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Curso​ ​de​ ​Contabilidade​ ​Pública 
Matéria:​ ​Contabilidade​ ​Pública​ ​–​ ​Professor:​ ​Wilson​ ​Araújo 
 
DVP 
ELABORAÇÃO 
 
A elaboração da DVP tem por base as contas contábeis do modelo de Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 
(PCASP), utilizando-se as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas – VPD) e 4 (variações patrimoniais 
aumentativas​ ​–​ ​VPA). 
 
Caso haja contas intraorçamentárias, estas devem ser excluídas para fins de consolidação das demonstrações 
contábeis no âmbito de cada ente. Entretanto, se as demonstrações contábeis se referirem apenas às contas de um 
órgão,​ ​uma​ ​entidade​ ​ou​ ​uma​ ​empresa​ ​pública,​ ​então​ ​não​ ​há​ ​exclusão​ ​das​ ​contas​ ​intraorçamentárias. 
 
MODELOS​ ​DE​ ​DVP 
A​ ​DVP​ ​poderá​ ​ser​ ​elaborada​ ​de​ ​acordo​ ​com​ ​um​ ​dos​ ​dois​ ​modelos​ ​apresentados​ ​abaixo: 
a. Modelo Sintético: este modelo facilita a visualização dos grandes grupos de variações patrimoniais que compõem o 
resultado patrimonial. Esse modelo especifica apenas os grupos (2º nível de detalhamento do PCASP), acompanhado 
de​ ​quadros​ ​anexos​ ​que​ ​detalham​ ​sua​ ​composição. 
b. Modelo Analítico: este modelo detalha os subgrupos (3º nível de detalhamento do PCASP) das variações 
patrimoniais​ ​em​ ​um​ ​único​ ​quadro. 
MODELO​ ​​ ​SINTÉTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DEFINIÇÕES 
VARIAÇÕES​ ​PATRIMONIAIS​ ​AUMENTATIVAS 
 
Impostos,​ ​Taxas​ ​e​ ​Contribuições​ ​De​ ​Melhoria 
Compreende toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua​ ​sanção​ ​de​ ​ato​ ​ilícito,​ ​instituída​ ​em​ ​lei​ ​e​ ​cobrada​ ​mediante​ ​atividade​ ​administrativa​ ​plenamente​ ​vinculada. 
Contribuições 
Compreende​ ​as​ ​contribuições​ ​sociais,​ ​de​ ​intervenção​ ​no​ ​domínio​ ​econômico​ ​e​ ​de​ ​iluminação​ ​pública. 
Exploração​ ​e​ ​Venda​ ​de​ ​Bens,​ ​Serviços​ ​e​ ​Direitos 
Compreende as variações patrimoniais auferidas com a venda de bens, serviços e direitos, que resultem em aumento 
do patrimônio líquido, independentemente de ingresso, incluindo-se a venda bruta e deduzindo-se as devoluções, 
abatimentos​ ​e​ ​descontos​ ​comerciais​ ​concedidos. 
 
 
 
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Variações​ ​Patrimoniais​ ​Aumentativas​ ​Financeiras 
Representa​ ​o​ ​somatório​ ​das​ ​variações​ ​patrimoniais​ ​aumentativas​ ​com​ ​operações​ ​financeiras. 
Compreende:​ ​descontos​ ​obtidos,​ ​juros​ ​auferidos,​ ​prêmio​ ​de​ ​resgate​ ​de​ ​títulos​ ​e​ ​debêntures,​ ​entre​ ​outros. 
Transferências​ ​e​ ​Delegações​ ​Recebidas 
Compreende o somatório das variações patrimoniais aumentativas com transferências intergovernamentais, 
transferências intragovernamentais, transferências de instituições multigovernamentais, transferências de instituições 
privadas​ ​com​ ​ou​ ​sem​ ​fins​ ​lucrativos,​ ​transferências​ ​de​ ​convênios​ ​e​ ​transferências​ ​do​ ​exterior. 
Valorização​ ​e​ ​Ganhos​ ​com​ ​Ativos​ ​e​ ​Desincorporação​ ​de​ ​Passivos 
Compreende a variação patrimonial aumentativa com reavaliação e ganhos de ativos ou com a desincorporação de 
passivos. 
Outras​ ​Variações​ ​Patrimoniais​ ​Aumentativas 
Compreende o somatório das demais variações patrimoniais aumentativas não incluídas nos grupos anteriores, tais 
como:​ ​resultado​ ​positivo​ ​da​ ​equivalência​ ​patrimonial,​ ​dividendos,​ ​etc. 
 
