Peter é analista de recursos humanos (RH) ...

Essas disparidades entre as competências das pessoas e da organização pública estão relacionadas com dois fatores: a alteração do perfil das pessoas e a alteração de alguns parâmetros na gestão do trabalho. Um fator acaba influenciando o outro de alguma forma.

- assumir que os colaboradores são o principal ativo público e que, por meio das suas competências, podemos gerar mais valor para a sociedade;

- o programa deve ser de forma continuada;

- temos que enfatizar a aprendizagem e a produção autônoma do conhecimento;

- necessitamos assumir perfis mais customizados e evitar as capacitações em massa, obedecendo determinadas especificidades;

- devemos valorizar as diferenças e associá-las ao contexto da organização;

- precisamos destacar a importância da autoavaliação.

E, em último caso, adotarmos meios não convencionais de capacitação. Seria interessante repensarmos as carreiras no sentido de alocarmos os colaboradores de acordo com a necessidade do Estado, tendo em vista a variedade de conhecimentos que as pessoas possuem derivadas de suas formações superiores. Determinadas vagas oferecidas em editais colocam como pré-requisitos a graduação superior, no entanto muitos candidatos possuem especializações, mestrados e até mesmo doutorados em áreas diversas. Essas competências individuais deveriam ser mais exploradas pelas organizações públicas e reduziriam custos de capacitações específicas.