A administração pública evoluiu por meio de três modelos: o modelo tradicional, o modelo burocrático e o modelo gerencial.
O modelo tradicional, também conhecido como modelo patrimonialista ou modelo feudal, é caracterizado pelo poder absoluto do Estado e pela falta de separação entre os poderes públicos e os interesses privados. Nesse modelo, a administração pública é vista como uma extensão do poder político, e os cargos públicos são frequentemente usados como forma de recompensar aliados políticos ou como instrumento de repressão.
O modelo burocrático, também conhecido como modelo weberiano, é caracterizado pelo rigor e pela impessoalidade na prestação de serviços públicos. Nesse modelo, a administração pública é vista como uma máquina que deve ser o mais eficiente possível na execução de suas tarefas, e os funcionários são selecionados e avaliados com base em critérios técnicos e profissionais.
O modelo gerencial, também conhecido como modelo new public management, é caracterizado pelo uso de técnicas e práticas gerenciais para aprimorar a eficiência e a eficácia da administração pública. Nesse modelo, a administração pública é vista como uma empresa,
Continuando, o modelo gerencial valoriza a iniciativa privada e promove a descentralização e a autonomia dos órgãos públicos. Ele também promove a transparência e a participação cidadã na tomada de decisões e incentiva a inovação e a adaptação às mudanças do ambiente externo.
No entanto, o modelo gerencial também é alvo de críticas por promover a privatização de serviços públicos e a desregulamentação dos mercados, o que pode gerar desigualdades sociais e prejudicar os mais vulneráveis. Além disso, o foco exclusivo na eficiência econômica pode levar a uma desconsideração dos valores democráticos e sociais que devem orientar a administração pública.
Em resumo, cada modelo de administração pública tem suas vantagens e desvantagens e cabe ao Estado encontrar o equilíbrio certo entre eficiência e justiça social, entre o poder político e a impessoalidade, entre a inovação e a preservação dos valores democráticos.
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