VARIAÇÕES​ ​PATRIMONIAIS​ ​DIMINUTIVAS 
Pessoal​ ​e​ ​Encargos 
Compreende a remuneração do pessoal ativo civil ou militar, correspondente ao somatório das variações patrimoniais 
diminutivas com subsídios, vencimentos, soldos e vantagens pecuniárias fixas ou variáveis estabelecidas em lei 
decorrentes do pagamento pelo efetivo exercício do cargo, emprego ou função de confiança no setor público, bem 
como as variações patrimoniais diminutivas com contratos de terceirização de mão de obra que se refiram à 
substituição de servidores e empregados públicos. Compreende ainda, obrigações trabalhistas de responsabilidade do 
empregador, incidentes sobre a folha de pagamento dos órgãos e demais entidades do setor público, contribuições a 
entidades fechadas de previdência e benefícios eventuais a pessoal civil e militar, destacados os custos de pessoal e 
encargos​ ​inerentes​ ​às​ ​mercadorias​ ​e​ ​produtos​ ​vendidos​ ​e​ ​serviços​ ​prestados. 
Benefícios​ ​Previdenciários​ ​e​ ​Assistenciais 
Compreendem as variações patrimoniais diminutivas relativas às aposentadorias, pensões, reformas, reserva 
remunerada e outros benefícios previdenciários de caráter contributivo, do Regime Próprio da Previdência Social 
(RPPS)​ ​e​ ​do​ ​Regime​ ​Geral​ ​da​ ​Previdência​ ​Social​ ​(RGPS). 
Compreendem, também, as ações de assistência social, que são políticas de seguridade social não contributiva, 
visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender às 
contingências​ ​sociais​ ​e​ ​à​ ​universalização​ ​dos​ ​direitos​ ​sociais. 
Uso​ ​de​ ​Bens,​ ​Serviços​ ​e​ ​Consumo​ ​de​ ​Capital​ ​Fixo 
Representa o somatório das variações patrimoniais diminutivas com manutenção e operação da máquina pública, 
exceto despesas com pessoal e encargos que serão registradas em grupo específico (Despesas de Pessoal e Encargos). 
Compreende:​ ​diárias,​ ​material​ ​de​ ​consumo,​ ​depreciação,​ ​amortização​ ​etc. 
Variações​ ​Patrimoniais​ ​Diminutivas​ ​Financeiras 
Compreende as variações patrimoniais diminutivas com operações financeiras, tais como: juros incorridos, descontos 
concedidos,​ ​comissões,​ ​despesas​ ​bancárias​ ​e​ ​correções​ ​monetárias. 
Transferências​ ​e​ ​Delegações​ ​Concedidas 
Compreende o somatório das variações patrimoniais diminutivas com transferências intergovernamentais, 
transferências intragovernamentais, transferências a instituições multigovernamentais, transferências a instituições 
privadas​ ​com​ ​ou​ ​sem​ ​fins​ ​lucrativos,​ ​transferências​ ​a​ ​convênios​ ​e​ ​transferências​ ​ao​ ​exterior. 
Desvalorização​ ​e​ ​Perda​ ​de​ ​Ativos​ ​e​ ​Incorporação​ ​de​ ​Passivos 
Compreende a variação patrimonial diminutiva com desvalorização e perdas de ativos, com redução a valor 
recuperável,​ ​perdas​ ​com​ ​alienação​ ​e​ ​perdas​ ​involuntárias​ ​ou​ ​com​ ​a​ ​incorporação​ ​de​ ​passivos. 
 
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Tributárias 
Compreendem as variações patrimoniais diminutivas relativas aos impostos, taxas, contribuições de melhoria, 
contribuições​ ​sociais,​ ​contribuições​ ​econômicas​ ​e​ ​contribuições​ ​especiais. 
Custo​ ​das​ ​Mercadorias​ ​e​ ​Produtos​ ​Vendidos,​ ​e​ ​dos​ ​Serviços​ ​Prestados 
Compreende as variações patrimoniais diminutivas relativas aos custos das mercadorias vendidas, dos produtos 
vendidos​ ​e​ ​dos​ ​serviços​ ​prestados. 
O Custo dos produtos vendidos ou dos serviços prestados devem ser computados no exercício corresponde às 
respectivas receitas de vendas. A apuração do custo dos produtos vendidos está diretamente relacionada aos 
estoques,​ ​pois​ ​representa​ ​a​ ​baixa​ ​efetuadas​ ​nas​ ​contas​ ​dos​ ​estoques​ ​por​ ​vendas​ ​realizadas​ ​no​ ​período. 
Outras​ ​Variações​ ​Patrimoniais​ ​Diminutivas 
Compreende o somatório das variações patrimoniais diminutivas não incluídas nos grupos anteriores. Compreende: 
premiações, incentivos, equalizações de preços e taxas, participações e contribuições, resultado negativo com 
participações,​ ​dentre​​outros. 
NOTAS​ ​EXPLICATIVAS 
A DVP deverá ser acompanhada de notas explicativas quando os itens que compõem as VPA e as VPD forem 
relevantes. 
Algumas circunstâncias poderão ser apresentadas em notas explicativas, ainda que seus valores não sejam relevantes, 
por​ ​exemplo: 
a.​ ​Redução​ ​ao​ ​valor​ ​recuperável​ ​no​ ​ativo​ ​imobilizado; 
b.​ ​Baixas​ ​de​ ​investimento; 
c.​ ​Constituição​ ​ou​ ​reversão​ ​de​ ​provisões. 
 
