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Qual é o mecanismo de ação do medicamento metformina no tratamento de diabetes tipo 2? Como se difere de outros medicamentos antidiabéticos?

Qual é o mecanismo de ação do medicamento metformina no tratamento de diabetes tipo 2? Como se difere de outros medicamentos antidiabéticos?

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Ana Carolina

A metformina é um medicamento que é amplamente utilizado para tratar a diabetes tipo 2. Seu mecanismo de ação ainda não é completamente compreendido, mas sabe-se que ele age principalmente reduzindo a produção de glicose pelo fígado e aumentando a sensibilidade das células do corpo à insulina.

O mecanismo de ação da metformina compreende:

-Redução da produção de glicose pelo fígado: A metformina inibe a produção de glicose pelo fígado, que é uma das principais fontes de glicose no corpo. Ela faz isso reduzindo a produção de glicose a partir de aminoácidos e aumentando a captação de lactato pelo fígado. Essa redução na produção de glicose hepática ajuda a diminuir os níveis de glicose no sangue.

-Aumento da sensibilidade à insulina: A metformina aumenta a sensibilidade das células do corpo à insulina, permitindo que a glicose seja absorvida mais eficientemente pelas células. Ela faz isso ativando uma proteína chamada quinase ativada por AMP (AMPK), que tem um papel importante na regulação do metabolismo energético.

-Outros efeitos: A metformina também pode ter outros efeitos benéficos na saúde, como a redução dos níveis de lipídios no sangue e a redução da inflamação.

A metformina é frequentemente considerada como o medicamento de primeira escolha para o tratamento da diabetes tipo 2, porque é eficaz na redução dos níveis de glicose no sangue e tem um perfil de segurança favorável em comparação com outros medicamentos antidiabéticos. Diferentemente de outros medicamentos antidiabéticos, como as sulfonilureias e as glinidas, a metformina não estimula a secreção de insulina, o que reduz o risco de hipoglicemia. Além disso, a metformina pode ser utilizada em pacientes com insuficiência renal, enquanto outros medicamentos antidiabéticos podem precisar ser ajustados ou evitados nesses pacientes.

No entanto, é importante lembrar que cada paciente é único e pode responder de maneira diferente aos diferentes medicamentos antidiabéticos. O tratamento da diabetes tipo 2 deve ser individualizado e baseado nas necessidades e características de cada paciente
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Ivone Andrade

A baixa afinidade pelas membranas mitocondriais e por não interferir na fosforilização oxidativa. Está indicada como monoterapia nos diabéticos obesos ou mesmo intolerantes à glicose.
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Murilo Elisângela

Ademais, ela diminui a absorção de glicose no aparelho digestivo, aumenta a sensibilidade à insulina nos tecidos muscular e adiposo e melhora indiretamente a resposta da célula β à glicose.O glifage XR, por ter uma tecnologia diferente, permite uma absorção mais lenta e gradativa, o que minimiza os efeitos colaterais.
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