A proporção de forma não ionizada existente (e, dessa maneira, a capacidade do fármaco de cruzar a membrana) é determinada pelo pH do ambiente e pKa (constante de dissociação ácida) do fármaco. pKa é o pH em que as concentrações das formas ionizadas e não ionizadas são iguais.
Quando o pH é mais baixo que o pKa, predomina a forma não ionizada de um ácido fraco, porém, no caso de uma base fraca, é a forma ionizada que predomina. Assim, no plasma (pH 7,4), a razão das formas não ionizadas para as ionizadas de um ácido fraco (p. ex., com pKa de 4,4) é no suco gástrico (pH 1,4), a razão é inversa.
Portanto, quando se administra um ácido fraco por via oral, a maior parte do fármaco no estômago está na forma não ionizada, favorecendo a difusão através da mucosa gástrica. Para uma base fraca com pKa de 4,4, o resultado é o inverso, ou seja, no estômago, a maior parte do fármaco está na forma ionizada.
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