QUESTÕES​ ​DIVERSAS 
Analise os dados do Balanço Orçamentário do exercício de x1 de determinada entidade pública e responda a 
questão​ ​1. 
 
1. Conforme as Normas Brasileiras Aplicadas ao Setor Público, o valor que irá compor o Passivo Circulante do Balanço 
Patrimonial​ ​será​ ​de 
(A)​ ​R$​ ​1.400,00. 
(B)​ ​R$​ ​2.800,00. 
(C)​ ​R$​ ​3.400,00. 
(D)​ ​R$​ ​5.300,00. 
(E)​ ​R$​ ​8.700,00. 
 
 
 
 
 
 
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2. Marque a alternativa que contém a demonstração contábil que evidencia , qualitativa e quantitativamente, a 
situação patrimonial da entidade pública, por meio de contas representativas do patrimônio público, além das contas 
de​ ​compensação. 
(A)​ ​Balanço​ ​Orçamentário. 
(B)​ ​Balanço​ ​Patrimonial. 
(C)​ ​Balanço​ ​Financeiro. 
(D)​ ​Balanço​ ​de​ ​Compensação. 
(E)​ ​Variação​ ​Patrimonial. 
 
 
3. O superávit financeiro do ano anterior, que pode ser utilizado como fonte de recurso para abertura de créditos 
adicionais,​ ​é​ ​encontrado 
(A)​ ​no​ ​balanço​ ​financeiro. 
(B)​ ​no​ ​balanço​ ​patrimonial. 
(C)​ ​no​ ​balanço​ ​orçamentário. 
(D)​ ​na​ ​demonstração​ ​das​ ​variações​ ​patrimoniais. 
(E)​ ​na​ ​demonstração​ ​do​ ​fluxo​ ​de​ ​caixa. 
 
 
 
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5.​ ​(VUNESP​)​ ​Assinale​ ​a​ ​alternativa​ ​que​ ​corresponde​ ​aos​ ​Ativos​ ​Intangíveis. 
(A)​ ​Aplicações​ ​financeiras​ ​e​ ​ativos​ ​fiscais​ ​diferidos. 
(B)​ ​Licenças​ ​de​ ​softwares​ ​e​ ​gastos​ ​pré-operacionais. 
(C)​ ​Apólices​ ​de​ ​seguros​ ​e​ ​gastos​ ​com​ ​exploração​ ​de​ ​petróleo. 
(D)​ ​Licenças​ ​e​ ​patentes​ ​de​ ​softwares​ ​contidos​ ​em​ ​hardwares. 
(E)​ ​Ágio​ ​pago​ ​por​ ​expectativa​ ​de​ ​rentabilidade​ ​futura​ ​e​ ​patentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6.​ ​Assinale​ ​a​ ​alternativa​ ​que​ ​melhor​ ​descreve​ ​as​ ​características​ ​das​ ​notas​ ​explicativas 
(A) fazem parte das demonstrações contábeis e são obrigatórias. Devem, entre outras coisas, prover informação 
adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua 
compreensão. 
(B) fazem parte das demonstrações contábeis, mas, assim como o relatório da administração, não são obrigatórias e 
seu​ ​conteúdo​ ​fica​ ​a​ ​critério​ ​da​ ​empresa. 
(C) não fazem parte das demonstrações contábeis, mas são obrigatórias e devem apresentar informação acerca da 
base​ ​para​ ​a​ ​elaboração​ ​das​ ​demonstrações​ ​contábeis​ ​e​ ​das​ ​políticas​ ​contábeis​ ​específicas​ ​utilizadas. 
(D) não fazem parte das demonstrações contábeis, mas são obrigatórias. Contêm informação adicional em relação à 
apresentada nas demonstrações contábeis. Oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens 
divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de 
reconhecimento​ ​nas​ ​demonstrações​ ​contábeis. 
(E)​ ​são​ ​um​ ​importante​ ​instrumento​ ​de​ ​informação​ ​e​ ​são​ ​obrigatórias.​ ​Nelas​ ​ainda​ ​devem​ ​constar​ ​o​ ​relatório​ ​dos​ ​au 
 
