jun 5]. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/volume9.pdf</p><p>CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 4ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2011.</p><p>OBRIGADA!!</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p>