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Direito Administrativo (504)

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Professor Wagner Damazio 
1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas) 
 
 
 
 
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e) legítima, desde que comprovado, adicionalmente ao vício de motivo, falha em aspectos 
relativos à discricionariedade técnica. 
Comentários 
Resposta: alternativa “b”. 
Correta a alternativa “b”, já que o enunciado representa bem a aplicação da Teoria dos Motivos 
Determinantes. Essa teoria foi acolhida no Brasil para fixar que o fundamento exteriorizado para a 
tomada de decisão ou para a prática de uma ação ou omissão vincula-se à validade do ato 
administrativo discricionário ou vinculado. Assim, existindo a exteriorização do motivo como o 
determinante a justificar a realização do ato administrativo, caso fique comprovado não ter este 
ocorrido ou não representar a realidade, o ato será ilegal. Sendo ilegal, abre-se margem para o 
controle pelo Poder Judiciário. Não se trata aí de mérito administrativo (conveniência e 
oportunidade) e sim de uma ilegalidade. 
Incorretas as alternativas “a”, “c” e “d” porque, no caso descrito, abriu-se a possibilidade do controle 
judicial em função do motivo externado no ato administrativo ser incompatível com a realidade. 
Logo, o ato judicial foi legítimo, ainda que se tratasse de ato discricionário na origem, mas que 
passou a ser vinculado ao motivo após a sua externalização. 
Incorreta a alternativa “e” porque a legitimidade do ato judicial não está condicionada a vício na 
discricionariedade técnica. Ademais, ao Poder Judiciário não cabe adentrar e invalidar ato político 
(discricionário) da Administração Pública sob a alegação de que se utilizou metodologia técnica, 
como fixado pela Doutrina Chenery (STJ AgInt na SLS 2240/SP). 
 
7. 2018/CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado 
À luz da doutrina e da jurisprudência, assinale a opção correta acerca de atos administrativos. 
a) Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de decisão judicial, desde que não 
haja dano ao interesse público nem prejuízo a terceiros. 
b) A nomeação dos ministros de tribunais superiores no Brasil é um ato administrativo 
complexo. 
c) Por ser a competência administrativa improrrogável, atos praticados por agente 
incompetente não se sujeitam a convalidação. 
d) Por serem os ocupantes de cargo em comissão demissíveis ad nutum, é sempre inviável a 
anulação do ato de exoneração de ocupante de cargo em comissão com fundamento na teoria 
dos motivos determinantes.