7. (CESPE) Integram o balanço financeiro itens orçamentários (receitas e despesas) e extra-orçamentários 
(recebimentos e pagamentos). Então, está correta a contabilidade da unidade que registra, nesse balanço, como 
receita​ ​extra-orçamentária,​ ​os​ ​restos​ ​a​ ​pagar​ ​inscritos​ ​no​ ​exercício. 
Art. 103 Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para 
compensar​ ​sua​ ​inclusão​ ​na​ ​despesa​ ​orçamentária. 
 
 
 
 
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8. A tabela precedente apresenta eventos ocorridos, referentes ao exercício de 2016 em determinado estado da 
Federação. Sabendo que foram liquidados 90% da despesa empenhada, julgue os próximos itens, considerando as 
normas​ ​vigentes​ ​relativas​ ​aos​ ​demonstrativos​ ​contábeis​ ​do​ ​setor​ ​público. 
 
1. Na estrutura do balanço patrimonial, incluem-se a dívida fundada, classificada no passivo circulante, e a dívida 
mobiliária,​ ​classificada​ ​no​ ​passivo​ ​não​ ​circulante. 
2.​ ​A​ ​despesa​ ​realizada,​ ​constante​ ​do​ ​balanço​ ​orçamentário​ ​apresentado,​ ​foi​ ​maior​ ​que​ ​R$​ ​31.000. 
3. O balanço financeiro apresentará um saldo maior que R$ 3.000, referente a restos a pagar processados, inscritos no 
exercício​ ​em​ ​questão. 
4.​ ​Nesse​ ​caso,​ ​a​ ​receita​ ​efetiva​ ​foi​ ​superior​ ​a​ ​R$​ ​41.000. 
5. Apesar de não causar desembolso financeiro, a depreciação de bens móveis deverá ser reconhecida na 
demonstração​ ​das​ ​variações​ ​patrimoniais​ ​como​ ​uma​ ​variação​ ​patrimonial​ ​diminutiva. 
6.​ ​No​ ​exercício​ ​em​ ​apreço,​ ​houve​ ​despesa​ ​extraorçamentária​ ​no​ ​estado. 
 
9. (CESPE) A demonstração das variações patrimoniais é a peça contábil indicada para o usuário que deseja conhecer e 
analisar,​ ​se​ ​for​ ​o​ ​caso,​ ​o​ ​resultado​ ​patrimonial​ ​do​ ​exercício​ ​da​ ​entidade. 
DVP​ ​=​ ​RESULTADO​ ​PATRIMONIAL 
BP​ ​=​ ​SALDO​ ​PATRIMONIAL 
 
 
 
 
 
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MODELO​ ​​ ​SINTÉTICO 
 
10. (CESPE) Sob o enfoque contábil patrimonial do setor público, devem-se classificar no ativo circulante as aplicações 
e os investimentos temporários com grau de liquidez definida em face do vencimento até o término do exercício 
seguinte. 
 
Ativo​ ​Circulante 
Compreende​ ​os​ ​ativos​ ​que​ ​satisfazem​ ​um​ ​dos​ ​dois​ ​seguintes​ ​critérios: 
a.​ ​estarem​ ​disponíveis​ ​para​ ​realização​ ​imediata​ ​(caixa​ ​ou​ ​equivalente​ ​de​ ​caixa);​ ​ou 
b.​ ​terem​ ​expectativa​ ​de​ ​realização​ ​até​ ​doze​ ​meses​ ​da​ ​data​ ​das​ ​demonstrações​ ​contábeis. 
 
PASSIVO​ ​CIRCULANTE 
Compreende​ ​os​ ​passivos​ ​exigíveis​ ​até​ ​doze​ ​meses​ ​da​ ​data​ ​das​ ​demonstrações​ ​contábeis. 
 
Passivo​ ​Não​ ​Circulante 
Compreende​ ​os​ ​passivos​ ​exigíveis​ ​após​ ​doze​ ​meses​ ​da​ ​data​ ​das​ ​demonstrações​ ​contábeis. 
Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que não atendam a nenhum dos critérios para serem classificadas 
no​ ​passivo​ ​circulante. 
 
