Vale a pena comer um tomate? Até o final do século 20 a resposta dependia do conteúdo calórico e do esforço necessário para obter o alimento. No século 21, essa equação já não é tão simples.
Imagine um homem primitivo que come o que encontra na natureza. Nesse caso, a conta é simples: se a energia contida em um tomate é superior à energia gasta para obtê-lo, vale a pena comê-lo. Se um tomate fornece 100 kilocalorias (kcal, medida de energia) e gastamos 40 kcal para encontrá-lo, o resultado é que, após o esforço, “lucramos” 60 kcal.
Pode-se fazer o CÁLCULO POR RENDA para avaliar se vale a pena comer um tomate:
Imagine o processo decisório típico de um consumidor de tomates no século 20. Ele vai ao supermercado e descobre que o tomate de 100 kcal custa o equivalente ao salário de um dia de trabalho. Se ele gastar todo salário com tomates, vai morrer de fome, pois seu poder aquisitivo não é suficiente para comprar os tomates necessários para mantê-lo vivo por um mês. Por outro lado, se o tomate custar o equivalente a um minuto de trabalho, vale a pena comprá-lo.
a.Os tomates variam de preço e pode-se escolher um tomate mais barato.b.O cálculo de custo/benefício é basicamente o mesmo feito pelo homem primitivo e o salário quantifica o esforço necessário para obter o alimento.c.Nenhum homem no século 21 faz este cálculo.d.O cálculo de custo/benefício não quantifica o esforço necessário para obter o alimento.e.O salário das pessoas varia e não é possível quantificar o consumo de tomates pelo seu valor.
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