No âmbito interamericano, é possível identificar o sistema convencional como um subsistema de Convenção Americana de Direitos Humanos, porquanto é o documento que prevê um conjunto de mecanismos de monitoramento (ex: petições individuais ou comunicações interestatais) e órgãos de fiscalização (ex: Comissão Interamericana de Direitos Humanos e Corte Interamericana de Direitos Humanos) para promover e proteger os direitos humanos enunciados pela própria Convenção e por outras normas do sistema interamericano de direitos humanos ((Lépore, Paulo; Bruno del Petri. Manual de Direitos Humanos. 2 Ed. Salvador: Editora Juspodivm, 2022, p. 418).
Sobre o sistema interamericano de direitos humanos, analise as assertivas a seguir e assinale a correta.
Alternativas
Alternativa 1:
A Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem foi aprovada juntamente com a Carta da OEA (Organização dos Estados americanos), em maio de 1948. Sua natureza jurídica é de tratado internacional, e não de mera declaração (espécie de norma de soft law).
Alternativa 2:
A Convenção Americana sobre Direitos Humanos (CADH) criada em 1969, também chamada de Pacto de São José, não reafirmou a obrigação dos Estados de respeitar direitos humanos, dispondo que os Estados partes da Convenção podem deixar de respeitar os direitos e liberdades nela reconhecidos.
Alternativa 3:
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contou com previsão na Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA), tendo como principal função a promoção e a deesa dos direitos humanos. Além disso, a Comissão está autorizada a receber e examinar petições individuais sobre pretensas violações de direitos humanos.
Alternativa 4:
O Protocolo Adicional à Convenção Americana sobre Direitos Humanos em Matéria de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, apelidado de Protocolo de São Salvador, considerou a desnecessidade de assegurar a vigência e o respeito aos direitos econômicos, sociais e culturais.
Alternativa 5:
A Convenção Americana de Direitos Humanos previu expressamente uma instituição não judicial autônoma: a Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), responsável por interpretar, mas não decidir, casos de violações de direitos humanos no sistema interamericano.
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