11. (CESPE) ​Considerando as disposições do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), sétima 
edição,​ ​acerca​ ​do​ ​balanço​ ​patrimonial,​ ​julgue​ ​os​ ​itens: 
I Ao final do exercício social, devem ser iguais os valores dos ativos — valores da classe 1 — e os valores dos passivos e 
do​ ​patrimônio​ ​líquido​ ​—​ ​valores​ ​da​ ​classe​ ​2. 
II O ativo financeiro compreende os bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação dependa de autorização 
legislativa. 
 
O Quadro Principal do Balanço Patrimonial será elaborado utilizando-se a classe 1 (Ativo) e a classe 2 (Passivo e 
Patrimônio Líquido) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). Os ativos e passivos serão apresentados 
em​ ​níveis​ ​sintéticos​ ​(3º​ ​nível​ ​ou​ ​4º​ ​nível). 
 
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III Passivo financeiro corresponde às obrigações relativas a despesas orçamentárias empenhadas,liquidadas ou não, 
que ainda não tenham sido pagas, bem como às despesas submetidas a processo de execução orçamentária, como as 
cauções. 
IV O balanço patrimonial é composto pelos seguintes quadros: principal; ativos e passivos financeiros e de 
compensação;​ ​contas​ ​de​ ​controle;​ ​e​ ​quadro​ ​de​ ​superávit/déficit​ ​financeiro. 
 
III Passivo financeiro corresponde às obrigações relativas a despesas orçamentárias empenhadas, liquidadas ou não, 
que ainda não tenham sido pagas, bem como às despesas submetidas a processo de execução orçamentária, como as 
cauções. 
IV O balanço patrimonial é composto pelos seguintes quadros: principal; ativos e passivos financeiros e de 
compensação;​ ​contas​ ​de​ ​controle;​ ​e​ ​quadro​ ​de​ ​superávit/déficit​ ​financeiro. 
 
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12. (CESPE) A amortização da dívida pública constitui uma variação patrimonial qualitativa, na medida em que 
corresponde​ ​a​ ​fato​ ​contábil​ ​permutativo​ ​da​ ​despesa​ ​de​ ​capital. 
 
13. (VUNESP) A demonstração, representada pela figura a seguir, inclui a receita e a despesa orçamentárias; os 
recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécies provenientes 
do​ ​exercício​ ​anterior​ ​e​ ​os​ ​saldos​ ​que​ ​serão​ ​transferidos​ ​para​ ​o​ ​exercício​ ​seguinte. 
 
 
Assinale​ ​a​ ​alternativa​ ​que​ ​apresenta​ ​corretamente​ ​o​ ​nome​ ​da​ ​demonstração​ ​apresentada​ ​pelo​ ​texto​ ​e​ ​pela​ ​figura. 
(A)​ ​Demonstração​ ​do​ ​fluxo​ ​de​ ​caixa​ ​orçamentário. 
(B)​ ​Balanço​ ​financeiro. 
(C)​ ​Balanço​ ​orçamentário. 
(D)​ ​Demonstração​ ​das​ ​variações​ ​orçamentárias. 
(E)​ ​Demonstração​ ​do​ ​resultado​ ​orçamentário. 
 
14. (VUNESP) De acordo com a legislação vigente, a demonstração das variações patrimoniais evidenciará as 
alterações​ ​verificadas​ ​no​ ​patrimônio,​ ​resultantes​ ​ou​ ​independentes​ ​da​ ​execução​ ​orçamentária,​ ​e​ ​indicará 
(A)​ ​o​ ​resultado​ ​orçamentário,​ ​em​ ​consonância​ ​com​ ​o​ ​regime 
orçamentário​ ​adotado. 
(B)​ ​o​ ​resultado​ ​do​ ​financeiro​ ​do​ ​exercício​ ​corrente. 
(C)​ ​o​ ​resultado​ ​patrimonial​ ​do​ ​exercício. 
(D)​ ​o​ ​resultado​ ​contábil​ ​do​ ​exercício. 
(E)​ ​a​ ​variação​ ​patrimonial​ ​real​ ​em​ ​relação​ ​à​ ​orçamentária. 
 
 
 
 
 
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15.​ ​(VUNESP)​ ​​Compreendem​ ​ao​ ​Equivalente​ ​de​ ​Caixa​ ​os​ ​valores 
(A)​ ​de​ ​embolsos​ ​em​ ​um​ ​período. 
(B)​ ​do​ ​Ativo​ ​Circulante. 
(C)​ ​recolhidos​ ​em​ ​rede​ ​bancária. 
(D)​ ​conversíveis​ ​em​ ​caixa. 
(E)​ ​descontados​ ​do​ ​numerário. 
 
