A análise da vida à luz da segunda lei da termodinâmica tem sido motivo de debates acalorados desde que E. Schrödinger (físico austríaco) questionou se a dinâmica da vida não violava o Segundo Princípio da termodinâmica. Tomemos como exemplo o desenvolvimento de um ser humano a partir de um óvulo fecundado. Conforme o individuo vai tomando forma, moléculas e células em desordem passam, espontaneamente, a se organizar em estruturas cada vez mais complexas - mais ainda, diríamos complexamente organizadas-. De forma simples e direta, isso implicaria em uma diminuição da entropia, contradizendo o princípio de Clausius e, por conseguinte, o próprio Segundo Princípio da termodinâmica. Contudo, nem a dinâmica da vida nem o exemplo acima colocado violam esse princípio da termodinâmica pelo seguinte motivo:
A.
Porque o desenvolvimento do indivíduo a partir de um elemento unitário é espontâneo, não-reversível, e o feto representaria um sistema fechado e adiabático.
B.
Porque o aumento da complexidade do indivíduo implica em maior desordem e porque esse processo seria adiabático e sem permuta de calor com o entorno.
C.
Porque o desenvolvimento do indivíduo a partir de um elemento unitário é espontâneo, não-reversível e é perfeitamente viável e coerente com o Segundo Princípio, desde que o sistema (o feto) não troque calor nem matéria com o entorno.
D.
Porque o processo é naturalmente irreversível e porque a entropia aumenta ou permanece constante somente quando o sistema é fechado, adiabático e sem permuta de calor com o entorno.
E.
Nenhuma das alternativas
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