1) O rio do Peixe, no município de Marília (rio classe 3) possui uma área de drenagem de 2800 km2 e uma carga específica de 23 L/s.km2, com uma DBO5,20 de 0,3 mg/L; oxigênio dissolvido de 7,5 mg/L, pH de 7,7, nitrogênio amoniacal total de 0,1 mg/L, fenóis totais de 0,001 mg/L, 2,4D de 0,05 µg/L, cromo total e hexavalente de 0,009 e 0,003 mg/L, respectivamente. A velocidade do rio é de 0,9 m/s e a vazão do efluente industrial de 2,2 m3/s? Será instalado um parque industrial as margens do Rio do Peixe em um local a 40 km antes da confluência com outro corpo aquático. Segundo informações constantes no Estudo de Impacto Ambiental a indústria será responsável pelo aporte de 80,0 mg/L de DBO5,20, 50,0 mg/L de nitrogênio amoniacal, 0,8 mg/L de fenóis totais, 1 mg/L de 2,4D, 2 mg/L de cromo total e 0,5 mg/L de cromo hexavalente. Para DBO requer-se remoção mínima de 60%. Os valores de K1 e K2 corrigidos para a temperatura de 25 0C são: 0,29 e 0,37 dia-1, respectivamente e OD de saturação de 8,5 mg/L. Frente às informações acima, responda as seguintes questões:

a) Quanto aos parâmetros nitrogênio amonical total, fenóis totais, 2,4-D e cromo total e hexavalente, o efluente poderia ser lançado no Rio do Peixe? Qual deveria ser a eficiência de tratamento? Responda, justificando e demonstrando todos os cálculos realizados? 

b) Aplicando o modelo de Streeter Phelps o Déficit critico de oxigênio foi de 2,2 mg/L para um efluente com remoção de 60% de DBO5,20 e o tempo critico ocorreu a 20 km do lançamento. Discuta se o efluente poderá ser lançado com base nos dados apresentados de DBO5,20? Considerando que esta empresa não tem problema de área física, porém o custo de energia e disposição de lodo são fatores que precisam ser considerados sugira uma ou mais operações unitárias a serem empregadas para o tratamento desse efluente e remoção de matéria orgânica biodegradável neste efluente justificando sua escolha