Caixa​ ​e​ ​Equivalentes​ ​de​ ​Caixa 
Compreende o somatório dos valores em caixa e em bancos, bem como equivalentes, que representam recursos com 
livre​ ​movimentação​ ​para​ ​aplicação​ ​nas​ ​operações​ ​da​ ​entidade​ ​e​ ​para​ ​os​ ​quais​ ​não​ ​haja​ ​restrições​ ​para​ ​uso​ ​imediato. 
 
 
16.​ ​(VUNESP)​​ ​O​ ​ativo​ ​deve​ ​ser​ ​classificado​ ​como​ ​circulante​ ​quando 
(A) estiver disponível para realização imediata ou corresponder a valores exigíveis até três meses após a data das 
demonstrações​ ​contábeis. 
(B) estiver disponível para realização imediata ou corresponder a valores de terceiros ou retenções em nome deles, 
quando​ ​a​ ​entidade​ ​do​ ​setor​ ​público​ ​for​ ​a​ ​fiel​ ​depositária,​ ​independentemente​ ​do​ ​prazo​ ​de​ ​exigibilidade. 
(C) corresponder a valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis ou corresponder a 
valores​ ​disponíveis​ ​para​ ​realização​ ​até​ ​dezoito​ ​meses​ ​após​ ​a​ ​data​ ​das​ ​demonstrações​ ​contábeis. 
(D) corresponder a valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis ou tiver a expectativa 
de​ ​realização​ ​até​ ​seis​ ​meses​ ​após​ ​a​ ​data​ ​das​ ​demonstrações​ ​contábeis. 
(E) estiver disponível para realização imediata ou tiver a expectativa de realização até doze meses após a data das 
demonstrações​ ​contábeis. 
17. (VUNESP) Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou 
exercidos​ ​com​ ​essa​ ​finalidade​ ​são​ ​denominados​ ​de 
(A)​ ​ativo​ ​não​ ​circulante. 
(B)​ ​ativo​ ​circulante. 
(C)​ ​ativo​ ​intangível. 
(D)​ ​ativo​ ​imobilizado. 
(E)​ ​patrimônio​ ​líquido. 
 
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18. A elaboração da demonstração das variações patrimoniais tem por base os saldos acumulados durante o exercício 
nas contas representativas de resultado. Adicionalmente, sabe-se que seu saldo deve corresponder exatamente aos 
saldos das contas pertencentes às seguintes classes: Resultado Diminutivo do Exercício; e Resultado Aumentativo do 
Exercício. Considerando o Plano de Contas Único do Governo Federal, a classe do Resultado Aumentativo do Exercício 
compreende​ ​os​ ​níveis​ ​de​ ​resultado​ ​orçamentário,​ ​de​ ​resultado​ ​extraorçamentário​ ​e​ ​de: 
(A)​ ​resultado​ ​apurado; 
(B)​ ​passivo​ ​compensado; 
(C)​ ​resultado​ ​abrangente; 
(D)​ ​resultado​ ​de​ ​exercícios​ ​futuros; 
(E)​ ​despesas​ ​correntes. 
 
19.​ ​Assinale​ ​a​ ​opção​ ​correta​ ​em​ ​relação​ ​à​ ​Demonstração​ ​das​ ​Variações​ ​Patrimoniais. 
(A)​ ​Evidencia​ ​as​ ​variações​ ​patrimoniais​ ​resultantes​ ​e​ ​independentes​ ​da​ ​execução​ ​orçamentária. 
(B)​ ​Evidencia​ ​somente​ ​as​ ​variações​ ​patrimoniais​ ​decorrentes​ ​da​ ​execução​ ​orçamentária. 
(C)​ ​Evidencia​ ​a​ ​situação​ ​patrimonial​ ​da​ ​entidade. 
(D)​ ​Evidencia​ ​fluxo​ ​financeiro​ ​da​ ​entidade. 
(E)​ ​Evidencia​ ​somente​ ​as​ ​variações​ ​patrimoniais​ ​decorrentes​ ​de​ ​desembolsos​ ​da​ ​entidade. 
 
 
 
 
 
 
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DEMONSTRAÇÃO​ ​DO​ ​FLUXO​ ​DE​ ​CAIXA​ ​-​ ​DFC 
 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica, de acordo com as 
atividades​ ​da​ ​entidade,​ ​em​ ​fluxos​ ​operacional,​ ​de​ ​investimento​ ​e​ ​de​ ​financiamento. 
A soma dos três fluxos deverá corresponder à diferença entre os saldos iniciais e finais de Caixa e Equivalentes de 
Caixa​ ​do​ ​exercício​ ​de​ ​referência. 
 
