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c) críticas ao questionamento, à investigação e à experiên-
cia como forma de conhecimento da natureza. 
d) crença nos direitos naturais (à vida, à liberdade e à pro-
priedade privada). 
 
190. (USF SP/2018) Conhecido como o século das Lu-
zes ou do Iluminismo, o século XVIII foi marcado por um 
movimento do pensamento europeu (ocorrido mais es-
pecificamente na segunda metade do século XVIII) que 
abrangeu o pensamento filosófico e gerou uma grande 
revolução nas artes (principalmente na literatura), nas 
ciências, nos costumes, na teoria política e na doutrina 
jurídica. O Iluminismo também se distinguiu pela cen-
tralidade da ciência e da racionalidade crítica no ques-
tionamento filosófico. 
Disponível em: . Acesso em: 12/09/2017. 
 
Tomando como base o contexto abordado, podemos 
afirmar corretamente que 
a) o liberalismo econômico deu ênfase à economia mercan-
tilista, na qual o Estado seria responsável pela regulamen-
tação de preços e mercados para evitar abusos que preju-
dicariam a população. 
b) a Escola Fisiocrata sustentou a ideia de que existem leis 
naturais regendo a sociedade, mas que poderiam ser alte-
radas pelo bem da humanidade, e, além disso, defendeu 
que a indústria e o comércio seriam responsáveis pela ri-
queza de uma nação. 
c) as ideias defendidas por John Locke, na obra O contrato 
social, afirmam que o soberano deve conduzir o Estado de 
forma democrática, de acordo com a vontade do povo. 
d) o Despotismo Esclarecido, ligado à associação entre as 
ideias das luzes e o poder absolutista dos reis, foi aplicado 
com ênfase em todos os Estados europeus no início do sé-
culo XVIII, resultando no nascimento de dezenas de monar-
quias parlamentaristas. 
e) o Iluminismo combateu o mercantilismo, o tradiciona-
lismo religioso herdado da Idade Média e a divisão da soci-
edade em estamentos. 
 
191. (UERJ/2018) “Direitos Humanos” é uma daquelas 
expressões que, por sua amplitude, tem sido usada de 
várias maneiras e a serviço de diversas ideologias. 
Cada um que queira definir quais são os direitos, cada 
qual que queira estabelecer seu padrão do “humano”. 
No Brasil, por exemplo, a mídia relaciona a dita expres-
são quase sempre com a questão policial, atribuindo-
lhe um sentido negativo de estímulo à impunidade. 
Essa imagem, além de reducionista, por desprezar ou-
tras dimensões como a dos Direitos Econômicos, Soci-
ais e Culturais (DESCs) e a dos Direitos de Solidarie-
dade, é também falsa. No particular da luta contra a tor-
tura, o que se defende não é o “criminoso”, mas a pes-
soa, independentemente de quem seja e de que título 
carregue: assassino, estuprador, menor infrator, poli-
cial, governador… 
Não se milita pela impunidade, mas pelo respeito às ga-
rantias mínimas estabelecidas em nossa Constituição, 
por um sistema prisional mais ressocializador, por uma 
polícia que transmita menos medo e mais segurança. 
Luta-se também contra a impunidade daqueles que se 
julgam acima da lei. 
Adaptado de fundacaomargaridaalves.org.br, 06/09/2006. 
A expressão analisada no texto tem como fundamento o se-
guinte princípio iluminista: 
a) legítima defesa 
b) igualdade jurídica 
c) soberania popular 
d) liberdade individual 
 
192. (UEFS BA/2018) É do interesse daqueles que pro-
duzem mercadorias, que a quantidade delas efetiva-
mente levada a mercado não exceda a procura efetiva; 
e interessa aos compradores que essa quantidade não 
seja inferior à procura. 
Se num dado momento a produção excede a procura 
efetiva, algumas das partes componentes do preço de-
vem ser pagas abaixo do seu valor natural. Nesse caso, 
a quantidade posta à disposição do mercado diminuirá 
até se tornar apenas suficiente para abastecer a pro-
cura efetiva. 
Se, pelo contrário, a quantidade levada a mercado for 
numa dada ocasião inferior à procura efetiva, seu preço 
subirá acima do valor natural. A produção das merca-
dorias tenderá a aumentar, forçando uma queda dos 
preços. Dessa forma, a quantidade posta no mercado 
alcançará rapidamente o valor suficiente para satisfazer 
a procura efetiva. 
(Adam Smith. Investigação sobre 
 a natureza e as causas da riqueza 
 das nações, 1974. Adaptado.) 
 
O livro de Adam Smith foi publicado em primeira edição 
em 1776. O texto resume o princípio central da teoria do 
autor sobre produção e circulação de mercadorias, sus-
tentando que 
a) a riqueza de um país resulta dos lucros obtidos no co-
mércio com outras nações. 
b) os mercados internos dos países devem ser protegidos 
em relação à concorrência estrangeira. 
c) a livre concorrência produz associações de empresas 
para controlar o mercado. 
d) a busca desenfreada por lucro pelos capitalistas é preju-
dicial à sociedade. 
e) a economia funciona com leis próprias sem a intervenção 
regulatória do Estado. 
 
193. (ENEM/2018) O século XVIII é, por diversas razões, 
um século diferenciado. Razão e experimentação se ali-
avam no que se acreditava ser o verdadeiro caminho 
para o estabelecimento do conhecimento científico, por 
tanto tempo almejado. O fato, a análise e a indução pas-
savam a ser parceiros fundamentais da razão. É ainda 
no século XVIII que o homem começa a tomar consci-
ência de sua situação na história. 
ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY, 
 C. B. História da cidadania. São 
Paulo: Contexto, 2003. 
 
No ambiente cultural do Antigo Regime, a discussão fi-
losófica mencionada no texto tinha como uma de suas 
características a 
a) aproximação entre inovação e saberes antigos. 
b) conciliação entre revelação e metafísica platônica. 
c) vinculação entre escolástica e práticas de pesquisa. 
d) separação entre teologia e fundamentalismo religioso. 
e) contraposição entre clericalismo e liberdade de pensa-
mento.