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Qual protocolo para paciente com suspeita de AVC? Existe alguma escala utilizada?

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Paulo Saeta

O protocolo para pacientes com suspeita de acidente vascular cerebral (AVC) é um conjunto de passos que devem ser seguidos para identificar rapidamente o problema e iniciar o tratamento o mais rápido possível. O AVC é uma emergência médica e é importante agir rapidamente para minimizar os danos causados pelo problema.

O protocolo para pacientes com suspeita de AVC geralmente inclui:

  1. Identificação dos sinais e sintomas de AVC: Os sinais e sintomas mais comuns de AVC incluem fraqueza ou paralisia de um lado do corpo, dificuldade para falar ou entender o que está sendo dito, visão turva ou perda de visão em um olho, dor de cabeça súbita e intensa, tontura ou desequilíbrio. Se você ou alguém próximo a você apresentar esses sintomas, procure ajuda médica imediatamente.
  2. Contato com a equipe de emergência: A equipe de emergência deve ser acionada assim que os sinais e sintomas de AVC forem identificados. Em alguns casos, é possível que a pessoa afetada não consiga falar ou se comunicar de forma clara, por isso é importante que a equipe de emergência seja avisada o mais rápido possível. A equipe de emergência pode ser acionada ligando para o número de emergência (192 no Brasil) ou para o serviço de atendimento pré-hospitalar (SAMU).
  3. Encaminhamento para um hospital: Depois de ser avisada, a equipe de emergência poderá encaminhar o paciente para o hospital mais próximo ou para um hospital especializado em tratamento de AVC. O paciente pode ser transportado de ambulância ou avião médico, dependendo da gravidade da situação.
  4. Realização de exames e tratamento: No hospital, o paciente será submetido a exames para confirmar o diagnóstico de AVC e determinar o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico). Em seguida, o paciente poderá ser tratado com medicamentos para dissolver coágulos ou reduzir a pressão arterial, dependendo do tipo de AVC. Em casos mais graves, pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgicos para remover coágulos ou reparar vasos sanguíneos danificados.
  5. Acompanhamento pós-AVC: Depois de passar pelo tratamento de AVC, é importante que o paciente siga as orientações médicas para minimizar o risco de novos episódios. Isso pode incluir mudanças no estilo de vida, como prática de exercícios físicos regularmente e controle de fatores de risco, como pressão arterial elevada, diabetes e colesterol elevado. Também é importante que o paciente siga as orientações sobre medicamentos e realize consultas de acompanhamento com o médico para avaliar o progresso do tratamento.

Existe uma escala utilizada para avaliar a gravidade de um AVC e orientar o tratamento, chamada Escala de Classificação de AVC de Cincinnati. Essa escala avalia sintomas como fraqueza, dificuldade para falar, visão reduzida e dificuldade para realizar atividades simples, como pegar objetos. A pontuação obtida na escala pode ajudar a determinar o tipo de tratamento mais adequado para o paciente e avaliar o progresso do tratamento ao longo do tempo.

Outra escala utilizada para avaliar a gravidade de um AVC é a Escala de Classificação de AVC de Rankin (também conhecida como Escala de Rankin Modificada). Essa escala avalia a capacidade do paciente em realizar atividades básicas da vida diária, como andar, vestir-se e tomar banho. A pontuação obtida na escala pode ajudar a determinar o nível de independência do paciente e orientar o planejamento do cuidado após o AVC.

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