A​ ​DFC​ ​identificará: 
a.​ ​as​ ​fontes​ ​de​ ​geração​ ​dos​ ​fluxos​ ​de​ ​entrada​ ​de​ ​caixa; 
b.​ ​os​ ​itens​ ​de​ ​consumo​ ​de​ ​caixa​ ​durante​ ​o​ ​período​ ​das​ ​demonstrações​ ​contábeis;​ ​e 
c.​ ​o​ ​saldo​ ​do​ ​caixa​ ​na​ ​data​ ​das​ ​demonstrações​ ​contábeis. 
 
Esta demonstração permite a análise da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e da utilização 
de​ ​recursos​ ​próprios​ ​e​ ​de​ ​terceiros​ ​em​ ​suas​ ​atividades. 
Pode ser analisada, também, mediante comparação dos fluxos de caixa, gerados ou consumidos, com o resultado do 
período e com o total do passivo, permitindo identificar, por exemplo: a parcela dos recursos utilizada para 
pagamento da dívida e para investimentos, e a parcela da geração líquida de caixa atribuída às atividades 
operacionais. 
 
ELABORAÇÃO 
A DFC aplicada ao setor público é elaborada pelo método direto e utiliza as contas da classe 6 (Controles da Execução 
do Planejamento e Orçamento) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), com filtros pelas naturezas 
orçamentárias de receitas e despesas, bem como funções e subfunções, assim como outros filtros e contas 
necessários para marcar a movimentação extraorçamentária que eventualmente transita pela conta Caixa e 
Equivalentes​ ​de​ ​Caixa.Página​ ​14 
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Método​ ​direto​ ​da​ ​DFC 
Para elaborar a DFC pelo método direto, o gestor deve evidenciar as classes de recebimento e desembolsos brutos das 
atividades operacionais, dividindo-as por sua natureza contábil (recebimentos de clientes, pagamentos de 
fornecedores, dentre outros). Esse método começa a partir da demonstração das entradas e saídas que passaram pelo 
caixa​ ​e​ ​equivalentes​ ​de​ ​caixa. 
O método indireto de DFC se baseia nos lucros ou prejuízos do exercício (DRE), que deve ser ajustado pelos itens 
econômicos como a depreciação e a amortização, além de variações nas contas patrimoniais. Por se basear na DRE e 
não​ ​diretamente​ ​em​ ​uma​ ​análise​ ​dos​ ​fluxos​ ​de​ ​caixa,​ ​recebe​ ​este​ ​nome. 
 
A DFC aplicada ao setor público é elaborada pelo método direto e utiliza as contas da classe 6 (Controles da Execução 
do Planejamento e Orçamento) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), com filtros pelas naturezas 
orçamentárias de receitas e despesas, bem como funções e subfunções, assim como outros filtros e contas 
necessários para marcar a movimentação extraorçamentária que eventualmente transita pela conta Caixa e 
Equivalentes​ ​de​ ​Caixa. 
 
COMPOSIÇÃO 
 
DFC​ ​é​ ​composta​ ​por: 
a.​ ​Quadro​ ​Principal 
b.​ ​Quadro​ ​de​ ​Receitas​ ​Derivadas​ ​e​ ​Originárias 
c.​ ​Quadro​ ​de​ ​Transferências​ ​Recebidas​ ​e​ ​Concedidas 
d.​ ​Quadro​ ​de​ ​Desembolsos​ ​de​ ​Pessoal​ ​e​ ​Demais​ ​Despesas​ ​por​ ​Função 
e.​ ​Quadro​ ​de​ ​Juros​ ​e​ ​Encargos​ ​da​ ​Dívida 
 
 
 
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QUADRO​ ​PRINCIPAL 
 
FLUXO​ ​DE​ ​CAIXA​ ​DAS​ ​ATIVIDADES​ ​OPERACIONAIS 
 
Ingressos​ ​das​ ​Operações 
Compreendem as receitas relativas às atividades operacionais líquidas das respectivas deduções e as transferências 
correntes​ ​recebidas. 
 
Desembolsos​ ​das​ ​Operações 
Compreendem as despesas relativas às atividades operacionais, demonstrando-se os desembolsos de pessoal, os juros 
e​ ​encargos​ ​sobre​ ​a​ ​dívida,​ ​as​ ​transferências​ ​concedidas​ ​e​ ​demais​ ​desembolsos​ ​das​ ​operações. 
 
