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Direito Administrativo (300)

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Solved questions

O Governo do Estado do Maranhão decidiu constituir uma parceria público-privada na modalidade concessão administrativa, com a finalidade de contratar a construção de um estabelecimento prisional e a prestação de serviços associados a esse estabelecimento. Para garantia do recebimento da contraprestação pecuniária pelo parceiro privado, um imóvel onde funciona uma escola pública estadual, de propriedade do Estado, foi transferido ao Fundo Garantidor de Parcerias do Estado do Maranhão, após autorização da Assembleia Legislativa. Uma vez construída a unidade prisional e iniciada a prestação dos serviços a ela associados, o Estado passou a atrasar o pagamento da contraprestação devida ao parceiro privado. Por conta da inadimplência, o parceiro privado ajuizou ação de execução da dívida estatal, pleiteando em juízo a penhora do imóvel em que está instalado o estabelecimento escolar.
Em vista de tal situação, é correto afirmar que
a) por se tratar de bem imóvel, deveria ser solicitada a hipoteca e não a penhora, que é utilizada apenas para bens móveis e semoventes.
b) em razão da natureza autárquica do Fundo, é impossível a penhora de bens de seu domínio.
c) a transferência do imóvel para o Fundo Garantidor é nula, visto que deveria ter ocorrido a prévia desafetação do bem.
d) em face da transferência para o Fundo Garantidor, o imóvel tornou-se bem de natureza particular, o que possibilita a sua constrição judicial para satisfação da dívida.
e) quaisquer bens pertencentes ao Estado e às entidades por ele controladas são impenhoráveis e, portanto, o pedido de penhora deve ser negado.

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Solved questions

O Governo do Estado do Maranhão decidiu constituir uma parceria público-privada na modalidade concessão administrativa, com a finalidade de contratar a construção de um estabelecimento prisional e a prestação de serviços associados a esse estabelecimento. Para garantia do recebimento da contraprestação pecuniária pelo parceiro privado, um imóvel onde funciona uma escola pública estadual, de propriedade do Estado, foi transferido ao Fundo Garantidor de Parcerias do Estado do Maranhão, após autorização da Assembleia Legislativa. Uma vez construída a unidade prisional e iniciada a prestação dos serviços a ela associados, o Estado passou a atrasar o pagamento da contraprestação devida ao parceiro privado. Por conta da inadimplência, o parceiro privado ajuizou ação de execução da dívida estatal, pleiteando em juízo a penhora do imóvel em que está instalado o estabelecimento escolar.
Em vista de tal situação, é correto afirmar que
a) por se tratar de bem imóvel, deveria ser solicitada a hipoteca e não a penhora, que é utilizada apenas para bens móveis e semoventes.
b) em razão da natureza autárquica do Fundo, é impossível a penhora de bens de seu domínio.
c) a transferência do imóvel para o Fundo Garantidor é nula, visto que deveria ter ocorrido a prévia desafetação do bem.
d) em face da transferência para o Fundo Garantidor, o imóvel tornou-se bem de natureza particular, o que possibilita a sua constrição judicial para satisfação da dívida.
e) quaisquer bens pertencentes ao Estado e às entidades por ele controladas são impenhoráveis e, portanto, o pedido de penhora deve ser negado.

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Professor Wagner Damazio 
1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas) 
 
 
 
1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo 
www.estrategiaconcursos.com.br 
322 
1436 
e) destinação / vinculação / titulação. 
 
24. 2016/IDECAN/CÂMARA DE 
ARACRUZ-ES/Procativo 
Considere que um servidor público tenha 
adquirido um bem público que estava sob 
sua administração. Nos termos do Código 
Civil brasileiro, o referido contrato é 
a) nulo. 
b) válido se adquirido em hasta pública. 
c) válido se a administração do bem era 
direta. 
d) válido se a administração do bem era 
indireta. 
 
25. 2016/FCC/SEGEP-MA/Procurador 
do Estado 
O Governo do Estado do Maranhão decidiu 
constituir uma parceria público-privada na 
modalidade concessão administrativa, com 
a finalidade de contratar a construção de 
um estabelecimento prisional e a 
prestação de serviços associados a esse 
estabelecimento. Para garantia do 
recebimento da contraprestação 
pecuniária pelo parceiro privado, um 
imóvel onde funciona uma escola pública 
estadual, de propriedade do Estado, foi 
transferido ao Fundo Garantidor de 
Parcerias do Estado do Maranhão, após 
autorização da Assembleia Legislativa. 
Uma vez construída a unidade prisional e 
iniciada a prestação dos serviços a ela 
associados, o Estado passou a atrasar o 
pagamento da contraprestação devida ao 
parceiro privado. Por conta da 
inadimplência, o parceiro privado ajuizou 
ação de execução da dívida estatal, 
pleiteando em juízo a penhora do imóvel 
em que está instalado o estabelecimento 
escolar. Em vista de tal situação, é correto 
afirmar que 
a) por se tratar de bem imóvel, deveria ser 
solicitada a hipoteca e não a penhora, que 
é utilizada apenas para bens móveis e 
semoventes. 
b) em razão da natureza autárquica do 
Fundo, é impossível a penhora de bens de 
seu domínio. 
c) a transferência do imóvel para o Fundo 
Garantidor é nula, visto que deveria ter 
ocorrida a prévia desafetação do bem. 
d) em face da transferência para o Fundo 
Garantidor, o imóvel tornou-se bem de 
natureza particular, o que possibilita a sua 
constrição judicial para satisfação da 
dívida. 
e) quaisquer bens pertencentes ao Estado 
e às entidades por ele controladas são 
impenhoráveis e, portanto, o pedido de 
penhora deve ser negado. 
 
26. 2016/FCC/SEGEP-MA/Procurador 
do Estado 
Em janeiro de 1993, Maurício Quevedo 
passou a residir em terreno urbano que lhe 
fora vendido “de boca” por outro posseiro 
antigo, ali construindo sua residência, um 
barraco de aproximadamente setenta 
metros quadrados, ocupando dois terços 
do terreno assim adquirido. Em janeiro 
deste ano, Maurício procurou aconselhar-
se com advogado, que verificou a situação 
dominial do terreno, constatando tratar-se 
de propriedade registrada em nome do 
Instituto Nacional de Seguridade Social – 
INSS. Diante de tal situação, o referido 
posseiro 
a) deve solicitar à Secretaria do Patrimônio 
da União – SPU a declaração de 
aforamento do imóvel, passando a 
recolher o foro anual.