a presença do parasito em um hospedeiro nem sempre vai causar uma ação patogênica, uma vez que, muitas vezes, pode depender da fase evolutiva, número de formas infectantes, cepa do parasito, bem como de sua relação com o hospedeiro. parasitos da família ancylostomatidae, por exemplo, possuem capacidade de ingerir sangue da mucosa intestinal para obter fe e o2, e logo depois saem do local de sucção deixando pontos hemorrágicos. de acordo com a capacidade apresentada, se pode dizer que a ação patogênica dos ancylostomatidae é: uma ação mecânica, pois a espécie apresentada impede o fluxo de alimento e absorção alimentar, do mesmo modo que parasitos do gênero ascaris que se enovelam nas alças intestinais. uma ação tóxica, pois o parasito em questão está produzindo metabólitos capazes de lesar o hospedeiro, da mesma forma que as reações no fígado causadas pelas secreções do miracídio no ovo do esquistossomo. uma ação espoliativa, que é quando o parasito absorve nutrientes ou sangue do hospedeiro, assim como os triatomíneos, por exemplo. uma ação irritativa, que não provoca lesões traumáticas, mas cuja presença constante do ancylostomatidae irrita o local parasitado, da mesma maneira que as ventosas dos cestoda. uma ação traumática, devido as úlceras intestinais formadas, assim como o hematofagismo dos mosquitos.
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