Desembolsos​ ​de​ ​Investimento 
Compreendem as despesas referentes à aquisição de ativos não circulantes e as concessões de empréstimos e 
financiamentos. 
QUADRO​ ​PRINCIPAL 
 
CAIXA​ ​E​ ​EQUIVALENTES​ ​DE​ ​CAIXA 
Compreende o numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis, além das aplicações financeiras de curto 
prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a 
um insignificante risco de mudança de valor. Inclui, ainda, a receita orçamentária arrecadada que se encontra em 
poder​ ​da​ ​rede​ ​bancária​ ​em​ ​fase​ ​de​ ​recolhimento. 
 
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QUADRO​ ​DAS​ ​RECEITAS​ ​DERIVADAS​ ​E​ ​ORIGINÁRIAS 
 
Receitas​ ​Derivadas 
Compreendem as receitas obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de imposição 
constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de 
contribuições​ ​especiais. 
 
Receitas​ ​Originárias 
Compreendem as receitas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. 
Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços 
públicos,​ ​de​ ​prestação​ ​de​ ​serviços​ ​comerciais​ ​e​ ​de​ ​venda​ ​de​ ​produtos​ ​industriais​ ​ou​ ​agropecuários. 
 
 
 
 
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QUADRO​ ​DAS​ ​TRANSFERÊNCIAS​ ​RECEBIDAS​ ​E​ ​CONCEDIDAS 
 
Transferências​ ​Intergovernamentais 
Compreendem​ ​as​ ​transferências​ ​de​ ​recursos​ ​entre​ ​entes​ ​da​ ​Federação​ ​distintos. 
Transferências​ ​Intragovernamentais 
Compreendem​ ​as​ ​transferências​ ​de​ ​recursos​ ​no​ ​âmbito​ ​de​ ​um​ ​mesmo​ ​ente​ ​da​ ​Federação. 
 
 
NOTAS​ ​EXPLICATIVAS 
A DFC deverá ser acompanhada de notas explicativas quando os itens que compõem os fluxos de caixa forem 
relevantes. 
O ente deverá divulgar os saldos significativos de caixa e equivalentes de caixa mantidos pelo ente, mas que não 
estejam disponíveis para uso imediato. As circunstâncias da indisponibilidade desses recursos envolvem, por exemplo, 
restrições​ ​legais​ ​ou​ ​controle​ ​cambial. 
As transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa, como 
aquisições financiadas de bens e arrendamento financeiro, não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de 
caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas à demonstração, de modo que forneçam todas as 
informações​ ​relevantes​ ​sobre​ ​essas​ ​transações. 
 
 
 
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DEMONSTRAÇÃO​ ​DAS 
MUTAÇÕES​ ​DO​ ​PL​ ​-​ ​DMPL 
 
A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução do patrimônio líquido da 
entidade.​ ​Dentre​ ​os​ ​itens​ ​demonstrados,​ ​podemos​ ​citar: 
a.​ ​os​ ​ajustes​ ​de​ ​exercícios​ ​anteriores; 
b. as transações de capital com os sócios, por exemplo: o aumento de capital, a aquisição ou venda de ações em 
tesouraria​ ​e​ ​os​ ​juros​ ​sobre​ ​capital​ ​próprio; 
c.​ ​o​ ​superávit​ ​ou​ ​déficit​ ​patrimonial; 
d.​ ​a​ ​destinação​ ​do​ ​resultado,​ ​por​ ​exemplo:​ ​transferências​ ​para​ ​reservas​ ​e​ ​a​ ​distribuição​ ​de​ ​dividendos;​ ​e 
e.​ ​outras​ ​mutações​ ​do​ ​patrimônio​ ​líquido. 
 
A DMPL complementa o Anexo de Metas Fiscais (AMF), integrante do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 
(LDO). 
A DMPL é obrigatória para as empresas estatais dependentes, desde que constituídas sob a forma de sociedades 
anônimas,​ ​e​ ​facultativa​ ​para​ ​os​ ​demais​ ​órgãos​ ​e​ ​entidades​ ​dos​ ​entes​ ​da​ ​Federação. 
 
ELABORAÇÃO 
A​ ​DMPL​ ​será​ ​elaborada​ ​utilizando-se​ ​o​ ​grupo​ ​3​ ​(patrimônio​ ​líquido)​ ​da​ ​classe​ ​2​ ​(passivo)​ ​do​ ​PCASP. 
O preenchimento de cada célula do quadro deverá conjugar os critérios informados nas colunas (C) com os critérios 
informados nas linhas (L). Os dados dos pares de lançamentos desses critérios poderão ser extraídos através de contas 
de​ ​controle,​ ​atributos​ ​de​ ​contas,​ ​informações​ ​complementares​ ​ou​ ​outra​ ​forma​ ​definida​ ​pelo​ ​ente. 
 
 
 
 
 
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